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Treino de

HABILIDADES
SOCIAIS
Profa. Ms. Paula Oliveira
HS
O que você entende por habilidade social?
“O comportamento socialmente hábil é esse conjunto
de comportamentos emitidos por um indivíduo em
um contexto interpessoal que expressa sentimentos,
atitudes, desejos, opiniões ou direitos desse indivíduo
de modo adequado à situação, respeitando esses
comportamentos nos demais, e que geralmente
resolve os problemas imediatos da situação enquanto
minimiza a probabilidade de futuros problemas”

Definição (Caballo,1986).
É interessante refletir que tentativas de definições de um
comportamento socialmente hábil foram feitas por
inúmeros autores desde a década de 70, sem entretanto
haver um consenso.

Ao que parece não há uma maneira correta de se


comportar que seja universal, mas uma série de
enfoques diferentes que podem variar de acordo com o
indivíduo e o seu contexto.

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5 Tipos básicos de
consequências:
1. Eficácia de Objetivos
2. Eficácia na Relação
3. Eficácia no respeito próprio

Estas consequências podem ser


norteadoras de uma avaliação
de um comportamento hábil
ou inábil socialmente.

(Linehan, 1984 apud Caballo, 2003)


Fazer elogios
Aceitar elogios
Fazer pedidos
Expressar amor, agrado e afeto
Iniciar e manter conversações
Defender os próprios direitos
Dimensões
Recusar pedidos
comportamentais
Expressar opiniões pessoais, inclusive o desacordo
- HS
Expressar incomodo, desagrado ou enfado justificado
Pedir a mudança de conduta do outro
Desculpar-se ou admitir ignorância
Enfrentar as críticas
(Caballo, 2003)
Avaliação da HS
• Escala Multidimensional de Expressão Social – Parte
Motora (EMES-M)
• Escala Multtidimensional de Expressão Social – Parte
Cognitiva (EMES-C)
• Testes de Autoverbalizações na Interação Social –
SISST
• Sistema de Avaliação Comportamental da Habilidade
Social (SECHS)
• Inventário de habilidades Sociais (IHS)

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Antes do tratamento: Para determinar os déficits

Durante o tratamento: Analisar de que maneira os


comportamentos estão se modificando. O
caminho foi o correto?
Depois do tratamento : Avaliar a melhora
Como utilizar:
Período de acompanhamento: Houve
generalização do aprendido para situações reais.

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Déficit de repertório de respostas

Ansiedade condicionada

Auto-avaliação negativa
A que se deve Falta de motivação, por carência de reforçador
a atuação de
Déficit na discriminação da resposta efetiva
socialmente
inadequada? Insegurança ou descrença nos seus direitos

Pacientes Psiquiátricos: Efeitos da internação

Obstáculos ambientais restritivos, com punições


para comportamentos socialmente adequados
(Caballo, 2003)
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Treino de Habilidades
Sociais - THS
O enfoque principal do treino é a
melhora do desempenho social
por meio de ações diretas e
sistemáticas focalizadas em
atingir objetivos específicos nos
mais diversos contextos.
4 Etapas do THS:

Desenvolver um sistema de crenças que mantenha um grande


respeito pelos próprios direitos e pelos direitos dos demais
A distinção entre comportamentos assertivos, não assertivos e
agressivos.
Reestruturação cognitiva da forma de pensar em situação
concretas.
O ensaio comportamental de respostas assertivas em situações
determinadas.
(Caballo, 2003)
O THS,

Eu e os
Consiste em permitir às pessoas escolhas
outros – sobre sua vida e atuações
satisfação.
Tentar aumentar o comportamento
adaptativo e pró-social, ensinando
habilidades necessárias para interação
social satisfatória
Contra-indicações
Há poucas contra-indicações,
porém as únicas são:

1.O ambiente real do paciente não


tolerar a mudança e a impedir.
2.A motivação ou a capacidade
intelectual, impedir o alcance ou
o reconhecimento dos benefícios.
(Caballo, 2003)

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Treino em percepção social - TPS

A capacidade para receber e processar


estímulos situacional ou
interpessoal relevantes, determinar
normas e regras, compreender
emoções e intenções de outras
pessoas é um elemento importante
no THS, para muitos autores o seu
treino não é claro.

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1. Mudança no turno de palavra
2. Mudança de temas de conversação
3. Esclarecer o que o outro disse
4. Persistência no que expressamos quando há
dúvida
Norteadores 5. Averiguar o estado emocional da outra
pessoa (elementos não-verbais)
do TPS 6. Reconhecer as manifestações de reforço ou
punição do outro
7. Recordar interações similares e sua
consequência
8. Considerar a imprevisibilidade humana
Identificação das dificuldades: Entrevista, auto-registro e
outros.
Analisar por que o indivíduo não se comporta de modo
socialmente hábil.
Fechar uma aliança terapêutica, clarificando os objetivos e
motivando-o.

O formato Exercícios de Redução da ansiedade, podem ser


necessários.
básico do THS Psicoeducação: Próprios direitos e direitos dos outros

Diferenciação de respostas assertivas, não –assertivas e


agressivas
Reestruturação cognitiva do modo de pensar socialmente
inadequado
Ensaio Comportamental
Procedimento frequente no THS. Norteadores básicos:

Limitar a uma situação problema recente e com


possibilidade de ocorrência no futuro.

Técnica 1: Representação dos papéis: no máximo 3 minutos

Ensaio de
Respostas curtas
Comportamento
A atuação principal: Quem mais conhece a atuação
assertiva

Quantidade de ensaios 3-10.


Descrição da situação problema

Representação da atuação do paciente normalmente

Identificação das cognições desadaptativas

Identificação e reflexão sobre os direitos básicos


Técnica 1:
Identificação do objetivo (curto e longo prazo)
Ensaio de
Comportamento Sugestões de respostas alternativas

Demonstração de uma destas respostas

Representação do paciente de uma destas respostas

Avaliação dos resultados: Ansiedade/Reforço


Exposição do paciente a
Atenção: Aprendizagem
um modelo que mostre
vicária pela observação
corretamente o
escuta, convém a discussão
comportamento-objetivo.
sobre a cena.
Aspectos da modelação:

Técnica 1.1:
Modelação
Importante não considerar
o modelo correto, mas sim
Modelo desejável com
uma forma de abordar a
consequências positivas
situação considerando suas
consequências.
Ou retroalimentação corretiva,
proporciona informação explícita
sobre o grau de discrepância
entre sua atuação e o critério ou
Técnica 1.2: resposta apropriada
Instruções de Transmissão da informação pode
ensino ser por meio: representação de
papéis, descrição na lousa,
gravações em vídeo etc.
Retroalimentação:
proporciona informação
específica e essencial para
desenvolvimento e melhora
de uma habilidade.
Técnica 1.3:
Retroalimentação
e reforço
Reforço: recompensar o
alcance dos objetivos e as
aproximações sucessivas.
Técnica 2: Tarefas para
casa
• Cada sessão começa e termina com a
discussão das tarefas de casa.
1.Acesso à comportamentos privados
2.Eficácia do tratamento: Prática
3.Maior autocontrole: Autonomia
4.Transferência do treinamento: Vida Real
5.Procedimentos cognitivos: Reestruturação
cognitiva

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• Ocorrência dos comportamentos treinados em
condições diferentes da situação de
treinamento (vida real). Vários são os tipos:

Técnica 3: 1.Relação ao tempo (durabilidade da aquisição)


Generalização 2.Relação ao contexto físico
3.Relação a situações interpessoais
4.Relação a respostas
5.Relação a pessoas
Estratégias para THS
1. Estratégias iniciais e de aquecimento
2. Exercícios para a determinação da
ansiedade
3. Exercício de relaxamento
4. Imagens que aprofundam o estado de
relaxamento
5. Exercícios para os direitos humanos
básicos
6. Exercícios para a distinção entre
comportamento assertivo, não-assertivo
e agressivo
Apresentação dos
membros para o Possibilidade 1
grupo

Estratégias Juntar-se em pares,


Primeiros cinco para
cada biografia básica:
Iniciais de por 10 minutos de
conversação
a) 5 adjetivos;
b) 3 pontos fortes
aquecimento
Voltar ao grupo e
cada membro
apresenta o colega
Exercícios para determinar a ansiedade

• BAI – Inventário Beck de Ansiedade


• Apresentação dos sintomas
• Escala SUDS – Folha de autoregistro de Unidades Subjetivas de Ansiedade
Completamente relaxado – 0
Totalmente nervoso – 100

2
6
1. Respiração Diafragmática: 5/2/6
2. Relaxamento Progressivo
Exercício de 3. Relaxamento Simples
relaxamento 4. Relaxamento Autógeno
5. Passivo
Imagens que aprofundam o
estado de relaxamento
Pode ser útil induzir a imaginação de uma cena
relaxante
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Exercício p/distinção entre comporta/o assertivo, não
assertivo e agressivo
Expressão manifesta (direta)

Asserção Agressão
Não-coercitiva Coercitiva
Não- Agressão
Asserção Passiva
Expressão encoberta (indireta)
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Discriminando os estilos
Situação A: Você combinou com um amigo/a para jantar em sua casa.
Ele acaba de chegar, mas com uma hora de atraso, e não telefonou
para avisar. Você está incomodado pelo atraso. Você diz:
1. Entre o jantar está servido Assertiva
Não assertiva
Agressiva
2. Você é um cara de pau! Como se atreve a chegar tão Assertiva
tarde? É a última vez que o convido. Não assertiva
Agressiva
3. Estou esperando há uma hora. Gostaria que tivesse Assertiva
telefonado para dizer que chegaria mais tarde. Não assertiva
Agressiva
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Discriminando os estilos
Situação B: Você comprou ontem um sapatos e hoje estão com a sola
despregada. Você quer trocar, vai até a loja e conta o problema ao
vendedor. Ele diz que é muito fácil consertar, e que você mesmo pode fazê-
lo em casa. Você responde:
1. Está bem. Até logo! Assertiva
Não assertiva
Agressiva
2. Troque agora mesmo. Você pensa que eu sou sapateiro?! E Assertiva
não torne a me enganar. Não assertiva
Agressiva
3. Pode ser, mas prefiro que os troque. Quero outro par de Assertiva
sapatos. Não assertiva
Agressiva
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O estabelecimento de relações sociais

Se pensarmos em cada pessoa como


uma ilha, podemos pensar que a
comunicação é como uma ponte
que nos une.
A seguir discutiremos as razões pelas
quais as pessoas não iniciam
relações com outras pessoas.

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Falta de informações sobre relações sociais:
Crenças falsas
a) Amizades são formadas por acaso, sem requerer esforços de sua parte
b) A maioria das pessoas com que nos encontramos está disposta à formação de
novas relações
c) As relações desenvolvem-se rapidamente
d) Não se pode aprender grande coisa sobre fazer amigos/as
e) Tudo é questão de sentimentos
f) Não se pode fazer grande coisa para tornar as relações mais profundas ou
manter amigos e as relações íntimas

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Visitar outras pessoas
Ir a festas
Ir a bares
Atividades Sair para dançar
que oferecem Assistir aulas de educação para adultos
possibilidade Participar de esportes
de conhecer Estar presente em acontecimentos culturais
pessoas Visitar museus
Unir-se a grupos de trabalho voluntário
Tornar-se membro de organizações temáticas
Falta de habilidades interpessoais
Comportamentos calorosos: olhar nos olhos, tocar a mão, inclinar-se para ele(a),
sorrir com frequência, olhar da cabeça aos pés, expressão facial alegre, sentar-se
em frente a ele(a), assentir com a cabeça, umedecer os lábios, levantar as
sobrancelhas, olhos muito abertos, gestos muito expressivos com as mão olhares
rápidos
Comportamentos frios: bocejar, franzir a testa, afastar-se dele/a, olhar para o teto,
negar com a cabeça, limpar as unhas, olhar para outro lugar, estalar os dedos,
percorrer o ambiente com o olhar, agarrar as próprias mãos, brincar com as
pontas do cabelo, cheirar o próprio cabelo

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• Diferencie comportamentos frios (f) e calorosos (c):

( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )

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Pretextos para não mudar a vida social:

Não gosto de sair sozinho(a)


Falta de
habilidades Estou muito ocupado(a)

para mudar Não posso mudar

Como você lidaria com tais pretextos?


1. O que é certo para si mesmo X para
os demais
2. Algumas restrições que podem
interferir na interação com os
outros
a) Idade
Regras internas rígidas b) Sexo
c) Raça
d) Status Socioeconômico
e) Aparência Física
f) Nacionalidade, etc.

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Temor a avaliação negativa

“Embora seja importante


o que os demais possam
pensar de nós, se
queremos começar uma
relação com eles, nunca
seremos capazes de
agradar a todos”
(Caballo, 2003, p. 239)
Relações novas implicam um risco e as
consequências podem ser positivas ou não

Antecipação
“É arriscado começar a conversar e, além
de disso, pode ser que eu não agrade à outra
consequências pessoa”
negativas
Não sei o que dizer. Se não disser algo
adequado/correto, a outra pessoa pensará
que sou idiota, e eu deveria saber todas as
respostas certas”
Pensamentos negativos
sobre si mesmo
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A
responsabilidade
de fazer a 1ª.
aproximação

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Obstáculos ambientais
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Iniciar uma conversa
1. Iniciar uma conversa depende do contexto.
2. Difícil: Não se sabe como abordar ou agir em determinada situação.
Regras básicas:
Ser positivo Avaliar como responderia Curiosidade/interesse
Ser direto Pergunta de final aberto Determinar objetivos
Perspectiva dupla Atenção a livre informação Estilo próprio
Antecipar reação + Avaliar a disponibilidade Sorrir e olhar
Humor Insistir Não intimidar
Frases iniciais curtas Reconhecer ações amigáveis Auto-recompensa

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Algumas maneiras de manter a
conversa:
a) Discutir sentimentos, suposições
ou impressões mútuas.
b) Compartilhar pensamentos e
opiniões sobre um tema
Manter uma conversa c) Troca de experiência, informações
d) Compartilhar fantasias, sonhos,
imagens, metas ou desejos
e) Compartilhar fatos engraçados,
contar histórias divertidas, rir de si
mesmo.

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A habilidade de terminar as conversações e
Encerrar uma programar novos encontros/reuniões é
importante para a interação social.
conversa
Escuta/Escuta Ativa

Com o objetivo de responder adequadamente é


necessária atenção as mensagens verbais ou não-
verbais.

Escuta Ativa: Assentimento de cabeça; sorrisos; olho no


olho; refletir o outro; postura atenta; limitar o uso de
gestos distraídos (brincar com a caneta).
Escuta passiva: Assimilação da informação sem mostrar
sinais externos
Fazer e receber elogio
Considerações sobre fazer e receber elogios:
a) Função reforçadora
b) Expressão positiva direta: comportamento, aparência e/ou posses
c) Específico e sobre coisa que de fato agrada
d) Usar a primeira pessoa: Gosto de...
e) Algumas pessoas consideram difícil aceitar elogios: Modéstia/Não saber. E o
desvalidam.
f) Orientações gerais: Aumento progressivo; Sem visar ganho; Não devolver, soa
artificial.
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Pedido não é sinônimo de Exigência

Reconhecer o direito dos outros de


recusar

Fazer pedidos Reconhecer o direito do outro é a


melhor proteção do próprio direito

Há pessoas que acreditam que os


demais deveriam saber o que elas
querem
Razões para ser capaz de
dizer “não”:
• Ajuda a não se implicar em
Recusar situações lamentáveis
pedidos • Evita se sentir manipulado ou
explorado
• Permissão para tomar decisões
e dirigir a própria vida.
Diretrizes:
• Vale a pena criticar o comportamento? É
insignificante? Tornará a ocorrer?
• Brevidade, sem rodeios.
Expressão de • Evitar acusações, dirigir a crítica ao
comportamento e não a pessoa.
incômodo, • Pedir uma mudança de comportamento
• Expressar sentimentos em primeira pessoa
desagrado, • Começar e terminar a conversar em tom
desgosto positivo
• Disposição para escutar o ponto de vista do
outro, evitar atrito.
Passos para lidar com a
crítica de forma
construtiva:
Enfrentar • Pedir detalhes: “Que, Quem,
críticas Quando, Como, Onde e Por
que” sobre a situação.
• Estar de acordo com a crítica:
Verdade ou Concordar com o
direito do outro a sua opinião.
Interromper um padrão de
interação destrutivo e injusto,
Procedimentos pode trazer consequências
defensivos positivas ou negativas e se deve
escolher agir ou não
defensivamente.
Disco riscado: Persistir numa posição de recusa ou
pedido “sim, mas...” ou “mas o fato é”
Asserção Negativa: Reconhecimento decidido e
compreensivo das críticas, hostis ou construtivas
Recorte: Sim ou Não, com a mínima “livre
informação” sem detalhes
Procedimentos
Ignorar seletivo: Atender a conteúdos específicos e
defensivos ignorar a outros (destrutivo, injusto...)
Separar temas: Discriminar o pedido e as implicações
Ser amigo, emprestar carro, fazer o que o outro quer
Desarmar ira: Focar a expressão emocional e não o
conteúdo até que a pessoa se acalme-verbalizar.
Oferecer desculpas: Agir com pouco respeito ou
abusar de outra pessoa, pode fazer com que se
sinta mal. É legítimo pedir desculpas neste caso.

Perguntar: Efetivo para ajudar o outro a refletir sobre


sua reação impulsiva, não pensada, especialmente
quando a outra pessoa é agressiva.
Procedimentos
Banco de névoa: O individuo reflete ou parafraseia o
defensivos que a outra pessoa acaba de dizer, acrescentado “...
Mas, sinto muito não posso fazer isso”

Interrogação negativa: Diante de uma crítica explorar


mais. “Há algo mais que não lhe agrada?” Falar mais
acerca de nós mesmos, ou de nosso comportamento.
Repetição: Usando quando considero que o outro
não está entendo ou escutando. Solicitar que o
outro repita o que está dizendo. Requer tato e pode
usar frases como: “O que você acha do que estou
dizendo?” ou “Você entende minha posição?”

Asserção Negativa de Ataque: Revelar o temor da


reação da outra pessoa antes do pedido ou recusa.
Procedimentos “Não quero que pense que não gosto de você e que
não sou seu amigo, porém, não empresto o carro a
de “ataque” ninguém, e espero que compreenda.

Reforço em forma de sanduíche: Apresentar uma


expressão positiva antes ou depois de uma
negativa.
Quando violados ou ignorados, situações:

Situações de consumidor – troco a menos

Situações de família – educação dos filhos


Defesa de
direitos Situações de autoridade – pedido injusto do
chefe
Situações de amizade – falta de respeito a nossa
escolha.
É importante ter em mente os direitos básicos
próprios e dos outros
Todos tem direito de expressar
opinião de forma adequada,
sem forçar os demais a aceitar
essa opiniões ou escutá-la.
Expressão de
opiniões Pode ser que o outro se
pessoais aborreça ou até puna de algum
modo a expressão, o que deve
ser levado em conta na
decisão de expressar ou não.
Expressão de amor, agrado e afeto
Amor Fraternal Amor Apaixonado
Emoção mais suave, afeto Confusão de sentimentos:
amistoso e união profunda com ternura e sexualidade, júbilo e
alguém dor, ansiedade e alívio, altruísmo
e ciúme

Agradam: Aqueles que recompensam


Desagradam: Aqueles que nos punem
Frequente: Supor que outro “sabe que o ama”
Falta de expressão: Desvalia e desamor
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Referências Bibliográficas
CABALLO, V. E. Manual de Avaliação e Treinamento das Habilidades Sociais. São
Paulo: Livraria Santos Editora, 2003.
NEUFELD C. B. e CARVALHO, A. V. Treino de habilidades Sociais. IN. Estratégias
psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. (Org. W. V. Melo) Novo
Hamburgo: Sinopsys, 2014, p. 264-288.

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