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Hematologia
➔ Hemograma
Avaliação da composição e funcionalidade das
células sanguíneas.
- Eritrograma
- Leucograma
- Plaquetograma
➔ Avaliação qualitativa:
ERITROGRAMA Tamanho – VCM – Micro/macro/megalócitos
Série vermelha Forma – RDW – Poiquilócitos (vários tipos)
HM-GV -> Hemácia – Eritócrito – VR: 3,6 a 5,9 Coloração – HCM e CHCM – Hipo/hipercromia.
milhões/mm3 Policromasia
Inclusões – Pontilhados, Howell-Jolly,
HGB-HB -> Hemoglobina – VR: 13,5 a 17,5 d/Dl Plasmódios, etc.
Atipias
HCT -> Hematócrito – VR: 41 a 53% (HM/volume Vacúolo
total)
➔ Descrição qualitativa: Cor, tamanho,
VCM -> Volume corpuscular médio – VR: 80-100 fL formato
Tamanho da hemácia: microcítica, normocítica ou 1) Sangue periférico normal
macrocítica. Eritrócitos apresentam-se em discos circulares
homogêneos
HCM -> Hemoglobina corpuscular média: VR: 26- Tamanho e coloração normais e uniformes
34 pg (peso da hemoglobina/ HM)
Hipocromia, normocromia ou hipercromia.
Anomalias eritrocitárias
- Normal
- Macrócito: hepatopatia, alcoolismo. Oval na
anemia megaloblástica.
- Células em alvo: deficiência de ferro,
hepatopatia, hemoglobinopatia, pós
esplenectomia.
- Estomatócito: hepatopatia, alcoolismo
- Célula em lápis: deficiência de ferro
- Equinócito: hepatopatia, pós esplenectomia,
artefato de conservação.
Principais causas
- Deficiência nutricional de elementos
fundamentais para a hematopoese: ferro, ácido
fólico, vitamina B12, piridoxina e vitamina C.
- Cirurgias: gastrectomia, bariátrica, intestinais,
hepáticas e esplênicas.
- Depleção da medula óssea: quimio/radioterapia,
farmacológica, IRC, AIDS.
- Destruição excessiva de eritrócitos: anemia
hemolítica, hemoglobinopatias – anemia
falciforme e respostas imunes.
ANEMIA FERROPRIVA
Quando a perda de ferro excede a ingestão:
tempo suficiente para depleção
Quando bem desenvolvida: microcítica e
Anemias hipocrômica
Anemia: doença caracterizada pela redução na - Redução de VCM e HCM
concentração de hemoglobina no sangue. Pode
causar fadiga, mas especialmente se for crônica, é
assintomática.
Causas: Perdas de sangue, uso crônico de AINEs,
processos patológicos diversos (carcinomas,
doenças infecto-parasitárias), gravidez e lactação.
TIPOS DE ANEMIA
Determinação dos índices de volume celular do
eritrócito e conteúdo de hemoglobina
1. Anemia hipocrômica ou microcítica:
eritrócitos pequenos com pouca concentração de
hemoglobina – perda crônica de sangue e
deficiência de ferro
2. Anemia macrocítica:
Eritrócitos grandes em pouca quantidade
3. Anemia normocrômica ou normocítica:
Hemácias em tamanho normal mas redução na
quantidade de hemoglobina normal (VCM e HCM
normais com volume total de HM baixo)
ANEMIA MACROCÍTICA
Eritrócitos anormalmente grandes
VCM> 98 fL (aumentado)
Pode ser:
- Megaloblástica: deficiência de B12 ou ácido
fólico
- Não megaloblástica: doenças secundárias
Possíveis causas: abuso de álcool, síndromes
mielodisplásicas, hipotireoidismo, hepatopatia,
anemia aplástica, gravidez. LEUCOGRAMA – DESVIO À DIREITRA
Caracterização morfológica: macro-ovalócitos Infecções crônicas
(apresentam, em geral, anisocitose e Leucocitose
poiquilocitose), pancitopenia, VCM aumentado,
presença de alguns micròcitos e dacriócito
(hemácia com formato de gota ou lágrima),
neutrófilos hipersegmentados no sangue ou
hipercondensação de cromatina.
Corpúsculos de Howell-Jolly (pequenos restos
nucleares não removidos, presentes nos
eritrócitos) Neutrofilia: inflamações agudas, geralmente
bacterianas. Pode estar atrelada a um desvio (à
esquerda ou à direita), ou não.
Linfocitose: inflamações agudas ou crônicas,
geralmente virais. Pode indicar doenças
linfoproliferativas.
Plaquetograma
Plaquetas - VR: 150-400 mil/mm3
Avaliar condição qualitativa deste componente
Associar com os demais componentes do
LEUCOGRAMA
coagulograma
Série branca
Leucócitos totais: VR: 3,5 a 10 mil/mm3
ETIOLOGIA DA TROMBOCITOSE/
PLAQUETOCITOSE
Infecciosas e/ou inflamatórias: retocolite ulcrativa,
poliarterite nodosa, artrite reumatóide,
sarcoidose, cirosse hepática
• Distúrbios do baço: após esplenectomia,
atrofia ou agenesia do baço, trombose da
Bastonetes: jovens
veia esplênica
Segmentados: maduros
• Neoplasias: carcinomas, linfomas
LEUCOGRAMA – DESVIO À ESQUERDA • Doenças hematológicas: síndromes
Infecções agudas mieloproliferativas, anemia ferropriva,
Leucemias anemias crônicas, hemofilia, mieloma
* O termo também é usado para séries vermelha múltiplo.
(reticulócitos e eritroblastos)
• Miscelânea: após procedimentos Testes de função hemostática
cirúrgicos e traumas, doenças renais, • Tempo de tromboplastina parcial ativada –
síndrome de Cushing e uso de TTPA
medicamentos como epinefrina, A tromboplastina inativa heparina – importância
isotretinoína e vincristina. clínica
• Tempo e trombina – TT
ETIOLOGIA DA TROMBOCITOPENIA/ Avalia: deficiência de fibrinogênio
PLAQUETOPENIA • Dosagens específicas de fatores de
• Insuficiencia na produção de plaquetas coagulação
• Aumento da destruição de plaquetas • Tempo de sangramento – TS
• Púrpura trombocitopênica idiopática Tempo de função plaquetária
• Púrpura trombocitopênica trombótica Pode estar alterado em deficiências ou
• Distúrbios de função plaquetária anormalidades de proteínas do plasma, como o
fator de von Willebrand, em hipofibrinogenia
Coagulograma grave, ou devido ao uso de medicamentos que
alteram a função plaquetária
Hemostasia (primária e secundária)
Não se altera na maioria dos distúrbios que
Mecanismos essenciais a vida
resultam em alterações do TAP e do TTPa
Interrupção de sangramentos de vasos sanguíneos
NÃO DEVE SER REALIZADO com contagem de
lesados
plaquetas inferior a 100.000/uL.
Adesão plaquetária seguida de agregação
plaquetária
Ferimento – adesão e ativação de plaquetas – Aspectos clínicos/ morfológicos
formação de fibrina – vasoconstrição das alterações plaquetárias
A ativação de plaquetas leva à formação de um Patologias importantes:
tampão homeostático, que interrompe o - Doença de Von Willebrand
sangramento e, em seguida, é reforçado pela - Púrpura trombocitopênica idiopática
fibrina. - Púrpura trombocitopênica trombótica
Hemostasia secundária: cascata de coagulação - Hemofilia
- Trombocitopenia farmacológica ou
medicamentosa
- Coagulação intravascular disseminada - CIVD
1. Trombocitopenia medicamentosa
Medicamento se liga a proteínas plaquetárias –
formação de neoantígeno – desencadeia resposta
imune com destruição de plaquetas.
A Trombocitopenia imune induzida por
medicamentos é caracterizada, geralmente, por
Hemograma completo – plaquetograma um quadro abrupto de plaquetopenia, resultante
- Triagem da coagulação do sangue da ligação da droga a alguma proteína plaquetária
Tempo de protrombina – TP/TAP com formação de um neoantígeno, que então
Avalia: VII, X, V, protrombina, fibrinogênio desencadeia resposta imune com destruição
Fatores dependentes de vitamina K plaquetária. Sulfonamidas, heparina e rifampicina
É o exame utilizado para monitoramento da são exemplos de drogas associadas a este
anticoagulação realizada com o uso de mecanismo. Além disso, novos medicamentos,
medicamentos antagonistas da vitamina K, como especialmente os “biológicos”, podem induzir
varfarina e femprocumona.
plaquetopenia por outras vias e sua identificação
também é de importância clínica.
5. Hemofilia
Doença genético-hereditária que se caracteriza por desordem no mecanismo de coagulação do sangue e
manifesta-se quase exclusivamente no sexo masculino. A mutação que causa a hemofilia localiza-se no
cromossoma X. Em geral, as mulheres não desenvolvem a doença, mas são portadoras do defeito.
6. Coagulação intravascular disseminada
➔ Trombocitose Gasometria
A trombocitose, também denominada - Hipóxia e Hipercapnia
hiperplaquetose, é o termo utilizado para definir Se a difusão dos gases entre alvéolos e o sangue é
uma alteração quantitativa do número de prejudicada, ou se o transporte de oxigênio no
plaquetas quando há um aumento do número sangue é inadequado, o sujeito entra em hipóxia.
desses elementos por microlitro (µL) de sangue. A hipóxia é frequentemente, mas não sempre,
acompanhada de hipercapnia (concentração
elevada de dióxido de carbono)