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Contadores

Hematológicos
Hemograma

▪O hemograma avalia os elementos celulares do sangue


através da sua análise quantitativa e caraterização qualitativa.

▪ Atualmente, é realizado em contadores automáticos o que


permite aumentar a capacidade de produção e emissão de
resultados num laboratório. Utilizam metodologias combinadas
para diferenciação e quantificação celular, trabalham com
menor volume de amostra e analisam em menor tempo vários
parâmetros
Evolução da Automatização em Hematologia

▪ No final dos anos 50 e início dos anos 60 surgiram os primeiros


contadores de células semiautomáticos

▪A automatização foi crescente e as contagens de plaquetas
foram incorporadas aos sistemas automatizados na década de
70.

▪ A contagem diferencial dos leucócitos teve a sua grande


evolução a partir dos anos 80 quando novas tecnologias
(citometria de fluxo) foram incorporadas nos sistemas de
identificação de células sanguíneas
Evolução da Automatização em Hematologia

1960 60-70 80-90

Fixar a lamínula sobre a câmara de


Neubauer e preenche-la com o sangue
diluído e contar os cinco quadrados
indicados na imagem.

Para esta contagem pode ser utilizada


a objetiva microscópica de 10x.
Multiplicar o número de hemácias
encontradas nos cinco quadrados por
10.000.
Evolução da Automatização em Hematologia
Dosagem de Hemoglobina: Método da cianometahemoglobina:

Para dosagem de Hb é necessário:

Padrões de concentrações conhecidas, geralmente utiliza-se as


concetrações de 5, 10 e/ou 15g/dl.

Líquido de Drabkin: Bicarbonato de Sódio - 1,0g Cianeto de


Potássio - 52,0mg Ferrocianeto de Potássio - 198,0mg Água
destilada - 1000,0ml

1960 60-70 80-90

Num tubo de ensaio pipetar 5,0 ml de reativo de Drabkin e


colocar 20µl de sangue total (homogeneizado). Incubar 10
minutos á temperatura ambiente e fazer a leitura em
espectrofotómetro em 540 nm sendo o 0 feito com o líquido de
Drabkin .

Calculo: Determina-se a densidade ótica (DO) do padrão e


posteriormente um fator que nos fornecerá a concentração de
cada amostra quando medidas com mesmo reagente. Portanto:
. [ ]P/ DO P = F

Assim: Fator = concentração do fator/ leitura do padrão

Então : [ ] da Hb da amostra = DO amostra x F

Assim: Leitura x fator = Hb g /dl


Evolução da Automatização em Hematologia

1960 60-70 80-90

Princípio da
impedância elétrica
Evolução da Automatização em Hematologia

Princípio da
impedância elétrica

As células sanguíneas são contadas e medidas a partir dos impulsos elétricos que geram
quando são imersas num meio condutor (solução eletrolítica).

As células também são orientadas em um fluxo laminar e interceptadas uma a uma por
uma corrente elétrica. Mesmo sendo más condutoras de energia, quando imersas em um
meio condutor podem ser contadas e medidas a partir dos impulsos elétricos que geram.
O número de pulsos obtidos durante o ciclo de contagem é correspondente ao número
de células contadas.

Quanto maior a corrente elétrica, ou seja, a intensidade do pulso elétrico, maior é


tamanho da célula. Por esse método são contados eritrócitos, e em diferente diluição
após sua lise, contam-se os leucócitos e as plaquetas.
Princípio da Impedância Eléctrica
▪ Interferências Pré-analíticas:

▪ Sangue coagulado

▪ Hemólise

▪ Anticoagulante em excesso

▪ Sangue mal conservado

▪ Falta de homogeneização do sangue

▪ Troca de amostras

▪ Interferências Analíticas:

▪ Mau funcionamento do equipamento

▪ Manipulação errada do equipamento

▪ (exemplo: introdução errada do código de barras)

▪ Interpretação incorrecta dos resultados do aparelho


Instrumentos Beckman-Coulter

Impedância
Instrumentos Sysmex

Impedância
Impedância MPO
+
Histoquímica
Impedância
+
Histoquímica
Critérios de escolha:

Tec.
Histoquímica

Impedância

Dosea/o Hb

Alarmes e
critérios
Parâmetros
Diferentes
contagens
Citometria de Fluxo

▪ Impedância + laser:

▪ Baseia-se no direcionamento dos elementos celulares por


uma tubulação, envoltos num solvente até passar pelo ponto
de análise (flow cell), onde serão aplicadas as demais
tecnologias para quantificação e diferenciação celular:

▪ Laser

▪ Corrente eléctrica para impedância

▪ Corrente em radiofrequência para determinar a estrutura


interna das células
Contadores Hematológicos

Função do técnico
de diagnóstico e
terapêutica

Interpretação
dos dados visuais
automatizados
Contadores Hematológicos

▪ Atualmente há toda uma lista de serviços que são fornecidos pelos


instrumentos automáticos

Programas integrados de controlo de qualidade

Sistemas de alarmes para os dados que saem do


intervalo de referência

Registo das contagens de glóbulos vermelhos,


glóbulos brancos e plaquetas

Delta checks

Manutenção automatizada em alguns


instrumentos
Contadores Hematológicos

▪ Que conhecimentos tem de ter o TSDT?

▪ Conhecer os intervalos de referência normais

▪ Familiarizar-se com gráficos e histogramas de cada equipamento

▪ Familiarizar-se com os critérios de alarme estabelecidos por cada


sistema de informação

▪ Familiarizar-se com os delta checks ➢ pesquisas do histórico de


resultados das amostras anteriores do doente

▪ Familiarizar-se com as técnicas de manutenção diária/semanal/mensal

▪ Familiarizar-se com o manuseamento e exigências de cada tipo de


amostras

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