Você está na página 1de 4

AUTISMO E ABA: UM MÉTODO DE INTERVENÇÃO

Cristiane C. Santos¹
Richard da Silva²
1. Acadêmica do curso de XXXXXXXXXXXXX. E-mail:
cristianecandidoleite2014@gmail.com
2. Professor Orientador Mestre em TESOL. E-mail: richard.silva@censupeg.com.br

Resumo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno invasivo do
desenvolvimento que permanece por toda a vida e não possui cura, nem causas
notoriamente conhecidas. Apesar disso, sabe-se que intervenções e métodos
educacionais, com base na Análise do Comportamento Aplicada (do inglês, Applied
Behavior Analysis ou ABA), têm estimulado uma vasta diversidade de habilidades
sociais, acadêmicas, de comunicação e comportamentos adaptativos em indivíduos
diagnosticados com TEA. Para tanto, optou-se pelo método
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. Os resultados foram XXXXXXXXXXX.
Palavras-chave: Autismo; ABA; Intervenção.

Introdução
Apresente o tema (um parágrafo).
Diga o objetivo geral e 3 ou 4 específicos (um parágrafo).
Apresente o caminho a ser percorrido para produzir o artigo ( um parágrafo).

Desenvolvimento
O TEA ou também conhecido como autismo, é um transtorno do
neurodesenvolvimento, o que ocorre é que algumas funções não se desenvolvem da
forma esperada, os sintomas variam sendo difícil encontrar uma correlação entre eles
(GAIATO, 2018).
Pessoas com autismo trazem consigo um déficit na comunicação e interação
social tendo dificuldade de iniciar ou manter uma vez que a criança encontra-se
concentrada apenas em seus próprios interesses, com isso levando a um isolamento ou
comportamentos inadequados de afeto uma vez que a dificuldade na comunicação
tendem a tirar ela da zona de conforto o que acaba prejudicando nas reações
interpessoais, essa dificuldade em estabelecer relações diretas com outras pessoas pode
gerar na criança reações agressivas quando submetidas em atividades coletivas, o
mesmo ao estabelecer comunicação não há uma atenção reciproca, há um pobre contato
visual e dificuldade na compreensão do pensamento e intenções dos outros, com o
passar do tempo há uma melhora do isolamento social, porém, a habilidade de
comunicação e interação social persistem mesmo após a fase adulta. (Arberas, Ruggieri
2019, Gadia, Tuchman, Rotta 2004, SCHMIDT,2013).
Observou-se que a criança é geralmente verbalmente fluente antes mesmo do
início de sua fala, mas apresenta dificuldade em responder perguntas, devido as
alterações nas habilidades de conversação. (SCHMIDT,2013).
Os padrões repetitivos surgem à medida que a criança passa a entender sobre
determinado assunto, esses padrões incluem insistência em uma rotina e resistência a
mudanças uma vez que esse fator gera uma estabilidade ao ambiente e essa mesmice
evitando oscilações abruptas sensoriais, também é perceptivel um apego a objetos que
tenham movimento; já os padrões estereotipados de comportamento, incluem padrões
como bater palmas, se balançar, andar em círculos. Gadia, Tuchman, Rotta (2004).
(SCHMIDT,2013); Sabendo que em crianças com autismo existe uma maior dificuldade
em aderir em rotinas, o uso de uma rotina visual é um excelente método para minimizar
situações que geram medo ou ansiedade, sendo fatores que poderiam desencadear
comportamentos fora do esperado, (Martins, 2020).
O TEA é dividido em 3 níveis no qual a criança se desenvolve de forma
diferente podemos perceber da seguinte forma; (GAIATO,’ 2018)
Nível 1 – A criança necessita de pouca intervenção para a realização de suas
atividades cotidianas, uma vez que elas conseguem aprender e utilizar os recursos
aprendidos; porém as mesmas tem dificuldade em manter uma relação interpessoal e
dificuldade em mudanças de rotinas.
Nível 2 – Nesse nível os déficits na relação social do indivíduo são mais
acentuados, necessitando de um maior apoio e intervenção terapêutica, além de serem
mais restritos, não gostam de ser interrompidos nos seus rituais estereotipados,
repetitivos, podendo até mesmo ficarem alterados.
Nível 3 – Nesse nível a pessoa necessita de um apoio maior, tem um grande
déficit nas relações interpessoais, sendo elas verbais ou não verbais, os comportamentos
repetitivos e restritos intervierem na sua vida de forma demasiada, a criança nesse
estágio necessita de um tratamento especializado
O ABA (Applied Behavior Analysis) vem sendo uma ferramenta com
crescimento notável, especialmente nos Estados Unidos desde sua primeira publicação
em 1968, no Brasil está gradativamente ganhando maus espaço, devido aos poucos
profissionais que possuem treinamento apropriado na área, porém enquanto o campo
vem progredindo, o seu papel está sendo cumprido, melhorando a qualidade de vida das
pessoas, principalmente aquelas que sofrem com transtornos do espectro do autismo.
(CAMARGO et al. 2013)
O Análise de Comportamento Aplicada (ABA), vem com o intuito de ensinar as
crianças habilidades que elas não detenham conhecimento ou tenham dificuldade,
através de instruções em etapas, inicialmente é associada a uma instrução, quando a
resposta esperada é dada pela criança, lhe é dado algum tipo de recompensa, para que o
aprendizado se torne agradável, (MELLO,2001). É aplicada para situações vivenciadas
na vida real (como a comunicação com os pais e professores), onde esses
comportamentos apropriados ou até mesmos os inapropriados possam ser melhorados,
(CAMARGO et al. 2013)
As sete dimensões da analise são descritas por Malavazzi , Malerbi, Del Prette, Banaco
e Kovac , como;
1- Aplicabilidade
O termo aplicada se refere à definição do objeto de estudo. A escolha da classe
de respostas, da classe de estímulos e do organismo a serem examinados deve
se basear na sua importância para o homem e para a sociedade, e não na
relevância para a teoria ou na conveniência do estudo. Ao avaliar uma pes-
quisa aplicada, a primeira questão deve ser: quão relevantes para o participante
são as classes de estí-mulos e de respostas selecionadas? Malavazzi et al.
(2011, p.221)

2- Comportamental
A investigação científica dos comportamentos-alvo requer mensuração
precisados eventos físicos que os compõem. Na pesquisaaplicada, a observação
e o registro costumam ser feitos por seres humanos. Por isso, éimportante
verificar se a alteração ocor-reu no comportamento do participante ou nodos
observadores. Avaliações explícitas daconfiabilida-de dos observadores
humanos garantem ao estudo seu carátercomportamental. Malavazzi et al.
(2011, p. 221)

3- Analítica
A análise de um comportamento ocorre somente quando o pesquisador exerce
controle sobre ele. Dessa forma, torna-se fundamental demonstrar a relação
entre os estímulos manipulados e a ocorrência ou não de uma dada classe de
respostas. Para isso, assim como na pesquisa básica, dois delineamentos
experimentais são frequentemente empregados: linha de base com reversão e
linha de base múltipla. Malavazzi et al. (2011, p. 221)
4- Tecnológica
As técnicas utilizadas na pesquisa aplicada devem ser completamente
identificadas e descritas. Ao analisar o caráter tecnológico de um estudo, vale
questionar se a descrição dos procedimentos é suficiente para que um leitor
treinado seja capaz dereplicálos e produzir resultados semelhantes. Malavazzi
et al. (2011, p.221)
5- Conceitual
As técnicas empregadas têm de fazer sentido do ponto de vista conceitual, isto
é, devem ser compatíveis com os princípios da análise do comportamento.
Mais do que permitir a replicação do método empregado, a descrição precisa
mostrar ao leitor como procedimentos semelhantes podem ser derivados dos
princípios básicos. Malavazzi et al. (2011, p. 221)
6- Eficaz
A pesquisa aplicada deve capacitar o participante a agir de modo eficaz,
assegurando uma mudança comportamental socialmente importante. Uma
questão pertinente é: quanto a classe de respostas—alvo precisava ser alterada?
Trata-se de uma pergunta de ordem prática, muitas vezes dirigida às pessoas
que convivem com o participante do estudo. Malavazzi et al. (2011, p. 222)
7- Realizável
A mudança comportamental obtida numa pesquisa aplicada precisa se estender
para outros ambientes, manter-se ao longo do tempo e influenciar
comportamentos relacionados ao alvo da intervenção. Por isso, a generalização
tem de ser programada, e não apenas esperada. Malavazzi et al. (2011, p. 222)

Considerações Finais
Retome por meio de cada objetivo se foram ou não alcançados.

Referências
Arberas C, Ruggieri V. Autismo. Aspectos genéticos y biológicos [Autism. Genetic and
biological aspects]. Medicina (B Aires). 2019;79(Suppl 1):16-21. Spanish. PMID:
30776274.

CAMARGO, S. P. H.; RISPOLI, M. Análise do comportamento aplicada como


intervenção para autismo: definição, características e pressupostos filosóficos. Revista
Educação Especial, v. 26, n. 47, p. 639-650, 2013.

GADIA, Carlos A., Tuchman, Roberto e Rotta, Newra T.Autismo e doenças invasivas
de desenvolvimento. Jornal de Pediatria [online]. 2004, v. 80, n. 2 suppl

GAIATO, Mayra. S.O.S. Autismo: Guia completo para entender o transtorno do


espectro autista. Brasil, n Versos, 2018.

MALAVAZZI, Dante Marino et al . Análise do comportamento aplicada: Interface


entre ciência e prática?. Perspectivas, São Paulo , v. 2, n. 2, p. 218-230, 2011 .
MELLO, Ana Maria S. Ros. Autismo: guia prático. 2ª ed. São Paulo, Corde,2001.

Você também pode gostar