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ANA JÚLIA CAVALCANTE SANTIAGO GAMA

HEMATOLOGIA CLÍNICA:
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DO SEMESTRE

Relatório elaborado e apresentado como requisito


parcial para aprovação da AS na disciplina de
Hematologia Clínica do curso de Farmácia
pelo Centro Universitário Luterano de Palmas
(CEULP/ULBRA).

Orientadora: Divino José Otaviano.

PALMAS - TO
2023/2
TÉCNICA DE COLETA DE SANGUE VENOSO E CAPILAR,
ANTICOAGULANTES, ESFREGAÇO SANGUÍNEO E COLORAÇÃO
HEMATOLÓGICA
1º AULA PRÁTICA - DIA: 14/08/2023

1. INTRODUÇÃO

Na aula prática ministrada no dia 14 Agosto, fomos ensinados pelo docente a fazer
coleta de sangue venoso e capilar, anticoagulantes, esfregaço sanguíneo e coloração
hematológica. Primeiramente, pode-se perceber que o sangue para análise é obtido através de
veias, e que a coleta de sangue é um procedimento frequentemente realizado em laboratórios
de análises clínicas e algumas cautelas são primordiais tanto para com o paciente como para
com a amostra a ser coletada. Vale ressaltar que o intuito da coleta de sangue venoso é
viabilizar ao paciente a realização dos exames laboratoriais pedidos pelo médico, com o
objetivo de diagnosticar, supervisionar e acompanhar o tratamento de uma doença. Além
disso, tem-se a coleta de sangue capilar que é o método definido para a obtenção de material
de amostra, é apropriada para pequenos volumes de amostra e é muito utilizável no ambiente
hospitalar e na pediatria.
Ainda mais, tem-se a coloração em hematologia ou pode-se dizer esfregaço do sangue,
como é conhecida usualmente, é um teste feito com o intuito de constatar desconformidades
nas células do sangue. De maneira sucinta, o teste compõe-se na extensão de uma camada
fina de sangue sobre uma determinada lâmina, que logo depois de corada com o Panótico
Rápido, passa a ser examinada em microscópio, ou seja, o esfregaço do sangue é uma técnica
fundamental, pois oferece ao médico informações relevantes sobre o paciente e é feito
quando é requerido ao paciente um hemograma.

2. METODOLOGIA

O sangue capilar é uma mescla, apanhado através de punção transcutânea, com uma
maior proporção de sangue arterial do que sangue venoso. Primeiramente, é importante
ressaltar que o sangue Capilar é obtido através do uso de uma pequena lanceta para micro
perfurar o dedo, braço, acima do joelho ou outra região apropriada. Além disso, vale enfatizar
que os locais mais usados geralmente para fazer a punção são: na superfície palmar da
falange distal e na superfície plantar lateral ou medial do calcanhar. Outrossim, a coleta de
sangue venoso pode ser realizada por meio de um sistema aberto, composto por agulha e
seringa, e outro sistema chamado fechado, utiliza-se a técnica de coleta a vácuo. Ainda mais,
para se preparar um esfregaço, é despejada uma pequena gota de sangue em uma camada fina
sobre uma lâmina de vidro e corada com corantes especiais. Posteriormente, depois dela seca,
a lâmina é examinada por um especialista utilizando um microscópio. Durante esse exame,
são observados também o tamanho, forma e cor das hemácias e o número de plaquetas
presentes.

3. MATERIAIS UTILIZADOS:

- Materiais utilizados para Técnica de Coleta do Sangue venoso: coleta de sangue


capilar.

- Seringa descartável;
- Agulha descartável;
- Algodão embebido em álcool 70 %;
- Tubos sem e com anticoagulante;
- Bandeja;
- Papel de filtro;
- Lancetas descartáveis;
- Cronômetro.

- Materiais utilizados para esfregaço sanguíneo e coloração hematológica:

- Material para punção;

- Lâminas de vidro limpas, sem ranhuras na superfície e desengorduradas;

- Lâmina extensora.

4. DESENVOLVIMENTO

● Sangue Venoso:

- Elabore o material, codificando corretamente os tubos com as informações do


paciente;
- Coloque o garrote aproximadamente 5 cm acima da fossa antecubital e peça ao
paciente que feche a mão para ajudar a visibilidade da veia;
- Escolha a veia mais protuberante, palpitando-a. Nesta região a veia predileta é a
cubital mediana, já é usualmente grande e bem unida ao tecido. Apesar de as veias
cefálicas e basílicas também geralmente serem convenientes.
- Realizar a higienização com álcool 70% sobre a veia com ótima margem de segurança
condizente. Aguarde a secagem total.
- Firmar a veia, estendendo a pele do braço com o apoio da mão esquerda e do polegar.
- Inserir a agulha de uma só vez para conseguir penetrar o interior da veia.
- Logo que o sangue emanar na seringa, remova o garrote.
- É necessário aspirar a quantidade essencial de sangue para a execução dos exames, ou
seja, sem a criação de bolhas de ar no interior da seringa. Informar o paciente como
abrir a mão auxiliando a queda da pressão venosa na área da agulhada.
- Remover a agulha, estancando a área puncionado com um pedaço de algodão úmido
em álcool. Em seguida o paciente mesmo faz a constrição por alguns minutos,
curvando o cotovelo com o intuito de impedir um sangramento ou formação de
hematoma.
- Remover a agulha da seringa e passar o sangue para um frasco adequado, permitindo
escorrer pela parede do frasco. O frasco com anticoagulante deve primeiramente obter
o sangue e ser homogeneizado levemente por indução ou rotação.
- Completada a coleta, o material deve ser desprezado em recipiente adequado para
perfurocortantes contaminados.

● Sangue Capilar:

- Arquitetar o quarto dedo (anelar), posicionando-o com a margem distal colocada para
baixo, permitindo o fluxo de sangue;
- Efetuar a assepsia da polpa digital, utilizando álcool e aguardando secar;
- Conduzir firmemente o dedo e inserir a lanceta;
- O sangue deve correr naturalmente;
- Despejar a primeira gota, incluindo líquidos tissulares e material exógeno oriundo da
pele, não sendo uma amostra específica do sangue;
- Posteriormente pegar uma gota para cada exame a ser realizado, higienizando o dedo
com algodão após cada gota recolhida;
- Após finalizar a coleta, posicionar um pedaço de algodão umedecido em álcool sobre
a ferida, informando ao paciente para apertar contra o polegar até o sangramento
acabar.

5. CONCLUSÃO

Dessa forma, pode-se concluir que a coleta de sangue pode viabilizar a realização dos
exames laboratoriais requeridos pelo médico, com a finalidade de monitoramento da saúde,
diagnóstico médico e a realização de pesquisas científicas. Além do mais, com o esfregaço
sanguíneo e coloração hematológica pode-se perceber o quanto é importante a
disponibilização de informações de extrema importância sobre o paciente, ajudando o
médico no diagnóstico de doenças relacionadas ao sangue.

ERITROGRAMA, CONTAGEM DE HEMÁCIAS, DETERMINAÇÃO DO


HEMATÓCRITO, DOSAGEM DE HEMOGLOBINA, ÍNDICES
HEMATIMÉTRICOS, AUTOMAÇÃO E PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
2º AULA PRÁTICA - DIA: 23/08/2023

1. INTRODUÇÃO

O eritrograma é um fragmento do hemograma que calcula quantitativamente e


qualitativamente os eritrócitos, ou seja, através da contagem do número total dessas células,
aferição da concentração de hemoglobina e cálculo do hematócrito. É importante enfatizar
que somente a contagem de eritrócitos não é o bastante para o diagnóstico de desordens
hematológicas. Ainda mais, o eritrograma tem uma parte essencial do hemograma que
possibilita avaliar a produção de eritrócitos, classificar anemias, diferenciar policitemias e
validar oxigenação dos tecidos.
Vale ressaltar também que a quantidade de hemácias existentes no sangue é de extrema
importância para se calcular as taxas essenciais no diagnóstico de respectivas doenças, com a
contagem de hemácias pode-se afirmar que o paciente tem uma eritrocitose ou eritropenia, ou
seja, tamanho aumentado de hemácias, e diminuição da tamanho de hemácias, a contagem de
hemácias não é o exame padrão-ouro para o diagnóstico de anemias, mas pode ajudar no
compreendimento do quadro do paciente.
A determinação do hematócrito é um exame de sangue que afere a porcentagem de
hemácias no sangue, também podem ser chamadas de eritrócitos ou glóbulos vermelhos, ele
dispõe informações preciosas sobre a saúde geral do paciente, inserindo a dosagem de células
vermelhas e a dosagem de hemoglobina no sangue. A quantidade de dosagem hemoglobina é
um parâmetro importante para avaliar anemia, perda de hemácias e perda de hemoglobina.
Além disso, os índices hematimétricos permitem a organização da anemia em microcítica e
hipocrômica, normocítica e normocrômica ou macrocítica.

2. METODOLOGIA

Foi feita a punção venosa pelos discentes e a amostragem foi posicionada em um tubo
obtendo EDTA como um anticoagulante. Para ser feita a dosagem de hemoglobina, foi ligado
corretamente o espectrofotômetro. Além disso, foi designada para especificar a determinação
da amostra de a solução de cianometemoglobina.

3. MATERIAIS UTILIZADOS:

- Material para punção;


- Lâminas de vidro limpas;
- Espectrofotômetro;
- Tubos com anticoagulantes.

4. DESENVOLVIMENTO

- Fazer a solução do sangue total homogeneizado (10ul) em 2,5 ml de solução de


Drabkin.
- Solver o modelo de hemoglobina conforme as recomendações do fabricante.
- Manuseamos, então, o modelo do fabricante Labtest. Prosseguindo a técnica de
acrescentar 0,02 ml de modelo para 5 ml de solução de Drabkin.
- Regular o espectrofotômetro com óxido hidrogênio a 540 nm.
- Realizar a leitura de amostragem e do modelo.
- Efetuar o cálculo do produto.
5. CONCLUSÃO

Dessa forma, em sincronia, esses respectivos ensaios hematológicos dispõem um cenário


amplo da saúde sanguínea, sendo um aliado precioso para instruir o diagnóstico antecipado,
fiscalizar procedimentos e analisar o estado de forma completa do indivíduo. Portanto, é
necessário o entendimento correto para um tratamento médico correto.

VISUALIZAÇÃO DE ESFREGAÇOS OBTENDO ALTERAÇÕES


ERITROCITÁRIAS E CITOLOGIA ERITROCITÁRIA
3º AULA PRÁTICA - DIA: 06/09/2023

1. INTRODUÇÃO

As alterações eritócitritarias na maneira acontecem em inúmeras formas distintas, sendo


capaz ocorrer do rendimento de eritrócitos distintos pela medula óssea ou da lesão das células
na circulação. Pode-se entender pelo termo deformidade eritrocitária que é manuseado para
caracterizar a propriedade de acomodação dos glóbulos vermelhos ao fluxo no decorrer dos
120 dias que prevalece na circulação.

2. METODOLOGIA

A análise das alterações eritrocitárias em laboratórios é usualmente realizada por meio


de exames de sangue, tal como o hemograma. Esses exames fornecem informações sobre a
quantidade e coloração dos glóbulos vermelhos respectivos no sangue. Tem-se alguns
parâmetros que são frequentemente analisados, como: contagem de Eritrócitos, hemoglobina,
hematócrito , índices eritrocitários, morfologia eritrocitária e índices de reticulócitos. Logo, a
conclusão dos resultados deve ser feita por um médico, levando em consideração o histórico
clínico do paciente e outros exames adicionais.
3. MATERIAIS UTILIZADOS

- Material para punção;


- Lâminas de vidro limpas;
- Lâmina extensora
- Corante 1,2 e 3.

4. DESENVOLVIMENTO

Primeiramente, a gota é despejada em uma das margens da lâmina de vidro.


Posteriormente, a lâmina extensora é situada à frente da gota e recuada e a gota de sangue se
dispersa pela largura de vidro, com isso a extensora a 45º de inclinação em associação a
lâmina, verifica-se um movimento rápido e constante para frente, partilhando a gota de
sangue pelo tamanho da lâmina. Para coloração deve-se realizar esse procedimento:
1. Efetuar 10 imersões no corante;
2. Assentir escorrer por 5 segundos;
3. Efetuar 10 imersões no corante;
4. Assentir escorrer por 5 segundos;
5. Efetuar 8 imersões no corante 3;
6. Assentir escorrer, lavar em água corrente pelo lado oposto ao esfregaço, deixando
secar naturalmente à temperatura ambiente.
7. O tempo de coloração pode ser alterado conforme a experiência do profissional.

5. CONCLUSÃO

Desta maneira, o entendimento das alterações eritrocitárias em laboratório é essencial


para a validação da saúde e diagnóstico de inúmeras condições médicas, ou seja, as análises
laboratoriais referentes aos eritrócitos dispõem de instruções preciosas que podem auxiliar os
profissionais de saúde a compreenderem de uma melhor forma a condição clínica de um
paciente. Logo, a investigação das alterações eritrocitárias em laboratório é um instrumento
precioso para o diagnóstico, acompanhamento e tratamento de uma variedade de condições
médicas. Portanto, a interpretação desses respectivos resultados é frequentemente feita por
médicos ou hematologistas, que qualificam os dados laboratoriais juntamente com o histórico
clínico do paciente e outros exames clínicos solicitados.
CONTAGEM DE RETICULÓCITOS (AZUL DE CRESIL BRILHANTE), TESTE DE
FALCIZAÇÃO (METABISSULFITO DE SÓDIO), LEUCOGRAMA, CONTAGEM
GLOBAL DE LEUCÓCITOS E CONFECÇÃO E INTERPRETAÇÃO DO
LEUCOGRAMA.
4º AULA PRÁTICA - DIA: 20/09/2023

1. INTRODUÇÃO

A contagem de reticulócitos no sangue periférico é uma resolução preciosa no


laboratório de hematologia por ser um indiciador apreciável da atividade eritropoiética da
medula óssea, tanto no diagnóstico e auxílio de anemias quanto na supervisão de terapias e de
transplante de medula óssea. Outrossim, o teste de falcização é feito em todas as crianças
recém nascidas para analisar qualquer que seja uma respectiva anemia falciforme, pois essa
doença é acometida pela mudança na hemoglobina presente no glóbulo vermelho do sangue.
Ainda mais, tem-se o leucograma que é um exame de laboratório que analisa a série branca
do hemograma, de certa forma avalia respectivamente a quantidade e a qualidade de
leucócitos, as células encarregadas pela defesa do nosso organismo.
Além disso, tem -se também a contagem de leucócitos que identificam diminuições
perigosas, ela é utilizada para indicar a presença de uma infecção ou uma leucemia, fiscaliza
também a resposta do corpo a diversos tratamentos e conduz a respectiva função da medula
óssea. Vale ressaltar também que a interpretação e confecção do leucograma é um fragmento
do exame de sangue, que analisa os leucócitos ou glóbulos brancos, responsáveis esses pela
imunidade, este respectivo exame indica o número de basófilos, eosinófilos, linfócitos e
monócitos presentes no sangue.

2. METODOLOGIA

Primeiramente, para fazer exame de reticulócitos, é recolhida uma pequena amostra de


sangue do paciente, com essa amostra é levada para análise em laboratório, onde é feita a
contagem e a avaliação morfológica das presentes células, o exame é usualmente um pequeno
fragmento do hemograma completo, que é uma análise sanguínea mais ampla. Ainda mais,
tem o teste de falcização é realizado a partir da análise de amostra de sangue, tem também o
teste de contagem global de leucócitos que é uma pequena uma fração de sangue que é
misturada com um reagente que liga as hemácias, as duas primordiais metodologias
realizadas na constatação e cálculo dos leucócitos são a impedância elétrica e citometria de
fluxo.

3. MATERIAIS UTILIZADOS

- Materiais utilizados para contagem de reticulócitos:


- - Sangue total em EDTA;
- Lâmina para microscopia;
- - Conta-gotas;
- - Microscópio;
- - Óleo de imersão;
- Corante azul de cresil brilhante;

- Materiais utilizados para teste de falcização:

- Sangue total colhido com EDTA


- Lâminas e lamínulas;
- Tubo de ensaio
- Pipeta automática
- Ponteiras
- Esmalte ou vaselina líquida
- Microscópio

- Materiais utilizados para contagem global de leucócitos:

- Solução diluidora;
- Material para punção digital ou sangue colhido por punção.
- Pipeta de 1 ml graduada a 0,01 ml;
- Pipeta de hemoglobina com bocal;
- Frasco tipo penicilina com tampa de borracha;
- Câmara de Neubauer para contagem de glóbulos;
- Contra gotas ou tubo capilar;
- Microscópio.
4. DESENVOLVIMENTO

- Teste de Contagem de Reticulócitos:

- Em um tubo, adicionar 2 a 3 gotas de solução do corante. Posteriormente, adicionar 2


a 3 gotas do sangue total homogeneizado.
- Homogeneizar e posicionar em banho maria a 37ºC durante 30 min.
- Remover do banho maria, homogeneizar e fazer esfregaços.
- Aguardar secar e fazer a leitura no microscópio sob submersão.
- Calcular entre 1000 hemácias e analisar a quantidade de reticulócitos respectivos.

- Teste de Falcização:

- Primeiramente, em um tubo de hemólise, posicionar 100 µl da solução de


metabissulfito de sódio a 2 % e 50 µl microlitros de sangue completo homogeneizado.
- Homogeneizar a diluição sangue-metabissulfito e remover 10µl da mistura gerada, e
colocar no centro da lâmina. Tampar com uma lamínula e cobrir as laterais com
esmalte.
- Guardar a composição em câmara úmida (placa de petri com algodão úmido com
água).
- Depois de quatro horas mover para microscópio e analisar a lâmina na objetiva de 40x

- Teste de contagem global de leucócitos:

- Primeiramente, deve-se pipetar 0,4ml de líquido diluidor em um recipiente.


- Acrescentar 0,02 ml de sangue, higienizando a parte interior da pipeta por absorção e
excreção do líquido, somente assim a diluição se torna 1:20.
- Balançar levemente no mínimo dois minutos.
- Com a pipeta completar a câmara, cautelosamente, nos dois retículos.
- Esperar repousar por no mínimo cinco minutos.
- Centralizar o retículo com um pequeno aumento no microscópio, posteriormente pelo
aumento de 100x e 400x.
- Realizar a contagem.
4. CONCLUSÃO

Desta forma, pode-se concluir que o teste de Contagem de Reticulócitos são glóbulos
vermelhos imaturos disponíveis pela medula óssea através da corrente sanguínea, ou seja, a
contagem de reticulócitos é muito válida para analisar a habilidade da medula óssea em gerar
novos glóbulos vermelhos. Outrossim, com o Teste de Falcização pode-se entender a
importante para o diagnóstico de anemia falciforme, uma doença genética definida pela
presença de hemoglobina S, ela ocorre quando os glóbulos vermelhos se mostram na maneira
de foice em algumas condições e esse teste pode detectar o diagnóstico da anemia falciforme.
Além do mais, tem-se o teste de contagem global de leucócitos que é essencial para validar o
sistema imunológico do paciente, ele de extrema importância para diagnóstico, segurança e
avaliação da resposta imunológica do paciente.

CITOLOGIA LEUCOCITÁRIA E CONFECÇÃO DO LEUCOGRAMA.


5º AULA PRÁTICA - DIA: 18/10/2023

1. INTRODUÇÃO

O leucograma é um exame de laboratorial que analisa a série branca do hemograma, ou


seja, analisa o tamanho e a particularidade dos leucócitos, são células encarregadas pela
defesa do nosso organismo. Além do mais, os leucócitos são um grupo divergente de células,
com determinadas características no sistema imune, o valor correto dos leucócitos vai entre
4.000 a 11.000 células por microlitro, quando ocorre de estarem altos, designamos o nome de
leucocitose e quando estão baixos designamos de leucopenia.

2. METODOLOGIA

Foi feito o cálculo de leucócitos totais em Câmara de Neubauer e para isso foi feita a
solução 1:20 da amostragem do líquido de Turk. Ainda mais, o cálculo foi realizado em 4
quadrantes laterais da Câmara de Neubauer.

3. MATERIAIS UTILIZADOS

- Seringa 5ml com uma agulha 25x7;


- Garrote;
- Tubo vácuo EDTA;
- Álcool 70% iodado;
- Lâminas;
- Lamínulas;
- Microscópio;
- Água destilada;
- Corante panótico;
- Reagentes Turk;
- Tubo de ensaio;
- Pipeta volumétrica de 10 volume;

4. DESENVOLVIMENTO

- Primeiramente, deve-se pipetar 0,4ml de líquido diluidor em um recipiente.


- Acrescentar 0,02 ml de sangue, higienizando a parte interior da pipeta por absorção e
excreção do líquido, somente assim a diluição se torna 1:20.
- Balançar levemente no mínimo dois minutos.
- Com a pipeta completar a câmara, cautelosamente, nos dois retículos.
- Esperar repousar por no mínimo cinco minutos.
- Centralizar o retículo com um pequeno aumento no microscópio, posteriormente pelo
aumento de 100x e 400x.
- Realizar a contagem.

5. CONCLUSÃO

Dessa forma, ao analisar os resultados do leucograma, é viável compreender as alterações


nos cálculos de linfócitos, monócitos, dentre outros. Isso pode ocasionar diversas doenças,
com isso a influência de erros nos respectivos valores de leucócitos pode-se sugestionar como
distúrbios hematológicos ou doenças autoimunes.
DOENÇAS PLAQUETÁRIAS E CONTAGEM DE PLAQUETAS.
6º AULA PRÁTICA - DIA: 25/10/2023

1. INTRODUÇÃO

As doenças plaquetárias são conhecidas como distúrbios numéricos e complicações


funcionais, ou seja, as plaquetas são partes celulares oriundos dos megacariócitos, com valor
normal entre 150.000 a 450.000/mm3, sendo que 2,5% da população normal tem
trombocitopenia suave sem doença. Outrossim, tem-se o exame laboratorial de contagem de
plaquetas possibilitando analisar primordialmente as modificações nos mecanismos de
coagulação. Além disso, a contagem de plaquetas é um instrumento fundamental na avaliação
dos pacientes com doenças que ocasionam as plaquetas e serve de instrumento de controle
interno da qualidade das contagens automatizadas de plaquetas.

2. METODOLOGIA

O teste de contagem de plaquetas é um teste de laboratório sobre número de plaquetas


que existem no sangue, são chamadas como trombócitos, são pequenos fragmentos celulares
redondos que circulam no sangue e são primordiais para a produção de coágulos sanguíneos.
Além do mais, são examinadas falhas qualitativas das plaquetas, tal como formas de se
apresentar exacerbadas que podem ser analisadas no decorrer da análise.

3. MATERIAIS UTILIZADOS

- Sangue venoso;
- Tubo de EDTA;
- Lâminas;
- Material para coloração de esfregaços;
- Corante de May-Grunwald-Glemsa.

4. DESENVOLVIMENTO

- Fazer a higienização na área da punção venosa ou na polpa digital;


- Na punção digital, posteriormente a aplicação da picada, antes da exibição do sangue,
colocar uma gota de sulfato de magnésio sobre o local realizado;
- Possibilitar que o sangue se mescle com a gota de sulfato de magnésio, permitindo
uma proporção aproximadamente de 1:5;
- Retirar o sangue com manuseio do EDTA, na punção venosa;
- Efetuar o esfregaço sanguíneo e a coloração pelo método May-Grunwald-Glemsa
- Logo após, secar e analisar sob imersão;
- Calcular mil hemácias, e ao mesmo tempo, identificar o número de plaquetas achadas.
- Fazer o cálculo de hemácias na câmara de Neubauer;
- Indicar o número de plaquetas observando o número correto de eritrócitos.

5. CONCLUSÃO

Portanto, pode-se concluir que o exame laboratorial para analisar o cálculo de plaquetas,
possibilitando analisar principalmente as modificações nos mecanismos de coagulação. O
intuito específico da contagem de plaquetas é analisar a quantidade de plaquetas presentes
respectivamente no sangue periférico.

IMUNOHEMATOLOGIA, ANTÍGENOS ERITROCITÁRIOS E CLASSIFICAÇÃO


SANGUÍNEA ABO E RH D.
7º AULA PRÁTICA - DIA: 01/11/2023

1. INTRODUÇÃO

A imuno-hematologia é o estudo dos antígenos presentes nas hemácias, dos anticorpos a


eles correspondentes e de seu significado clínico. Além disso, os exames
imunohematológicos são feitos para a qualificação do sangue do doador, com o intuito de
assegurar a efetividade terapêutica. Ainda mais, pode-se dizer que o sangue do tipo A
manifesta anticorpos anti-B, o tipo B manifesta anticorpos anti-A, o tipo O manifesta tanto
anti-A quanto anti-B, enquanto o tipo AB não manifesta aglutininas. Nesse viés, o tipo O
negativo é conhecido como doador universal: e o tipo AB positivo é conhecido como receptor
universal.
2. METODOLOGIA

Primeiramente, foi feita tipagem sanguínea em lâmina, testa do fator de tipagem em tubo
para comprovação reversa. Os exames imunohematológicos são realizados para melhor
qualificação do sangue do doador, para assim assegurar a efetividade terapêutica. Para
determinar o tipo sanguíneo e o fator RH de uma pessoa é essencial colocar em uma lâmina
três gotas de sangue e, sobre o sangue, os soros: uma gota do soro anti- A (soro azul), uma do
soro anti-B (soro amarelo) e outra do soro que determina o fator Rh (soro incolor). Se o
sangue coagular nas três gotas a pessoa tem o tipo sanguíneo AB e fator RH positivo. Se o
sangue não coagular nas três gotas dizemos que a pessoa é do tipo O e fator RH negativo.

3. MATERIAIS UTILIZADOS

- Tubos de ensaio higienizados;


- Hemácias diluídas;
- Sangue puncionado;
- Soros anti A, anti B e anti D.

4. DESENVOLVIMENTO

Foram analisados 3 tubos de ensaio, tais como: controle negativo e positivo, teste. Além
disso, foram incorporados 100 microlitros de hemácias nos tubos de controle positivo 0 + 5%
e 100 microlitros de teste e controle negativo, já no tubo de teste e controle positivo foram
acrescentados 2 gotas de soro anti-D.

5. CONCLUSÃO

Portanto, pode-se concluir que a melhoria da imuno-hematologia na concretização dos


exames imuno-hematológicos, tais como tipagem sanguínea, prova de compatibilidade,
pesquisa e identificação de anticorpos irregulares, teste direto de antiglobulina humana e
fenotipagens e correta utilização do soro antiglobulina humana é imprescindível para o
diagnóstico da doença hemolíticas. Outrossim, pode-se perceber que a tipagem sanguínea é
um procedimento largamente utilizado nas transfusões de sangue e centros de hemoterapia,
pois se trata de um teste feito por profissionais de saúde para compreender qual o tipo
sanguíneo e qual o fator RH que o paciente tem.

VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS).


8º AULA PRÁTICA - DIA: 08/11/2023

1.INTRODUÇÃO

A velocidade de hemossedimentação, é um exame de sangue muito solicitado para


averiguar inflamações ou infecções no organismo, já o exame VHS, quando aumentado,
sinaliza uma inflamação, mas não pode determinar por si só a respectiva causa da inflamação,
sendo essencial para exames adicionais para determinar em que lugar está a doença.

2. METODOLOGIA

O exame VHS é realizado com amostragem de sangue, coletado de uma veia,


frequentemente no braço. Posteriormente, colhido o sangue nos tubos, esta amostragem é
levada ao laboratório para a concretização das análises. Normalmente, para a concretização
do exame VHS, não são precisos preparos imediatos, mas alguns medicamentos podem
induzir os resultados.

3. MATERIAIS UTILIZADOS

- Pipeta descartável;
- Sangue em tubo EDTA;
- Suporte para pipetas.

4. DESENVOLVIMENTO

- Retirar 5 ml de sangue do paciente em um tubo obtendo EDTA;


- Homogeneizar delicadamente a amostra;
- Introduzir a pipeta descartável no tubo;
- Aguardar a acumulação dos eritrócitos na amostra por um período de 60 min.
- Posteriormente, após este intervalo, fixar o resultado em mm/h.
5. CONCLUSÃO

Portanto, a Velocidade de Hemossedimentação (VHS) é um exame laboratorial que afere


a taxa na qual os glóbulos vermelhos se depositam no fundo de um tubo de ensaio em um
respectivo período de tempo e tem como finalidade fornecer informações sobre o estado
inflamatório ou a presença de infecções no organismo.

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