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Eletroforese
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Eletroforese
- Separa macromoléculas - proteínas ou ácidos nucleicos - que
difiram em tamanho, carga ou conformação.
-Polissacárido de:
galactose + derivado de galactose
ATENÇÃO
A acrilamida é um neurotóxico potente e deve ser cuidadosamente manuseada!
Usar luvas descartáveis quando se manuseiam soluções de acrilamida e uma máscara
quando se pesa o pó. A poliacrilamida é considerada não tóxica, mas os geis de
poliacrilamida devem ser manuseados com luvas devido à possibilidade de existência
de acrilamida livre. 6
Gel de poliacrilamida
• Preparado entre duas placas de vidro, com um afastamento
de alguns mm, porque o oxigénio inibe a polimerização da
acrilamida:
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Eletroforese de ácidos nucleicos
• 23,000 11.0
•
• 9,400 13.0
10,000
• 6,500
• 2,000 24.0
100
A
0 5 10 15 20 25 30
Distance, mm
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Eletroforese de ác. nucleicos - capacidade de
separação
Capacidade de
Gel separação (nucleótidos)
0,3% agarose 50 000 -1000
0,7% agarose 20 000 - 300
1,4% agarose 6 000 - 200
4% acrilamida 1 000 -100
10% acrilamida 500 - 25
20% acrilamida 50 - 1
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Tampões de eletroforese
• Estabilizam o pH e fornecem iões para permitir a condutividade
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Visualização de fragmentos após eletroforese
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Agentes intercalantes
• Corantes fluorescentes que intercalam entre as bases dos
ácidos nucleicos e permitem a deteção dos fragmentos nos
geis porque emitem fluorescência sob radiação UV (≈300nm)
Gel de poliacrilamida
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NOTA: os geis de poliacrilamida são corados posteriormente à migração.
Solução de deposição (loading buffer)
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Eletroforese em campo pulsado (PFGE)
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PFGE
• Permite a separação de moléculas de DNA numa gama que
varia de 50,000 a 5 milhões de bp
tamanho muito > do que se consegue separar em gel de agarose
em eletroforese convencional
• Os parâmetros/condições da eletroforese têm que ser otimizadas.
Ex:
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Eletroforese capilar
Ver: https://slidetodoc.com/eletroforese-capilar-eletroforese-capilar-em-zona-
eletroforese-capilar/
PCR : “Polymerase chain reaction”Saiki, R.M., Scharf, S.J., Faloona, F., Mullis, K.B, Horn, G. T., Erlich, H.A. and Arnheim, N. (1985)
Enzymatic amplification of beta-globin sequences and restriction site analysis for diagnosis of sickle cell anemia. Science, 230: 1350-
1354.
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PCR (Polymerase Chain Reaction)
A amplificação enzimática de DNA: permite obter (copiar), in vitro,
grandes quantidades de uma sequência específica de DNA:
https://www.youtube.com/w
atch?v=ClhUe53W7xw
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1- PCR- definição
2- Os ciclos do PCR
3- DNA molde
4- Primers
5- Enzima
6- Otimização do PCR
Reação em cadeia da polimerase
• Amplificação de uma sequência de DNA, pela utilização de
um par de oligonucleotídeos iniciadores (primers), cada um
deles complementar a uma das extremidades da sequência a
amplificar
• É NECESSÁRIO: conhecer a sequência das extremidades 5’
e 3’ do fragmento de DNA, para amplificação da sequência
compreendida entre as 2 regiões.
Nf = No(1+Y)n
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Cinética da reacção de PCR
Fase “plateau”
paragem
Fase linear
Variabilidade
Fase exponencial
Máxima eficiência
Eficiência ~1
Ciclos de PCR 28
1- PCR- definição
2- Os ciclos do PCR
3- DNA molde
4- Primers
5- Enzima
6- Otimização do PCR
Passo 1: Desnaturação
Template
Molde
Primers
Passo 2: Hibridação
Enzimas
Passo 3: Extensão
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1- PCR
2- Os ciclos do PCR
3- DNA molde
4- Primers
5- Enzima
6- Otimização do PCR
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1- PCR
2- Os ciclos do PCR
3- DNA molde
4- Primers
5- Enzima
6- Otimização do PCR
Thermus aquaticus.
-a temperatura de hibridação
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Nested PCR
First round
primers Gene of interest
Second round
PCR
First round
PCR
Second round
primers
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PCR - variações
Primers degenerados : um pool de primers derivados de uma
sequência proteica.
Ex: His-Phe-Pro-Phe-Met-Lys
Y= Pirimidina
N= qualquer base
R= purina
Objetivo: isolar/clonar o gene que codifica para essa proteína.
Nota: também se usam primers degenerados para outros fins como por ex.
amplificar genes homólogos 36
Nucleases e enzimas de modificação
Ferramentas para analisar/modificar o DNA e o RNA
são enzimas:
cortar
aparar
copiar
coser marcar
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Enzimas para analisar o DNA e o RNA
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Nucleases: hidrolisam ligações fosfodiéster
: Hidrolisam o DNA no interior da cadeia: ativas em DNA circular
ou linear
Ex.:
Bgl II
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Enzimas de restrição
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Enzimas de restrição
- “Tesouras” de DNA
Corte
Extremidades coesivas
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Enzimas de restrição
Ex.:
-EcoRI reconhece uma sequência de DNA de 6pb
-NotI “ “ “ 8pb
Ex:
DNA não
metilado
DNA
metilado
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Enzimas de restrição - padrão de corte
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Enzimas de restrição
Podem originar 3 tipos de extremidade:
• coesiva 5’
OH p
Ex: p HO
• coesiva 3’
p
Ex: OH
p HO
• abrupta
OH p
Ex: p HO 46
Enzimas de restrição- nomenclatura
-relacionada com o nome da bactéria a partir da qual
a enzima foi isolada:
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Enzimas de restrição- nomenclatura
Ex:
EcoRI
a 1ª enzima deste
Escherichia coli R13 tipo encontrada
Espécie categoria estirpe
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Extremidades compatíveis
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DNase (desoxirribonuclease) e RNase (ribonuclease)
Aplicações da DNase I:
- Eliminação DNA contaminante em preparações de RNA
- Analise interações DNA - proteína (footprinting com DNase I)
- Nicking de DNA, antes da marcação radioativa por nick
translaction
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RNase (pâncreas bovino)
- endorribonuclease;
- corta RNA em cadeia simples, a 3’ de uma pirimidina (U, C);
- degrada RNA em mononucleotídeos 3’-P
Aplicações da RNase A:
- Eliminação RNA contaminante de preparações de DNA
- Mapeamento mutações no DNA ou RNA por clivagem em
mismatch
(RNase A corta o RNA em híbridos RNA:DNA em sítios com mismatches de
bases únicas, e o produto de clivagem pode ser sequenciado, revelando a
sequência do mismatch).
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Enzimas de modificação
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DNA polimerase
-in vivo: replica e ajuda à reparação do DNA
DNA
-in vitro: polimeriza a partir de uma
polimerase
extremidade 3’OH (primer) de um DNA,
fazendo uma cópia da cadeia molde, à qual
este está hibridado
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DNA polimerase I de E.coli
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DNA polimerase - fragmento de Klenow
Domínio polimerásico +
3’→5’ exonucleásico
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Fragmento de Klenow: aplicações
Usado para:
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• preenchimento de extremidades de DNA, 3’ recessivas :
α
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DNA polimerase do fago T4
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RNA polimerase
- in vivo: transcreve genes originando cópias
de RNA
- in vitro: síntese de grandes quantidades de
RNAs, a partir de uma sequência desejada
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Bibliografia recomendada:
[1] Lodish H, Berk A, Zipursky SL, et al. “Molecular Cell Biology”. 9th Ed
(ou edições anteriores). New York: W. H. Freeman, 2021(Chap6)
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