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Introdução

• Para estudar a molécula de DNA é necessário isolar esta molécula de forma pura.

• Várias técnicas para observação indireta (eletroforese) e análise de DNA, RNA e proteínas.

O que é o DNA?
O DNA é uma molécula orgânica que contêm as instruções que coordenam o funcionamento e desenvolvimentos dos
organismos vivos.

DNA • no interior das células de procariotos • no núcleo celular em eucariotos

Molécula de DNA
DNA eucariótico
• Proteínas Básicas
Histonas + DNA= Cromatina
Por que extrair o DNA?
A extração e purificação do DNA é o primeiro passo para sua análise e manipulação.

• Testes de paternidade; • Análises forenses; • Identificação de organismos • Diagnóstico • de doenças herdadas, • de


infecção viral ou • outro agente biológico, • Estudos sobre a expressão gênica, • Diferença populacionais, evolutivas, etc.

PCR
Amostras Diagnósticos
• Sangue • Sêmen • Raiz do dente • Bulbo piloso • Mucosa oral • Muco cervical • Ossos • Tecidos vegetais
Amostras Ambientais

i. efluentes industriais ii. amostras de reatores iii. esgoto sanitário iv. solo v. sedimento vi. água (lagos, mar, etc )

Extração de DNA 1.Lise celular; 2.Remoção de contaminantes; 3.Concentração do DNA purificado; 4.Lavagem e diluição
do DNA para uso. A separação das etapas -centrifugação

Extração de DNA
1.Lise celular i.EDTA (ácido etinodiamino tetra-acético). Usado como anticoagulante.
Fonte: https://laboratoryinfo.com/serum-vs-plasma
Plasma Células brancas e plaquetas Células vermelhas
soro

Sangue coagulado

Extração de DNA

Lise celular ii.Dodecil sulfato de sódio (SDS), ou outro detergente. Função: degradar proteínas.

Transferência de volumes

)Extração de DNA

2. Remoção de contaminantes Adição de clorofórmio-álcool isoamílico, agitação vigorosa e centrifugação. As amostras


serão separadas em três fases.
Fonte: Material de aula da Maria Amélia

DNA Proteína Lipídios, etc.

Extração de DNA
3.
Proteinase K • Enzima extraída de fungo • Desnatura e solubiliza proteínas • DNA se desprende das Histonas
Sal • Impede a repulsão das moléculas
Fenol-Clorofórmio • Estabiliza a interface entre o solvente e a fase aquosa • A proteína desnaturada forma uma camada
entre as duas fases • DNA na fase aquosa
Etanol

• O DNA é insolúvel no etanol gelado • Quando o etanol é lentamente adicionado ao filtrado, o DNA se precipita

Extração de DNA
4. Lavagem e diluição para uso Após a lavagem do precipitado (pellet) com etanol a 75%, o mesmo é diluído em água
ultrapura ou tampão apropriado (TE).
DNA isolado

É possível usar o isolado para:

Digerir o DNA com enzimas de restrição para procurar variações entre indivíduos, entre populações, entre espécies, etc.
2. Amplificar partes do DNA para estudar regiões gênicas específicas, 3. Sequenciar o DNA isolado, 4. Muitas outras
possibilidades.

PCR - Reação da Polimerase em Cadeia

• O processo de PCR foi descrito por Kary Mullis, em 1983. • Genoma – milhares de genes. • Técnica utilizada para o
estudo de regiões específicas no DNA (clonagem in vitro). • Prêmio Nobel Químico 1993. • Faleceu 2019 com 74 anos.

PCR - Reação da Polimerase em Cadeia


• Consiste em fazer cópias de DNA “in vitro” .
• Explora os elementos básicos do processo de replicação natural do DNA.

PCR - componentes essenciais


• Tampão; • Cátion divalente: usualmente Mg2+. • DNA polimerase termoestável (Taq polimerase) Thermus quaticus; •
Desoxinucleotídeos trifosfato (dATP, dTTP, dCTP, dGTP); • Um par de oligonucleotídeos (set primer); • Template de DNA.
PCR requer 7 componentes essenciais
Taq DNA polimerase (1988)
• A DNA polimerase adiciona os nucleotídeos no sentido 5‘->3’. • Complementando a fita. • A DNA polimerase usada nos
laboratórios deve ser estável, • Amplifica sequencias de DNA in vitro, • Obtida da bactéria Thermus aquaticus,
encontrada em fontes termais.
PCR – denaturação (passo 1)
PCR – Ligação (passo 2)
PCR – Extensão (passo 3)

Ciclos da PCR Os 3 passos de variação da temperatura da reação se repetem em ciclos - 30 a 50 vezes.

Reação

Diagnóstico do produto PCR migração em gel de agarose

PCR- Polymerase Chain Reaction


Eletroforese - Separação e visualização do DNA amplificado
O DNA amplificado pode ser visualizado em gel de agarose, corado por brometo de etídio.

Ou visualizado em gel de poliacrilamida corado em nitrato de prata.

O que é eletroforese?

• A eletroforese é uma técnica de separação de moléculas. • O princípio da técnica é a aplicação de um campo elétrico
para promover a migração de moléculas, que apresentem carga elétrica, através de uma matriz (gel polimérico)
responsável pela separação das moléculas de acordo com o seu tamanho.
Por que utilizar?
extração de DNA
eletroforese
centrifugação de amostras de sangue

Obtenção de fragmentos isolados de ácidos nucléicos e de proteínas

Aplicações
A eletroforese é utilizada em inúmeros processos de biologia molecular e análises clínicas, entre eles:
Ciência forense: para comparar o DNA encontrado no local do crime com o de suspeitos;
Genética: teste de paternidade, diferenciação de espécies e engenharia genética;
Indústria alimentícea: detecção de fraudes em alimentos de origem animal;
Microbiologia ambiental: detecção de bactérias e fungos e avaliação da diversidade de populações;

Microbiologia aplicada à saúde: diagnóstico e prognóstico de doenças, sexagem fetal e diagnóstico pré-natal e testes de
respostas à medicamentos.

APARATO EXPERIMENTAL PARA ELETROFORESE


Tempo de corrida : tempo em que ocorre a separação de moléculas por eletroforese
Solução tampão
Separação de proteínas e ácidos nucléicos
Pólo positivo (+)
Pólo negativo (-) AMOSTRA AMOSTRA
proteínas DNA

Daltons (Da)

Fatores que influenciam a migração do dna no gel • A carga elétrica negativa devido ao grupo fosfato; • Tamanho da
molécula de DNA: o DNA migra em uma taxa inversamente proporcional ao número de pb (pares de base); • Voltagem
aplicada, concentração do gel e tampão;

Gel polimérico

• Meio sólido onde ocorre a separação das biomoléculas, constituído por agarose ou poliacrilamida; •A escolha do tipo de
matriz depende do tamanho de fragmentos que se deseja separar: •Gel de agarose utilizado para fragmentos de 0,150
kb. •Gel de poliacrilamida para fragmentos de até 1kb •Quanto maior a concentração, menores serão os poros da malha
e maior será a resolução do gel;

Gel de agarose

Agarose: derivado do ágar, é um polímero linear composto por L-galactose e D-galactose, é um polissacarídeo extraído
de alga marinha. Não-tóxico, rápido e fácil de preparar. Dependendo da concentração pode separa fragmentos de DNA
de 100 a 50.000 pb, via eletroforese. Ao solidificar, após o aquecimento, filamentos de agarose formam a matriz (malha)
para separação de fragmentos do DNA;

Etapas na preparação do gel de eletroforese de agarose:

​ Aqueça uma solução de tampão TA (ou tampão Borax) contendo 0,8% de agarose até que a agarose esteja
completamente fundida. Geralmente, um minuto de fervura é suficiente. A fusão total é indicada pela ausência de
grumos no líquido.
​ Transfira a solução de agarose ainda quente para a forma de gel. Posicione cuidadosamente o pente com os
dentes que formarão os pocinhos no gel. Evite que os dentes do pente toquem o fundo da forma, pois é
necessário que haja agarose no fundo do pocinho para evitar vazamentos da amostra do gel.
​ Após o endurecimento do gel, remova-o cuidadosamente da forma com a ajuda de uma espátula e coloque-o na
cuba de eletroforese. Certifique-se de posicionar os pocinhos do gel (ponto de aplicação das amostras) do lado
onde será conectado o eletrodo negativo. Cubra o gel com 2 a 3 cm de tampão TA.
Etapa de adição do tampão:

A solução tampão TA tem duas funções principais:

​ Equilibrar o pH do sistema.
​ Permitir a passagem de corrente elétrica, já que o gel é um mau condutor elétrico.

Etapas de aplicação da amostra e corrida:

​ Com uma micropipeta, aplique as amostras nos pocinhos até que eles estejam completamente preenchidos.
​ Após a aplicação das amostras, ligue a corrente elétrica.

Observações:

● O gel de agarose possui poros cujo tamanho depende da concentração de agarose. As moléculas são separadas
conforme seu tamanho, e essa separação é comparada com marcadores padrões.
● Para a eletroforese em gel de agarose, são realizados procedimentos de coloração e observação do gel, que
incluem a aplicação do corante Brometo de etídio no gel, no tampão ou após a corrida, e o uso de um
transluminador de UV para visualização das bandas.

Gel de poliacrilamida:

● É composto por acrilamida (molécula linear) e bisacrilamida (forma de T), formando uma rede.
● Oferece melhor resolução, permitindo a separação de fragmentos de DNA com diferenças de 1 pb (par de bases).
● É mais eficaz na separação de pequenos fragmentos de DNA (5-500pb) e é corado com nitrato de prata.

Tecnologia do DNA recombinante Até a década de 70, o DNA era o componente celular mais difícil de ser analisado. A partir de então, novas

tecnologias foram desenvolvidas. Atualmente, a molécula de DNA pode ser manipulada de diversas maneiras: isolar regiões específicas,

obtê-las em grande quantidade, determinar a sua sequência, inseri-la em outro organismo, dentre outras.

Tecnologia do DNA recombinante Conjunto de técnicas que permitem a manipulação de moléculas de DNA de maneira específica, para

atender a diversas finalidades. Mais especificamente, a tecnologia do DNA recombinante permite pegar um “pedaço” do DNA e combiná-lo

com outro, sendo possível desenvolver diferentes combinações. Permite ainda, produzir muitas cópias do DNA recombinado.

Primeira molécula de DNA recombinante

Paul Berg, 1972

Tecnologia do DNA recombinante (exemplos de uso)

Insulina humana: primeiro produto da engenharia genética, aprovada em 1982.


Plasmídeo híbrido
Hormônio do crescimento: foi o segundo (1985).
Tecnologia do DNA recombinante (exemplos de uso)

Ao contrário da insulina, o hormônio de crescimento suíno e bovino são inativos em humano.

Tecnologia do DNA recombinante Utilização: 1. Produção de enzimas, proteínas e hormônios; 2. Sequenciamento de DNA; 3. Clonagem

molecular in vivo; 4. Estudo de expressão gênica; 5. Outros.

Como produzir um DNA recombinante? 1. Escolher um gene de interesse; 2. Isolar o gene de interesse usando enzimas de restrição; 3. Inserir

o gene em uma molécula de DNA autoreplicante; 4. Inserir o DNA modificado em uma bactéria; 5. Se o interesse é produzir uma
proteína/enzima, as bactérias serão multiplicadas e, após a expressão gênica e tradução dos mRNAs de interesse, a proteína/enzima deve ser

isolada.

Primeira enzima de restrição


Hamilton O. Smith - 1970
1931

Endonucleases de restrição • Do termo grego éndon = dentro. • Nucleases são enzimas capazes de quebrar as ligações entre os nucleotídeos.

• As endonucleases cortam o DNA em uma posição interna da cadeia de DNA, ao invés de iniciar a sua degradação a partir de uma das pontas

(exonucleases).

• Função biológica: são utilizadas pela bactéria para cortar o DNA viral que penetram em seu citoplasma.

Designação das endonucleases de restrição:


Escherichia coli RY13 - EcoRI
• Primeira letra do gênero.
• Duas primeiras letras da espécie que produz a enzima.
• Se é produzida por uma linhagem específica, a letra que designa a linhagem é acrescida ao nome.

• A primeira enzima identificada em uma linhagem bacteriana é designada I, a segunda II, e assim, em diante.

Seqüência palindrômica
As enzimas de restrição cortam o DNA em regiões palindrômicas

Palavras, números ou frases que se podem ler indiferentemente da direita para a esquerda e vice-versa, sem perder o sentido: “A SACADA DA

CASA” “ARARA” “A GRAMA É AMARGA” “REVIVER”

Tipos de corte

Moléculas com extremidades abruptas Moléculas com extremidades coesivas

Endonucleases de restrição
Haemophilus influenzae

O corte gera duas extremidades

Enzimas de restrição Origem Sequência de restrição


BamHI Bacillus amyloliquefaciens -G-G-A-T-C-C-C-C-T- A-G-G
KpnI Klebsiella pneumonia -G-G-T-A-C-C-C-C-A-T-G-G

PstI Providencia stuartii -C-T-G -C-A-G-G-A-C-G-T-C

Eixo de simetria

Vetores de clonagem

Plasmídeos 2. DNA viral


Mais usados

​ Um vetor de clonagem é um pequeno elemento genético autorreplicante, como um plasmídeo ou “cromossomo” viral. O vetor levará
até à célula hospedeira o DNA alvo (DNA de interesse) para que ele também seja replicado durante a replicação deste plasmídeo ou
“cromossomo” viral.

Vetores de clonagem
Plasmídeos: • DNA circular, bifilamentar extracromossômico; • Presente em bactérias; • De 1 a 200 kb de tamanho.

Construção de um DNA recombinante

Plasmídeo
DNA de interesse
Enzima
DNA ligase
Plasmídeo Híbrido

DNA ligase: enzima que catalisa a união das duas fitas.

Transformação bacteriana (Captação de moléculas de DNA livres no meio)

O “segundo passo” é transferir as moléculas de DNA recombinantes do tubo de ensaio para a célula hospedeira.

INSERTO + VETOR
DNA recombinante + CÉLULA HOSPEDEIRA
CÉLULA TRANSFORMADA
Ligação
Transformação
Divisão celular = propagação do DNA.

(DNA de interesse)

Resultados que podem acontecer durante o processo:


União de dois plasmídeos ou o plasmídeo se fecha novamente sem modificação alguma. União dos insertos.
Resultado desejado.

O plasmídeo não entrará em todas as bactérias ou um plasmídeo “vazio” ser capturado pela célula.

Gene que confere resistência a antibiótico.

DNA de interesse, pertencente a outra espécie. Sítio de corte para endonucleases.

Como identificar os clones transformados?


*Células de E. coli, sensíveis a ampicilina, são transformadas com plasmídeos que conferem resistência ao antibiótico. Apenas as células
transformadas serão capazes de crescer na presença de ampicilina.

*Os plasmídeos de clonagem têm uma segunda marca de resistência a antibióticos (em geral, tetraciclina), que é perdida quando o plasmídeo

é aberto e o inserto é clonado.

Crescimento de colônias em meio-de-cultura

Uma origem de replicação; 2. Um gene marcador selecionável (em geral confere resistência a drogas); 3. Sítio de clivagem única (cada enzima
de restrição tem apenas um sítio de corte).
Três componentes essenciais: Mapa do plasmídeo pBR322

​ Genes de resistência a antibióticos (tet - tetraciclina e amp - ampicilina)

Quando o gene que confere resistência à tetraciclina é rompido (pela inserção do gene de interesse), a resistência a este antibiótico é perdida.

A pessoa que está preparando a técnica escolhe qual enzima vai usar. Pode optar por romper o gene tet ou amp. Neste exemplo foi rompido o

gene tet.
O gene tetR foi separado em duas partes pela inserção do fragmento de DNA.

O gene ampR permanece intacto.

Identificando os clones de interesse


• Bactérias que não receberam nenhum plasmídeo serão sensíveis aos dois antibióticos.
• Bactérias que têm plasmídeos vazios são resistentes a ampicilina e tetraciclina.
• Bactérias que têm plasmídeos com inserto só mostram resistência a ampicilina.
• Após ter feito este “carimbo” na segunda placa, as colônias que se desenvolverem correspondem às bactérias que capturaram plasmídeos
vazios (sem o inserto), pois o gene tet não foi rompido. Estas colônias não são de interesse, elas apresentam resistência aos dois antibióticos.

• As demais colônias (as que não cresceram na segunda placa), representam as colônias de bactérias que capturaram o plasmídeo correto (o

que contém o gene de interesse). Estas colônias devem ser removidas da primeira placa e multiplicadas, pois nelas está o gene de interesse.

Elas são resistentes apenas a ampicilina, mas não a tetraciclina.

Identificando os clones de interesse

Azul claro: gene lacZ (beta-galactosidase). Azul escuro: região de clonagem.


• rep (pMB1): responsável pela replicação
• bla (ApR) codifica para a beta-lactamase: resistência a ampicilina.

Mapa do plasmídeo pBluescript

• Gene lacZ codifica -galactosidase a qual cliva a lactose em glicose e galactose.

• A enzima cliva também o composto X-gal (incolor) em galactose e 5-bromo-4cloroindigo (cor azul).

Seleção de transformantes com o plasmídeo pBluescript

As células são cultivadas em meio contendo ampicilina e X-gal: Células com o gene ativo são azuis (sem inserto)

5-bromo-4-cloro-3-indolil-B-D-galactosídeo (XGal), composto incolor.


Azul claro: gene lacZ (beta-galactosidase). Azul escuro: região de clonagem.
• Se o gene lacZ estiver intacto, a galactosidase será sintetizada e clivará a X-Gal presente no meio (colônia de cor azul).

• Se o gene lacZ estiver rompido, a enzima -galactosidase não será sintetizada e o composto X-Gal estará íntegro (colônia incolor).

Mapa do plasmídeo pBluescript

Identificação das colônias ocorre pela cor


• Colônias brancas: gene lacZ inativo (não degradou o composto X-Gal).

• Colônias azuis: gene lacZ ativo, pois consegue degradar o composto X-Gal.

Seleção na presença de antibiótico e substrato da enzima B-galactosidase


Seleção das colônias brancas
Inóculo em meio líquido gene gene
Seleção das colônias transformadas

• As bactérias sem plasmídeos morrem (sem resistência ao antibiótico); • Colônias azuis (não contêm o gene de interesse); • Colônias brancas:

serão multiplicadas para a finalidade desejada.

Para a eletroforese de fragmentos de DNA resultantes de digestões enzimáticas, cada enzima de restrição corta o DNA
em locais específicos, produzindo fragmentos de diferentes tamanhos. A separação e identificação desses fragmentos
ocorrem por meio da eletroforese em gel, onde os fragmentos são separados de acordo com seus tamanhos
moleculares.
Para o primeiro teste com os sítios de restrição I e II e a formação dos fragmentos a, b e c, a representação dos géis
após a eletroforese seria da seguinte forma:

TESTE:umsegmentodeDNA tem2sítiosderestrição:IeII. Quandoincubadocom as enzimas de restrição I e II, três


fragmentos serão formados: a, b, e c. Qual dos seguintes géis produzidos por eletroforese representaria a separação e
identificação destes fragmentos?
Para o primeiro teste com os sítios de restrição I e II e a formação dos fragmentos a, b e c, a representação dos géis
após a eletroforese seria da seguinte forma:

Gel 1: a - b - c
Gel 2: b - c - a
Gel 3: c - a - b

TESTE: abaixo está um plasmídio com sítios de restrição para BamHI e EcoRI. Cortes foramfeitos
usandoestasenzimas,sozinhasouemcombinação. a)Qual número indica a digestão com BamHIsomente? b)Qual número
indica a digestão com EcoRIsomente? c)Qual número indica a digestão com as 2 enzimas?
Quanto ao segundo teste com o plasmídio e as enzimas de restrição BamHI e EcoRI:

a) O número que indica a digestão com BamHI somente será: Número 2.


b) O número que indica a digestão com EcoRI somente será: Número 5.
c) O número que indica a digestão com as duas enzimas será: Número 3.

Sequenciamento de DNA
Fonte: https://nebula.org/blog/pt-br/sequenciamento-de-dna/

Identificar a ordem na qual os nucleotídeos estão organizados em uma molécula de DNA.

Introdução

● A cadeia de DNA contém todas as informações necessárias para o desenvolvimento e manutenção de todas as
formas de vida.
● O conhecimento dessas sequências é essencial para pesquisas biológicas.
● Alguns exemplos de aplicação do sequenciamento dos nucleotídeos de DNA incluem:
● Desenvolvimento das Ciências Biológicas;
● Diagnósticos médicos;
● Investigação forense.

Fontes:

● http://forensegenetica.blogspot.com/p/tecnicas.html
● https://www.dw.com/pt-br/o-que-%C3%A9preciso-saber-sobre-os-testes-de-covid-19/a53297542
● https://www.tecconcursos.com.br/questoes/579953

Importância do sequenciamento de DNA

● O conhecimento dessa sequência é essencial para as pesquisas biológicas.


● Amplamente utilizado por taxonomistas e sistematas para determinar relações filogenéticas entre organismos.
● Aplicações no campo da medicina e diagnóstico, como diagnósticos acessíveis por sequenciamento, detecção
de alterações genéticas e testes de intolerância à lactose, entre outros.
● Enriquecimento das investigações criminais com técnicas de sequenciamento, podendo ser usadas como
evidências confiáveis em casos criminais.
Um breve histórico

● Principais marcos: Watson e Crick em 1953; Sanger et al., 1977 (método enzimático ou de terminação de cadeia);
Maxam e Gilbert, 1980 (Método de degradação química).
● Surgimento de métodos: o método de Sanger, o mais importante, foi criado em 1977. O método de Maxam e
Gilbert ganhou popularidade, mas foi posteriormente abandonado pelo aprimoramento do método Sanger.

Método de terminação de cadeia Método de SANGER et al., (1977)

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Frederick_Sanger

● Desenvolvimento do sequenciamento automático.


● Aplicação do método de Sanger na síntese de DNA in vitro através da técnica de PCR (Polymerase Chain
Reaction).

Recordar é viver...

● Revisão da técnica de PCR, dobrando a quantidade de fitas de DNA, que exigem temperaturas elevadas para
romper as pontes de hidrogênio.
● Uso de primers, seguido pela adição de nucleotídeos pela Taq DNA polimerase, permitindo a síntese de novas
fitas complementares de forma semiconservativa.

Exercício
2.Os aparelhos automáticos de sequenciamento de DNA usam corantes fluorescentes para detectar as cadeias de DNA
nascentes sintetizadas na presença dos quatro finalizadores de cadeiadidesóxi(ddX),
cadaumdelesmarcadocomumdiferente corante fluorescente. A fluorescência de cada corante tem um comprimento de
onda diferente, registrado por uma fotocélula quando os produtos das reações são separados por eletroforese
capilaremgel.Responda. a) Qual é a sequência nucleotídicado filamento nascente de DNA? b) Qual é a sequência
nucleotídicado filamento molde de DNA?
Exercício
Para determinar a sequência nucleotídica do filamento nascente de DNA e do filamento molde de DNA com base na
descrição do método de sequenciamento:

a) A sequência nucleotídica do filamento nascente de DNA pode ser determinada observando os corantes fluorescentes
utilizados nos finalizadores de cadeia didesoxi (ddX). Cada finalizador é marcado com um corante fluorescente diferente,
e a fluorescência emitida por cada corante tem um comprimento de onda distinto. Quando os produtos das reações são
separados por eletroforese capilar em gel e detectados por fotocélulas, a ordem das cores detectadas revela a sequência
de nucleotídeos do filamento nascente de DNA. Por exemplo, se os corantes fluoresciam na seguinte ordem: azul, verde,
vermelho e amarelo, a sequência nucleotídica correspondente no filamento nascente seria aquela associada aos
finalizadores marcados com esses corantes específicos.

b) A sequência nucleotídica do filamento molde de DNA pode ser inferida complementarmente à sequência do filamento
nascente. Se um finalizador de cadeia didesoxi (ddX) marcado com um corante específico terminar uma nova cadeia de
DNA, indicará o nucleotídeo complementar ao que está presente no filamento nascente. Portanto, para cada corante
fluorescente detectado no filamento nascente, a base correspondente no filamento molde seria aquela que se emparelha
com o nucleotídeo associado ao corante observado.

Cabe ressaltar que sem informações específicas sobre a sequência exata dos corantes e sua ordem de detecção durante
o sequenciamento, não é possível determinar a sequência nucleotídica específica do DNA neste exercício, mas o método
descrito permitiria essa identificação se esses dados fossem fornecidos.
2.Nas reações de sequenciamento clássicas, as cadeias que terminam com ddG têm fluorescência azul escura (na
imagem impressa os picos são pretos); as cadeias que terminam com ddC, azu lclara; as cadeias que terminam com
ddA, verde; eascadeiasqueterminamcomddT,vermelha
Cadeias que terminam com ddG têm fluorescência azul escura (picos pretos).
Cadeias que terminam com ddC têm fluorescência azul clara.
Cadeias que terminam com ddA têm fluorescência verde.
Cadeias que terminam com ddT têm fluorescência vermelha.
Assim, se durante a análise por eletroforese capilar em gel, os picos detectados apresentam cores associadas conforme
descritas, é possível inferir a sequência nucleotídica do DNA.

Por exemplo, se uma cadeia de DNA apresentar um pico de fluorescência azul escura (preto), seguido por um pico de
fluorescência azul clara, depois um pico de fluorescência verde e, por fim, um pico de fluorescência vermelha, isso
indicaria que a sequência de nucleotídeos correspondente nessa cadeia seria ddG, ddC, ddA e ddT, respectivamente.

Dessa forma, a análise das cores dos picos gerados pela fluorescência dos finalizadores de cadeia permite determinar a
sequência de nucleotídeos do filamento nascente de DNA.
Bancosde dados Genéticos
Tem banco de DNA no Brasil? Onde são encontradas as informações genéticas? O que são compartilhamento de dados
genéticos? Como é feito o banco de dados? Qual a importância do compartilhamento de dados genéticos?
Respondendo
Tem banco de DNA no Brasil? R. Banco Nacional de Perfis Genéticos conta com mais de 175 mil perfis cadastrados. Para
auxiliar na investigação criminal e na busca por pessoas desaparecidas, o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG)
alcançou a marca de 175.503 mil perfis cadastrados.22 dedez.de2022.
Respondendo
Onde são encontradas as informações genéticas? R. As informações genéticas estão presentes em todos os seres vivos,
seja ele pequenino como uma bactéria, predador como uma onça, comestível como um fruto ou racional como um ser
humano. Até os vírus, que não são considerados seres vivos, possuem informações genéticas. O DNA contém regiões
que codificam os genes.
Respondendo
Tem banco de DNA no Brasil? R. Banco Nacional de Perfis Genéticos conta com mais de 175 mil perfis cadastrados. Para
auxiliar na investigação criminal e na busca por pessoas desaparecidas, o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG)
alcançou a marca de 175.503 mil perfis cadastrados.22 dedez.de2022.
Respondendo
Onde são encontradas as informações genéticas? R. As informações genéticas estão presentes em todos os seres vivos,
seja ele pequenino como uma bactéria, predador como uma onça, comestível como um fruto ou racional como um ser
humano. Até os vírus, que não são considerados seres vivos, possuem informações genéticas. O DNA contém regiões
que codificamosgenes.
Respondendo
Oquesãocompartilhamento dedadosgenéticos? R. O compartilhamento de dados genômicos é a troca de informações
genéticas entre diferentes entidades, como organizações, instituiçõesdepesquisa eindivíduos. Elepermite
atrocadedadosparapesquisagenômicaeanálisededados.
67 68
69 70
71 72
13
Respondendo
Comoéfeitoobancodedados? R.Umbancodedadoségeralmentecontroladoporumsistema
degerenciamentodebancodedados(DBMS).Juntos,osdados eoDBMS,juntamentecomosaplicativosassociadosaeles,são
chamados de sistema de banco de dados, geralmente abreviadosparaapenasbancodedados.
Respondendo
Qual a importância do compartilhamento de dados genéticos? R.A análise do banco de dados genômicos possibilita a
identificação de mutações genéticas responsáveis por doenças, estima a sua incidência na população brasileira e
encontra variantes que podem ser determinantes para o envelhecimento saudável, entre outras aplicações.

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