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Estima o
hemograma volume médio das hemácias
Normal: 80-100
Introdução: conjunto de avaliações das células
Microcitose: < 80
sanguíneas (eritrócitos, leucócitos e plaquetas).
Anemia ferropriva,
Quando associada a alterações clínicas permite
talassemia
conclusões diagnósticas e prognósticas. É o exame
Macrocitose: > 100
mais solicitado na prática médica.
Anemias
Noções básicas de laboratório em hematologia: megaloblásticas
Fase pré-analítica: início no pedido de o HCM: conteúdo médio de Hb das
exame até a coleta do material e transporte hemácias. Se correlaciona com o
o Coleta do sangue em tubos VCM (menor tamanho → menos Hb
contendo de EDTA → menor HCM)
o Homogeneização do conteúdo Normal: 27-33 pg
(agitação leve) Hipocromia: < p 27 pg
o Manter em temperatura ambiente o CHCM: concentração média de Hb
e testas em até 6-8 horas em um dado volume eritrocitário
Fase analítica: etapa de execução do teste Normal: 32-36 g/dl
o Uma das principais Esferocitose hereditária: >
o Pode ser automatizada e/ou 36 g/dl
manual o RDW: grau de variação dos
Fase pós-analítica: validação e liberação dos tamanhos eritrocitários, estima a
resultados anisocitose
Normal: 12-14%
Eritograma: Anisocitose: >14%
Fatores de variação: idade, sexo, gravidez Reticulócitos: eritrócito jovem, não
Hemoblobina: função primordial de nucleados, contendo RNA residual (corável
transporte do oxigênio para os tecidos pelo azul de metileno) → no hemograma =
o Mais elevador em homens e RN POLICROMASIA
o VR: o Indicativo da resposta medular, da
H: > 13-13,5 g/dl produção eritrocitária
M: > 12 g/dl o Correção se Ht alterado →
Hematócrito: proporção de hemácias em (reticulócitos x Ht)/45
relação ao conteúdo de plasma Morfologia: leitura da lâmina que
o Resultados em porcentagem complementa a automação
o Útil tbm para estimar estado de o Esquizócito: fragmento
hidratação do pcte o Peciócito: formato de lagrima
o VR: o Foice etc.
H: > 41%
M: > 36% Leucograma: envolvidos na resposta imune.
Diminuição Hb/Ht: anemia → sangramento, Apresenta vida útil de horas (circulação) a dias
hemólise, deficiência de ferro, supressão (tecidos)
medular etc. Leucocitose: > 10 mil
Aumento Hb/Ht: Policitemia → P. Vera Leucopenia: > 3,5 mil
(primária), DPOC, tabagismo, altitudes Granulócitos:
elevadas (secundárias) o Neutrófilos: 50-70%
Índices hematimétricos: descrição da ↑ em infecções
morfologia dos glóbulos vermelhos bacterianas, uso de
(tamanho das hemácias, conteúdo de Hb coirticoide, doenças
nas hemácias) calculada a partir do Hb, Ht e autoimunes (LES, AR),
número de hemácias leucemia
↓ em toxicidade Precursores dos
medicamentosa macrófagos com função de
(cefalosporinas, dapsona), fagocitose
doenças autoimunes (LES, ↑ em gravidez, sífilis, TB
AR), redução de produção ↓ em uso de corticoide,
da medula óssea (leucemia, tricoleucemia
aplasia)
Plaquetograma: plaquetas são fragmentos de
Desvio a esquerda:
megacariócitos que atuam na hemostasia primária
aumento de
bastões/segmentados Normal: 150.000-500.000
Reação ↑ (trombocitose):
leucemoide: desvio o Causas secundárias (+ comum):
escalonado. É inflamação, danos teciduais,
benigno/reacional anemia ferropriva
o Eosinófilos: 1-5% o Causas primárias: doenças
Eosinofilia secundária: é a mieloproliferativas (trombocitemia
mais comum. Ocorre em essencial)
parasitoses, asmas, demais ↓ (trombocitopenia):
alegrias e condições de o Diminuição da produção: aplasia
hipersensibilidade o Aumento da distribuição: PTI
Eosinofilia primária: o Alteração distribuição: transfusão
leucemia eosinofilica
crônica/leucemia mieloide Hematologia – Aula 2: visão global das anemias
crônica
Introdução: alteração hematologia mais comum na
o Basófilos: 1%
prática médica, sendo a deficiência de ferro a causa
Relacionado à resposta
mais prevalente. Outras causas tropicais: malária,
inflamatória → IgE
esquistossomose e ancilostomíase
Contribui para a gravidade
de reações alérgicas Eritrócitos nucleados não aparecem no sangue
Costumam estar elevados periférico normal
em fases avançadas de LMC
Agranulócitos Eritropoiese: necessário células tronco e
o Linfócitos: 20-40% percursores normais + estimulo adequado (EPO)+
substrato (ferro, B12, ácido fólico...)
Leucotito predominnate na
população pediátrica com
Definição: redução da massa circulante de
diversar funções no sistema
eritrócitos (↓ distribuição de O2)
imunológico
Hb/Ht 2 dp abaixo dos valores de referência
↑ em reacional relacionada
Varia de acordo com a idade, sexo, altitude
à infecções virais
Homens: <13
(mononucleose, CMV),
Mulheres: <12
primária relacionada a
Gestantes: <11
doenças onco-
Crianças 6-14 anos: <12
hematológicas (LLC, LLA)
↓ em doenças virais Crianças entre 6 meses e 6 anos: <11
(Covid), medicamentos, Mecanismos de adaptação: ocorre nos casos de
doenças autoimunes anemia grave → equação de Fick
Linfócitos atípicos: Aumento fluxo sanguíneo: ↑ DC
relacionado com atividade Diminuição Hb: ↑ eritropoentina
antiviral. Aumento diferença de saturação de O2
o Monócitos: 1-6% arterial e venosa: ↑ da DPG
Ocorre desvio de sangue para órgãos o Normocítica: VCM 80-100
nobres (coração, cérebro, fígado e rins) o Microcítica: VCM > 100
causando a palidez cutânea pela “fuga de
Redução na produção: Início dos sintomas insidioso.
sangue” da pele.
Queda progressiva de Hb/Ht gerando mecanismos
Paciente com anemia grave pode evoluir
compensatórios. A ↓ reticulócitos e ↑ EPO são
com IC de alto débito “cor anêmico”
insuficientes. VCM auxilia na busca diagnóstica
Hipoxia tecidual → elevação de EPO (rins e
Maturação anormal/eritopoese ineficaz
fígado) → estimulo ao progenitor eritroide
(apoptose)
Aumento do 2,3 DPG (difosfoglicerato) no
o Microcíticas: ferropriva, talassemia
interior das hemácias facilita a liberação do
Acompanhado pela ↓ HCM
O2 da hemoglobina empurrando a curva de
Deficiência envolvendo um
dissociação da hemoglobina para a direita.
dos 3 componentes da
Quadro clínico: hemoglobina (globulina,
Sinais e sintomas relacionados a hipoxia grupo heme e ferro)
tecidual o Macrocíticas: megaloblásticas, def.
Influenciado por fatores como: velocidade B12/ ac. Fólico
de instalação (agudo/crônico), idade Defeito na maturação pelo
(jovem/idoso) comprometimento na
Paciente com anemia leve/moderada: síntese do DNA
o Assintomáticos Redução dos precursores eritroides:
o Sintomas aos esforços o Normocíticas: falência medular
Anemia grave/ rápida instalação: primária, aplasia, mieloftise
o Dispneia Causas diversas
o Astenia
Aumento da destruição (hemólise): podem ter
o Adinamia
diversas causas estruturais, imunológicas,
o “cor anêmico”
mecânicas e metabólicas. Independente da
o PICA etiologia devemos AVALIAR ESFREGAÇO
EXAME FÍSICO: SANGUÍNEO. Cursar com elevação da contagem de
Achados gerais: reticulócitos, da bilirrubina indireta (causando
o Palidez cutâneo-mucosa icterícia) e DHL, além de redução da haptoglobina
o Taquicardia em repouso (consumo). Existem testes específicos para fazer o
Achados específicos diagnóstico (coombs, pesquisa de HPN, EEFHb,
o Anemia ferropriva: coiloníquia G6PD etc.)
“unha em colher” Adquiridas:
o Anemia def. B12: neuropatia o Fatores ambientais
o Anemia hemolítica: icterícia, o Defeitos de membrana
esplenomegalia Congênitas:
o Esferocitose hereditária
Investigação etiológica: abordagem gerais que
o Defeitos do “interior celular”
auxiliam na busca pela causa da anemia. Ambas
podem ser complementares
Perda sanguínea: usualmente causada por trauma,
Cinética: perdas digestivas e uterina. Sua apresentação
o Hipoproliferativa: ↓ na produção depende do volume e da velocidade de perda.
de hemácias e perdas sanguíneas. Perdas superiores a 20% levam a sinais e sintomas
Cursam com reticulocitopenia de hipovolemia e podem cursas com choque
o Hiperproliferativas: ↑ na (confusão mental, taquicardia, hipotensão).
destruição de hemácias e perdas Crônico: hipoproliferativo
sanguíneas. Levam a recitulocitose Agudo: hiperproliferativo
Morfológica: VCM
o Microcítica: VCM < 80 Em uma hemorragia aguda grava, a perda de
plasma e de hemácias são proporcionais e por o Aumento de perdas:
isso o Hb/Ht são normais no início. Só após Sangramentos
volume plasmático restaurado é que ocorre uma Espoliação: doença sangue
perda eritrocitária aparente no hemograma. Hemoglobinúria: hemólises
Hemossiderose pulmonar:
Hematologia – Aula 3: anemias hipoproliferativas Sd. Goodpasture
Introdução: o número de reticulócitos reflete a Quadro clínico:
capacidade de recuperação medular em um quadro o Sinais e sintomas gerais:
de anemia. Quando o Ht estiver alterado é Astenia
necessário fazer o cálculo de correção (% Fadiga
reticulócitos x Ht paciente / 45). Irritabilidade
Produção REDUZIDA na MO Dispneia aos esforços
o ↓ Reticulócitos Palidez
o Sinais e sintomas específicos:
Etiologias: Coiloníquia
Ferropriva / doença crônica Glossite
Megaloblástica / def. Ac. Fólico Queilite angular
Aplásica / leucemia / Talassemia PICA
Infiltração medular (carcinoma, linfoma)
SD DE PLUMMER-VINSON → Anemia ferropriva
Anemia por deficiência de ferro: Disfagia intermitente
Conceitos gerais: causa mais comum de Membranas esofágicas
anemia afetando principalmente mulheres
em idade fértil (30% das mulheres na
DIAGNÓSTICO: ALTERAÇÕES LABORATORIAIS
menacme) e em idosos (TGI). Populações
HMG: anemia hipocrômica, microcítica,
carentes pensar em falta de ingesta de Fe.
RDW elevado
Metabolismo do ferro: Reticulócitos reduzidos
o Hb: contém maior quantidade de Fe Ferro sérico/sat transferrina/ferritina ↓
o Transporte: transferrina + porção Capacidade ligação ferro e transferrina ↑
livre no plasma Ferro medular ausente
o Ferritina: estoque no fígado, baço,
pulmões, corrente sanguínea Confirmação com presença de um dos
Reflete estoque corporal achados:
Proteína de fase aguda o Ferritina sérica < 30 ng/ml
o Ferroportina: regula absorção no o Sat transferrina < 19%
intestino e liberação de fe no o Ausência de ferro medular
sangue o Anemia que resolve com
o Hepcidina: produzida no fígado. suplementação de Ferro
Reguladora direta da ferroportina
Paciente com anemia ferropriva está sangrando
Fatores etiológicos:
até que se prove o contrário
o Diminuição de oferta
Ingesta inadequada Tratamento: 100-200 mg Fe/dia
↓ da absorça o Sulfato ferroso
Acloridria o Ferro quelato
Gastrectomia o Orientações: ingerir com suco de
Doença celíaca frutas cítricas ou suplemento de
Infecção H. pylori vitC. Não ingerir com
Gastroplastia redutora leite/cereais/vinho, tomar
o Necessidade ↑ de consumo: estomago vazio.
Infância e adolescência
Gravidez e lactação
Parasitose intestinal
o Boa resposta: ↑ Hb em 2g/dl em 3 estoque do nosso corpo é capaz de suprir
semanas. Retorno basal em até 2 por 3-4 meses
meses o Causas:
o Manutenção: 3-6 após melhora da Nutricional: anorexia,
anemia para restabelecer estoques etilismo, dieta pobre em
vegetais
Anemia megaloblástica: comprometimento da Aumento da demanda:
síntese do DNA (assincronia núcleo-citoplasma). As gestação, hemólise crônica
causas mais comuns são por deficiência de vitamina Drogas: metotrexato,
B12, deficiência de acido fólico e uso de drogas (ex: fenitoína etc
metotrexato). o Diagnóstico laboratorial
Deficiência de vit. B12: A vit. B12 vem da Anemia macrocitica,
dieta (origem animal) e participa da síntese hipoproliferativa
de DNA. Apresenta estoque elevado no Dosagem de ácido fólico ↓
corpo (fígado), sendo necessário 3-5 anos Aumento isolado de
de carência alimentar para seu homocisteína
desenvolvimento. o Tratamento
o Causas: Ácido fólico 5 mg/dia
Má absorção: anemia Caso não seja possível
perniciosa (mais comum), excluir def. B12 fazer
gastrectomia / ressecção TERAPIA DUPLA
ileal, doença de Crohn, Suplementação profilática
infecção por tênia de peixes se hemólise crônica
Nutricional: veganismo Anemia da doença crônica: chamada de
anemia da inflamação, sendo comum em
QUADRO CLÍNICO ESPECÍFICO:
Alteração neurológica: lesão no corno pacientes internados. Geralmente
posterior da medula espinhal (independe acompanhados de quadros reumatológicos,
da presença de anemia) infecciosas agudos, neoplasias etc.
o Parestesia o Quadro clínico: relacionada a
o ↓ sensibilidade e propriocepção doença de base
o Diagnóstico laboratoriais:
o Alterações laboratoriais: Anemia
VCM ↑ normocrômica/normocítica
Possíveis (pode ser hipo/micro) +
leucopenia/plaquetopenia reticulócitos reduzidos
Reticulócitos ↓ Ferro ↓
(hipoproliferativa) Sat. Transferrina ↓
↓ B12 CTLF ↓
Bilirrubina indireta e DHL ↑ Ferritina ↑
Ac. Metilmalônico e PCR/VHS podem estar ↑
hemocisteína ↑ o Tratamento: manejo doença base
o Tratamento: Suporte transfusional
Cianocobalamina IM EPO com cautela pelo risco
Sintomas neurológicos trombótico
possivelmente reversíveis,
se terapêutica precoce (< 6 Hematologia – Aula 4: anemias hiperproliferativas
meses) Introdução: estão relacionadas com o numero de
Normalização do HMG em rituclócitos que refletem a capacidade de
até 2 meses do início tto recuperação medular. A contagem de reticulócitos é
Deficiência de ácido fólico: o ac. Fólico está o primeiro exame a ser feito diante de um caso de
presente na maioria das frutas e vegetais anemia. Na anemia hiperproliferativa ocorre a
crus e participa da síntese de DNA. O
produção aumentada na medula óssea aumentando o Deflagradores: hipóxia, infecção,
os reticulócitos. Engloba as anemias hemolíticas e desidratação, temperatura
causas por sangramento agudo. Avaliação laboratorial:
o HMG: Hb 7-9, trombocitose,
Anemia hemolítica: ocorre redução da sobrevida do
corpúsculo de Howell-Jolly
eritrócito por destruição periférica. Pode ser
(asplenia), trombocitopenia
extravascular (intrínseca ou extrínseca),
(esplenomegalia)
intravascular, hereditária ou adquirida
Reticulócitose, macrocitose,
Padrão laboratorial geral
hemácias em foice
o Reticulocitose
o Bioquimica:
o Elevação DHL
↑ bilirrubina indireta e DHL
o Elevação bilirrubina indireta
↑ crônico de enzimas
o Consumo de haptoglobina
hepáticas
Hemólise intravascular
Tratamento:
o Hemoglobinúria
o Suporte: ac. Fólico contínuno,
o Hemoglobina livre no plasma
hidroxiureia em crises álgicas,
o Presença de esquizócitos → transfusão de hemácias em
microangiopáticas AVE/pre-operatório/casos graves
Anemia falciforme: principal representante das (associado a quelante de ferro
anemias hemolíticas. Doença hereditária quando ferritina > 1000-1500)
(autossômica recessiva) mais comum no mundo, na o Curativo: grupos específicos e
qual as hemácias se apresentam em formato de protocolo de pesquisa. Transplante
foice. As hemácias acabem de polimerizando alogênico de MO, terapia gênica
levando a hemólise e oclusão dos vasos. Crise aplásica: principal complicação.
Doença falciforme: grupo de doenças, no Ocorre pela queda abrupta da hemoglobina
qual pelo menos uma das Hb mutantes é a e dos reticulócitos. Causa: deficiência de
Hbs folato e/ou infecção pelo parvovírus B19.
Mecanismos fisiopalogicos: a hipoxia e ↓ o Tratamento:
do PH levam a falcização das hemácias, a hb Suporte transfusional
livre resultante da hemólise se junta ao Reposição Ac. Fólico
oxido nítrico que leva a vaso-oclusão Imunoglobulina (PB19)
QC: depende do nível de HbS Crise de sequestro esplênico: queda
o A queda de HbF (fator protetor) no abrupta da hemoglobina e aumento dos
1º ano de vida leva a hemólise reticulócitos que causam dor abdominal,
crônica e esplenomegalia hipovolemia e esplenomegalia
o Em HbSS: autoesplenectomia, principalmente em crianças com
causando maior risco de infecção persistência do baço (HbSC, HbSB)
por germes capsulados o Tratamento:
(Streptococcus peneuminiae, Reposição volêmica
Haemophilus influenzae tipo B e Transfusão de hemácias
Neisseria meningitidis) Micro obstruções vasculares dos vasos
o Vaso-oclusão: interósseos:
Crise álgica o QC:
Sequestro esplênico Dor óssea e articular
AVEi Desencadeantes: infecção,
Nefropatia desidratação, hipóxia
o Hemólise crônica o Tratamento
Anemia Analgesia (opioides quando
Calculose biliar indicado), hidratação,
Icterícia transfusão
Atraso do desenvolvimento Rastrear e tratar infecção
SÍNDROME MÃO-PÉ: esqueléticas devido a eritropoese
Dactilite: Por vezes, primeiro achado da aumentada.
anemia falciforme Perda de 4 genes: Hb Bart’s. Hidropsia fetal.
Dor/edema/calor/rubor Incompatível com a vida com morte
Tratamento: analgesia, hidratação intraútero.
Diagnóstico alfatalassemia:
SINDROME TORÁCICA AGUDA QC Betatalassemia:
Febre + dor torácica + hipoxemia + nova Minor: assintomático. Pode ocorrer anemia
opacidade pulmonar leve com VCM ↓
Causas:
Intermediária: anemia hemolítica de grau
o Infecção
variável. Necessidade transfusional leve.
Embolia gordurosa
Eritropoese extramedular
Hiper-hidratação
Tratamento: Anemia ferropriva:
o Hidratação parcimoniosa VCM e HCM ↓
o ATB empírico RDW ↑
o O2 suplementar se SPO2 < 92% Traço talassemico:
o Manter HbS < 30% VCM e HCM ↓
RDW nl
Priapismo: maior parte ocorre por aumento
da pressão venosa e hipofluxo arterial Major (anemia de Cooley): é a forma mais
o Ereção involuntária e dolorosa com grave, sendo que se desenvolver a partir do
duração acima de 4 horas 6º mês (queda da Hb fetal). Ocorre
Se > 24 horas: necrose hemólise intramedular e periférica
tecidual e cicatrização causando hepatoesplenomegalia e
causando disfunção erétil deformações ósseas (compensação da
o Tratamento: medula óssea)
Analgesia + hidratação
Diagnóstico betatalassemia:
Punção aspirativa do corpo
cavernoso
Talassemia: anemia hemolítica em que ocorre uma
desordem da síntese de hemoglobina e por tanto,
trata-se de uma deficiência quantitativa da síntese.
Deficiencia cadeia beta (presenta na HbA) é beta-
talessimia e na cadeia alfa (presente na HbA, HbA2
e HbF) é alfa-talassemia (cromossomo 16). É uma
herança autossômica recessiva.
Manejo betatalassemia
QC alfatalassemia: o Formas leves:
Perda de 1 gene: portador silencioso sem Seguimento clínico
repercussão clínica Reposição de ácido fólico
Perda de 2 genes: talassemia minor (traço). o Formas graves (suporte):
Assintomático. Pode ocorrer anemia Transfusão sanguínea +
discreta e ↑ VCM terapia com quelante
Perda de 3 genes: doença da Hb H. Manejo das complicações
Hemólise, esplenomegalia, alterações endócrina e cardíacas
o Formas graves (curativo):
TMO alogênico
Terapia genica
Esferocitose hereditária: trata-se de uma anemia
hemolítica ocasionada por um defeito nas proteínas
de membrana dos eritrócitos (banda 3 é o +
comum). O formato esférico impede que ele passe Anemias: talassemia maior, anemia
pelo baço para a circulação esplênica sofrendo lise. hemolítica crônica, anemia sideroblastica,
QC: anemia aplásica
o Anemia hemolítica crônica Sobrecarga de ferro parenteral: transfusão
o Esplenomegalia de hemácias, administração de ferro,
o Icterícia flutuante hemólise crônica
o Colecistopatia calculosa crônica Sobrecarga de ferro associadas as doenças
o CHCM ↑ hepáticas crônicas: porfiria cutânea tardia,
Diagnóstico: hepatites virais, doença hepática alcoólica,
o EMA (eletroforese) → padrão ouro esteato-hepatite não alcoólica
o Curva de fragilidade osmótica Hemocromatose hereditária: desordem herdada, na
Tratamento: qual há presença de uma mutação genética,
o Reposição de ácido fólico resultando no aumento da absorção intestinal de
o Esplenectomia ferro e lesão tecidual.
o Transfusão (eventualmente) HFE = Hereditary Fe
Hematologia – Aula 5: hemocromatose Mais comum em caucasianos
Prevalência = entre homens e mulheres
Metabolismo do ferro: o Homens tendem a ter sobrecarga
Estoque: 3-4 g de ferro maior e apresentam doença em
o Hemoglobina (2,5g) idade mais jovem
o Mioglobina, citocromos e catalase Mutação mais comum: C282Y
o Transferrina (3-7mg)
TRÍADE CLASSICA
Eliminação: 1 mg/dia
Cirrose
o Descamação de pele e mucosas
DM
o Suor
bronzeado
o Sangramento
Absorção: intestinal Outras manifestações clínicas:
Doença hepática:
Hemocromatose: conjunto de distúrbio do
o Hepatomegalia, fibrose, cirrose
metabolismo do ferro, genético ou adquirido, que
hepática
leva a sobrecarga de ferro nos tecidos. Pode ser
o Risco aumentado de carcinoma
primária ou secundária.
hepatocelular
Manifestações clínicas: Infecções
Diagnóstico:
Perfil ferro (ferro, ferritina, IST)
Mutações genéticas
RNM (fígado e coração) → depósito de Fe
Biopsia hepática
MARCADOR MAIS SENSÍVEL É A SATURAÇÃO DE
TRANSFERRINA (IST)
H > 45%
M > 40%
Causas secundárias:
Diagnóstico diferencias:
Hemofagocitose (HLH, SAM)
Infecção por HIV
Condições inflamatórias crônicas
Doença hepática: hepatite viral, alcoolica ou
NASH
Malignidades
Tratamento:
Flebotomia (sangrias) → melhora dos
sintomas (artralgia pode piorar)
Quelantes de ferro → pacientes com
anemia, cirrose avançada, IC grave
Evitar complexos vitamínicos contendo Fe
Evitar medicações hepatotóxicas
Evitar ingestão de álcool
Investigação laboratorial:
Hemostasia primária:
o Contagem de plaquetas
o Tempo de sangramento (baixa
aplicabilidade)
o Fator de Von-Welebran
o Agregação plaquetária das mucosas
Hemostasia secundária: Petéquias Comum Raro
o TP, TTPA, TT Hematomas Raro Característico
o Dosagem de fatores profundos
o Fibrinogênio Sangramentos Persistente Mínimo
de cortes pele
o D-dímero
Sexo paciente Igual >80% homens
TEMPO DE PROTROMBINA:
Amostra coletada em tubo com citrato Hemofilias:
o Combinar com tromboplastina e Ligadas ao X: grave <1%, moderada 1-5%,
cloreto de cálcio leve 5-30%
Utilidade: avalia via extrínseca dependente Tipos: A (FVIII), B (FIX)
do fator VII e tecidual Quadro cínico:
o Hemartroses
Tempo de tromboplastina parcial ativado: o Hematomas (iliopsoas)
Amostra combinada com ativador de o Sangramentos profundos
contato fosfolípide e cloridrato de cálcio
Tratamento: reposição do fator
Avalia via intrínseca e a formação de fibrina
Coagulação intravascular disseminada: síndrome
adquirida com ativação de simultâneas de fatores
procoagulantes, fibrinólise excessiva e sangramento
Causas:
o Infecciosas
o Neoplasias (LMA M3)
o Gestação
o Trauma
INVESTIGAÇÃO DE TP OU TTPA PROLONGADO: Hematologia – Aula 7: distúrbios da hemostasia
Teste da mistura: misturar plasma controle primária
com o plasma do paciente na promoção
50:50 e fazer o teste de PT ou APTT Relembrando: são decorrentes de
Interpretação do teste: Fragilidade capilar
o Corrige a alteração: sugere Alterações das plaquetas
deficiência de um único fator Alteração do fvW
o Não corrige a alteração: inibidor
específico, inibidor não específico Distúrbios hemorrágicos vasculares:
ou deficiência de múltiplos fatores Equimoses fáceis e sangramento
espontâneo cutâneo-mucoso
Distúrbios de hemostasia primária: Anormalidades nos vasos ou tec. Conjuntivo
Fragilidade capilar conectivos perivasculares
Alteração plaquetária Exames de triagem normais
o Deficiência de produção Hereditário x adquiridos
o Aumento destruição periférica
Hereditários:
o Transfusão maciça ou sequestro
Teleangiectasia hemorrágica hereditária –
esplênico
Osler-Weber-Rendu:
Alteração do fvW
o Telangectasias, epistaxe,
sangramento de TGI, shunts
pulmonares e cerebrais
Quadro clínico: hemostasia primária x secundária
o TTO: laser, reposição de Ferro,
PRIMÁRIA: Doenças SECUNDÁRIA: ácido tranêxamico, talidomida,
CLÍNICA plaquetárias Doenças da bevacizumab
vasculares coagulação
Sangramento Comum Raro
Síndrome de Ehlers Danlos
o Anormalidade do colágeno, Outros:
agregação defeituosas das o Escorbuto: deficiência de vitamina C
plaquetas (petéquias perifoliculares)
o Hiperextensibilidade das o Uso de esteroides: longo tempo de
articulações, pele hiperelastica uso da droga ou sd. de Cushing
o Equimoses superficiais e purpura
pós-traumática Alterações quantitativas das plaquetas:
Plaquetopenia: plaquetas < 150.000
Adquiridos: o Sangramentos significativos surgem
Purpura de Henoch-Schönlein quando a plaqueta < 10-20.000
o Crianças após IVAS Pseudotrombocitopenia
o Vasculite mediada por IgA o Amostras coletadas em tubos EDTA
o Purpura em nadegas e membros o Aglutinação das plaquetas in vitro
inferiores. Pode ocorrer hematúria o Conduta: coletar nova amostra em
o Em geral autolimitados, mas pode tubo com citrato
evoluir para DRC Causas de plaquetopenia:
o Deficiência da produção
Problame na MO
Eritropoiese ineficaz
o Aumento da destruição
Causas não imunológicas:
CIVD, TT, SHU, vasculite
Causas imunológicas:
Purpura da senilidade:
Drogas
o Atrofia do tecido de suporte dos
Autoimunes
vasos
Aloimunes
o Face dorsal de antebraços e mãos
o Transfusão maciça,
hiperesplenismo
Redução na produção:
Doenças primarias da MO: anemia aplasica,
mielodisplasia, infiltrações medulares por
leucemias, tumores sólidos
o TTO: QT, RDT
Carências nutricionais de vitamina B12 e
Purpuras associada a infecções acido fólico: geralmente acompanhada por
o Bacterianos (meningococo), virais, anemia e/ou leucopenia
rickestias Quadros infecciosos: HIV, Hep. C, Epstein-
o Dano vascular: CIVD, formação de Baar → devido a supressão direta do
megacariócito
imunocomplexos
Aumento da destruição periférica: causa + cobrada Resposta de 60-
PTI: purpura trombocitopênica imune 70% em 5 anos
o Causa mais comum de Aumento do risco
plaquetopenia em adultos e de infecção e
crianças trombose
o Destruição plaquetária mediada por Análogos da
anticorpos trombopoentina
o Aguda: até 3 meses (eltrombopague,
o Persistente: 3 a 12 meses romiplostim)
o Crônica: > 12 meses (em adultos – Rituximabe
80%) Outros imunossupressores:
o Primária: diagnóstico de exclusão danazol, ciclosporina
o Secundária: oncológicas (LNH, LLC), PTT: purpura trombocitopênica trombótica
infecciosas (HIV), medicamentos o Formas hereditárias e adquiridas
o Quadro clínico: o Ocorre pela ↓ ADAMTS13
Assintomático (multimeros “ultragrandes” de fvW)
Sangramento o Adquiridas: anticorpo IgG anti-
cutâneo-mucoso ADAMTS13
Petéquias o Doenças autoimunes, infecções,
Equimoses fármacos
Epistaxe
Menorragia
QUADRO CLÍNICO PTT:
TROMBOCITOPENIA IMUNE: Anemia microangiopatica
Investigação: o Esquizócitos
o Diagnóstico de exclusão o Hemólise (DHL aumentado,
o Avaliar provas reumatológicas: haptoglobina baixa, BI aumentada)
FAN/FR o Coagulação normal
o Excluir componentes infecciosos: Pêntade de Raynaud:
sorologias virais (HIV, hepatites) o Febre
o Avaliar citopenias em demais o Trombocitopenia
linhagens, dosar B12 e ácido fólico o Microangiopatia
o Paciente > 60 anos: mielograma, o Alteração SNC
biópsia de MO o Alteração renal
Tratamento: o Diagnóstico: suspeitar quando
o Em 3 situações
Anemia hemolítica
Plaquetas < 30.000
microangiopatica
Sangramento ativo
(esquizócitos) +
Procedimentos cirúrgicos
plaquetopenia
Fase aguda:
o Corticoides (1 mg/kg prednisona) Dosagem de ADAMTS13 <
ou (dexametasona 40 mg/dia) por 4 10%
dias Suspeita fundamentada
o Situações de urgência: fazer tbm TTO IMEDIADO
imunoglobulina 2g/kg (dividir em 2-
TRATAMENTO PTT:
5 dias)
Plasmaférese: padrão ouro
o Transfusão de concentrado de
o Retirada de anticorpos anti-
plaqueta: apenas em sangramentos
ADAMST13 e infusão de plasma
com risco de vida
com ADAMST13
o Tratamento em casos refratários: o Manter até normalização do
quadro clinico, contagem de
Esplenectomia
plaquetas e DHL
Caplacizumab (anti-fvW): possível
terapêutica o Plaquetas normais
PTT refratária: imunossupressores o Diagnóstico:
(rituximabe, ciclosporina etc.) Agregação plaquetária:
presente apenas em
SHU: síndrome hemolítico-urêmica ristocetina
o Microangiopatia trombótica com Citometria de fluxo
anemia microangiopática Doença de Von Willebrand:
o Característico acomedimento renal o Coagulopatia hereditária mais
o 95% dos casos em crianças comum
o Laboratorial semelhante PTT Autossômico dominante
o Associado a infecção por E. coli (tipo 1, 80%)
O157:H7, shiga toxina (STEC) Autossômico recessivo (tipo
o SHU atípica: sem correlações com 3, raro)
infecções Diminuição da produção ou
produção de substância
o Função fvW
Adesão plaquetária (2B)
Manutenção dos níveis de
fator VIII (2N)
o Classificação:
Quando investigar:
Trombose sem fator de risco
História familiar de trombose
Trombose recorrente
Trombose em sítios não usuais (seio
venoso, circulação esplênica) SINDROME DO ANTICORPO ANTIFOSFOLIPIDE
NÃO INVESTIGAR EM TEV RELACIONADO (SAAF)
COM FATOR DE RISCO TRANSITÓRIO Trombose anterial e/ou venosa
TROMBOFILIAS HEREDITÁRIAS: EM QUE Complicações obstétricas
MOMENTO TESTAR: Presença do anticorpo antifosfolípide
1º anticoagular por 3 meses 1ª ou 2ª na LES
Depois solicitar: FVL e MGP CRITÉRIOS CLÍNICOS:
Se -, suspender AC por 4 semanas Trombose vascular
Depois solicitar: PC, OS, AT Morbidade gestacional
Óbito fetal ≥ 10 semanas, sem causa
Trombofilias adquiridas: evidente em feto morfologicamente nl
Síndrome do anticorpo antifosfolipídeo ≥ 1 parto prematuro antes de 34 semanas
IG por por eclampsia, pré-eclâmpsia,
Hemoglobinúria paroxística noturna
insuficiência placentária
Doenças mieloproliferativas
≥ 3 abortamentos consecutivos com menos
Neoplasias de 10 semanas de IG
Gravidez e puerpério CRITÉRIOS LABORATORIAIS: repetição com
Síndrome nefrótica intervalo > 12 meses, é obrigatório para o
diagnóstico. Necessário 1 dos seguintes critérios
Aspectos clínicos: Anticorpos anticardiolipina > 40UI
TEV (95% dos casos), trombose arterial Anticorpos antibeta-2-glicoproteina > p99
pensar em SAAF Anticoagulante lúpico
Primeiro episódio de TEV antes dos 50 anos,
não provocado Tratamento:
Trombose recorrente Heparina
Localização não usual (seio sagital, veia o Não fracionada:
porta/esplênica Potencializa ATIII
Recorrências frequentes Inibe fatores IIa, Xa, IXa e
Purpura fulminante neonatal (deficiência XIa
homozigótica da proteína C ou S) Controle com TTPA (Ratio
1,5-2,5)
o Baixo peso molecular (HPBM)
Inibe, em especial, fatores
IXa, X, XIa
Não passível de controle
pelo TP, TTPA
Utilizar anti-Xa (obesos,
gestantes)
o Modo de usar: iniciar
imediatamente após o diagnóstico.
Manter por 2 a 5 dias. Mudar para Repetir INR em 24 horas e
anticoagulante oral ajustar dose subsequente
OBSERVAR SANGRAMENTO, Sangramento grave
HIT (TROMBOCITOPENIA independente do INR:
INDUZIDA POR HEPARINA) suspender anticoagulante,
dar vitamina K 10mg IV.
TROMBOCITOPENIA INDUZIDA POR HEPARINA:
Cogitar PFC, CPA, FVIIa a
Complicação grave!
depender da urgência e das
Ocorre em 2-5% dos pacientes entre o 4º
condições do paciente
ao 10º dia de uso, com queda > 50% das
plaquetas Inibidores diretos da coagulação (DOAC’s)
HNF tem 10x > HBPM o Dabigatrana: inibidor da trombina
Alto risco trombótico o Rivaroxabana, apixaban,
Diagnóstico: anti-PF4 endoxaban, betrixaban: inibidor do
Terapêutica: inibidores diretos da fator Xa
trombina (hirudina, argatrobana, o Vantagem:
deparinoide) ou inibidor do Xa < risco de sangramento
(fondaparinux) Monitoramento laborator
TROCA DE UMA HEPARINA POR OUTRA Farmacocinética
NÃO RESOLVE!!! < risco fratura/osteoporose
o Desvantagens:
Cumarínicos
Gravidez
o Antagonistas de vitamina K
Prótese valvar
II, VII, IX, X
Custo elevado
Varfarina: principal
Ausência de antídoto
representante
Insuficiência renal
Proteína C e S (risco
Doença hepática grave
trombótico inicial)
SAF
Iniciar concomitante com
Compliance
heparinização
Distúrbio TGI
Controle pelo TP (INR)
o Indicações:
o ATENTAR: NECROSE CUTÂNEA
Profilaxia TEV (ortopédico e
Def. Proteína C e S
não ortopédico)
SAAF é uma das condições
Tratamento TEV
que mais se beneficia dessa
FA
classe de medicamento
SCA
o Intoxicação por cumarínico:
HIT
INR 3-5: interromper por 1
dia e diminuir as doses Hematologia – Aula 10: pancitopenias
subsequentes. Monitorizar
Introdução: trata-se da diminuição de todas as três
frequentemente até
linhagens do sangue periférico (glóbulos vermelhos,
alcançar a dose inicial
brancos e plaquetas)
INR 5-9: suspender o
medicamento até o INR
Causas:
ideal, administrar vit K 2,5
Infiltração MO: leucemia, linfoma, mieloma
mg VO e repetir INR em 24
múltiplo, SMD, mielofibrose, câncer
horas. Ajustar as doses
metastático, infecções (TB)
subsequentes do
Aplasia: desorgem nutricional (def B12,
anticoagulante.
folato), anemia aplasica, HIV, hepatite,
INR ≥ 9 sem sangramento:
parvovírus B19, destruição imune,
suspender medicamento e
medicações (EUA – dipirona)
dar vitamina K 5-10 mg, VO.
Destruição medular: CIVD, PTT, Secundária: agentes físicos e químicos,
hematopoese ineficaz – anemia QT/RT, medicações, vírus, doenças imunes
megaloblástica e SMD
Anemia aplásica: diminuição celular da medula
Sequestro celular: hiperesplenismo
óssea onde ocorre substituição por gordura.
Congênita: anemia de fanconi, disceratose,
Quadro clínico: citopenia
congênita, desordens telométricas,
Anemia: cansaço, adinamia, palidez
síndrome de Shwachman-Diamond
Neutropenia: infecções
Investigação: Plaquetopenia: equimoses, petéquias,
HMG completo com diferencial gengivorragias
Esfregaço de sangue periférico
GRAVIDADE DA ANEMIA APLÁSTICA:
Contagem de reticulócitos (<20.000 é
Grave: celularidade <25% + 3 dos 3 itens a
hipoproliferativa)
seguir (neutrófilos < 0,5 / plaquetas < 20 /
Vitamina B12, ácido fólico reticulócitos < 20)
Coagulograma Muito grave: mesma definição de grave
Bioquímica: função renal e hepática, DHL, associada a neutrófilos < 2,2
eletrólitos Não grave: pacientes que não preenchem
Sorologias os critérios acima
Pesquisa de clone HPN – citometria de fluxo
Aspirado de MO e biópsia de MO – Tratamento:
citometria de fluxo, citogenético, estudos o Transplante alogenico de medulo
moleculares, culturas microbiológicas óssea: pacientes < 40 anos com
doador aparentado
Anemia megaloblástica: resulta da deficiência de o ATG + ciclosporina +- análogo de
cobalamina (vit V12) ou folato que levam a defeito trombopoentina: demais pacientes
na síntese de DNA.
Relembrando: vit B2 é absorvida pelo íleo Anemia de Fanconi:
terminal através da dieta (carne, leite e Quadro clínico:
ovos) o Alterações ósseas, baixa estatura
Etilogia: dieta inadequada (vegetarianismo), o Manchas café com leite
perdas excessivas, síndrome disabsortivas o Anomalias renais
(bariátrica), alcoolismo, hepatopatia, o Microcefalia
condições autoimunes (gastrite atrófica), o Retardo mental
Diphyllobothrium latum (peixe), medicação Diagnóstico: quebra cromossômica (DEB
Esfregaço: macrocitose (VCM > 110), TEST)
hipocromica, ovalócitos, neutrófilos TTO:
hipersegmentados, pontilhado basofílico, o Agentes androgênicos
corpúsculo de Howell-Jolly, anel de Cabot, o Fatores de crescimento
leucopenia e plaquetopenia o Glicocorticoide
Quadro clínico: sintomas anêmicos e o Alo-TMO
neurológicos (degeneração dos cordões o Aconselhamento
laterais e posteriores da medula espinhal)
Diagnóstico: dosagem sérica de B12, acido Disceratose congênita: tbm cursa com falência
metilmalônico e da homocisteína, EDA medular
(gastrite atrófica), dosagem de Tríade clássica:
autoanticorpos (anticélula parietal e o Distrofia ungueal
antifator intrínseco) o Leucoplasia
Tratamento: reposição IM preferencial o Pigmentação reticulada da pele
C – hipercalemia
R – Renal insufficiency
A – Anemia
B – Bone lesions
Relembranod: plasmócitos surgem a partir dos
linfócitos B Exames:
o Hemograma
Introdução:
o Ureia/creatinina
10% de todas as neoplasias hematológicas
o Cálcio sérico
Mais comum em negros e em homens
o Eletroforese de proteínas total e
Diagnóstico: frações
o Imunofixação de proteínas séricas
Suspeita clínica:
o Pesquisa de cadeia leve livre no
o Dor óssea, fraturas
soro
o Anemia, fraqueza, cansaço
o B2microglobulina
o Dano renal de diversas causas
o DHL
Deposito de cadeias leves
o Proteinúria de 24 horas
no rim, hipercalcemia
o Eletroforese de proteínas urinárias
Desidratação, drogas
nefrotóxicas, infiltração o Imunofixação de proteínas urinárias
o Neuropatias por compressão o Mielograma / biópsia MO / FISH
medular pelo tumor
Emergência médica no
plasmocitoma!
o Infecções de repetição
o Hiperviscosidade
o Coagulopatia
Rim do mieloma:
o Atrofia dos túbulos proximais
o Obstrução dos túbulos distais e
coletores
o Inflamação
o Fibrose intersticial
o Acidose tubular
o Hipercalcemia
PROTEÍNA MONOCLONAL NÃO É IGUAL A MM
Poliuria, diurese osmótica
Outras situações podem cursas com pico
Desidratação, vômitos,
monoclonal
anorexia o Discrasias plasmocitárias
IRA pré-renal (amiloidose, MW)
o Doenças linfoproliferativas (LLC,
linfomas)
o Outras neoplasias e doenças (raro)
Pico monoclonal isolado pode ser uma fase
pré-mieloma
o GMSI (MGUS)
o Mieloma smoldering
ALTERAÇÕES NO SANGUE PERIFÉRICO: Terapia adjuvante:
Plasmócitos circulantes
o Raros, mas relacionados a mau Bifosfanatos (acido zoledrônico)
prognóstico o Reduz dor óssea e risco de fraturas
>20% de plasmócitos ou >2000 o Indicado para todos os sintomáticos
plasmócitos = leucemia de células Radioterapia: controle de sintomas
plasmáticas locais/plasmocitomas
Rouleaux: hemácias ficam grudadas Profilaxia infecciosa: contra herpes-zóster,
Exames de imagem: quando em terapia
o TC de corpo inteiro
Hematologia – Aula 16: hemoterapia
o RNM de corpo inteiro
o PET/CT Hematologia – Aula 17: transplante de célula-tronco
o Inventário ósseo-RX (quando não hematopoéticas
for possível os acima): lesão sal e
pimenta no rx de crânio
Eventos adversos:
Talidomida:
o teratogênico
o neuropatia
o TEV
Bortezomibe:
o Neuropatia
o Plaquetopenia
o Herpes-zóster
Lenalidomida
o Mielossupressão
o TEV