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DE PLAQUETAS PRECISO
PEDIR?
HEMOTERAPIA
VINHETA DE ABERTURA
VINHETA DE ABERTURA
NO BRASIL...
Concentrado
Hemoderivados de fatores de
Hemocomponentes coagulação
PRINCIPAIS TIPOS DE HEMOCOMPONENTES
Rendimento:
੦ 1u = 1g/dL Hb ou 3% Ht
Dose habitual:
੦ adultos: 1-2 CH
੦ crianças: 10-15 mL/kg
CONCENTRADO DE HEMÁCIAS
INDICAÇÃO
Anemia sintomática
Anemias agudas com risco de instabilidade
Para pacientes com comorbidades, aceitamos
gatilhos mais conservadores (Hb entre 8 e 9g/dL)
Anemia falciforme: hipertransfusão para profilaxia
secundária de AVC, priapismo, síndrome torácica
aguda etc.
CONCENTRADO DE HEMÁCIAS EM CRIANÇAS
1 CP = aumento de 10.000:
੦ dependente do peso
੦ dependente de outros fatores: febre,
esplenomegalia, consumo
Dose habitual:
੦ 1 CP randômico a cada 10 kg, para aumento entre
30 e 50.000
੦ 1 aférese de plaqueta
#IMPORTANTE
CONCENTRADO DE PLAQUETAS
CONTAGEM
SITUAÇÕES PLAQUETÁRIA (/mm3)
Independente da causa <10.000
Paciente com febre, outra coagulopatia ou <20.000
medicamentos que levem à plaquetopatia
RN a termo com instabilidade ou com fator <50.000
de risco para sangramento ou RN prematuro
RN a termo clinicamente estável <20.000
Cirurgias de médio e grande porte <50.000
Coleta de líquor <30.000
Passagem de acesso venoso central (eletiva) <20.000
Cirurgias do Sistema Nervoso Central (SNC) e <100.000
oftalmológica
Plaquetopatia congênita ou adquirida pré- Independentemente da
cirúrgica ou procedimento invasivo contagem plaquetária
#IMPORTANTE
CONCENTRADO DE PLAQUETAS
Em vigência de sangramento!
PTT
PTI
HELLP
HIT
REFRATARIEDADE PLAQUETÁRIA
Imunológica (40%)
੦ ac anti-HLA, ac anti-HPA
Não imunológica
੦ infecções, medicamentos, esplenomegalia,
consumo etc.
PLASMA FRESCO CONGELADO
Dose: 10 a 20 mL/kg
CRITÉRIOS ACEITÁVEIS PARA INDICAÇÃO
Sangramento ativo ou necessidade de procedimentos invasivos a
pacientes com deficiência de fatores de coagulação, documentada por TP
ou TTPA prolongado (desde que não haja o fator deficiente liofilizado)
Protocolos de suporte transfusional em transfusão maciça
Reversão em caráter de emergência (sangramento ativo, pré-operatório ou
procedimento invasivo) do efeito de anticoagulantes orais
Plasmaférese para púrpura trombocitopênica trombótica ou síndrome
hemolítico-urêmica
Em alguns casos de deficiência de antitrombina, na vigência de fenômenos
trombóticos com necessidade de heparinização
CRIOPRECIPITADO
1 concentrado/10kg
੦ rico em fator VIII, fator de von Willebrand, fator XIII e fibrinogênio
OUTROS HEMODERIVADOS
Complexo protrombínico
੦ II, VII, IX, X
੦ proteína C e S
੦ pacientes com inibidores
੦ coagulopatia induzido por anticoagulantes
OUTROS HEMODERIVADOS
Fator VIIa
੦ hemofilia A com inibidor
AUTOTRANSFUSÃO
Recuperação intraoperatória
੦ cell saver
#CAI NA PROVA
MANIPULAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES
MANIPULAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES
MANIPULAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES
AFÉRESE
SANGRIA TERAPÊUTICA
Situações de sobrecarga de ferro
੦ primária
੦ secundária
Poliglobulia
EXSANGUINEOTRANSFUSÃO
Doença hemolítica do RN
੦ incompatibilidade Rh ou ABO
EXSANGUINEOTRANSFUSÃO
#IMPORTANTE
TRANFUSÃO MACIÇA
TRANFUSÃO MACIÇA
Conduta inicial
੦ acesso venoso calibroso
੦ coleta de exames
੦ ressuscitação volêmica com cristaloides/coloides
੦ situações de extrema urgência: CH do tipo O até
resultado da tipagem
COMO CLASSIFICAR O CHOQUE HEMORRÁGICO?
Coagulopatia dilucional
੦ alteração da relação plasma/hemácias
੦ diminuição dos fatores de coagulação
੦ coagulograma a cada 5-7 unidades transfundidas
੦ se alteração do INR, repor plasma
Plaquetopenia
੦ geralmente após 2 trocas de volemia
੦ tx de PLQ <75.000
Politrauma
੦ regra: 1 : 1 : 1
੦ 1CH : 1PFC : 1CP
COMPLICAÇÕES DA TRANSFUSÃO MACIÇA
CIVD
੦ trombose microvascular -> consumo dos fatores de coagulação -> sangramento
COMPLICAÇÕES DA TRANSFUSÃO MACIÇA
TOXICIDADE DO CITRATO
Anticoagulante utilizado nas bolsas (quelante de cálcio)
Mais risco em hepatopatas, hipotermia e hipotensão severa
Alcalose metabólica: citrato é metabolizado em bicarbonato no fígado
Hipocalcemia: piora do sangramento, arritmias
ACIDOSE E HIPERCALEMIA
Má perfusão periférica
Utilizar hemácias com <5 dias apenas em RN em
exsanguineotransfusão e renais crônicos
REAÇÕES
TRANSFUSIONAIS
#CAI NA PROVA
FISIOPATOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
Febre e calafrios
Dor torácica
Hipotensão
Dispneia
Hemoglobinúria
Hemorragia difusa
Anemia
Oligúria e anúria
REAÇÃO HEMOLÍTICA AGUDA
CONDUTA
Fisiopatologia
੦ infusão de leucócitos em pacientes aloimunizados
por leucócitos ou plaquetas (anticorpos anti-HLA/
antiantígenos plaquetários)
੦ infusão de citoquinas pirogênicas relacionadas a
estocagem do componente sanguíneo
REAÇÃO FEBRIL NÃO HEMOLÍTICA
DEFINIÇÃO
Presença de febre ≥ 38 °C associada à elevação de temperatura ≥ 1 °C e/ou calafrios sem
a ocorrência de hemólise ou contaminação bacteriana
Náusea
Cefaleia
Taquicardia
Tremores
REAÇÃO FEBRIL NÃO HEMOLÍTICA
CONDUTA
Suspender imediatamente a transfusão do hemocomponente e manter o
acesso venoso com solução salina
Checar novamente a identidade do paciente e a identificação do
componente sanguíneo transfundido e encaminhá-lo ao banco de sangue
Antitérmicos
REAÇÃO FEBRIL NÃO HEMOLÍTICA
PREVENÇÃO
FISIOPATOLOGIA
Alergia a proteínas do plasma
Mais comum em concentrados ricos em plasma
੦ plaquetas
੦ PFC
QUADRO CLÍNICO
Urticária aguda
Prurido e eritema
Ansiedade e sensação de morte
Dispneia
Cefaleia e fotofobia
Náusea
Hipotensão
Queda repentina na pressão sanguínea durante a infusão de plasma pode significar reação alérgica
REAÇÃO ALÉRGICA
Interromper a transfusão
Administração de anti-histamínicos +/- Corticosteroides
#IMPORTANTE
Definição de caso:
੦ síndrome que se caracteriza por desconforto
respiratório agudo que ocorre durante a
transfusão ou até seis horas após sua realização,
sem evidência anterior de lesão pulmonar
੦ exame de imagem de tórax apresentando
infiltrado pulmonar bilateral sem evidência de
sobrecarga circulatória
#IMPORTANTE
Complicação grave
੦ principal causa de óbito relacionado ao
procedimento
Fisiopatologia
੦ reação entre anticorpos HLA específicos do
doador e leucócitos do receptor
INJÚRIA PULMONAR AGUDA RELACIONADA À TRANSFUSÃO
SOBRECARGA CIRCULATÓRIA ASSOCIADA À TRANSFUSÃO (TACO)
DEFINIÇÃO DE CASO
DEFINIÇÃO DE CASO
insuficiência respiratória aguda (ortopneia, dispneia e tosse)
taquicardia
hipertensão arterial
achados de imagem de edema pulmonar
evidência de balanço hídrico positivo
aumento da pressão venosa central
insuficiência ventricular esquerda
aumento de peptídeo natriurético tipo B (BNP)
COMPLICAÇÕES TARDIAS
Conduta
੦ globulina antitimocítica, ciclosporina e altas doses
de corticoides já foram usados para GVHD-TA,
mas sem muito sucesso
Prevenção
੦ irradiação gama com doses entre 2.500 e 3.000
cGy
TRANSMISSÃO DE PATÓGENOS
Eventos raros
Hepatites, HIV, Chagas, HTLV-I/II
TRANSMISSÃO DE PATÓGENOS
JANELA
RISCO RESIDUAL
IMUNOLÓGICA
AGENTES (POR DOAÇÃO)**
(DIAS)*