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com

GUIA DE BOLSO II

m
Exa riais e s
l a b o r a t o
Hemograma, LCR, exames de fezes,
amostra urinária, microalbuminúria,
líquido pleural, ascitico e articular.

@medflash_cards
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HEMOGRAMA NORMAL- Série vermelha

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Hemoglobina ↓Hb e Ht: anemias


(Hb)
12-17 g/dL
↑: policitemia verdadeira ou espúria

Hematócrito
36-50% Mesma interpretação acima.
(Ht)

Anemia com VCM elevado: síndrome


mielodisplásica, anemia
megaloblástica, sideroblástica
adquirida, hipotireoidismo,
hepatopatias, etilismo crônico, AZT,
anemia com reticulocitose marcante.
VCM 80-100 fL Anemia com VCM normal: anemia
ferropriva, inflamatoria, aplásica,
endocrinopatias, Insuficiencia Renal
Crônica (IRC), hepatopatia.
Anemia com VCM diminuido: anemia
ferropriva avançada, inflamatória,
sideroblástica hereditária, talassemias.

Anemias normocrômicas: ferropriva


(inicial), inflamatória, maioria das demais
HCM 28-32 pg anemias.
↓ Anemias hipocrômicas: ferropriva,
inflamatória, sideroblástica, talassemias,

CHCM 32-35 g/dL Mesma interpretação acima.

RDW 10-14%
↑: Aumentado principalmente em anemias
ferroprivas e hemolíticas.
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HEMOGRAMA NORMAL- Plaquetas

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

↓: A diminuição de plaqueta é denominada


de trombocitopenia. Pode indicar Púrpura
trombocitopênica idiopática, púrpura
trombocitopênica trombótica (PTT), CIVD,
SHU, proteses valvares, LES, HIV, drogas,
150.000- dengue, CMV, hiperesplenismo, anemia
Plaquetometria
400.000/mm³ megaloblástica, anemia aplásica.
↑ : O aumento de plaquetas, chama-se
trombocitose. Pode indicar doença
mieloproliferativas, anemia ferropriva,
doença de Still ou elevação acompanhando
proteinas de fase aguda.

HEMOGRAMA NORMAL- Série branca

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

↓: A redução de leucócitos, chama-se


leucopenia e pode indicar sepse, infecções
virais como dengue, uso de alguns
Leucócitos quimioterápicos.
totais
5.000-11.000/mm³
↑ : O aumento de leucócitos é chamado de
leucocitose e pode indicar infecções,
sepse, anemia falciforme e doença
mieloproliferativa.

↑: O aumento de basófilos é chamado de


basofilia e pode indicar LMC, leucemias
Basófilos 0-1%
basofílicas, algumas reações de
hipersensibilidade e pós-esplenectomia.
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HEMOGRAMA NORMAL- Série branca

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

↓↓:: AAdiminuição de plaqueta é denominada


diminuição de eosinófilos é chamada
de trombocitopenia. Pode indicar Púrpura
de eosinopenia e pode ser causada por
trombocitopênica idiopática, púrpura
estados de estresse como infecções e uso
trombocitopênica trombótica (PTT), CIVD,
de glicocorticóides.

SHU, proteses valvares, LES, HIV, drogas,
: O aumento de eosinófilos é chamado
dengue, CMV, hiperesplenismo, anemia
Eosinófilos 1-5% de eosinofilia e pode indicar asma,
megaloblástica, anemia aplásica.

processos alérgicos, angeite de Churg-
: O aumento de plaquetas, chama-se
Strauss, parasitoses intestinais,
trombocitose. Pode indicar doença
insuficiência supra-renal, leucemia
mieloproliferativas, anemia ferropriva,
eosinofilica, doença de Hodkin, síndrome
doença de Still ou elevação acompanhando
hipereosinofilica idiopática.
proteinas de fase aguda.

↑: O aumento de neutrofilos é chamado de


neutrofilia e pode indicar infecções
bacterianas, fúngicas e as vezes viral.
Pode indicar também o uso de corticoide,
Mielócitos: 0% AINE, exercício físico vigoroso, trauma e
Metamielócitos: 0% paraneoplasia.
Neutrofilos Bastões: 1-5% Se o aumento for de bastões pode indicar
Segmentados: 45- infecções bacterianas e fúngicas agudas.
70% ↓ : A redução de neutrofilia é chamada de
neutropenia e pode indicar quimioterapia,
síndrome de felty, AR, LES, anemia plásica,
anemia megaloblástica, drogas,
neutropenia idiopática.

O aumento de linfocitos é denominado de


linfocitose e pode indicar infecções virais,
tuberculose, coqueluche, tireotoxicose,
insuficiência supra-renal, LLC.
Linfócitos 20-45% A diminuição de linfocitos é chamada de
linfopenia e pode indicar AIDS, diversas
imunodeficiências congênitas,
corticoterapia, anemia aplásica, LES,
linfomas e sepse.
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HEMOGRAMA NORMAL- Série branca

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

↓: A diminuição de monocitos é
denominada de monocitopenia. Pode indicar
corticoterapia, estresse, infecções,
anemia aplásica, leucemias agudas, terapia
imunossupressora.
Monócitos 4-10% ↑ : O aumento de monócitos, chama-se
monocitose. Pode indicar tuberculose,
calazar, malária, doença de crown,
sarcoidose, colagenoses, leucemias
mielóides, síndromes mielodisplásicas,
linfoma, endocardite bacteriana subaguda.

LCR- Líquido cefalorraquidiano

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

A pressão estará aumentada em situações


que cursem com hipertensão intracraniana
Pressão 50-180 mmH²0 como pseudotumor cerebri, tumores
intracranianos, meningoencefalites,
hemorragia subaracnóide.

Podem estar presente após HSA ou em


Hemácias 0
baixa contagem na neurossífilis.

+1000 células: meningite bacteriana ou


neurossífilis
Até 5
Linfócitos ou monócitos predominam
mononucleares/mm³
na tuberculose, tumores, neurossífilis,
- Linfócito: 60-70%
Leucócitos meningites virais ou fúngicas, SGB,
- Monócitos: 30-
tromboses IC.
50%
Predomínio de polimorfonucleares em
Neutrófilos: 0
meningites bacterianas ou inicio de TB
meníngea.
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LCR- Líquido cefalorraquidiano

VALOR DE
EXAME REFERÊNCI INTERPRETAÇÃO
A

Lombar: 15-
50mg/dL ↑: processos infecciosos intracranianos, tumores,
Proteína Cisternal: 15- abcessos, hemorragias. Se houver aumento de
total 25 mg/dL proteina, sem aumento de celularidade pode indica
Ventricular: 6- síndrome de Guillain-Barré.
15 mg/dL

Para avaliar a integridade da barreira


6,6-44,2 hematoencefálica, é possível obter um índice dividindo
Albumina
mg/dL a albumina do LCR, pela albumina sérica. Se o valor for
superior a 9 pode indicar fragilidade,

↑: esclerose múltipla.
IgG 0,9-5,7 mg/dL IgG aumentado no líquor em paciente com indice de
albumina <9 é de origem intra-tecal e não sistêmica.

Estão presente em 70-90% dos casos de esclerose


múltipla, mas também podem ser encontradas em pan-
2 bandas que encefalite esclerosante subaguda, encefalite por
Bandas
estejam no caxumba, em pacientes com infecção pelo HIV,
oligoclonai
LCR, e não no meningite criptocócica, linfoma de Burkitt, neurossíflis,
s sangue. síndrome de Guillan-Barré, carcinomatose meningiana,
toxoplasmose e meningoencefalites virais e
bacterianas.

Proteína
Pode ser usada no diagnóstico de esclerose múltipla,
básica da <4mcg/L
no entanto, não é específica.
mielina

Glicorraquia baixa ou < 0,3 vezes a glicose sérica é um


Glicose 40-70 mg/dL dado importante no diagnóstico das meningites
bacteriana, tuberculose e fúngica.
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LCR- Líquido cefalorraquidiano

VALOR DE
EXAME REFERÊNCI INTERPRETAÇÃO
A

A hipercloretorraquia pode ser encontrado nas


Cloreto 116-122 mEq/L meningoencefalites bacterianas, sobretudo na
tuberculosa.

Utilizado no diagnóstico diferencial entre meningites e


Lactato 10-20 mg/dL TCE, estando aumentado nas meningites, É importante
que a perfusão cerebral esteja dentro da normalidade.

Diagnóstico diferencial entre acidente de punção e


Até 10% da hemorragia intracraniana (estará aumentado), Também
LDH
LDH sérica pode estar elevado no AVC, tumores do SNC e
meningites.

EXAMES DE FEZES

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Em caso de volume acima de 400g, considera-se


Volume 100-200g/24h
diarreia.

A presença de esteatorreia pode auxiliar o


diagnóstico das síndromes de má absorção, como
Gorduras < 7g/d a doença celíaca, doença de Crohn, pancreatite
crônica, fibrose cística do pâncreas e doença de
Whipple.

Coproporfi 400-1200
↑: coproporfirina hereditária, porfiria variegata,
porfiria eritropoética, protoprofirina eritropoética e
rinas mcg/24h
porfiria sintomática.
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EXAME DE FEZES

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Urobilinogênio 50-300 mg/24L


↓: Icterícias obstrutivas

Estercobilinogê
↑: em uma crise de Porfiria Intermitente
++ a ++++ aguda chega a 10x do limite superior da
nio normalidade.

↓: intolerância e má absorção de hidratos


pH 6,5-7,5 de carbono e gorduras.
↑: decomposição de proteínas
Avaliado no screening para Ca de cólon,
Sangue oculto Negativo mas pode ser positivo em úlcera péptica e
angiodisplasis até a ancilostomíase.

Presença de leucócito nas fezes podem


indicar infecção bacteriana e diminuem a
probabilidade de amebíase e gastroenterite
viral. Também podem ser encontrados na
Leucócitos Negativo
tuberculose, câncer, retossigmoide
gonocócica, retocolite ulcerativa
inespecífica e retocolite do linfogranuloma
venéreo.

Presente em parasitoses ou processos


Eosinófilos Negativo
alérgicos intestinais.

↑: doenças que causam perda proteica


Alfa 1 anti- ≤ 3mg/g de fezes intestinal, como doença celíaca, a doença
tripsina secas de menétrie, linfoma de tubo digestivo e
linfagiectasia intestinal.
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EXAME DE FEZES

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Até 1 ano: > 1/80


Tripsina Atividade < 1/10 na fibrose cística; diminuída
1-4 anos: > 1/40
(atividade) também na pancreatite crônica.
Após 4 anos: >1/80

URINA TIPO 1
Coletar a primeira urina do dia ou 4h após a última micção. A amostra deve ser
analisada imediatamente, pois após 2h o sedimento se degenera. A análise é
dividia em três partes: exame físico, químico e do sedimento.

URINA TIPO 1 - Exame físico

VALOR DE
EXAME REFERÊNCI INTERPRETAÇÃO
A

Turvação: piúria, excesso de células epiteliais,


Aspecto Límpido muco, fecalúria, precipitação de fosfatos
(urina alcalina) ou ácido úrico (urina ácida)

1.010 = isostenúria, indica que a densidade


urinária é igual a densidade do plasma.
< 1.010 a 1.003 = hipostenuria
Densidade 1.010 a 1.025
Em ambos os casos pode indicar perda da
capacidade de concentração urinária ou
hiperidratação.

Amarelo: urocromos endógenos. A


intensidade da cor varia conforme o grau de
Incolor a hidratação.
Cor amarelo Vermelho: hemácias, hemoglobina ou
escuro mioglobina,rifampicina, cloroquina,
desferoxamina, fenolftaléina, ibuprofeno,
doxorrubicina.
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URINA TIPO 1 - Exame físico

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Laranja: fenazopiridina, sulfassalazina


Castanho: bilirrubina, porfirina,
nitrofurantoína, metronidazol.
Verde: azul de metileno
Incolor a amarelo
Cor Branco: linfa, piúria maciça, propofol
escuro
Preto: alcaptonúria
Roxo: Chamada "purple bag syndrome."
pode ocorrer em pacientes
constipados ou cateterizados.

URINA TIPO 1 - Exame químico

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

↓: A urina ácida indica dieta hiperproteica,


acidose metabólica, respiratória ou infecção por
germe não produtor de urease (E. coli)

Ph 4,5-8
↑ : A urina tende a alcalinização em dietas
pobres em carne, nas alcaloses metabólica e
respiratórias, nas acidoses tubulares renais e
infecções urinárias por germes produtores de
urease (proteus sp.)

Glicosúria sem hiperglicemia indica lesão no


Glicose 2 a 20mg/100ml túbulo proximal. a principal causa de hiperglicemia
é o diabetes mellitus.

Acetoacetato e beta-hidroxibutirato sáo


encontrados na urina quando o organismo não
Corpos consegue utilizar a glicose como principal fonte
Ausente
cetônicos de energia, dependendo da utilização da reserva
de ácidos graxos. Exemplo: cetoacidose
diabética, desnutrição calórica
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URINA TIPO 1 - Exame químico

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Estima semi quantitativamente a


proteinúria, sendo pouco sensível. O teste
Proteínas Ausente
não reconhece as fases iniciais da
nefropatia diabética.

Esta enzima é liberada pela destruição de


leucocitos na urina (indicativo de piúria).
Esterase
Ausente Nem sempre indica infecção, pode ser
leucocitária piúria estéril: nefrite intersticial, glomerulite,
litíase ou tuberculose.

Indica a presença de enterobactérias no


Nitrito Ausente trato urinário, as quais convertem nitrato
em nitrito.

Detecta somente a bilirrubina conjugada


(direta), então, discrimina o tipo de icterícia
Bilirrubina Ausente (positivo em colestáticas e
hepatocelulares) Será negativo nas
icterícias hemoliticas.

Urobilinogênio < 1mg/dL Sua ausência indica obstrução biliar.

Hematúrias normalmente acompanham de


Hemoglobina Ausente hemoglobinúria, devido a lise de hemácias
no trato urinário.
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URINA TIPO 1 - Exame de sedimento

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

É necessário definir se a hematúria é


0-2 céls/ campo de
glomerular ou extraglomerular. A presença
400x ou
Hemácias de dimorfismo eritrocitário (acantócitos) e
0-16/µL (homens)
os cilindros hemáticos indica que as
0-27/µL (mulheres)
hemácias passaram pelos glomérulos.

Esta enzima é liberada pela destruição de


leucocitos na urina (indicativo de piúria).
0-4 céls/campo de
Leucócitos Nem sempre indica infecção, pode ser
400x ou 0-27/µL
piúria estéril: nefrite intersticial, glomerulite,
litíase ou tuberculose.

Hialinos: até 5 por campo de pequeno


aumento. Aumentam após exercícios
vigorosos, febre e desidratação.
Hemáticos: hematúria glomerular
Leucocitários: Em nefrites intersticiais
se manifestam de maneira isolada e
doenças glomerulares estão
acompanhados de cilindro hemáticos.
Epiteliais: Necrose tubular aguda,
podem estar presentes nas
Cilindros glomerulonefrites.
Granulosos: O aspecto granular indica
que houve tempo para os cilindros se
degenerarem.
Céreos: Indicam estágio avançado da
degeneração de células do cilindro
indicando pior prognóstico, um fluxo
tubular extremamente baixo.
Graxos: A lipidúria causa infiltração das
céls tubulares por gotículas de
colesterol e posterior descamação.
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URINA TIPO 1 - Exame de sedimento

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Ácido úrico: Presentes em urinas


ácidas. Em quantidades elevadas
podem indicar síndrome de lise tumoral.
Cistina: Presentes em urinas ácidas.
Em caso de cristais hexagonais são
patognomônicos da cistinúria.
Oxalato de cálcio: Não dependem do pH
Cristais
urinário. Em grande quantidade pode
indicar intoxicação por etilenoglicol.
Fosfato de cálcio: Se formam em
urinas alcalinas.
Estruvita: Presente em urinas alcalinas.
Patognomonico de ITU causado por
Proteus e Klebsiella.

A presença de epitélio tubular indica


necrose tubular aguda. A presença
concomitante de cilindros epiteliais indica
Células
Até 22/µL que as células observadas derivam do
epiteliais epitélio tubular. A presença de hematúria
não-dismórfica reforça a hipótese de
descamação do trato urinário.

Sua presença pode indicar infecção urinária


Bactérias Ausentes
ou apenas contaminação.

Filamentos de muco são produzidos pelo


trato urinário e pelo epitélio vaginal, se
Muco Ausente
muito aumentados, podem indicar
contaminação por secreção vaginal.
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URINA DE 24H

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Estima o total de ácidos fixos produzidos


pelo organismo em 24h.

Acidez titulável
200-500 mL de ↓ : acidoses tubulares renais (ATR),
NaOH 0,1 N alcaloses e dieta rica em frutas cítricas.
↑ : acidoses (exceto ATR), hipocalemia e
dietas hiperproteicas.

Ácido
↑: em uma crise de Porfiria Intermitente
1,5-7,5 mg/dia aguda chega a 10x do limite superior da
aminolevulínico normalidade.

Metabólito da serotonina.
↓ : depressão grave e doença de Hartnup
(perda de triptofano na urina, precursor de
Ácido 5-
serotonina).
hidroxiindolacé-
tico (5-HIAA)
2,0-9,0 mg/dia
↑ : junto com a serotonina detecta 2/3 dos
tumores neuroendócrinos (exceção ao
carcinoide do intestino grosso que só
aumenta serotonina).

Ácido
↑: tumores do SNA simpático
2,0-7,4 mg/dia (feocromocitoma, neuroblastomas e
homovanílico ganglioneuromas).

↓: gota crônica.
↑: crise aguda de gota, anemia hemolítica,
síndrome de lise tumoral, doenças
Ácido úrico 250-750 mg/dia
linfoproliferativas, uso de diurético e
nefrolitíase (> 800 em homens e > 750 em
mulheres).

Ácido
2-7 mg/dia
↑: feocromocitoma, neuroblastomas e
vanilmandélico ganglioneuromas.
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URINA DE 24H

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Como é feito: paciente segue dieta


hipersódica por 3 dias + 0,2 mg de
Fludrocortisona 2x/dia; no 3º dia coleta
Aldosterona < 10 µg/dia urina 24h e a excreção deve estar abaixo
do VR. NÃO fazer em pacientes
hipocalêmicos. ↑ : hiperaldosteronismo
(hiperplasia adrenal, síndrome de Conn).

Intoxicação em nefropatas causa


osteomalácia e disfunção neuromuscular.
Alumínio 5-30 µg/dia
Nos olhos pode causar necrose de córnea
e na pele dermatite eczematosa.

Intoxicação por pesticidas ou exposição


ocupacional, pode-se observar linhas de
Arsênico 5-50 µg/dia
Mees (linhas brancas transversas nas
unhas).

< 2 µg/g de Exposição à ligas metálicas ou baterias a


Cádmio
creatinina base de níquel-cádmio.

↓: hipovitaminose D, hipoparatireoidismo e
uso de tiazídicos.
Homem: 50-300 ↑: 5 % da população, principal distúrbio
mg/dia relacionado com nefrolitíase, além de
Cálcio
Mulher: 50-250 doenças ósseas (Paget, metástases,
mg/dia hiperparatireoidismo, mieloma), sarcoidose,
intoxicação por vit D, acromegalia, uso de
corticoides e diuréticos de alça.

Chumbo
< 50 µg/g de ↑: mineração, fabricação de tintas e
creatinina cerâmicas.
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URINA DE 24H

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Dx de feocromocitoma. Cuidados: não


Epinefrina: 4-20 ingerir alimentos ou bebidas com cafeína 2
µg/dia dias antes, evitar tabagismo, consumo de
Catecolaminas Norepinefrina: 23- frutas e alguns medicamentos
fracionadas 106 µg/dia (descongestionantes nasais, tetraciclina,
Dopamina: 190-450 levodopa, clonidina, bromocriptina, teofilina,
µg/dia βbloqueadores, iMAO, haloperidol e
compostos com vit B).

↓: dieta hipossódica, diarreia e vômito,


fístulas gastrointestinais, síndrome de
Cloro 110-250 mEq/dia Cushing.
↑ : dieta hipersódica, hipocalemia,
diuréticos, teofilina, síndrome de Bartter.

↑: doença de Wilson (uso no


acompanhamento da resposta
Cobre 3-35 µg/dia
terapêutica), hepatite crônica e cirrose
biliar primária.

Níveis bem correlacionados com


Cortisol livre 20-70 µg/dia
hipercortisolismo.

↓: miopatias em fase avançada, IRC,


hipertireoidismo.
Creatinina 800-1800 mg/dia
↑: diabetes, hipotireoidismo, dieta
hiperproteica.

↓: deficiência causa resistência à insulina


e DM (altera função do receptor de
insulina).
Cromo 0,04-1,5 µg/L ↑ : intoxicação aguda pode causar
insuficiência renal, hepática e
encefalopatia. Intoxicação crônica
relacionada com maior risco de câncer.
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URINA DE 24H

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

↓: hipoparatireoidismo.
Fósforo 340-1300 mg/dia ↑: hiperparatireoidismo, síndrome de
Fanconi, doença de Paget, diuréticos.

↓: desnutrição e estado de
hipometabolismo ósseo, como
hipotireoidismo e distrofias musculares.
Hidroxiprolina 24-87 mg/dia
↑ : condições que aumentam reabsorção
óssea, como hipertireoidismo, doença de
Paget e osteomielite.

- Deficiência nutricional leve: 50-100 µg/L


- Deficiência nutricional moderada: 20-49
Iodo > 100 µg/L
µg/L
- Deficiência nutricional grave: < 20 µg/L

↓: baixa ingesta oral, síndromes de má-


Magnésio 6-10 mEq/dia absorção intestinal e hipoparatireoidismo.
↑: alcoolismo, diuréticos, Bartter.
↑: causa encefalopatia (demência),
parkinsonismo e cirrose hepática.
Manganês 0-10 µg/L
Exposição em indústria siderúrgica,
fertilizantes e mineração.

↑: síndrome com adinamia, fraqueza,


0-5 µg/g de anorexia, perda da capacidade de
Mercúrio
creatinina concentração, tremores, diarreias e
escurecimento da gengiva.

Melhor para screening de feocromocitoma


Metanefrinas junto com catecolaminas fracionadas e
< 1000 µg/dia
totais ácidos homovanílico e vanilmandélico

( especificidade).
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URINA DE 24H

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

↑: pode ser idiopático ou intestinal (quadro


de esteatorreia, como na doença de
Oxalato 14-47 mg/dia Crohn), maior incidência de nefrolitíase e,
se muito aumentados, intoxicação por
etilenoglicol e vit C.

Valor para mulheres


na pré-menopausa:
Piridinolina: 22-89
↑: indica que o osso está enfraquecendo.
Piridinolina/ O melhor exame para diagnóstico de
nmol/mol de
desoxipiridino- osteoporose é a densitometria, mas a
creatinina
lina monitoração do tratamento é melhor com
Desoxipiridinolina: 4-
os marcadores de reabsorção óssea.
21 nmol/mol de
creatinina

↓: Addison, IRC avançada.


Potássio 25-125 mEq/dia ↑: hiperaldosteronismo, Cushing, doenças
tubulointersticiais renais.

↓: nutrição parenteral prolongada (sempre


repor) e escassez endêmica em certas
regiões. Doença de Keshan
Selênio 75-120 µg/L (cardiomiopatia) que acomete jovens de
origem asiática.
↑ : intoxicação exógena por suplementos
nutricionais (encefalopatia, convulsões).

↑: pode ser solicitada junto com 5-


Serotonina 50-200 ng/mL hidroxiindolacético para diagnóstico de
tumores carcinoides.

↓: desidratação, dieta hipossódica.


Sódio 40-220 mEq/dia ↑: diurético, Addison, hipotireoidismo,
SIADH, Bartter, Gitelmann.
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URINA DE 24H

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Não serve para avaliar função renal.


12.000-35.000
Ureia Utilidade: avaliar taxa de excreção do
mg/dia
nitrogênio.

↓: origem alimentar, pode causar:


oligospermia, alopécia, dermatite, diarreia e
encefalopatia.
Zinco 266-846 µg/L ↑ : intoxicação em indústria de baterias e
alguns produtos (cimento dental,
cosméticos e tintas). Quadro agudo: dor em
MMII, edema e hemorragia pulmonar.

LÍQUIDO PLEURAL

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

- Sanguinolento: acidente de punção,


câncer. OBS: em derrames relacionados ao
asbesto, o derrame hemorrágico pode ser
benigno.
- Leitoso: quilotórax (lesão no ducto
torácico) ou pseudo-quilotórax (pleurites
Cor Amarelo citrino crônicas).
- Marrom: ruptura de abscesso pulmonar
amebiano (pasta de anchova).
- Verde-escuro: bile no espaço pleural
(ruptura no ducto hepático).
= Amarelo-esverdeado: característico de
artrite reumatoide.

- Transudatos varia de 7,40-7,55 e


exsudato de 7,30-7,45. < 7,30 (acidose)
pH ~7,6
em empiema. < 7,15 indica necessidade de
drenagem da cavidade pleural.
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LÍQUIDO PLEURAL

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Relação glicose do líquido/glicose do


plasma < 0,5 indica consumo por células
metabolicamente ativas (empiema,
Glicose Igual ao plasma neoplasias, pleurites autoimunes - LES, AR)
e derrame pleural associado com ruptura
do esôfago. 20% das tuberculoses pleurais
diminuem glicose no líquido.

Pode ser usado para diferenciar transudato


Colesterol - de exsudato. Valores > 45 mg/dL
aumentam a especificidade de exsudato.

- Transudato: relação proteína do


~15% do valor
Proteínas líquido/proteína do plasma < 0,5.
plasmático
- Exsudato: relação > 0,5.

LDH líquido/LDH soro > 0,6 é critério para


exsudato. Quanto maior o LDH, maior o
LDH -
nível de inflamação (dosagem ajuda no
acompanhamento da resposta à terapia).

- Relação amilase pleural/amilase soro > 1


ou amilase no líquido acima do limite
superior da normalidade para o soro:
Amilase Menor que o soro pancreatite aguda, fístula pancreato-
pleural (em ambas são níveis altos),
metástases pleurais e ruptura de esôfago
(nas duas últimas entra-se amilase salivar).

Diagnóstico de TB pleural (principalmente


ADA quando não consegue comprovação
(adenosina - microbiológica: BAAR, cultura e biópsias).
deaminase) < 40 exclui TB. ↑ em derrames
relacionados a leucemia e linfoma.
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LÍQUIDO PLEURAL

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Interferon-
- Praticamente patognomônico de TB pleural.
gama

- Eosinofilia: eosinófilos > 10% do total,


indica processo benigno, como a presença
de ar ou sangue no espaço pleural.
- Células mesoteliais: comum em
transudato. Podem estar aumentadas na
Variável. Mais
TB pleural, mas se > 5% forem células
importante do que o
mesoteliais a possibilidade se torna
Celularidade valor, é a contagem
remota.
diferencial das
- Valores totais: > 50.000 céls/µL são
células.
típicos de derrames parapneumônicos
complicados.
- Neutrófilos e linfócitos: nas agressões
pleurais, os neutrófilos predominam nos
primeiros dias e os linfócitos daí em diante.

Positividade varia com o tipo de tumor. A


maioria dos adenocarcinomas tem citologia
Citologia
Negativa positiva. Nas doenças linfoproliferativas a
oncótica positividade é menor (25% na doença de
Hodgkin).

LÍQUIDO ASCÍTICO

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Gradiente de ≥
- GASA 1,1 g/dL = hipertensão portal
albumina soro- - - GASA < 1,1 g/dL = provável doença
ascite peritoneal (neoplasia, TB).
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LÍQUIDO ASCÍTICO

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

- Turvação: depende do número de células .


- Leitoso: TG > 200 mg/dL (geralmente >
1000) por obstrução linfática por câncer ou
na cirrose sem câncer.
- Hemorrágico: se heterogêneo com
coagulação do sangue no tubo, provável
Aspecto Límpido
acidente de punção; caso difuso e sem
coagulação, provável neoplasia.
- Marrom: paciente muito ictérico. Se
bilirrubina do líquido > plasma, considerar
ruptura de vesícula biliar ou úlcera duodenal
perfurada.

≥ 250 polimofonucleares/mL e cultura do


líquido ascítico positiva caracteriza
peritonite bacteriana espontânea. Como a
Celularidade Zero cultura demora para ficar pronta e a
sobrevida depende do tratamento precoce,
considerar celularidade para início de
antibioticoterapia.

Carcinomatose peritoneal (metástase)


Citologia
Negativo apresenta praticamente 100% de
oncótica positividade.

LÍQUIDO ASCÍTICO - Testes especiais para peritonite bacteriana secundária.

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Proteína total - > 1g/dL sugere PBS

< 50 mg/dL sugere PBS (com frequência é


Glicose Igual ao plasma
indetectável)
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LÍQUIDO ASCÍTICO - Testes especiais para peritonite bacteriana secundária.

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

> limite superior da normalidade no soro


LDH 40% do plasma
sugere PBS

> 40% do plasma sugere PBS. Valores


Amilase 40% do plasma muito altos (> 2000 U/L) sugere
pancreatite.

LÍQUIDO ASCÍTICO - Testes especiais para peritonite tuberculosa.

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

BAAR Negativo ↓sensibilidade, não fazer.


Se fazer de grandes volumes (>1L) aumenta
Cultura Negativo sensibilidade, porém a maioria só processa
amostra de 50 mL.

Celularidade Zero Predomínio de mononucleares.

ADA Útil em pacientes sem cirrose e sem


(adenosina - hipertensão portal (níveis falsamente
deaminase) baixos).

OBS: método padrão-ouro é peritoneoscopia com biópsia e cultura das lesões.

LÍQUIDO ASCÍTICO - Testes inúteis

Lactato, pH, colesterol, marcadores tumorais.


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LÍQUIDO ARTICULAR

VALOR DE
EXAME INTERPRETAÇÃO
REFERÊNCIA

Processo inflamatório: torna-se mais fluído


(intensa atividade proteolítica). Se
Viscosidade Alta viscosidade
francamente purulento (artrite séptica),
pode voltar a ter viscosidade aumentada.

- Bacteriana: 50.000-150.000 céls/mL,


sempre com > 75% de polimorfonucleares.
- Gota: variável, geralmente < 50.000
céls/mL com predomínio de
polimorfonucleares.
Celularidade Acelular - Viral: varia com a etiologia (normal ou
muito elevada).
- Eosinofilia: infecção parasitária,
neoplasia, alergia, doença de Lyme.
- Hemorragia: hemofilia, anticoagulação,
escorbuto e tumores articulares.

- Urato monossódico (gota): forma de


agulha, forte birrefringência negativa.
Pode-se encontrar cristais em 70% dos
pacientes no período intercrítico.
- Pirofosfato de cálcio (pseudo-gota):
forma de retângulo ou quadrado, fraca
Microscopia de birrefringência positiva.
Ausência de cristais
luz polarizada - Colesterol: processos inflamatórios
crônicos (artrite reumatoide), formato de
placas poligonais.
- Gorduras neutras: cristais com formato
de cruz maltesa, ocorrem nas fraturas
ósseas com extensão para cavidade
articular.

Padrão-ouro para o diagnóstico de artrite


Biópsia -
tuberculosa.
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Microalbuminúria

MICROALBUMIN
MÉTODO INTERPRETAÇÃO
ÚRIA

Já foi considerado método padrão-ouro.


Urina de 24h 30-300 mg/dia Sua desvantagem é o erro de coleta
(coleta incompleta),

É medida a relação albumina/creatinina.


Atual método padrão-ouro. Um resultado
Amostra positivo deve ser confirmado com mais
> 30 mg/g ou 0,03
isolada ("spot" duas coletas que devem ser feitas ao longo
mg/mg
urinário) de 3 a 6 meses. Se 2 das 3 amostras
forem positivas, indica microalbuminúria
persistente.

Urina de 1h ou Apesar de fidedigno, o spot urinário ainda é


20-200 µL/min
2h preferido.

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