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NUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA

NUT 051 – UFJF – DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO

Aula 7

Transtorno de Imagem e Alimentar e


Terapia Cognitivo Comportamental

Prof. Renato Moreira Nunes

Nutricionista 1996 UFV


Especialista em Farmacologia 1999 EFOA
Especialista em Psicologia 2011 UFJF
Mestre em Ciência da Nutrição 2004 UFV
Doutor em Biologia Molecular 2011 UFV
IMAGEM CORPORAL: CONCEITOS

A imagem corporal desenvolve-se paralelamente à


identidade do indivíduo e do corpo. Sua construção
envolve uma interação e inter-relação entre fatores
pessoais, fisiológicos, neurais, psicológicos, sociais e
emocionais. Além disso, ocorre uma mistura de emoções,
intenções, aspirações e tendências (TAVARES, 2003).
Para SCHILDER (1994), a imagem corporal é a figura de
nosso próprio corpo que formamos em nossa mente.
McNAMARA (2002) afirma que crenças culturais
determinam normas sociais na relação com o corpo
humano. Práticas de embelezamento, manipulação e
mutilação, fazem do corpo um terreno de significados
simbólicos.

A realidade atual de fervor pela magreza e temor à


obesidade, de modo geral, pode criar distorções e
insatisfações seguidas de comportamentos que proporcionam
maiores riscos ao desenvolvimento de transtornos, sobretudo
os alimentares (NUNES ET al., 2001; VILELA ET al., 2004).
De acordo com ADAMS (1977), percebe-se que o
mundo social claramente discrimina os indivíduos não-
atraentes, numa série de situações cotidianas importantes.
Pessoas julgadas pelos padrões vigentes como atraentes
parecem receber mais suporte e encorajamento no
desenvolvimento de repertórios cognitivos socialmente
seguros e competentes e assim, indivíduos tidos como não-
atraentes, estão mais sujeitos a encontrar ambientes sociais
que variam do não-responsivo ao rejeitador e que
desencorajam o desenvolvimento de habilidades sociais e de
um autoconceito favorável.
BODY SHAPE QUESTIONNAIRE – BSQ:

A avaliação das alterações na imagem e no nível de


satisfação dos pacientes com relação à sua imagem corporal
pode ser feita através do Body Shape Questionnaire – BSQ
(COOPER ET AL., 1987). O questionário consiste em um
teste de autopreenchimento que verifica o grau de
preocupação com a forma do corpo e com o peso, a
autodepreciação relacionada à aparência física e alguns
possíveis comportamentos adotados em razão desta
autodepreciação no último mês. Contém 34 perguntas
respondidas segundo uma legenda com seis opções de
respostas, conforme versão traduzida para o português por
CORDÁS E CASTILHO (1994).
FIGURA DE SILHUETA CORPORAL
OU
BODY FIGURE SILHOUETTE – BFS :

As escalas de silhueta são comumente usadas para


avaliar distorções na imagem corporal dos indivíduos,
especialmente nas pesquisas de avaliação da imagem corporal,
pois permitem verificar as diferenças entre corpo atual e ideal e
a percepção da imagem corporal no momento do estudo
(THOMPSON; GRAY, 1995; BELING, 2008).
Existem várias opções de escalas de silhuetas
propostas na literatura, comumente usada para avaliar
distorções na imagem corporal do indivíduo. Uma delas,
previamente validada por STUNKARD, SORENSEN e
SCHULSINGER (1983) em estudo sobre imagem corporal em
indivíduos de diversas etnias, consiste em uma escala visual
composta por cinco silhuetas corporais organizadas em
tamanho crescente da esquerda para direita, desde um corpo
muito magro, correspondendo ao número um, até um corpo
obeso que corresponde ao número cinco. Os números
intermediários correspondem às silhuetas intermediárias entre
a magreza extrema (número 1) e a obesidade extrema
(número 5).
No estudo realizado por NEUMARK-SZTAINER et al.
(2006) constatou-se uma associação entre maiores taxas
de insatisfação corporal entre os pacientes que realizam
mais frequentemente dietas, apresentam maior taxa de
compulsão alimentar e, ao mesmo tempo, baixos níveis de
atividade física. Foi também observado que a insatisfação
corporal, ao invés de motivar os indivíduos a
melhorarem os comportamentos relacionados à insatisfação
com o peso, com a adoção de estratégias saudáveis,
predispõe os mesmos a adotarem atitudes maléficas em
relação à saúde, que podem levar ao ganho ponderal e
ao desenvolvimento ou manutenção de transtornos
alimentares.
TRANSTORNOS DE PERDA DE CONTROLE

Pacientes que apresentam comportamentos repetidos


até o extremo do prejuízo social, físico ou psicológico foram
registrados pela Psiquiatria desde os seus primórdios
(ESQUIROL, 1838; KRAEPELIN, 1915; BLEULER, 1924; STEKE,
1968; ORFORD, 1985).

São comportamentos como ingerir excessivamente


bebidas alcoólicas ou outras substâncias psicoativas, comer
excessivamente, engajar-se excessivamente em jogos de
azar, atividade sexual, compras ou outra atividade de
caráter gratificante (TAVARES, 2000).
VIGOREXIA

Ao contrário da Anorexia Nervosa, que é mais prevalente


nas mulheres, a Vigorexia é mais comum no sexo
masculino, tendo como característica principal o desejo
de ficar cada vez mais musculoso e forte, sem que o
indivíduo tenha limites para os exercícios físicos e para o uso
de anabolizantes e esteróides em busca de um corpo
perfeito.
A Vigorexia estreita-se com a Anorexia no aspecto
tangente à imagem corporal distorcida e à vergonha do
próprio corpo. Os indivíduos com Vigorexia consideram-se
magros e fracos, chegando a se sentir esqueléticos, na busca
de lidar com esta questão tentam transformar seus corpos.
VIGOREXIA

Transtorno psiquiátrico caracterizado pelo culto ao


corpo, com um obsessão por torná-lo musculoso, nunca se
satisfazendo com o estado alcançado (Transtorno dismórfico
corporal, presente também nos anoréxicos)
INTRODUÇÃO

• Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP)


CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA DO TCAP
Behaviorismo postulava que o comportamento é
passivamente controlado pelas influências ambientais, ou seja,
resume sua essência com a seguinte afirmação: “Uma pessoa
não age sobre o mundo; o mundo age sobre ela”.
Já a teoria social cognitiva, ainda conhecida como teoria da
aprendizagem social, que tem como fundador Albert Bandura.
Para ele, o homem é agente do seu próprio desenvolvimento
operando mudanças em sua vida.
O agenciamento ocorre dentro das estruturas sociais
existentes. O desenvolvimento humano, sob essa perspectiva, é
fruto de uma tríade que envolve determinantes ambientais,
pessoais e comportamentais. Ela vem mostrar que o
comportamento pode ser adquirido ou modificado
independente da ação de reforços do ambiente. Portanto, não
há ligação entre um estímulo e uma resposta, ou entre
comportamento e reforço, como havia no caso do sistema de
Skinner. Em vez disso, há um mecanismo mediador interposto,
entre os dois, esse mecanismo são os processos cognitivos da
pessoa.
Uma grande gama dos nossos comportamentos foi adquirida
ao longo do processo de socialização através da observação e
imitação dos outros. Tal aprendizagem por observação e
imitação também chamada aprendizagem social ou por
modelação. E muitas vezes ocorrem com o aprendizado uma o
adaptação e inovação.
TERAPIA COGNITIVA:
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

A Terapia Cognitiva utiliza o conceito da estrutura


“biopsicossocial” na determinação e compreensão dos
fenômenos relativos a psicologia humana, no entanto constitui-
se como uma abordagem que focaliza o trabalho sobre os
fatores cognitivos da psicopatologia .
Vem demonstrando eficácia em pesquisas científicas
rigorosas além de ser uma das primeiras a reconhecer a
influência do pensamento sobre o afeto, o comportamento, a
biologia e o ambiente
(Shinohara,1997; Shaw & Segal, 1999).
De acordo com a Terapia Cognitiva os indivíduos
atribuem significado a acontecimentos, pessoas, sentimentos
e demais aspectos de sua vida, com base nisso comportam-se
de determinada maneira e constroem diferentes hipóteses
sobre o futuro e sobre sua própria identidade. As pessoas
reagem de formas variadas a uma situação específica podendo
chegar a conclusões também variadas.
No processo de psicoterapia cognitiva ocorre algo muito
semelhante a testagem empírica das teorias científicas: os
sistemas de crenças pessoais são testados com relação à suas
conseqüências e funcionalidade para a vida do paciente dentro
de contextos específicos (Lima & Wielenska, 1993).

Existe nos indivíduos uma predisposição a fazerem


construções cognitivas falhas e isto denomina-se
“vulnerabilidade cognitiva”. Em decorrência da especificidade
cognitiva uma vulnerabilidade cognitiva específica predispõe a
pessoa a uma síndrome específica.

Os significados maladaptativos, dos quais resultam a


psicopatologia, são construídos em relação ao que é
denominado de “Tríade Cognitiva” ou seja em relação ao self,
ao ambiente (experiência atual) e ao futuro (objetivo).
Este processo de testagem empírica ocorre a partir da
aplicação de técnicas e conceitos desenvolvidos na teoria
cognitiva e por esta razão é imprescindível, para a realização de
uma terapia com bases verdadeiramente científicas, que o
terapeuta tenha um embasamento teórico sólido bem como
um domínio das técnicas e uma boa interação com a pessoa
que buscou o tratamento, já que deve haver uma parceria
terapeuta-paciente nesta investigação cognitiva (Rangé, 1998;
Beck & Alford, 2000).
COMPORTAMENTO ALIMENTAR:
Aspectos neurobiológicos
PROPOSTA DE TRATAMENTO:
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