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Sinais e sintomas

• Acidose e cetoacidose

• O pH significa “potência de hidrogênio”. A


quantidade de íons de hidrogênio (H+) em uma
solução define o pH. O pH normal do sangue é
neutro, variando de 7,35 a 7,45, quando as
reações orgânicas acontecem de forma
otimizada.
• Variações extremas no pH podem ser letais,
por isso há diversos mecanismos que garantem
o equilíbrio entre ácidos e bases ou equilíbrio
ácido-básico.
CETOACIDOSE

Valores abaixo de 6,8 (acidose) e acima de 8,0 (alcalose) são


incompatíveis com a vida.

Um ácido é uma molécula capaz de doar íons de hidrogênio


(próton) e uma base é uma molécula capaz de receber
prótons. Os corpos cetônicos são compostos ácidos e têm o
potencial de diminuir o pH do sangue.

Na cetoacidose diabética, há aumento dos corpos cetônicos.


CETOACIDOSE DIABÉTICA
A cetoacidose diabética acontece quando os níveis de açúcar
(glicose) no sangue do paciente diabético encontram-se
muito altos.

A insulina é responsável por fazer com que a glicose que está


na corrente sanguínea, entre nas células do nosso corpo e
gere energia.

Quando há falta de insulina, duas situações simultâneas


ocorrem: o nível de açúcar no sangue vai aumentando e as
células sofrem com a falta de energia.
CETOACIDOSE DIABÉTICA
A cetoacidose diabética acontece quando os níveis de açúcar
(glicose) no sangue do paciente diabético encontram-se
muito altos.

A insulina é responsável por fazer com que a glicose que está


na corrente sanguínea, entre nas células do nosso corpo e
gere energia.

Quando há falta de insulina, duas situações simultâneas


ocorrem: o nível de açúcar no sangue vai aumentando e as
células sofrem com a falta de energia  aumenta a fome,
sintoma.
CETOACIDOSE DIABÉTICA

Um nível elevado de glicose no sangue diminui também a


função de células vermelhas do sangue que transportam
nutrientes para o tecido. Tudo isso diminui a eficiência dos
glóbulos brancos que combatem as infecções. Sem
nutrientes e oxigênio suficientes, uma ferida cicatriza
lentamente.
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Para evitar que as células parem de funcionar, o organismo
passa a usar os estoques de gordura para gerar energia. Só
que nesse processo em que o corpo usa a gordura como
energia, formam-se as cetonas.

Níveis elevados
de corpos
cetônicos
podem
envenenar
o corpo.
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Para evitar que as células parem de funcionar, o organismo
passa a usar os estoques de gordura para gerar energia. Só
que nesse processo em que o corpo usa a gordura como
energia, formam-se as cetonas.
Perca de peso  sintoma

Níveis elevados
de corpos
cetônicos
podem
envenenar
o corpo.
(hálito cetônico  sintoma)
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Um indivíduo com acidose metabólica pode apresentar
sintomas como: respiração mais profunda ou ligeiramente
mais rápida, a pessoa pode sentir-se extremamente fraca e
sonolenta, com batimentos cardíacos acelerado, dor de
cabeça, confusão mental, náusea e vômito e hálito frutado
(hálito cetônico).

Quando o pH sanguíneo cai, a respiração torna-se mais


profunda e rápida à medida que o organismo tenta livrar o
sangue do excesso de ácido reduzindo a quantidade de
dióxido de carbono e os rins também tentam compensar
excretando mais ácido na urina (cetonúria).
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Um indivíduo com acidose metabólica pode apresentar
sintomas como: respiração mais profunda ou ligeiramente
mais rápida, a pessoa pode sentir-se extremamente fraca e
sonolenta, com batimentos cardíacos acelerado, dor de
cabeça, confusão mental, náusea e vômito e hálito frutado
(hálito cetônico e muita sede são sinais clássicos)

Quando o pH sanguíneo cai, a respiração torna-se mais


profunda e rápida à medida que o organismo tenta livrar o
sangue do excesso de ácido reduzindo a quantidade de
dióxido de carbono e os rins também tentam compensar
excretando mais ácido na urina (cetonuria – maior
frequência de urinar)
Consequências da glicose alta no
sangue
• Insuficiência renal

Altos níveis de glicose no sangue fazem com que os rins filtrem muito este sangue,
sobrecarregando esses órgãos e fazendo com que moléculas de proteína acabem sendo
perdidas na urina, com o tempo, o estresse da sobrecarga faz com que os rins percam a
capacidade de filtragem.

Ocorre uma perda progressiva e gradual das suas funções, até o ponto que a disfunção é
tamanha que a pessoa precisa fazer uma terapia de substituição renal. Essa terapia pode
ser a diálise ou o transplante do rim. Uma coisa importante é que essas doenças, quando
afetam os rins e levam à doença renal crônica, afetam ambos os rins
Consequências da
glicose alta no
sangue

• Problemas nos pés e nos membros inferiores

Uma das causas para isso são os danos nos nervos,


também chamado de neuropatia, e também a má
circulação, causando formigamento, dor, fraqueza e perda
de sensibilidade no pé, dificultando a percepção de calor,
frio e mesmo de algum machucado, então quando notar, a
lesão no membro poderá estar bem pior e infeccionada
Consequências da
glicose alta no
sangue

• Visão Turva e Cegueira

O olho é coberto pela córnea, que foca a luz e protege o olho. Depois de passar pela córnea
por meio da pupila, a luz atinge a câmara anterior, preenchida por um fluído chamado
humor aquoso. Depois, ela atinge o cristalino, que aprimora o foco; e só então chega à parte
posterior, também cheia de fluído, o humor vítreo. Só então, ela atinge a retina, que grava as
imagens e converte em sinais elétricos. Nos DM2, os vasos da retina acumulam fluido e
incham  retinopatia (visão turva).
Consequências da
glicose alta no
sangue

• Visão Turva e Cegueira

O cérebro recebe os sinais e decodifica.


Uma parte da retina é especializada em
diferenciar detalhes finos. Essa pequena
área é chamada mácula, que é irrigada
por vasos sanguíneos para garantir seu
funcionamento. O maior acúmulo de
fluido pode extravassar, provocando o
Edema Macular Diabético  podendo
provocar a perda total da visão.
Tratamento da DM

• No momento do diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 (DM2), além de orientar


mudanças no estilo de vida (educação em saúde, alimentação e atividade física), o
médico costuma prescrever um agente antidiabético oral.

• A escolha desse medicamento baseia-se nos seguintes aspectos: mecanismos de


resistência à insulina (RI), falência progressiva da célula beta, múltiplos transtornos
metabólicos (disglicemia, dislipidemia e inflamação vascular) e repercussões micro
e macrovasculares que acompanham a história natural do DM2.
Tratamento da DM
• Idealmente, no tratamento do DM2 é preciso tentar alcançar níveis glicêmicos tão
próximos da normalidade quanto viável, minimizando sempre que possível o risco de
hipoglicemia.

• A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), em alinhamento com as principais sociedades


médicas da especialidade, recomenda que a meta para a hemoglobina glicada (HbA1c) seja
< 7%.

• A glicose sanguínea liga-se à molécula de hemoglobina. Quanto maior for o nível de


glicose na circulação, maior será a ligação da glicose com a hemoglobina. O resultado do
teste de hemoglobina glicada é dado em porcentagem de hemoglobina ligada à glicose, ou
seja, quanto maior a porcentagem, maior a glicose no sangue.

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