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Agradeço a minha família, sem eles não seria possível atingir este momento tão
importante. A minha mãe, Regiane Pinheiro, que nunca deixou de acreditar nas metas
que me propus a realizar, me apoiando e incentivando a não desistir. Mãe, você é a
mulher da minha vida, me ensinou os valores e lições que vou levar por toda a vida. Ao
meu pai, Francisco Lorente, que nunca deixou de me proporcionar comida, estudo,
roupa e o mais importante, amor. Pai, você tem todo o meu respeito e admiração,
crescer ao seu lado definitivamente me fez um melhor Ser Humano. E por fim, ao meu
irmão, Vinícius Lorente, que tenho certeza que não irá ler o meu trabalho, mas foi o
meu suporte durante diversas situações, quando fomos os mais próximos amigos.
Agradeço a Instituição Febre Amarela, lugar em que encontrei amigos que jamais teria
feito, me acompanharam e dividiram diferentes “perrengues”. Graças a nossa união
superamos todos problemas que enfrentamos. Os 4 anos em que fiz parte, serão
sempre lembrados com carinho.
A República Cabocaki, família que surgiu como o maior presente que poderia receber
durante a vida universitária, nosso time nunca abandona um soldado. Apesar de
nossas diferenças, morar com vocês só me proporcionou memórias que vou guardar
para sempre com alegria. Rayberli Queiroz, Gabriel Martins, Felipe Xavier, Thiago
Cruz, Guilherme Furuya, Giuseppe Dibianco, Matheus Favoretto, Guilherme Costa,
Yacco Munhoz, Francisco Vitor, Mateus de Paula e Lucas Adriano, espero que nossa
família cresça muito ainda, somos o maior legado da cidade lanche.
A Amanda Louro, que neste exato momento se encontra revisando meu estudo para
que eu possa enfim me formar.
E por fim, ao personagem fictício conhecido pelo nome de Homem Aranha - também
conhecido pela identidade de Peter Parker - suas aventuras me inspiraram a persistir
durante momentos difíceis, desenvolvendo coragem para enfrentar os meus desafios
Resumo
The present study aims to verify and associate sleep factors with the influence of
athletes performance. For this purpose, a literature version was used as PubMed
and Google Scholar database, where exchange relations and key relationships
between sleep and performance, food and performance, and food, sleep and
performance were studied.
3. Objetivos
4 . Material e Métodos
Para o desenvolvimento do estudo, optou-se pela realização de uma
revisão bibliográfica não sistemática envolvendo um período de
aproximadamente 27 anos de produção científica sobre tema, entre os anos
1981 e 2017.
Para tanto, foram escolhidos e combinados os termos chave: sono,
performance e alimentação, os quais foram buscados em bancos digitais de
dados e periódicos, como PubMed e Google Acadêmico, juntamente a Biblioteca
Central da Faculdade de Ciências, UNESP, Campus de Bauru.
A realização das buscas envolvendo os temas acima citados teve como
critérios adicionais de inclusão: estudos experimentais longitudinais e estudos
epidemiológicos transversais. Foram arbitrados como critérios de exclusão para
os estudos relacionados na busca: estudos fora do período classificado; estudos
em modelo animais experimentais; e estudos em periódicos não pontuados no
Qualis da Capes entre as áreas de Saúde ou Biológicas.
A seleção final dos estudos revisados somou 15 trabalhos atendendo os
critérios de inclusão, os quais compuseram nosso universo de análise e
discussão final.
Os resultados encontrados bem como a discussão e consenso obtido
através da análise conjunta dos trabalhos revisados, foram transcritos nos
capítulos subsequentes dessa Revisão, onde são apresentados de forma
discursiva, analítica e conclusiva.
5 . Características do sono
5.2.2 Insônia
Rocha (2002) explica que a dificuldade de iniciar ou manter o sono pode
apresentar diversos sintomas, no geral, é classificada como “sono não
reparador” ou também pelo “despertar noturno”. O autor também afirma que a
larga escala de sintomas que podem variar tanto em número quanto a duração
dos sintomas e transtornos mentais, dificulta a comparação dos resultados em
estudos. “O próprio entendimento da insônia como sintoma ou síndrome
complica a comparação entre estudos.” (ROCHA, 2002 apud. EDDY;
WALBROEHL, 1999; OHAYON; SHAPIRO, 2002).
O autor comenta: “Como sintoma, a insônia é secundária às condições
médicas, psiquiátricas ou ambientais. E como síndrome, ela é uma desordem
primária que requer tratamento direto.” (ROCHA; GUIMARÃES, 2007).
Segundo Rocha (1998) a insônia pode ser classificada conforme sua
duração, que pode ser transitória, durando alguns dias, de curto período,
permanecendo por semanas, e crônica, que varia de meses a anos..
Rocha (2002) afirma que muitas são as causas que podem levar um
pessoa a desenvolver a síndrome da insônia, são reportados em literatura,
podendo citar: os hábitos que antecedem a hora de dormir, tais como, atividades
com excesso de luz no geral (assistir televisão, interagir ou manusear aparelhos
eletrônicos), perturbação sonora, estresse, ansiedade, depressão, condições
médicas (doenças) e hábitos noturnos.
Ao contrário do que se pensa, a prática de esporte pode até prejudicar
pacientes que sofrem com a insônia, dependendo do momento em que o
indivíduo realiza a atividade, isso porque, quando praticado à noite, a atividade
cerebral pode ser ainda maior no horário de dormir. (CHELLAPA; ARAÚJO,
2007)
Nos dias de hoje, tem sido claro de como uma série de fatores podem
influenciar a performance de um atleta, e devido a esse ambiente tão extenso,
que vemos os esforços de cientistas e profissionais da área do esporte em
ampliar os conhecimentos existentes nas mais variantes ciências do esporte,
que incluem: medicina, fisiologia, psicologia, biomecânica e outros, para que
esportistas vejam seu recordes serem cada vez mais vezes superados.
“Alguns processos metabólicos e imunológicos ocorrem durante
determinadas fases do sono, portanto, existe uma relação entre a recuperação
fisiológica durante o sono e a capacidade para o atleta treinar no seu nível
máximo e com óptimos resultados” (SOARES; 2011).
A privação de sono também prejudica a iniciação e a execução motora
em resposta a um estímulo visual, segundo Sanders (1982). Soares (2011)
afirma que feitos fisiológicos da privação do sono na performance atlética, são
profundos, incluindo a diminuição da capacidade motora, o que aumenta
substancialmente a probabilidade de lesões.
Oliveira afirma que o sujeito com sono tem atraso na reposição de
glicogénio no músculo-esquelético, podendo ser o responsável pelo declínio no
desempenho dos atletas no dia seguinte. Ou seja,
8.1 Cortisol
Araujo (2005) ainda afirma que no SNC o cortisol altera os padrões do sono, em
geral, os glicocorticóides atuam melhorando a eficiência dos sentidos: olfativo,
gustativo, auditivo e visual e também, melhoram a capacidade integrativa e geradora
de respostas apropriadas. Em excesso, o cortisol pode provocar insónias e elevar ou
deprimir, marcadamente, o humor; baixa também o limiar para a ocorrência de
convulsões. O padrão de secreção varia de indivíduo para indivíduo, mas tende a se
manter constante para o mesmo indivíduo
8.2 GH
O hormônio de crescimento (Growth Hormone), é secretado principalmente
no estágio 4 do sono NREM (…) Exercícios físicos podem estimular a
secreção de GH diminuída por problemas neste período (…) A renina
está associada ao ciclo REM e NREM enquanto a prolactina é secretada
em grande quantidade tanto no sono noturno como no sono diurno.
(LOPES, 2017, apud. SPINEGEL, 2000).
8.5 Melatonina
Os atletas precisam manter a gordura corporal baixa e reconstruir a massa muscular a cada dia devido
aos treinos. Esta é uma tarefa difícil quando a quantidade de
melatonina está alterada devido o sono, uma vez que a maioria
da recuperação e do crescimento muscular ocorre durante a
fase da melatonina.” (OLIVEIRA, 2006 apud. CARDINALI;
ESQUIFINO, 2003).
Referências: