O documento discute a importância do feedback nas relações interpessoais. Explica que o feedback é uma comunicação que fornece informações sobre como a atuação de uma pessoa está afetando outras, ajudando a melhorar o desempenho. Também destaca desafios em dar e receber feedback, como reações defensivas, e habilidades de comunicação importantes como paráfrase e descrição de comportamentos.
Descrição original:
Título original
Aula 5 -A importância do feedback nas relações interpessoais
O documento discute a importância do feedback nas relações interpessoais. Explica que o feedback é uma comunicação que fornece informações sobre como a atuação de uma pessoa está afetando outras, ajudando a melhorar o desempenho. Também destaca desafios em dar e receber feedback, como reações defensivas, e habilidades de comunicação importantes como paráfrase e descrição de comportamentos.
O documento discute a importância do feedback nas relações interpessoais. Explica que o feedback é uma comunicação que fornece informações sobre como a atuação de uma pessoa está afetando outras, ajudando a melhorar o desempenho. Também destaca desafios em dar e receber feedback, como reações defensivas, e habilidades de comunicação importantes como paráfrase e descrição de comportamentos.
AULA 5: A Importância do feedback nas relações interpessoais
PROFESSOR GUILHERME AUGUSTO DUARTE
SIGNIFICADOS DE FEEDBACK
• Termo que significa retroalimentação, devolutiva.
• Grande importância para estudo do comportamento humano e das relações interpessoais. • Conduta dirigida para um fim, direcionada para mudanças de comportamento. • Comunicação a uma pessoa ou grupo, fornecendo informações sobre como sua atuação está afetando outras pessoas. • Ajuda o indivíduo a melhorar seu desempenho e alcançar seus objetivos. CARACTERÍSTICAS DE FEEDBACK • Para ser útil, precisa ser descritivo, não avaliativo – Não julgar, apenas relatar o evento, reduzindo assim comportamentos defensivos e permitindo o julgamento crítico da outra pessoa. • Específico, não geral – Deve descrever detalhadamente o comportamento selecionado. • Compatível com as necessidades do comunicador e receptor: levar em consideração o contexto a ser utilizado, motivação. • Dirigido: focado em comportamentos que o receptor possa modificar no momento, evitando frustração. CARACTERÍSTICAS DE FEEDBACK • Solicitado, não imposto (quando possível): será mais útil quando o receptor tiver feito perguntas sobre suas condutas. • Oportuno: mais próximo temporalmente da emissão do comportamento, levando em consideração o clima emocional. • Esclarecido: assegurar comunicação precisa, verificar se a impressão é compartilhada. É possível sugerir para o receptor que repita o feedback. • Dar e receber feedbacks não são repertórios fáceis, podem gerar insucessos na comunicação interpessoal. DIFICULDADES EM RECEBER FEEDBACK • Difícil aceitar nossas ineficiências, mais ainda admiti-las publicamente. • Questão da confiança na outra pesosa é crítica e afeta esse repertório, especialmente em situações de trabalho. • Pode ser percebido como algo que afeta a imagem, o status. • Sentir que apoio está sendo negado, ou independência violada. • Reações defensivas : deixamos de ouvir, negamos a validade, agredimos o comunicador. Contato com questões que queremos evitar até pensar. DIFICULDADES EM FORNECER FEEDBACK • Confundir com conselhos e usar como forma de demonstração de habilidade, sem pensar na utilidade para o receptor. • Podemos ser parciais, alivio de tensão, agressividade. • Temor da reação do outro, que o feedback seja mal interpretado. • Reagir de maneira impositiva à resistência: aumenta as defesas. • Pessoa nem sempre está preparada pra ouvir, não deseja. Gera bloqueios na comunicação. COMO SUPERAR AS DIFICULDADES
• Estabelecer uma relação de confiança, diminuindo
barreiras de comunicação. • Entender que feedback é processo de avaliação conjunto. • Aprender a ouvir, receber feedbacks sem reações defensivas intensas. • Aprender a dar feedbacks de forma habilidosa, sem conotações emocionais intensas. • Sentimentos e emoções são importantes e devem ser descritos, como ação repercutiu em nós. FEEDBACK DE GRUPO • Grupos também precisam receber informações sobre seu desempenho. Precisa saber sobre possibilidade de atmosfera defensiva, rigidez, grau de confiança no líder. • Mesmos problemas individuais estão presentes na lógica grupal. • Grupo pode receber feedback de participantes- observadores, membros selecionados para serem observadores, consultores externos ou especialistas, formulários, questionários, entrevistas. • Membros podem se tornar progressivamente melhores em dar feedback ao grupo. HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO A SEREM DESENVOLVIDAS • Paráfrase: dizer, com outras palavras, o que o outro disse. Mais específica que a afirmação original. Envolve atenção, escuta ativa e empatia. • Aumentam precisão da comunicação e compreensão compartilhada. • Ato em si transmite um sentimento: interesse no outro, preocupação em ver como ele vê as coisas. • Maneira de testar a compreensão da mensagem antes de reagir a ela. HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO A SEREM DESENVOLVIDAS • Descrição de comportamento: relatar ações específicas, observáveis, sem fazer julgamentos ou generalizar motivos. • Descrição clara e específica, sem acusações, evitar descrever características pessoais e intenções. • Demanda aprimorar a capacidade de observação do que realmente ocorre. • Verificação da percepção: dizer sua percepção sobre o que o outro está sentindo, habilidade de observar e relatar percepções de sentimentos. • Essencial no desenvolvimento da empatia. HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO A SEREM DESENVOLVIDAS • Descrição de sentimentos: autorrelato que envolve descrever aquilo que o comunicador está sentindo no momento.
• Compartilhar pensamentos e sentimentos, revelando
espontaneamente e mostrando abertura para os outros.
• Ajudam os outros a te compreender.
• Deve ser realizado de forma clara, espontânea e
coerente com aquilo que sente. REFERÊNCIAS
MOSCOVICI, F. A importância do Feedback nas relações
interpessoais. In: ______. Desenvolvimento Interpessoal. 11 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001, p. 53-65.