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Diabetes • O diabetes, em conjunto com a obesidade,

a hipertensão e a dislipidemia englobam


Mellitus ou aquilo a que atualmente se chama de
“síndrome metabólica”, um conjunto de
patologias comuns e um problema crescente
Melito (DM) associado a muitas condições fatais.

• Nos últimos anos, têm sido desenvolvidos


novos fármacos, incluindo vários
vocacionados para o controle do açúcar no
sangue, que agem em muitos mecanismos
alterados pela síndrome metabólica.

• Apesar do esforço e criatividade que têm


sido dedicados a este problema, o sucesso
clínico tem sido modesto.
Controle da glicemia
• A glicose é a fonte obrigatória de energia para o cérebro, e o controle fisiológico da
glicemia reflete as necessidades de manter o aporte adequado de combustível em face de
uma ingestão intermitente de alimentos e de uma demanda metabólica variável.

• Com a alimentação estão disponíveis quantidades de combustível superiores ao que é


necessário imediatamente, e as calorias em excesso são armazenadas sob a forma de
glicogênio ou gordura.

• Durante o jejum, essas reservas energéticas devem ser mobilizadas de forma altamente
regulada.

• O hormônio regulador mais importante é a insulina.


Hormônios
das ilhotas
pancreáticas
• As ilhotas de Langerhans,
a zona endócrina do
pâncreas, são constituídas
por três tipos principais de
células secretoras: as células
β, que secretam a insulina,
as células α, que secretam
glucagon, as células δ, que
secretam somatostatina,
entre outras células.
Síntese e
secreção da
insulina
• A secreção da insulina é estimulada pela glicose,
por aminoácidos, por ácidos graxos e corpos
cetônicos, porém a glicose é a principal via de
secreção.

Quando a glicose chega no receptor da célula β, ela sofre uma reação química de fosforilação pela enzima
glicocinase (GK), aumentando os níveis de ATP nessa célula. O aumento de ATP inibe o canal de K+, reduzindo
a concentração de K+ no interior da célula, levando à uma despolarização da membrana. A despolarização da
membrana leva à abertura do canal de Ca++, aumentando a concentração de Ca++ intracelular, que provoca a
quebra da vesícula de armazenamento de insulina (exocitose), liberando e promovendo o aumento da
insulina plasmática (ou seja, na corrente sanguínea).
Mecanismo
de ação

A insulina chega nas células e se acopla nos receptores de insulina, ativando diversas
proteínas substrato intracelulares, como o Substrato do Receptor de Insulina (IRS). Essa
proteína ativada (IRS) ativa as vias da enzima fosfatidilinositol 3-quinase (PI-3K), essa enzima
regula e ativa a proteína quinase B (AKT). Desta forma, a ativação da AKT resulta na
translocação do transportador de glicose 4 (GLUT4) para a membrana, permitindo a entrada
da glicose na célula.
Síntese e secreção
de Glucagon

• O glucagon exerce um efeito oposto da insulina e sua


secreção é estimulada por baixas concentrações de glicose
e de ácidos graxos no plasma e inibida por elevadas
concentrações dos mesmos.

• Para evitar a hipoglicemia, o glucagon é secretado nas


células α, e se liga nos receptores de glucagon nos
hepatócitos (células do fígado).

• O glucagon se acopla no receptor GPCR e converte o ATP


em AMPc, promovendo a glicogenólise (quebra do
glicogênio em glicose).

• Se as reservas de glicose do fígado se acabam, o


glucagon promove a gliconeogênese, processo de produção
de glicose a partir de fontes sem glicose.
FIM

INÍCIO
Somatostatina

• É um hormônio secretado
pelas células δ do pâncreas,
que inibe a secreção de
insulina e glucagon,
modulando-as.
• O diabetes mellitus é uma doença metabólica
crônica caracterizada por hiperglicemia.

• Existem dois tipos principais:

Diabetes – tipo 1: destruição das células β das ilhotas mediada

Mellitus por processos autoimunes, levando a uma


deficiência total ou quase total de insulina.

– tipo 2: com deficiência relativa de insulina


associada a uma redução da sensibilidade à sua ação
(resistência à insulina).
• Existem outros tipos específicos de diabetes
devido a outras causas, por exemplo, Diabetes
mellitus gestacional (DMG) (diabetes diagnosticado
no segundo ou terceiro trimestre de gestação que
Diabetes não foi claramente o diabetes antes da gestação);
síndromes monogênicas do diabetes (como diabetes
Mellitus neonatal e diabetes de início da maturidade do
jovem, doenças do pâncreas exócrino (como fibrose
cística e pancreatite) e drogas ou diabetes induzido
por produtos químicos (como uso de
glicocorticoides)
Sinais e sintomas

• Acidose e cetoacidose

• O pH significa “potência de hidrogênio”. A


quantidade de íons de hidrogênio (H+) em uma
solução define o pH. O pH normal do sangue é
neutro, variando de 7,35 a 7,45, quando as
reações orgânicas acontecem de forma
otimizada.
• Variações extremas no pH podem ser letais,
por isso há diversos mecanismos que garantem
o equilíbrio entre ácidos e bases ou equilíbrio
ácido-básico.
CETOACIDOSE

Valores abaixo de 6,8 (acidose) e acima de 8,0 (alcalose) são


incompatíveis com a vida.

Um ácido é uma molécula capaz de doar íons de hidrogênio


(próton) e uma base é uma molécula capaz de receber
prótons. Os corpos cetônicos são compostos ácidos e têm o
potencial de diminuir o pH do sangue.

Na cetoacidose diabética, há aumento dos corpos cetônicos.


CETOACIDOSE DIABÉTICA
A cetoacidose diabética acontece quando os níveis de açúcar
(glicose) no sangue do paciente diabético encontram-se
muito altos.

A insulina é responsável por fazer com que a glicose que está


na corrente sanguínea, entre nas células do nosso corpo e
gere energia.

Quando há falta de insulina, duas situações simultâneas


ocorrem: o nível de açúcar no sangue vai aumentando e as
células sofrem com a falta de energia.
CETOACIDOSE DIABÉTICA
A cetoacidose diabética acontece quando os níveis de açúcar
(glicose) no sangue do paciente diabético encontram-se
muito altos.

A insulina é responsável por fazer com que a glicose que está


na corrente sanguínea, entre nas células do nosso corpo e
gere energia.

Quando há falta de insulina, duas situações simultâneas


ocorrem: o nível de açúcar no sangue vai aumentando e as
células sofrem com a falta de energia  aumenta a fome,
sintoma.
CETOACIDOSE DIABÉTICA

Um nível elevado de glicose no sangue diminui também a


função de células vermelhas do sangue que transportam
nutrientes para o tecido. Tudo isso diminui a eficiência dos
glóbulos brancos que combatem as infecções. Sem
nutrientes e oxigênio suficientes, uma ferida cicatriza
lentamente.
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Para evitar que as células parem de funcionar, o organismo
passa a usar os estoques de gordura para gerar energia. Só
que nesse processo em que o corpo usa a gordura como
energia, formam-se as cetonas.

Níveis elevados
de corpos
cetônicos
podem
envenenar
o corpo.
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Para evitar que as células parem de funcionar, o organismo
passa a usar os estoques de gordura para gerar energia. Só
que nesse processo em que o corpo usa a gordura como
energia, formam-se as cetonas.
Perca de peso  sintoma

Níveis elevados
de corpos
cetônicos
podem
envenenar
o corpo.
(hálito cetônico  sintoma)
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Um indivíduo com acidose metabólica pode apresentar
sintomas como: respiração mais profunda ou ligeiramente
mais rápida, a pessoa pode sentir-se extremamente fraca e
sonolenta, com batimentos cardíacos acelerado, dor de
cabeça, confusão mental, náusea e vômito e hálito frutado
(hálito cetônico).

Quando o pH sanguíneo cai, a respiração torna-se mais


profunda e rápida à medida que o organismo tenta livrar o
sangue do excesso de ácido reduzindo a quantidade de
dióxido de carbono e os rins também tentam compensar
excretando mais ácido na urina (cetonúria).
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Um indivíduo com acidose metabólica pode apresentar
sintomas como: respiração mais profunda ou ligeiramente
mais rápida, a pessoa pode sentir-se extremamente fraca e
sonolenta, com batimentos cardíacos acelerado, dor de
cabeça, confusão mental, náusea e vômito e hálito frutado
(hálito cetônico e muita sede são sinais clássicos)

Quando o pH sanguíneo cai, a respiração torna-se mais


profunda e rápida à medida que o organismo tenta livrar o
sangue do excesso de ácido reduzindo a quantidade de
dióxido de carbono e os rins também tentam compensar
excretando mais ácido na urina (cetonuria – maior
frequência de urinar)

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