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BIOQUÍMICA CLÍNICA

3. Biomarcadores do metabolismo lipídico


1. Biomarcadores do metabolismo dos Carboidratos •Colesterol total (sangue)
• Glicemia de jejum e após sobrecarga (sangue) •Lipoproteína de alta e baixa densidade (sangue)
• Curva Glicêmica (sangue) •Triglicerídeos
• Hemoglobina glicada (sangue)
• Insulina (sangue). 3. Biomarcadores da função hepática
• Exames Complementares •Bilirrubinas (sangue)
•Fosfatase alcalina (sangue)
•Aspartato aminotransferase (sangue).
•Alanina aminotransferase (sangue).
•Gama Glutamil Transferase (sangue).
2. Biomarcadores Proteicos
• Albumina (sangue)
• Globulinas (sangue) 4. Biomarcadores da função cardíaca
• Eletroforese de Proteínas (sangue) •Creatinoquinase (sangue)
• Pcr (sangue) •Mioglobina (sangue)
•Troponinas (sangue)
2. Biomarcadores da função renal •Lactato Desidrogenase (sangue).
• Creatinina (sangue ou urina)
• Clearance de Creatinina 4. Marcadores Tumorais
• Ácido Úrico (sangue) •Lactato Desidrogenase (sangue)
• Ureia (sangue / urina) •Fosfatase Alcalina / Tireoglobulina (sangue)
• Exame de Urina. •PSA / AFP / β-HCG / CEA (sangue)
O QUE SÃO OS CARBOIDRATOS?

Carboidrato: Açúcares, Amidos e Fibras

Glicose é açúcar???
Carboidratos Os carboidratos são
metabolizados em glicose
(famoso açúcar no sangue)!

Glicose
O QUE SÃO OS CARBOIDRATOS?

Através do processo digestivo é realizada a absorção das


moléculas de carboidratos.

As moléculas de carboidratos entram na circulação sanguínea,


aumentando os níveis séricos de glicose.
O QUE É DIABETES MELLITUS ?

↑ glicose no sangue =
HIPERGLICEMIA!!!
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
O QUE É DIABETES MELLITUS ?

Insuficiência de insulina ou Alteração no organismo que


As células de defesa do não permite produzir e/ou
organismo atacam as ausência de resposta pelos
receptores das células utilizar a insulina necessária
células β-pancreáticas para o desenvolvimento
produtoras de insulina (geralmente acima 35 anos
associado a fatores embrionário.
(Infância).
ambientais).
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS

Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1)

▪ Doença autoimune.
▪ Sistema imunológico ataca de forma errada as células beta pancreática.
▪ Causa falência da produção de insulina.
▪ Na maioria dos casos ela ocorre na infância e adolescência.
▪ Pode também ser diagnosticados em adultos e idosos.

Fisiopatologia
Diabetes Mellitus
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS

Insulina

Função principal Insulina:


Acionar os mecanismos
transportadores de glicose da
membrana celular para que a
molécula de glicose saia do meio
extracelular (plasma) e entre para
o meio intracelular (dentro da
célula) para exercer o seu papel
de fonte de energia.
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS

Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2)

Cenário 1: A insulina é produzida, porém os receptores de


insulina nas células ou a própria insulina não consegue realizar
a perfeita conexão com os receptores, por consequência não
conseguem fazer a entrada da glicose para o interior das
células.

Cenário 2: A insulina é produzida quantidade reduzida


diante a demanda de glicose (↓ produção insulina).
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS

Fisiopatologia Diabetes Mellitus


BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS

Diabetes gestacional

Ocorre durante a gravidez, na maior parte


dos casos, é provocado pelo aumento
excessivo de peso da mãe.

A gestante precisa produzir insulina extra


para atender às necessidades do bebê,
principalmente da metade da gravidez em
diante.

Resistência a insulina causada pelos


hormônios: Cortisol e o Estrogênio.
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL

O diagnóstico convencional envolve 04 testes


de detecção, a depender do critério de
escolha:

1- Glicose em Jejum (Glicemia)

2- Glicose Pós Prandial

3 Hemoglobina Glicada HbA1C

4Teste de Tolerância Oral a Glicose


(TOTG) – Curva Glicêmica
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL

1- Glicemia de Jejum
Jejum 8-10h

Valores de Referência servem para identificar um evento patológico;


Identificar alteração (doenças) em diferentes populações.
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL

Não deve ter valores inferiores a 70 mg/dL em nenhuma altura do dia. Nesse caso falamos de
hipoglicemia ou "baixa de açúcar", uma situação que pode ser perigosa e se deve evitar.

Em diabéticos insulinodependentes, se após a injeção da dose de insulina, não for consumida uma refeição
substancial adequada à dose da insulina, os níveis de glicose podem cair abaixo do normal (menos de 3
mmol/L ou 50 mg/dL) e causar:

o Tremores, ansiedade e irritabilidade;


o Palpitações e taquicardia;
o Sudorese e sensação de calor;
o Palidez e pele fria;
o Fome e mal-estar estomacal;
o Náusea e vômito;
o Dor de cabeça
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL

2- Glicose Pós Prandial

2h após as refeições (glicemia plasmática


pós-prandial): menor que 140 mg/dL

AQUELE SONO GOSTOSO


APÓS A REFEIÇÃO.
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL

3- Hemoglobina Glicada HbA1C

Glicada/
Glicosilada
Paciente Diabético = Glicação
da hemoglobina (irreversível),
possível avaliar até 90 dias.
Reflete os níveis médios de glicemia nos últimos 2 meses.
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL

3- Hemoglobina Glicada HbA1C


DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL

4- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG) – Curva Glicêmica


DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL

4- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG) – Curva Glicêmica


DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR

5 Frutosamina
Proteína glicosilada/glicada (ex: albumina – controle de 2 a 3 semanas e
pacientes anêmicos).

6 Insulina
Doença autoimune destrói células produtoras de insulina (↓TIPO 1 e ↑TIPO 2).

7 Peptídeo C
Diagnóstico / resposta terapêutica - detectar e quantificar a produção de
insulina (secretado juntamente).

8 Corpos Cetônicos
Diagnóstico / consumo de lipídeos (produto derivado da quebra de ácido graxo
em casos de hiperglicemia).
Eliminado na urina

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