Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Valores aumentados: diarreias, queimaduras, policitemima vera,
desidratação, cardiopatia crõnica, intoxicações
por álcool etílico ou fármacos, võmitos e acidose Valores diminuídos: anemias,
metabólica. leucemias, após
hemorragias graves e infecções graves. intensos. Pode ser indicativo de
Valores aumentados: hemoconcentração, macrocitose.
desidratação, queimaduras, diarreia e vômitos
Valores diminuídos: redução do número de
hemácias. Pode ser indicativo de microcitose.
Neutrofilia - infecções bacterianas, inflamação.
leucemias,
Eosinofilia Parasitoses e alergias. Basofilia leucemia mieloide crônica
e processos
alérgicos.
Monocitose Infecções. Linfocitose 4 infecções virais
agudas e bacterianas c rõ ni cas,
l eu ce mi a lin foc ític a c rõ ni ca e pr oc ess os Valores aumentados: anemia
ganglionares. hemolítica, hiperplasia m e d u l a r ,
2
Principal proteína de fase aguda dos processos Provas de função hepática, valor no diagnóstico de
inflamatórios. Pode estar elevada nos processos hepatites virais, tóxicas e doenças necróticas do fígado.
infecciosos, inflamatórios e neoplasias.
PROTEÍNAS TOTAIS E FRA ÕES (a/dL) — ieium 4h. TRANSFERRINA (mg/dL) —iejum 8h.
Proteínas totais 5,5 — 8 Adultos 230 — 390
Albumina 3,5 — 5,5
Principal proteína de transporte de ferro. Em situações
Globulinas 2 — 3,5
carenciais de ferro sua produção é aumentada. Utilizada
Rel Albumina/ lobulina >1,0 no diagnóstico diferencial de anemias e no monitoramento
do tratamento.
U t i l iz a d a s c o m o a p o i o a o d i a g n ó s t i c o n u t r i c i o n a l .
Resultados baixos da relação albumina/globulina ocorrem URÉIA (mg/dL) — jejum 8h.
nos casos de cirrose, glomerulopatias, mieloma, Adultos 10 — 40
sarcoidose, doenças granulomatosas, colagenoses,
infecções agudas, caquexia, queimaduras e doenças Principal produto nitrogenado do metabolismo de proteínas
inflamatórias intestinais. e aminoácidos. Sofre influência de problemas renais,
desidratação, excessiva quantidade de proteína da dieta e
AST <35 catabolismo proteico aumentado.
ALT <35
Transforma-se a ureia urinária em nitrogênio, dividindo-se
a ureia por 2,14.
3
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE URINA ho rm ôn io s, c rist ais e cél ul as an or ma is e verificações
de características da amostra (pH, aspecto, cor, odor,
ANÁLISE DA URINA DE 24 HORAS - A principal análise é densidade, transparência e volume).
a microalbuminúria, sendo normal entre 30 — 300mg.
Valores elevados estão associados a lesão glomerular, O exame microscópico pode relevar a presença de
principalmente entre hipertensos e DM. eritrócitos (0 — 2/campo), leucócitos (0 — 5), bactérias
(ausentes e raras) e cristais (ausentes).
ELEMENTOS ANORMAIS DO SEDIMENTO — EAS. Refere-
se à pesquisa qualitativa de vários elementos na urina —
proteínas, açúcares, corpos cetônicos, pigmentos bi li ar es ,
4
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE FEZES nas fezes. Não existe um método capaz de investigar
todos os agentes infecciosos nas fezes.
INVESTIGAÇÃO DE PROCESSOS INFECCIOSOS A detecção de antígenos específicos de Entamoeba e
Giardia tem apresentado resultados satisfatórios, podendo
A investigação dos processo infecciosos em amostras ser útil para a investigação daqueles enfermos que
f ec ai s c o m p r e en d e , e s p ec i a l m e nt e, o s ex am es apresentam sinais e sintomas das doenças e que tenha
parasitológicos de fezes, a detecção de antígenos e a exames persistentemente negativos.
coprocultura.
A coprocultura é o exame bacteriológico do material fecal.
O exame parasitológico de fezes é um procedimento de Na coprocultura, as fezes devem ser examinadas o mais
rotina quando há suspeita de infecções causadas por precoce possível.
protistas e metazoários, os quais podem ser encontrados
5
Análise macroscópica da coprologia funcional
Análise Significado
Areia Raramente observada, representa pequenas formações de cálcio ou fosfato de magnésio e
cálcio, associadas, invariavelmente, às células vegetais.
Cálculos Sua presença nas fezes é extremamente rara.
Corpos estranhos Podem estar presentes, sendo de natureza extremamente variada (botões, moedas, por
exemplo), não sofrendo, via de regra, ação enzimática.
Detritos vegetais A presença de fragmentos de alimentos é descrita em casos de insuficiência pancreática ou de
trânsito intestinal acelerado.
Fibras musculares Fragmentos de carne, de coloração parda, aparecem a olho nu em determinadas condições
mórbidas, com destaque para insuficiência pancreática ou de trânsito intestinal acelerado.
Gordura Pode ser identificada a olho nu ou nos casos de insuficiência pancreática, ingestão excessiva de
alimentos gordurosos, trânsito intestinal acelerado ou má-absorção.
Tecido conjuntivo Compões feixes filamentosos esbranquiçados e muito flexíveis, após ingestão de carne crua,
sua presença no material fecal denota insuficiência gástrica ou esvaziamento gástrico acelerado.
Tabela 4.4 Análise química para coprologia funcional
Consideram-se patológicas as fezes que contêm alto teor PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES
de gordura acima de 25%.
Permite diagnosticar ulceração no trato digestivo. As
Dieta: no mínimo 1 g/kg de gordura além da dieta habitual, causas mais comuns de sangramento gastrointestinal
mantida por 6 dias. Adultos devem aumentar (além do superior são úlcera péptica, varizes esofagianas, gastrite e
habitual) 3 colheres de sopa (CS) de azeite de oliva, 2 CS câncer gástrico.
creme de leite, 1 CS manteiga e duas fatias de queijo.
6
N o i nt e s t i n o b a i x o, a s c a u s a s m a i s f r e q u e n t e s d e DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO PROTÉICA -
7
Excreção de Creatinina Urinária por peso ideal (mg/dia) em homens
8
Excrecão de Creatinina Urinária por peso ideal (mg/dia) em mulheres
ICA
Nutrido l
ei r
>80 ÍNDICE DE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL (IPN) -
DEP Moderada 60 — 80 Foi desenvolvido por Buzby para pacientes
DEP Grave <60 cirúrgicos, na tentativa de prever o risco de
morbidade pós-cirúrgica. Este índice permite uma
intervenção nutricional objetivando melhorar o
3-METIL-HISTIDINA - Associada ao catabolismo protéico.
Parâmetro de seguimento nutricional, quadro clínico e nutricional antes do ato cirúrgico.
recuperação nutricional e catabolismo muscular.
IPN = 158 — (16,6 X ALB) — (0,78 x DCT) — (0,2 X — (5,8 X I-
BALANÇO NITROGENADO (BN) - Reflete a
dinâmica protéica. IC) Onde:
9
ÍNDICE DE RISCO NUTRICIONAL (IRN) IPIN = alfa-l-GA (mg/L) + PCR (mg/L)
Alb (g/L) + TTR (mg/L)
Esse índice associa parâmetros empregados na avaliação Onde:
nutricional em fórmula específica que tem por objetivo
estabelecer associação entre o estado nutricional e a
ALB — albumina em g/dL
morbimortalidade, ou seja, visa determinar o risco que o
paciente apresenta submetido a um fator injúria qualquer, TTR—transtirretina
estando sob uma condição nutricional insatisfatória. Alfa-1-GA - alfa-1-glicoproteína ácida
IRN = (15,9 X ALB) + (0,417) X % peso usual
PCR— proteína C reativa
Interpretação:
Onde:
Risco de morte = 30
Alto risco de complicações = 21 a 31
ALB— albumina em g/dL Médio risco de complicações= 11 a 20
% peso usual— (Peso atual X 100)/Peso usual Baixo risco de complicações = 1 a 10
Paciente sem infecção ou inflamação = 5 1
Interpretação:
Adequado = 100% DIABETES (DM)
Desnutrição moderada = 97,5 — 99,9%
Desnutrição grave = 597,5%
DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO LABORATORIAL
ÍNDICE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL HOSPITALAR
(INH) - Glicemia
Foi desenvolvido por Harley et al (1981), sendo calculado Diagnóstico Glicemia (mg/dL )
INSULINA
10