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Elias Hoffmann
elias.hoffmann@fsg.edu.br
(51) 3545-1673
Bioquímica Urinálise
Hematologia Parasitologia
Componentes do Sangue
GLICOSE
por exemplo.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS – ATUAIS - AMERICAN
DIABETES ASSOCIATIONS (ADA)
Principais testes de rotina utilizados para diagnóstico de diabetes:
1. Glicose de jejum
1. TOTG
2. Glicemia aleatória
2. Frutosamina
1. Glicemia de jejum
Jejum de 8 horas / amostra: soro ou plasma
• Normalidade: até 99 mg/dL
Indicado TOTG
Motta, 2009
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Glicemia de jejum > 140 mg/dL Glicemia jejum > 125 mg/dL*
Motta, 2009.
Quando realizar:
Motta, 2009.
3. Glicemia aleatória
• Colhida em qualquer hora do dia e em quaisquer
condições + sintomas característicos do diabetes.
• Limites:
• Normal: < 140 mg/dL
• Diabetes: > 200 mg/dL + sintomas clássicos
MONITORAMENTO
• Colesterol é o precursor dos hormônios esteroides, dos ácidos biliares, vit. D, além de ter importante função
Classificação das
dislipidemias
• Idade
• Sexo
• Variabilidade Biológica
• Estilo de vida
• Duração do jejum
• Postura durante a coleta
• Duração do tempo de Garroteamento
• Efeito de Exercícios
• Anticoagulantes
• Armazenamento e manipulação da amostra
LIPIDOGRAMA
• Sua origem é predominantemente citoplasmática, fazendo com que se eleve rapidamente após a lesão hepática,
tornando-se um marcador sensível da função do fígado.
MARCADORES HEPÁTICOS
TGP - transaminase glutâmico-pirúvica
OU
ALT – Aspartato aminotransferase
• É uma enzima ligada à membrana no fígado, nos túbulos renais proximais, cérebro, próstata e
pâncreas.
• Usado para:
• Trata-se de uma família de isoenzimas, das quais 80% são derivados do fígado e dos ossos, 10 a 20%
• Valores de Referência:
Total: 0,2 a 1,0 mg/dl.
Direta: 0,1 a 0,4 mg/dl.
Indireta: 0,1 a 0,6 mg/dl.
MARCADORES RENAIS
Creatinina
• A creatinina sérica é o indicador mais específico e sensível de doença renal do que a ureia.
• Ela é derivada da creatina muscular, tendo produção relativamente constante e excreção quase
exclusivamente renal, sendo, por isso, utilizada como marcador de função desse órgão.
• Valores de referência:
• Homens: 0,7 – 1,4 mg/dl
• Mulheres: 0,6 – 1,3 mg/dl
MARCADORES RENAIS
Ureia
• Principal fonte de excreção do nitrogênio, produto do metabolismo hepático das proteínas, excretado pelos rins.
Diretamente relacionada a função metabólica hepática (aumento da produção) e excretora renal (redução
excreção).
• A ureia é um dos primeiros indicadores estudados para avaliação da função renal. No entanto, apresenta poucos
dos atributos de um marcador ideal. Sua produção é variável e é amplamente dependente da ingestão de
proteínas.
• Valores de referência:
• 15 –45 mg/dL
MARCADORES RENAIS
Ácido Úrico
• Metabolismo de proteínas
• Níveis elevados também são encontrados na insuficiência renal, etilismo, cetoacidose diabética,
psoríase, pré-eclâmpsia, dieta rica me purinas, neoplasias, pós-quimioterapia e radioterapia, uso de
paracetamol, ampicilina, aspirina (doses baixas), didanosina, diuréticos, beta-bloqueadores, dentre
outras drogas.
• Diminuição dos níveis é encontrada na dieta pobre em purinas, defeitos dos túbulos renais, porfiria,
uso de tetraciclina, alopurinol, aspirina, corticóides, indometacina, metotrexato, metildopa,
verapamil, intoxicação por metais pesados e no aumento do clearence renal.
MARCADORES RENAIS
Ácido Úrico
gastrointestinal.
• Valores de referência:
Homens: 3,4 –7,0 mg/dL
Mulheres: 3,0 –5,8 mg/dL
Eritrograma
Homem Mulher Criança
Anamnese
Sinais e Sintomas
✓Quando começaram os sintomas?
-Sinais Visuais
✓E doador de sangue?
-Cor da pele
-Mucosa da conjuntiva ✓Fez tratamento com ferro, ac. folico ou
-Sinais Cardíacos
Vit.B12?
-Angina
-Sinais Neuromusculares ✓Historia familiar?
-Cefaléia
✓Exposição a drogas ou produtos
-Vertigem
-Sonolência químicos?
-Diminui concentração
✓Fezes escuras?
-Fraqueza...
✓Coloração anormal da urina?
Etiologia Anemia
Anemia
Não-hemolíticas Hemolíticas
Carênciais Intrínsecas
- Hemoglobinopatias
- Ferropriva - Deficiências enzimáticas
- Megaloblástica e membrana
Aplásicas Extrínsecas
Anemia de Doença - Infecções Parasitárias
Crônica (ADC) - Anemias imuno-hemolíticas.
Perdas de sangue
Anemia Carênciais
Ferropriva Megaloblástica
Microcitose Macrocitose
Anemia Ferropriva
Causas:
-Dieta inadequada
-Má absorção
-Aumento da necessidade
-Perda de sangue
-Prematuridade
-Gastrointestinal
-Crescimento
-Fluxo menstrual aumentado
-Gestação
-Raramente hematúria
-Doação de sangue
Anemia Ferropriva
Alteração no Eritrograma
Hb
Hct
VCM
CHCM
RDW
Plaquetas nl ou
Fe
TIBC
Anemia Ferropriva
Tratamento
✓ Objetivo:
– Identificar a causa e, se possível, tratar
– Fornecer a quantidade suficiente para corrigir a anemia e
reconstituir as reserva
✓ Sulfato ferroso 150-200 mg/dia
– Reticulocitos em 1 semana
– Hb em 3-4 semanas (2 g/dl)
Anemia Ferropriva
Anemia Megaloblástica
Causas
Alteração no Eritrograma
VCM
Leucócitos , hipersegmentação
Plaquetas , macroplaquetas
Anemia Megaloblástica
Leucograma
Leucopoese
Leucograma
Granulocitopoese
Leucograma
Monopoese
Leucograma
Linfopoese
Verificação do hemograma
• Neutrofilia
– Infecções bacterianas agudas (geralmente com neutrófilos imaturos: bastões, metamielócitos...)
– Trauma
– Cirurgia
– Queimadura
– Infarto do miocárdio
– Leucemia mielóide crônica
Verificação do hemograma
• Linfocitose
- Crianças 60% ou mais (Normal)
• Monocitose
– Infecções crônicas
– Regeneração medular
– Leucemia monocítica
Verificação do hemograma
• Eosinofilia
– Doenças alérgicas (rinite e asma)
– Doenças parasitárias
– Hipersensibilidade a medicamentos
Verificação do hemograma
• Basofilia
- Difícil detecção (valor normal até 1%)
- Leucemia mielóide crônica (LMC)
- Mau prognóstico
PNCQ 2017
URINÁLISE
URINÁLISE
URINÁLISE
URINÁLISE
✓ Informações do paciente.
✓ Lesões
✓ Não invasivo
✓ Eritropoetina e Renina
URINÁLISE
ASPECTO DA URINA
Aspecto Descrição
Em excesso, que não pode ser removida pela filtração ou centrifugação. A microscopia do sedimento evidencia a presença em excesso de
Bactéria bactéria.
Pode ter aspecto parecido com o conferido à urina pelos cristais de Fosfato amorfo. O exame microscópico do sedimento revelará que a ‘nuvem’
Leucócito é devida aos leucócitos.
Muco e célula Na urina de densidade alta podem aparecer flutuando na parte mediana do frasco
epitelial contendo o material.
Partícula coloidal Não podem ser removidas da urina por filtração ou centrifugação. Não são visíveis ao exame microscópico do sedimento. São de causa
desconhecida.
Partícula Fornecem à urina a aparência de leite, podendo ser opalescente. Podem ser removidas da urina. São vistas no exame microscópico do
gordurosa sedimento.
Sangue ou Pode conferir à urina alteração da cor, dependendo da quantidade nela presente. A
eritrócito microscopia do sedimento e a tira reagente evidenciam e diferenciam a presença.
Urato amorfo Constituinte habitual da urina ácida. Dissolve com aquecimento da urina acima de 40ºC.
URINÁLISE
COLORAÇÃO DA URINA
URINÁLISE
DENSIDADE
Ph
• Urina ácida: < 4,0 Acidose, dieta proteica, medicamentos. Tuberculose renal
• Urina Alcalina: > 7,5 Dieta vegetal, alcalose, diuréticos, doença de Cushing, bactérias.
URINÁLISE
CETONAS
Metabolismo ou a absorção de carboidratos, ou dieta com quantidade inadequada
PROTEÍNAS
Normal, até 150 mg/dia de proteína são excretadas ~ 2 a 10 mg/dL, dependendo do volume de urina.
• Indicador importante de doença renal
• Falsas: Mistura com fluxo vaginal, presença de pus ou sangue, proteínas não plasmáticas.
URINÁLISE
BILIRRUBINAS
UROBILINOGÊNIO
Pigmento biliar resultante da degradação da hemoglobina.
Aumentado: hepatopatias, nos distúrbios hemolíticos e nas porfirias
Diminuído: obstrução do ducto biliar
URINÁLISE
GLICOSE
Normal: Ausente
Limiar Renal: 160-180 mg/dL ou superior (glicosúria)
Crianças e grávidas podem apresentar glicosuria por diminuição do limiar renal.
SANGUE
Piócitos
Processos Inflamatórios
Agente infeccioso (urocultura)
• Causas de aumento na urina: glomerulonefrites exsudativas ou proliferativas, nefrites túbulo- intersticiais, rejeição
de enxerto renal, quadros febris na infância, pós- operatórios de prostatectomia, calculose das vias urinárias,
• Crianças pequenas, devido a dificuldade de coleta e o uso de bolsas – contaminação e processos inalatórios na
região
URINÁLISE
CÉLULAS EPITELIAIS
• Coleta mal feita
• Litíase renal
• Infecções Bacterianas
• Infecção fúngica
• IST’s
URINÁLISE
CRISTAIS
• Distúrbios do trato urinário e do metabolismo
• Alguns anormais que podem refletir doenças hepáticas, erros inatos do metabolismo ou lesão renal causada por
cristalização de metabolitos de drogas nos túbulos.
• Estando relacionados com o tipo de alimentação e o processos patológico
CILINDROS
Proteína de Tamm-Horsfall
• Doença renal
• Grandes números de cilindros também podem ser observados em indivíduos sadios após a prática extenuante de
exercícios físicos, acompanhados de proteinúria
URINÁLISE
NITRITO e Infecções urinárias
• Patógenos do trato urinário (gram negativas)
URUCULTURA E ANTIBIOGRAMA
PARASITOLOGIA
Principais parasitoses...
• Amebíase • Esquistossomose
• Leishmaniose • Teníase
• Giardíase • Cisticercose
• Tricomoníase • Enterobiose
• Malária • Filariose
• Toxoplasmose • Ancilostomose
• Ascaridíase
AMEBÍASE
• Infecção causada pelo protozoário Entamoeba hystolytica
• Reservatório: homem
• Assintomática
• Desconforto abdominal
• Náuseas e vômitos
• Diarréia ou Constipação
• Cólicas intestinais
• Fadiga
Cisticercose
• Adquirida através da ingestão de alimentos contaminados com
ovos de Taenia solium (indivíduos com teníase).
• Sintomas podem ocorrer meses ou até mesmo anos depois de
ter consumido tais alimentos.
• Tratamento:
-Albendazol
-Cirurgia para a retirada do cisticerco.
ASCARIDÍASE
• Doença gastrointestinal
• Verminose da lombriga
• Ascaris lumbricoides (helminto)
• Transmissão ocorre pela ingestão dos ovos da lombriga
• Ovos são eliminados pelas fezes
• Fezes entram em contato com a água e alimentos = novo ciclo
reprodutivo
ASCARIDÍASE
• Anemia
• Dores abdominais
• Náuseas e vômitos
• Diarréia