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TRANSTORNOS ALIMENTARES E SEUS

DESDOBRAMENTOS NO COMPORTAMENTO HUMANO

Autora Principal - Érika Cristina Silva Fonseca


Demais Autoras - Cecy Maria Lima Santos

Sete Lagoas, MG, Brasil


INTRODUÇÃO

 Transtornos Alimentares e seus Desdobramentos no Comportamento Humano”, trata-se da relação do


indivíduo com transtornos emocionais com a alimentação. Este tema, auxilia os indivíduos a
compreenderem melhor os transtornos e a lidarem com determinadas situações que envolvem
diversas questões relacionadas com a alimentação, principalmente sobre o conflito do que é ou não
saudável e no que isso influencia na vida do ser humano.

Fonte: Google imagens.


OBJETIVOS

 Analisar os TA correlacionados ao comportamento humano.


MATERIAL & MÉTODOS

 Trata-se de uma revisão de literatura, com foco nos


transtornos alimentares e seus desdobramentos no
comportamento humano.

 Foram utilizadas as plataformas Google

 Como critério de busca foram acadêmico, Scielo e PubMed como fontes

selecionados artigos a partir do ano de pesquisa.

de 2017 a 2020.
RESULTADOS & DISCUSSÃO

Transtornos alimentares
 Para Fortes (2016), os transtornos alimentares são considerados distúrbios psiquiátricos de origem
multifatorial identificados por desordens na alimentação e excessiva preocupação com a aparência do
corpo (Fortes e colaboradores, 2016).

 Ribeiro e Oliveira (2011) ressaltam também que, estes transtornos podem ter diversas causas, dentre
elas estão as causas biológicas, psicológicas e socioculturais, que agem com intensidades diferentes em
cada indivíduo.

Segundo Papalia, Olds e Feldman (2000) a preocupação com a imagem corporal é algo alarmante, pois
essa preocupação pode prejudicar a vida como um todo.
RESULTADOS & DISCUSSÃO

Principais patologias
 Anorexia nervosa – A palavra Anorexia tem duas raízes gregas “an”,
que significa “sem” e “orexis”, que significa “desejo de” (SILVA et al.,
2006), significando “apetite reduzido” e Nervosa refere-se à natureza
psicológica do distúrbio, isso porque os anoréxicos geralmente
afirmam não ter fome, mesmo quando seus corpos estão sentindo
fome; sendo mais comum em garotas (STRAATMANN, 2010).
Fonte: Google imagens.
Embora os meninos não estejam imunes (5% a 10%) (COON, 2006).

 Bulimia nervosa – A bulimia nervosa, que se


caracteriza por um ciclo de restrição-
compulsão-purgação. O quadro tem início com
dietas da moda (AVARENGA et al., 2011).
Fonte: Google imagens.
RESULTADOS & DISCUSSÃO

Ortorexia - Sua etiologia é grega e está ligada ao “orthos”, que significa


correto, junto ao “orexis”, que significa apetite. Neste sentido, é caracterizada
por uma obsessão patológica pela alimentação correta e pela pureza dos
alimentos. Esta pureza está ligada a uma dieta livre de herbicidas, pesticidas e
substâncias artificiais. (Pontes 2014). Fonte: Google imagens.

 Vigorexia – Obsessão pela busca do corpo perfeito.

Fonte: Google imagens.


RESULTADOS & DISCUSSÃO

Tratamento e/ou prevenção dos transtornos alimentares

 Para Till (2011) É importante analisar a predisposição da doença em mulheres e homens.

 Os transtornos alimentares são mais comuns em mulheres, porém não deve ser descartado em
homens.

 O rápido início ao tratamento é fundamental para o bom prognóstico.

 Romaro (2002) diz que a relação imposta entre a mídia e as pessoas, faz com que qualquer dieta
possa ser seguida por todos os indivíduos.
RESULTADOS & DISCUSSÃO

Tratamento e/ou prevenção dos transtornos alimentares

 Para Martins (2011) uma alimentação saudável está pautada em recomendações nutricionais
adequadas, considerando o que é bom ou ruim.
RESULTADOS & DISCUSSÃO

Riscos para o desenvolvimento de TA

 Insatisfação corporal;
 Medo de engordar e a necessidade de obter um corpo magro;
 A influência da mídia e muitas vezes pressão familiar;
 O tédio em saber que o corpo ideal imposto pela mídia, é inatingível.

Kraut (2002); Gonzaga (2005); Bossi (2004); Warin (2005).


RESULTADOS & DISCUSSÃO

Comportamento humano -

A análise do comportamento é uma abordagem em expansão na


Psicologia. Um dos motivos é a sua aplicabilidade nas pesquisas das
práticas psicológicas. Assim de acordo com Andery (2010), as pesquisas
relacionadas à Análise do Comportamento podem ser classificadas de
acordo com suas finalidades em termos de construção de conhecimento
sobre o comportamento.

Andery (2010) destaca ainda que é possível


descrever técnicas com base em pesquisas
relacionadas ao comportamento humano e seu
desenvolvimento.
RESULTADOS & DISCUSSÃO

Comportamento humano -

 Segundo Furtado e Teixeira (1992), o mais importante dos


behavioristas que sucedeu a Watson foi Skinner. Os autores
destacam que o Behaviorismo de Skinner, conhecido como Análise
 A teoria behaviorista é
Experimental do Comportamento, influenciou muitos psicólogos
a análise que estuda
americanos e psicólogos de vários outros países.
os comportamentos.

 O behaviorismo refere-se a um conjunto de teorias e técnicas voltado à


explicação e intervenção sobre o comportamento humano. Em linhas
gerais, esta corrente de pensamento afirma que o comportamento
consiste em respostas a estímulos ambientais, aprendidas ao longo do
desenvolvimento dos indivíduos.
RESULTADOS & DISCUSSÃO

Comportamento humano -
Fases do desenvolvimento humano.

 Segundo Jean Piaget (1985) a infância é dividida em estágios os quais compreendem desde a fase
sensório motor até o estágio das operações formais.

 De acordo com Cestani (2016) a relação de conflitos vivenciados pelos adolescentes é fundamental na
construção do indivíduo.
RESULTADOS & DISCUSSÃO

Comportamento humano -
Fases do desenvolvimento humano.

 Papalia; Olds (2000) fazem uma abordagem da fase adulta como sendo a que o indivíduo, passa por
diversas preocupações baseadas no futuro e ainda tentando encontrar um lugar na sociedade.

 A velhice é a última etapa da vida, onde existem várias dúvidas e certezas, uma certeza que existe é
que a próxima fase é a morte, com isso os conflitos sobre o que deve fazer até chegar à fase final e os
arrependimentos sobre o que não foi feito antigamente (SCHNEIDER, R. H.; IRIGARA, 2008).
CONCLUSÕES

 Lidar com sentimentos e emoções é algo muito profundo, ainda mais quando envolve a
alimentação, é necessário compreender cada detalhe, para então auxiliar pessoas a entender o
que de fato acontece quando ocorre a junção desses fatores psicológicos, sociais e ambientais.

 Visto que os transtornos alimentares estão cada vez mais crescentes, é de fundamental
importância a intervenção multidisciplinar da nutrição, com a psicologia, para que ambas as
áreas, caminhem unidas no propósito de buscarem soluções para a melhoria de indivíduos que
apresentam esta enfermidade, e pela conscientização da sociedade sobre tão grave doença.

Fonte: Google imagens.


AGRADECIMENTOS

 Agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade de ter chegado até aqui, à toda minha
família, pelo apoio e incentivo de sempre.

 Deixo aqui também os meus agradecimentos à Cecy Maria Lima Santos, por todo empenho e
dedicação para me auxiliar no desenvolvimento e conclusão deste trabalho.

 Gostaria de agradecer ao Centro Universitário – UNIFEMM,


pela confiança e atenção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDERY, M.A.P.A. et al. Controle de estímulos e comportamento operante: Uma (nova) introdução.
São Paulo: EDUC, 2010.

AVARENGA M.;SCAGLIUSI F.; PHILIPPIA. Nutrição e transtornos alimentares. Barueri: Manole, 2011.

Bosi MLM, Andrade A. Transtornos do comportamento alimentar: um problema de saúde coletiva. Cad.
saúde colet. 2004; 12(2):197-202.

CESTANI, Ir. A. Adolescência: tentando compreender o que é difícil entender. Porto Alegre: EDIPUCRS,
2016
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 COON, D. Introdução à psicologia: uma jornada. 2.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
p.357-359.

 Fortes, L. S.; Vieira, L.F.; Paes, S.T.; Almeida, S.S.; Ferreira, M.E.C. Comportamentos de risco para os
transtornos alimentares e traços perfeccionistas em atletas de atletismo. Jornal Brasileiro de
Psiquiatria, Rio de Janeiro. Vol. 65. Num. 2. 2016. p.155-160.

 FURTADO, A.; TEIXEIRA, O.M. Psicologias. Uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo:
Saraiva, 1992.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Gonzaga AP, Weinberg C. Transtornos alimentares: uma questão cultural? Rev. latinoam. psicopatol.
fundam. 2005; 8(1):30-39.

 Krauth C, Buser K, Vogel H. How high are the costs of eating disorders: Anorexia Nervosa and bulimia
nervosa – for German society? Eur J Health Econ 2002; 3(4):244-250.

 Martins MCT, Alvarenga MDS, Vargas SVA, Sato KSCDJ, Scagliusi FB. Ortorexia nervosa: reflexões
sobre um novo conceito. Revista Nutrição. 2011; 24(2):345-57.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W. Desenvolvimento físico e cognitivo do jovem adulto. Desenvolvimento


humano.; Porto Alegre; Artmed; 2000.

 PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1985.

 Pontes JB, Montagner MI, Montagner MÂ. Ortorexia nervosa: adaptação cultural do orto-15. Demetra:
Alimentação, Nutrição & Saúde. 2014; 9(2):533-48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Ribeiro PCP, Oliveira PBR. Culto ao Corpo: beleza ou doença? Adolesc. Saúde, Rio de Janeiro. 2011;
8(3):63-69.

 ROMARO, R. A. et al. Bulimia Nervosa: Revisão da Literatura. Psicologia: Reflexão e Crítica. Porto
Alegre, v. 15, n. 2, p. 407-412, abr. 2002.

 SCHNEIDER,R. H.;IRIGARAY, T.Q. O envelhecimento na atualidade: aspectos cronológicos,


biológicos, psicológicos e sociais. Porto alegre,2008.

 Silva DFA. Histórias de vida com transtornos alimentares: gênero, corporalidade e a constituição de si
[tese]. Campinas: Universidade de Campinas; 2011.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 STRAATMANN, G. Estresse, estratégias de enfrentamento e a percepção da imagem corporal em


adolescentes: relações com o estado nutricional. 2010. 99f. Tese (Doutorado em Psicologia) –
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão
Preto, 2010. Disponível em: .Acesso em: 9 nov. 2017.

 Till C. The quantification of gender: Anorexia Nervosa and femininity. Health Sociol Rev 2011;
20(4):437-449.

 Warin, M. Transformations of intimacy and sociality in anorexia: bedrooms in public institutions. Body
Soc2005; 11(3):97-113.

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