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Aula 1:
EXAMES LABORATORIAIS:
➢ HEMOGRAMA:
❖ Série vermelha (hemácias):
Eritrograma: quantidade de hemácias (eritrócitos)
Contagem:
Hematócrito: % eritrócitos no volume de sangue examinado;
Contagem de eritrócitos: número absoluto de eritrócitos/mm³;
❖ Descrição morfológica:
TAMANHO: Drepanocitose: “afoiçamento”
Normocítica: 8 micra (hemoglobina S)
Microcítica: <6,5 micra Poiquilocitose: Acentuada irregularidade de
Macrocítica: >8,5 micra forma;
Anisocitose: variação excessiva de
COLORAÇÃO: diâmetro
Normocrômica
Hipocrômica MATURAÇÃO:
Hipercrômica Reticulocitose: Presença de reticulócitos
(forma imatura da hemácia)
FORMA: - Se aumentado: medula tenta se
Esferocitose: Forma esférica, diâmetro adequar às variações de demanda;
diminuído; - Se diminuído: falha na produção
Ovalocitose: Forma oval, diâmetro (infecções, deficiências
diminuído; nutricionais);
➢ SÉRIE VERMELHA:
Volume Corpuscular Médio (VCM):
Estimativa do tamanho médio dos eritrócitos, expresso em mícrons cúbicos (µ³)
VCM= Hematócrito x 10
n° de eritrócitos
valores normais: 82-100 µ³ *hemácias microcíticas ou macrocíticas?
ANEMIA:
Classificação laboratorial das anemias:
Normocítica Microcítica Macrocítica
normocrômica hipocrômica normocrômica
ERITRÓCITOS - - Normal + -
HEMATÓCRITO - - Normal + -
VCM Normal - +
RDW + + +
A classificação laboratorial de anemias é, portanto, a forma mais comum na comunicação entre o laboratório e o
médico, entretanto há de se destacar que nem sempre a anemia normocítica/normocrômica é indicativo que os
eritrócitos estejam normais em seus tamanhos, formas e cromias.
Na realidade, a maioria das anemias normocíticas/normocrômicas tem diversidade morfológicas caracterizadas por
macrócitos, micrócitos e poiquilócitos, em que o valor médio do volume eritrocitário (VCM) resulta normal. Da mesma
forma, a diferença de cromia, por exemplo, micrócitos hipocrômicos e macrócitos normocrômicos resulta em valor
médio de hemoglobina intraeritrocitária (HCM) normal.
drogas mieloftise
SANGUE:
Hemácias:
● 0,007 mm de diâmetro
● Transporte O²
● Hemoglobina
● Forma bicôncava
● Tempo médio de vida:120 dias
● Quantidade média de hemácias (mm³):
- Homens: 5.200.000
- Mulheres: 4.700.000
Centro produtor do tecido sanguíneo:
❖ Medula óssea:
● Unidade “coringa”
● Células tronco hematopoiéticas pluripotenciais:
I. Unidades formadoras de eritrócitos;
II. Unidades formadoras megacariócitos:
III. Formadoras granulócitos e monócitos
IV. Células-tronco linfóides
* O paciente com problemas renais pode desenvolver anemia? SIM, pois se ele desenvolver um problema renal e isso
afetar a produção da eritropoetina, esse indivíduo não vai ter uma medula responsiva para a demanda de oxigênio
(anemia do tipo normocítica normocrômica)
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CHCM: alterado(-)
Hematócrito: alterado(-)
Contagem de eritrócitos: (-)
SINTOMATOLOGIA:
- “tonturas”
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- ocrodermia (palidez)
- erosões na língua, alterações de paladar, alterações de sensibilidade
➢ SÉRIE BRANCA:
● Leucócitos:
- Pouca variação em condições fisiológicas;
- Contagem absoluta ou relativa (%)
Diminuição: Aumento:
➢ HEMOSTASIA:
Contagem de plaquetas no sangue em números absolutos/mm³
Valores normais:
200.000 - 400.000/mm³
DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS:
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➢ Exames sorológicos:
Mononucleose:
- Reação de Paul-Buñel;
HIV:
- ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay):
- Exame de triagem preliminar (4a geração p24);
- Exame confirmatório Western-blot (proteínas virais gp41, 120 etc)
Sífilis:
- VDRL- 78% acurácia
- FTA-ABS- exame específico (fluorescência)
Hepatites:
Hepatite A: IgG e IgM
Hepatite B: marcadores virais com significado específico dependendo da evolução da
doença: HBC-> contato com o vírus, HBsAg-> portadores do vírus, com doença ativa
normalmente; Anti-HBe-> replicação viral; Anti-HBc-> replicação viral; Anti-HBs-> imunização;
Hepatite C: ELISA
DIABETES:
Glicemia jejum
>126 mg/dl
L não
Glicemia pós-prandial:
100 g glicose:
> 200 mg/dl 2 horas sobrecarga de glicose;
Glicemia randômica:
> 200 mg/dl (+sintomas e sinais)
Curva glicêmica:
adm 100 g glicose/3 horas:
> 200 mg/dl
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BIOQUÍMICA DO SANGUE:
● SUBSTÂNCIAS NÃO ELETROLÍTICAS:
● Uréia (metabolismo proteico hepático)_________________20 a 40 mg/100ml
+ infecções urinárias
- insuficiência hepática;
● Transaminases hepáticas
TGO (Glutamato - oxalacetato)________________________ 5 a 40 UK
TGP (Glutamato - piruvato) ___________________________ 5 a 35 UK
+ hepatites agudas, medicamentos;
- tumores hepáticos, cirrose;
● LIPIDOGRAMA:
● Lipoproteínas de Baixa Densidade (LDL): “mau colesterol”
+ risco de doença cardiovascular
Aula 2:
LESÕES FUNDAMENTAIS:
MANCHA OU MÁCULA: eritematosas múltiplas e
- Alterações de cor no epitélio; confluentes (hiperplasia
- Sem elevação ou depressão tecidual; papilar inflamatória)
- Geralmente assintomáticas, alguns
➢ Candidoses eritematosas: pacientes poderão queixar-se de leve
- Micose superficial oportunista, sensação de ardor, boca amarga e
sempre associada a alterações locais halitose.
e/ou sistêmicas;
- Também conhecida como candidose - Queilite angular:
atrófica, é a forma clínica mais - Candidíase eritematosa que acomete
comum das candidoses da cavidade a comissura labial;
bucal - Não se restringe à formação de
manchas eritematosas, mostra
- Candidose atrófica aguda: frequentemente formação de fissuras
- Pode-se desenvolver após uso e placas queratóticas descamativas;
prolongado de antibióticos de amplo - Causas: perda da dimensão vertical
espectro; (idosos e edêntulos); estimulada pelo
- Geralmente acompanhadas de frio, hábito de lamber os lábios e
sensação de queimação; hipersalivação (crianças), deficiência
- Glossite acompanhada de atrofia de ferro (anemia ferropriva),
difusa ou irregular das papilas do riboflavina e quadros de
dorso da língua (“língua careca”) imunodeficiência;
- Pode estar acompanhado de úlceras
rasas e extensas e ainda estar - Glossite romboidal mediana:
associado a candidose - Área eritematosa na região mediana
pseudomembranosa aguda. do dorso lingual, provocada por
atrofia focal das papilas filiformes;
- Estomatite protética:
- Provocada pelo biofilme que se forma - Eritema gengival linear:
na base de uma prótese dentária - Apresenta um padrão de inflamação
insatisfatória e/ou mal utilizada; gengival e não uma doença
- Uso contínuo da prótese (noturno), específica;
má higienização, falta de adaptação - Coloração eritematosa da gengiva
da prótese, condições do acrílico marginal e elementos dentários
protético favorecem a formação contíguos;
desse biofilme; - Em alguns casos a candidose
- Pode se manifestar de três formas: justificará o quadro, em outros, pode
1. áreas eritematosas na forma estar associado a uma baixa
de petéquias resistência do hospedeiro à bactérias
2. Manchas eritematosas do biofilme subgengival;
difusas; - Pode estar associado à uma resposta
3. Não se limita a manchas, imunomediada, podendo assim, ser
formando nodulações um espectro do líquen plano oral;
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➢ Mácula melanótica
➢ Tatuagem de amálgama
hereditária:
- Morsicatio buccarum:
- Áreas brancas brancas, espessadas e
fragmentadas que podem estar
entremeadas a zonas eritematosas,
com erosão ou ulceração traumática
focal;
- Áreas brancas de superfície
- Formação de placas esbranquiçadas
dilacerada e irregular
sobre a mucosa bucal, removíveis por
- Injúria física
raspagem com espátula ou gaze;
- Em região de lábio: queilite factícia
- Placas de aspecto leitoso que
Tratamento: Não há necessidade de
lembram queijo cottage;
tratamento
- Preferencialmente em mucosa jugal,
C.H.: Hiperparaceratose extensa, geralmente
palato, fundo de vestíbulo, dorso de
resulta em uma superfície extremamente
língua e orofaringe
dilacerada, com várias projeções de ceratina.
- Representa uma doença oportunista,
mais frequente na primeira infância
(“sapinho”). Quando acomete adultos,
o quadro de AIDS deve ser ➢ Líquen plano:
considerado, além de outras causas
graves de imunossupressão;
Tratamento: Orientação de higiene bucal e
uso de antifúngicos tópicos e/ou sistêmicos.
Em caso de “sapinho”: higiene e aplicação de
violeta genciana (1% sem álcool)
➢ Queratose friccional:
- Alteração adaptativa dos tecidos a
uma irritação mecânica crônica que
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➢ Leucoplasia
EROSÃO:
- Perda parcial do epitélio;
- Sem exposição do tecido conjuntivo;
ÚLCERA:
- Rompimento do epitélio, exposição de
tecido conjuntivo;
- Perda de continuidade epitelial
Observar:
➢ Origem [primária ou secundária]
➢ Duração [tempo de surgimento]
➢ Aparência [bordas elevadas ou não] - Doença imunomediada (onde ocorre
➢ Consistência; perda de reconhecimento de algum
➢ Número de presença de dor; componente do epitélio e o sistema
➢ Fenômenos associados imune passa a atacá-lo);
[linfoadenopatia periférica]; - Erosões periódicas, despapilação
“móvel” [migratória]
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Úlcera traumática:
- São comuns no dia-a-dia e
representam a ruptura do tecido
epitelial e parte do conjuntivo como
consequência de uma agressão de - Aspecto irregular das margens,
intensidade suficiente; grande extensão, dor associada,
- São sintomáticas e usualmente de lesões múltiplas
fácil diagnóstico ao exame clínico - Doença autoimune;
Tratamento: Remoção do trauma (caso a - Cemento intercelular, desmossomos
lesão não desapareça em 10 dias, [antígeno], perda de adesividade
recomenda-se uma biópsia incisional) intercelular;
- Fragilidade epitelial, bolha
intraepitelial;
➢ Carcinoma espinocelular:
VESÍCULAS:
- Elevação do epitélio;
- Conteúdo líquido;
- < 3mm;
BOLHAS:
- Elevação do epitélio;
- Conteúdo líquido;
- > 3mm;
➢ Mucocele:
- Extravasamento de muco ou saliva no
interior do tecido conjuntivo devido à
ruptura do ducto de uma glândula
salivar menor;
- Causa: trauma por mordida,
ocorrendo quase sempre em lábio - Glândulas ectópicas, não tem
inferior conotação patológica;
- Bolha de conteúdo translúcido, macia - Maior frequência na mucosa jugal,
à palpação, são quase sempre quase sempre bilateral e na porção
assintomáticas; lateral do vermelhão do lábio inferior;
Tratamento: Biópsia excisional com remoção - Variação de normalidade
de todas as glândulas salivares menores C.H.: Presença das estruturas sebáceas
periféricas abaixo do conjuntivo;
➢ Rânula: ➢ Papiloma:
- É uma forma de mucocele que - Mais comum em jovens e adultos,
envolve a ruptura do ducto de uma mas também ocorre em crianças;
glândula sublingual e submandibular; - Pápula assintomática esbranquiçada
- São vistas mais frequentemente em ou rósea, na maioria das vezes
crianças e adultos jovens pediculada, composta por
- As lesões surgem em um dos lados microprojeções filiformes
do assoalho, não cruzando a linha - Tratamento: Remoção da lesão;
média
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* O condiloma é comumente mais róseo, de base larga - Ocorre com frequência sobre a base
e séssil, relativamente maior- Nesse caso, é uma
de uma prótese insatisfatória
doença sexualmente transmissível.
H.C: Projeções papilomatosas digitiformes, possivelmente por pressão negativa
alteração do epitélio, hiperparaqueratose, sobre a mucosa;
convergência do epitélio para um único - Também associada ao uso sem
ponto, presença de coilócitos. intervalos da prótese e má higiene;
- Múltiplas pápulas ou nódulos
NÓDULOS: formados por tecido fibroso
- Elevação sólida e circunscrita (>3mm) hiperplásico, “aparência pedregosa”
da mucosa;
Tratamento: Remoção cirúrgica, confecção
➢ Lipoma: de nova prótese e orientação sobre a
- Neoplasia benigna que se origina necessidade de intervalos noturnos
de adipócitos; C.H.: Tecido epitelial hiperplásico, às vezes
- Coloração normal, palpável firme, não com hiperplasia pseudoepiteliomatosa,
fixo e nem duro; tecido conjuntivo abundante (edemaciado ou
- Lesão geralmente nodular, a denso), infiltrado crônico com predominância
consistência é mole e o local mais de linfócitos
prevalente é a mucosa jugal, língua e
assoalho da boca ➢ Hiperplasia fibrosa focal:
- Confirmação diagnóstica: células de - Causada por trauma crônico de baixa
adipócitos; intensidade e composta por
- Após remoção da lesão, para proliferação de fibroblastos com
formulação do diagnóstico clínico: a exuberância de colágeno
lesão boia no frasco de biópsia - Clinicamente é uma pápula ou um
nódulo único sem dobras
➢ Hiperplasia fibrosa induzida por intercaladas, consistência fibrosa ou
prótese: borrachosa, coloração rósea, base
- Representa uma reação de séssil ou pediculada;
- proliferação fibroblástica e aumento - Agente causal: Trauma oclusal,
da deposição de colágeno trauma por contato com
provocados por irritação crônica de restaurações de bordos excessivos,
baixa intensidade (prótese mal grampos de próteses, dentes
adaptada) fraturados etc
- Ocorre mais em adultos e idosos, C.H.: Aumento exuberante de tecido
lesão de formato irregular: “forma de conjuntivo denso não modelado (tecido
rolete” ou de “nódulos em forma de fibroso), o colágeno geralmente arranja-se
pregas teciduais” em feixes curtos e aleatórios pela lesão, pode
- Mais frequentes na mandíbula, na ser encontrado infiltrado inflamatório
região vestibular ou lingual; Tratamento: Remoção cirúrgica, eliminação
Tratamento: Remoção cirúrgica do agente causador.
C.H.: Lesão que exibe alterações epiteliais,
hiperplasia de fibroblastos e colágeno, ➢ Granuloma piogênico:
(abundância de colágeno em forma de feixes - Lesão se caracteriza por pápula ou
de espessura variável);infiltrado inflamatório nódulo, eritematoso, frequentemente
de células mononucleares apresentando superfície ulcerada
geralmente sangrante ao toque e que
LESÕES ÓSSEAS:
TUMORES CÍSTICOS:
● Tumor odontogênico queratocístico:
- Geralmente acomete pacientes jovens com lesões sendo mais comuns em
mandíbula, uni ou multiloculares, podendo atingir dimensões que ocupam todo o
corpo e/ou ramo mandibulares.
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● Ameloblastoma cístico:
- A região de corpo de mandíbula é comumente envolvida, e assim como pode ser
visto para cisto dentígero e tumor odontogênico queratocístico, está comumente
associado a um dente impactado, comum ocorrer expansão do osso envolvido, ou
seja, um aumento ósseo que é clinicamente visível
- Pode haver reabsorção óssea em forma de baioneta (forma de faca) de dentes
contiguos. A punção nesse caso revela líquido aquoso, de aspecto citrino.
- O tratamento do ameloblastoma inclui curetagem vigorosa e tratamento
complementar com solução de Carnoy ou crioterapia.
● Mixoma odontogênico:
- Ocorre tanto em mandíbula como em maxila, acometendo pacientes por volta dos
30 anos, mas com ampla variação;
- Podem ser radiolúcidas, mas o aspecto mais chamativo é o multilocular (aspecto
de “favos de mel”), as margens da lesão podem ser mal definidas e o crescimento
acelerado (comportamento localmente invasivo e recidivante)
- Na biópsia é típico observar que o tecido encontrado é gelatinoso. O tratamento é a
recessão em bloco.
*Osteoblastoma:
- É uma lesão que pode envolver pacientes jovens e provoca o aspecto de uma lesão
nodular radiopaca, podendo estar confinado à medula do osso e ser visto apenas
no exame radiográfico, podendo envolver o periósteo e provocar aumento
clinicamente visível;
- Comumente provoca dor óssea intensa devido às prostaglandinas que são geradas
na lesão. O aspecto histológico é de osteoblastos pleomórficos e volumosos e de
formação de material ósseo irregular, tratamento é a remoção cirúrgica
*Osteossarcoma:
- É um tumor ósseo de origem óssea mais comum. A idade dos pacientes
acometidos é em média 30 anos de idade, sendo maxila e mandíbula afetados com
frequência similar. O sintoma mais comum é dor e aumento de volume.
- E em cerca de 25% dos casos é possível observar a formação de linhas
incrementais radiopacas no interior da lesão, gerando o aspecto de “raios de sol”.
Histologicamente as células pleomórficas e hipercromáticas podem estar
associadas a material osteóide, condróide ou fibroso. O tratamento consta de
ressecção cirúrgica com margens de segurança
aula 3:
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Cortes tomográficos:
- axial (inferior p/ superior) LARGU E PROF
- coronal (anterior p/ posterior) ALTURA E LARG
- sagital/ cefalométrica (direito e esquerdo) PROFUN E ALT
- transversal (segue a arcada em cada região do dente) o
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DIFERENÇAS:
- custo dos exames;
- local onde podem ser realizadas;
- forma de tomada radiográfica e;
- quantidade de radiação que o paciente é exposto.
Utilização da TC:
- Identificar e delinear processos patológicos (tumores benignos e malignos, cistos
odontogênicos e corpos estranhos);
- Visualizar dentes retidos;
- Valiar os seios paranasais (maxilar, frontal, etmoidal e esfenoidal)
- Diagnosticar trauma (plano axial, sagital e coronal)
- Mostrar os componentes ósseos da articulação temporomandibular (anomalia
congênita, trauma, doenças do desenvolvimento, neoplasias, infecções, cistos
subarticulares e osteófitos)
- Mostrar os leitos para implantes dentários (forma, altura e largura do rebordo
alveolar, localização do canal mandibular, canal incisivo, assoalho da cavidade
nasal e do seio maxilar)
NEOPLASIAS
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Crescimento novo:
➢ Neoplasias benignas
Mesenquimal- sufixo OMA à célula de origem
Epitelial- PAPILOMAS
Glandular- ADENOMAS
➢ Neoplasias malignas
Mesenquimal- SARCOMA (sarco= carne)
Fibroblastos- FIBROSARCOMAS
Epitelial- CARCINOMAS
Glandular- ADENOSARCOMAS
IMAGINOLOGICAMENTE:
Tumores benignos:
Costumam ter limites bem delimitados;
Respeitam processos anatômicos- sem destruí-los- deslocando-os.
Tumores malignos:
Têm limites difusos, dando o aspecto de “roído por traça”;
Destroem reparos anatômicos circunjacentes
*Atenção: O aspecto radiográfico “roído por traça” também é comum em determinadas osteomielites.
➢ LESÕES BENIGNAS:
- crescimento lento indolor;
- expansivo com rechaçamento de dentes e manutenção da integridade da mucosa
jugal;
- são bem tolerados pelo organismo.
TUMORES BENIGNOS:
- aspecto radiolúcido- HIPODENSO- líticos
- lesões bem delimitadas por halo radiopaco/hiperdenso
- destruição óssea lenta
- halo- reação de defesa do organismo- conter o crescimento da lesão (esclerose
óssea reacional)
Alguns tumores provocam lise óssea, de tal forma, que septos/ tabiques ósseos podem
ser observados em seu interior, formando lojas ósseas, as quais dão aspecto conhecido
como “multilocular”
TUMORES BENIGNOS
- radiopaco/ HIPERDENSO
- densidade similar ao osso cortical ou medular
- ex: osteoma- crescimento lento e assintomático, de contornos bem definidos-
expansão de tecidos moles- assimetria facial
Valores de atenuação:
Escala Hounsfield (HO)
CÍSTICA- HIPODENSA
SÓLIDA- HIPERDENSA
LESÕES MALIGNAS
- detecção, caracterização de invasividade
- definição de ressecabilidade
- melhor abordagem cirúrgica
- volume tumoral- radioterapia
- avaliação de respostas de tratamento não cirúrgico
- monitoração pós cirurgia- recidiva
* avaliação inicial
* proservação do caso
MANDÍBULA:
- destruição óssea permeativa- roído de traça
- crescimento rápido
- infiltrativo
Se presença de reação periostal e esclerose óssea
Processo infeccioso com envolvimento ósseo
Aula 4:
Indicações:
- Lesões inflamatórias que não responderam ao tratamento local
- Alterações hiperqueratóticas persistentes;
- Tumefações, palpáveis visíveis ou sobrepostas por tecido normal;
- Lesões que interferem na função local;
- Lesões ósseas sem identificação e persistentes;
- Qualquer lesão com característica de malignidade: eritroplasia, sangramento,
endurecimento, crescimento rápido, ulceração e fixação aos tecidos periféricos.
- *qualquer atendimento odontológico que gere tecido removido do paciente
Contraindicações:
- Doenças sistêmicas crônicas não controladas como hipertensão arterial e diabetes
mellitus
- Processos inflamatórios agudos, problemas de coagulação e tumores vasculares.
- Doenças com aspectos clínicos patognomônicos
Modalidades:
- Incisionais
- Excisionais
- Punções/ aspirações
- Esfregaços
* Qual a técnica anestésica? A técnica anestésica preferível para realização do procedimento envolve bloqueio regional,
pois o líquido anestésico injetado diretamente na lesão pode gerar artefatos de hemorragia e formação de fendas nos
tecidos conjuntivos, além da vacuolização.
*Forma e tamanho: No caso da biópsia incisional: Formato de corte em forma elíptica (no sentido horizontal e em
forma de cunha (sentido vertical)
- O fragmento não deve ser menor que 5mm em profundidade ou extensão;
- Quanto maior for a amostra removida do sítio cirúrgico, maior a chance de diagnóstico acurado pelo
patologista
* Quando não fazer biópsia excisional: Lesão em lugar de risco cirúrgico elevado que compromete muitas estruturas,
intervenções de maiores complexidades, risco de gerar sequela cirúrgica
● Tecido mole :
- Superficiais (região de pele e mucosa, atingindo no máximo o plano submucoso)
- Profundas (precisa chegar até ela, rompendo planos teciduais)
Princípios cirúrgicos
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PUNÇÃO ASPIRATIVA:
- Além de serem, método de coleta de tecido, também fazem parte de uma
investigação semiotécnica, que gera material passível de exames patológicos.
- Pode-se explorar lesões intra ósseas para investigar o conteúdo de seu interior
(sólido ou líquido/pastoso)
Podem ser:
Punção aspirativa de agulha fina(PAAF)- colhe células, fazer o esfregaço
- Diagnóstico de lesões sólidas e císticas
- Manobra semiotécnica
- Identificação da origem tecidual da lesão
- Obtenção significativa de material
Punção aspirativa de agulha grossa (PAAG)- colhe tecido (material de biópsia)
* Lesões com conteúdo líquido e vermelho: denotam a possibilidade de conteúdo vascular;
* Lesões com centrais com conteúdo amarelo citrino: denotam a possibilidade de uma entidade patológica de origem
cística;
* Lesões de conteúdo amarelado com aparência de queijo cottage: é sugestivo de queratocisto odontogênico;
Aula 5:
1. Diagnóstico físico:
- Grupo I: distúrbios musculares;
- Grupo II: Deslocamento de disco
- Grupo III: Artralgia/ osteoartroses
2. Avaliação psicossocial
➢ GRUPO I
DISTÚRBIOS MUSCULARES
● Dor miofascial (mialgia):
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➢ GRUPO II
DESLOCAMENTO DE DISCO
● IIA: Deslocamento de disco com redução (recaptura do disco)
● IIB: Deslocamento de disco sem redução com abertura limitada (não há recaptura)
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➢ GRUPO III
ARTRALGIAS E OSTEOARTROSES
● Desordem degenerativa não inflamatória (não ativa) da ATM;
● Afeta tecidos articulares e osso subcondral
● Carga excessiva…
● Mudanças morfológicas (osteófitos) e alterações do movimento
● Indolor*/ crepitação
● Quando dor presente: sinovite (osteoartrite)
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ASPECTOS PSICOSSOCIAIS
* A adrenalina é que dá a reação de luta e fuga, que leva a hiperventilação (respiração curta), em situações
de estresse crônico o músculo recebe pouco oxigênio devido a hiperventilação, o aumento do débito
cardíaco e uma vasoconstrição- que restringe a chegada de oxigênio. Nesse processo, o músculo também é
ativado, mas não tem condições de utilizar o oxigênio pro trabalho aeróbico
* A mitocôndria (local de atuação do laser de fotobiomodulação), nesta situação, não recebendo oxigênio
para produzir gás carbônico na respiração e 32 ATPs de energia, vai ser obrigado a trabalhar com o gás
carbônico e vai fermentar, produzindo 2 ATPs e ácido lático.
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PONTOS GATILHOS
CAUSAS DE DTM:
- Hábitos parafuncionais;
- Problemas esqueléticos/ alterações posturais;
- Hiperatividade muscular;
- Fatores psicológicos;
- Lesões degenerativas na ATM;
- Interferência oclusal.
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Masseter :
- Camada superficial:
- Parte superior: dentes posteriores superiores;
- Parte inferior: dentes posteriores inferiores; ângulo da mandíbula: corpo da
mandíbula e dor em trajeto de arco passando pelo temporal e extremidade externa
da sobrancelha.
- Camada profunda: ATM e orelha.
Temporal :
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Pterigóideo Medial:
Pterigóideo lateral:
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Trapézio:
Esternocleidomastoideo :
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- Testa, rebordo supraorbital, ângulo interno do olho, orelha média e região auricular
posterior, mento, faringe, dor difusa na face e raramente nos dentes molares.
- A divisão esternal- dor periorbital, algumas pessoas podem relatar dor na ponta do
queixo, garganta e dor no meio da cabeça.
- também reproduz dor referida para baixo do esterno (sensação de aperto no peito),
visão turva, lacrimação e coriza;
- Já a divisão clavicular- pode levar tanto a dor retroauricular, quanto a dor de ouvido,
causa sudorese homolateral da testa, tontura postural e desequilíbrio.
- Quando acometido em associação com o músculo masseter, pode levar a uma
vestibulopatia de origem muscular, sensação de vertigem postural (simulando uma
labirintite)
Digástrico
- sintomas otológicos