Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Desempenho
Guia do
Feedback
DESEMPENHO
Prezado(a),
Boa leitura!
Introdução
Quando falamos em feedback,
percebemos que não existem
regras, “receitas prontas” e
procedimentos-padrões. Por isso,
como sugestão e orientação,
elaboramos este Guia para auxiliar
você na prática do feedback.
4
Por que
praticar?
Exercitar o feedback é provavelmente um dos
principais procedimentos da comunicação nas
empresas, com maior impacto na eficiência
e eficácia nas ações de cada empregado.
5
1
Etapas do feedback
preparação
O feedback é uma oferta de crescimento, e se esse não for
o propósito, não o faça.
6
2
Etapas do feedback
início do
feedback
Certifique-se de que o outro está disposto a escutar,
perguntando se aquele é um bom momento para a
conversa.
7
3
Etapas do feedback
momentos
de falar
Seja descritivo, abordando um assunto por vez.
8
4
Etapas do feedback
momentos
de ouvir
Convide o outro a expressar suas percepções sobre
o que está sendo dito, fortalecendo o contexto de escuta.
9
5
Etapas do feedback
construção de
planos de ação
Trabalhe com dados e prazos e coloque tudo “no papel”.
10
6
Etapas do feedback
finalização
Auxilie na organização do pensamento, selecionando os
itens mais importantes da conversa.
11
Ao receber
feedback
Pratique a disponibilidade para ouvir, o que pressupõe
não apenas receber e entender a mensagem que está
sendo transmitida, mas também o desejo sincero e
honesto de considerar o que o outro fala.
12
O que dificulta
dar e receber
feedback?
Incapacidade ou medo de dizer NÃO, de expressar
a opinião verdadeira.
13
Direitos de quem
dá feedback
Dar feedback honesto e preciso.
Discordar do avaliado.
14
Direitos de quem
recebe feedback
Ter recebido suficiente tempo para preparar-se para
o feedback.
Replicar as críticas.
Ser escutado.
15
Conclusão
Como vimos, o feedback é uma importante
ferramenta gerencial de comunicação utilizada para
fornecer informações e um retorno construtivo, com
vistas a melhorar o desempenho das pessoas e atingir
melhores resultados.
Ref. Bibliográfica:
16
Leitura de reflexão
Confiança mútua
e comunicação
Adaptado por Shirlene Ribeiro
18
equipe funcionar bem. Para isso, a prática do feedback
ajuda muito. Uma das finalidades do feedback é ajudar
cada participante da equipe a reconhecer o impacto do
seu comportamento sobre os outros. Em geral, raramente
as pessoas obtêm esse tipo de informação com relação a
uma situação imediata e específica, quando os pormenores
acontecem “aqui” e “agora”. Frequentemente uma pessoa
descobre por meio do feedback que as reações dos outros
sobre suas próprias palavras e atitudes não são as mesmas
que ele sentiu. “Não foi isso o que eu quis dizer... (ou fazer)”.
Dessa forma, o feedback fornece à pessoa a oportunidade
de confrontar sua percepção com a realidade e modificar seu
comportamento futuro, caso ela decida que isso é melhor.
19
6. O feedback deve ser relacionado a uma situação
específica do “aqui” e “agora”.
20
Na dimensão psicológica, considera-se a motivação do
sujeito ao oferecer o feedback: suas intenções, suas razões.
A mesma mensagem pode apresentar reações extremas de
rejeição ou de aceitação... dependendo de quem venha – e,
também, dependendo da percepção do receptor quanto às
intenções do transmissor.
21
Verdade/amor:
a verdade por amor recria
O conteúdo das mensagens trocadas é autêntico, íntegro.
Não se recorre a evasivas ou mentiras. Ainda que doloroso,
o feedback é praticado. É fácil dar feedback positivo – de
aprovação ou elogio. O difícil é utilizar construtivamente
feedback negativo. Quando a motivação do transmissor é
amor, é difícil dar feedback negativo. É preciso maturidade
e seriedade para dar feedback negativo sem destruir a
relação e ajudar o outro a crescer. Portanto, o feedback
deve ser de reorientação, e nunca negativo.
Mentira/amor:
a mentira por amor é bondade vazia
Acontece quando uma das partes percebe a outra como
frágil, incapaz de encarar a realidade. A e B não dizem o que
pensam nem revelam o que sentem. Recorre-se a meias-
verdades, evasivas, fachadas, omissões.
22
Verdade/desamor:
a verdade por desamor infecta
A pessoa não distorce, não inventa, atém-se aos fatos ou
à sua percepção dos fatos. Contudo, a motivação é humilhar,
magoar, diminuir o outro ou “dar o troco”.
Mentira/desamor:
a mentira por desamor putrefaz
Aqui é “vale tudo”. Aproveitam-se alguns fatos, mudam-se
as ênfases, acrescentam-se outros dados. E se tudo falhar,
recorre-se a mentiras e calúnias, pois a intenção é destruir
o outro. Quando um relacionamento se caracteriza por essa
forma, dificilmente será recuperável.
23
Processos típicos de cada binômio:
confrontação, contemporização e agressão
Quando a comunicação entre duas pessoas se pauta
por determinado binômio – verdade/amor, por exemplo
–, elas interagem predominantemente com base em
determinado processo. Noutros termos, cada binômio tem
um correspondente processo típico. Assim, o processo
típico, embora não exclusivo, de verdade/amor é a
confrontação. Quando um indivíduo está comprometido
com a ética da “verdade” e motivado por “amor”, ele se
dispõe a confrontar livremente os fatos, a assumir o risco de
afirmações, confirmações e contestações, desde que esteja
convicto de estar contribuindo para o enriquecimento e o
crescimento do outro e do relacionamento de ambos.
24
Naturalmente, a variável determinante, no caso, é a
motivação do agente: “desamor”. Quem está motivado por
“desamor”, numa relação interpessoal, adota a agressão
como processo de exteriorizar suas cargas. A agressão
não é necessariamente grosseira; ela pode assumir formas
sofisticadíssimas. A grosseria pode ser mais indicativa de
verdade/desamor; a agressão dissimulada é congênere à
“mentira” e à desonestidade do binômio mentira/desamor.
25
amor: “Não leve muito a sério o que lhe disse na semana
passada. Eu estava nervoso, pressionado por muitas coisas.
Acabei usando você como bode expiatório. Nós nunca
tivemos um problema desses antes. Afinal, você foi sempre
o meu braço direito. Sem a sua ajuda, eu teria dez vezes
mais problemas. Que tal passar lá em casa para vermos
o jogo hoje?”
Conclusão
As ideias que acabam de ser apresentadas não constituem
uma teoria.
26
motivacionais (por que, para que dizer) e éticos (o que dizer)
do feedback do que de tecnologias (como, onde, quando
dizer). A literatura sobre feedback interpessoal quase se
esgota na dimensão tecnológica, deixando muito a desejar
sobre as dimensões motivacional e ética (principalmente
sobre essa última). Noutros termos, atitude e substância
pesam mais do que estilo, para a eficácia da comunicação
interpessoal.
Bibliografia
27