Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Laboratoriais
Patologia
Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)
22 pag.
Valores diminuídos: anemias, leucemias, após Basofilia leucemia mieloide crônica e processos
hemorragias graves e infecções graves. alérgicos.
Valores diminuídos: redução do número de hemácias. Valores diminuídos: anemias carenciais, aplasias
Pode ser indicativo de microcitose. medulares e anemias não-hemolíticas.
Valores aumentados: dietas de alto teor de purinas, FERRO (mcg/mL) – jejum 8h.
medicamentos e doença tipo gota. Adultos 30 - 160
Valores menores estão associados a risco de DCV. Corresponde ao conjunto das proteínas glicosadas, das
quais a maior parte se deve à albumina. É útil na avaliação
APOLIPOPROTEÍNA B (mg/dL) – jejum 12h. Deve ser da eficácia de uma mudança terapêutica, sendo mais
suspenso qualquer medicamento à base de andrógenos, precocemente afetada que a hemoglobina glicada.
diuréticos e corticoides. Utilizada no monitoramento do DM gestacional.
♂ 70 – 160
♀ 60 – 150 GAMA GLUTAMILTRANSFERASE / GGT (UI/L) – jejum
8h. Suspender paracetamol e anticonvulsivantes.
Está associada ao LDL. Valores altos estão associados a ♂ <50
risco de DCV. ♀ <30
COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES (mg/dL) – jejum 12h Valores aumentados: doenças hepáticas, alcoolismo
Adultos Pediatria Categoria crônico e icterícia obstrutiva.
(2 – 19 anos)
COL <200 <150 Òtimo GLICOSE (mg/dL) – jejum 8 a 14h.
200 – 239 150- 169 Limitrofe Não DM 60 – 99
≥240 ≥170 Alto Pré-DM 100 – 126
HDL <40 - Baixo DM >126
>60 - Alto
- >45 Desejável HEMOGLOBINA GLICADA (%) – jejum não obrigatório.
LDL <100 - Òtimo Não DM <6%
100 – 129 <100 Desejável DM controlados 6 – 8%
130 – 159 100 – 129 Limitrofe DM descompensados >8%
160 – 189 ≥130 Alto
≥190 - Muito alto Associada ao controle glicêmico de pacientes diabéticos.
TG <150 <100 Òtimo
150- 199 100 – 129 Limitrofe INSULINA (mcUI/mL) – jejum 8h
200 – 499 ≥130 Alto Adultos 2,5 - 25
≥500 - Muito alto
Para avaliação da resistência à insulina, utiliza-se o
CREATININA (mg/dL) método HOMA, onde:
♂ 0,7 – 1,6
♀ 0,6 – 1,1 HOMA = [glicose de jejum x insulina de jejum] / 22,5
COPROLOGIA FUNCIONAL - o enfermo não deve usar laxantes e antiácidos nos três
dias anteriores e durante a coleta;
É denominado prova de digestibilidade. Compreende o - deve evitar o uso de bebidas gasosas e alcoólicas
estudo das funções digestivas do TGI e das glândulas durante os três dias que antecedem a coleta;
anexas, permitindo diagnosticar as diferentes síndromes - crianças até 12 anos devem consultar o médico para
corpológicas, como: avaliar a necessidade de alterar a dieta;
- insuficiência gástrica, pancreática e biliar; - Para enfermos maiores de 12 anos e adultos,
- hipersecreção biliar; recomenda-se que nas 72h que antecedem o exame
- desvios de microbiota bacteriana; sejam consumidos – no desjejum e no lanche – alimentos
Síndrome ileal e cecal; com manteiga, leite e queijos. No almoço e jantar – arroz,
- constipação; batata cozida, feijão, carnes e, de sobremesa,
- colites; e preferencialmente banana.
- outras alterações do trânsito intestinal. - No quarto dia deve coletar todo o material fecal da
primeira evacuação (o volume mínimo necessário para o
Dieta e coleta: exame é de 20g);
- coletar em recipientes limpos e secos;
Algumas precauções devem ser tomadas na realização da - Entregar ao laboratório em no máximo 2h após coleta ou,
coprologia funcional: mantê-la refrigerada em 2 – 8ºC.
AMOSTRA: Com o paciente sob dieta adequada, as fezes COLETA: Ao final do segundo ou terceiro dia pela manhã,
são recolhidas em 72 horas e mantidas na geladeira com mantendo a dieta, coletar uma amostra de fezes e enviar
indicação de data e hora de coleta (vasilhame plástico, lata ao laboratório.
ou vidro de boca larga).
OBSERVAÇÕES:
VOLUME NECESSÁRIO: Todo o volume de fezes colhidas – Não usar purgativos. Em caso de constipação intestinal,
nas evacuações do quarto, quinto e sexto dias (mantendo- pode ser administrado supositório de glicerina;
se a dieta). – Não colher fezes durante a menstruação ou quando
houver sangramento local;
Consideram-se patológicas as fezes que contêm alto teor – Consultar o médico assistente quanto ao uso de outros
de gordura acima de 25%. medicamentos;
– Evitar a contaminação com urina, água ou outros
Dieta: no mínimo 1g/kg de gordura além da dieta habitual, elementos;
mantida por 6 dias. Adultos devem aumentar (além do – Em caso de crianças pequenas, recolher as fezes da
habitual) 3 colheres de sopa (CS) de azeite de oliva, 2 CS fralda logo após a evacuação;
creme de leite, 1 CS manteiga e duas fatias de queijo. – Para esse exame é contra-indicado o uso de óleos
minerais e enemas (bário);
Crianças abaixo de 1ano não necessitam de gordura – A dieta poderá ser dispensada por solicitação médica, o
adicional. Crianças de 1 a 2 anos devem acrescentar que deve ser informado no recebimento da amostra.
creme de leite, requeijão ou queijo prato ás refeições.
OBSERVAÇÕES:
– Consultar o médico assistente quanto ao uso de outros
medicamentos;
– Não usar purgativos, laxantes, antiácidos e talco. Em
caso de constipação intestinal, pode ser administrado
supositório de glicerina;
– Não colher as fezes no período menstrual;
– Evitar a contaminação com urina, água ou outros
elementos;
– Em caso de crianças pequenas, recolher as fezes da
fralda, logo após a evacuação;
– Para esse exame, é contra-indicado o uso de óleos
minerais, óleo de rícino e enemas (bário).
10
0 Equilíbrio
+ Anabolismo
- Catabolismo
DIABETES GESTACIONAL
ÍNDICE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL HOSPITALAR
(INH) Glicemia (mg/dL)
Jejum 1h após 2h após 75g de
Foi desenvolvido por Harley et al (1981), sendo calculado 75g de glicose
a partir da seguinte fórmula: glicose
SBD 2009 ADA 2011 ADA 2011 SBD 2009 ADA 2011
110 92 180 140 153
CONTROLE ADEQUADO DO DM
INSULINA
HOMA-IR
12
Após a clivagem da pró-insulina, o peptídeo C é secretado Risco acentuado de fraturas: DMO <-2,5DP.
em proporção equimolar, junto com a insulina, embora, ao
contrário dela, não sofra extração hepática. Sua dosagem CÁLCIO SÉRICO (TOTAL E IONIZADO)
não se altera na presença de anticorpos anti-insulina,
refletindo, nestes casos, melhor que a insulina, a Constitui cerca de 1,5 – 2% do peso corporal e 39% dos
capacidade secretória das células beta. minerais do corpo humano. Aproximadamente 99% está
presente nos ossos e dentes, na forma de hidroxiapatita,
Sua principal utilização é a avaliação da reserva de sendo o cálcio dos dentes não-permutável.
insulina endógena, auxiliando na orientação terapêutica.
FÓSFORO SÉRICO
Valores baixos indicariam indivíduos insulino-dependentes;
porém, não se consegue uma identificação completa A concentração de fósforo sérico é regulada, conforme
destes pacientes pela avaliação dos níveis basais ou metabolismo do cálcio, depende da tríade PTH, vitamina D
estimulados do peptídeo C. A hipoglicemia factícia e calcitonina.
caracteriza-se por níveis elevados de insulina e níveis
indetectáveis do peptídeo C. Na presença de hipoglicemia, PARATORMÔNIO (PTH)
valores elevados podem ser encontrados em casos de
insulinoma. PTH, em conjunto com vitamina D e calcitonina, tem por
função manter a homeostase de cálcio e fósforo. A
Em jejum 0,5 – 3ng/mL homeostase resulta de um equilíbrio entre ingestão
Após estímulo com glucagon 1,5 - 9ng/mL alimentar e absrção intestinal em relação à reabsorção
tubular renal e à remodelagem óssea regulada por esses
hormônios.
CLAMP EUGLICÊMICO
VITAMINA D
Objetiva avaliar a sensibilidade tecidual à insulina, além de
avaliar a sensibilidade tecidual em situações constantes de Utiliza-se a 25(OH)D, pois é o único metabólito da vitamina
glicemia e insulinemia. D utilizado para determinar o estado nutricional de
vitamina D. Meia vida de 2 a 3 semanas. Consiste na
CROMO soma da vitamina D ingerida pela dieta e da exposição à
luz solar (produção endógena).
A deficiência pode predispor o indivíduo à resistência à
insulina. FOSFATASE ALCALINA ÓSSEA ESPECÍFICA (OE)
13
14
18
Com o paciente sob dieta adequada, as fezes são Outro teste é após a preparo laboratorial das fezes em
recolhidas em 72 horas e mantidas na geladeira com tubo capilar, onde é dita inferior (fezes sólidas não
indicação de data e hora de coleta (vasilhame plástico, lata gordurosas), intermediária (fezes líquidas) ou superior
ou vidro de boca larga), após uma ingestão por 5 a 7 dias (camada gordurosa).
de uma dieta com 35% do VCT em gordura.
ALERGIAS ALIMENTARES
Valores de 5 a 7g são considerados sugestivos de
esteatorréia. Superiores a 7g são diagnósticos de Reação adversa ao alimento é a denominação empregada
esteatorréia. para qualquer reação anormal à ingestão de alimentos ou
aditivos alimentares, independentemente de sua causa.
O teste qualitativo verifica o tamanho e número de Podendo ser tóxicas ou não.
gotículas de gordura em campo microscópico e é dado em
cruzes.
As principais manifestações clínicas de alergia alimentar estão relacionadas aos agentes etiológicos envolvidos.
Para o diagnóstico, o ponto de partida é a anamnese, que envolvido, direcionando a investigação para confirmação
deve ser bastante minuciosa. Os dados obtidos permitem diagnóstica. Abaixo seguem os principais fatores de risco
ao médico decidir sobre a possibilidade do sintoma se para alergia alimentar.
tratar de alteração imunológica (alergia), sugerir o alimento
desencadeante e estabelecer o mecanismo fisiopatológico
19
20