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Reforços Sintomas
Estilo de Estilo de
enfrentamento enfrentamento
adaptativo desadaptativo
Necessidades emocionais
básicas
Temperamento herança
filogenética
Temperamento:
Bases que determinará as tendências do funcionamento do indivíduo.
Necessidades emocionais:
1) Mais afeto
2) Mais limites
Pais presentes, pais ausentes – ideias principais de cada capítulo:
1. A importância das regras:
Os pais devem sim estabelecer regras.
Estas regras devem ser poucas, progressivas e possíveis de serem cumpridas.
Precisam ser aplicadas logo após o comportamento inadequado ter ocorrido.
O castigo nunca deve provocar dor ou privação de necessidades básicas.
Jamais usar a retirada do carinho, do afeto como castigo.
O comportamento indesejado deve ser punido e não a criança. A criança precisa saber
exatamente o que deve mudar, o que os pais esperam dela.
A ameaça é ineficaz e gera um relacionamento irritadiço.
As crianças que são "educadas" com regras frouxas tornam-se adolescentes que não
respeitam as regras na escola e demais instituições, não respeitam os professores e demais
autoridades e aprendem que a manipulação emocional e a agressividade são "boas"
formas para se resolver problemas e enfrentar tentativas de estabelecimento de regras.
Finalmente, quando se sentem rejeitadas, estas crianças — ou adolescentes — afastam-se,
gradualmente, da escola e da família sendo atraídos para grupos marginais, onde
encontram reforço para seus comportamentos desviantes e valorização de sua
agressividade.
2. O humor instável:
Quando aplicamos ou não uma punição em função de nosso estado de humor e não em
função de um mau comportamento, estamos ensinando a discriminar nosso humor e não a
reconhecer o mau comportamento executado. O que não ajuda a criança a aprender
valores e nem o que é certo ou errado.
Durante o processo educativo é fundamental que a criança saiba exatamente o que
desejamos dela.
Os pais não devem mudar de ideia sobre o que é certo ou errado durante o processo
educativo, isto confunde a criança e a deixa desobediente.
Os castigos podem e devem ser apresentados às crianças de uma forma pacífica.
A variação de humor, durante as interações educativas, tem prejuízos relevantes para a
educação das crianças e adolescentes.
3. A punição física:
Na grande maioria das vezes os pais batem com raiva e, naquele momento, o que menos
importa é o caráter educativo do meio disciplinar utilizado. Nesses casos, a criança irá
aprender que ela é errada e não o seu comportamento. Isso torna a criança insegura e
diminui sua autoestima.
A punição, geralmente, só é capaz de controlar o mau comportamento diante daquele que
pune. O comportamento reprimido reaparece assim que a criança estiver fora do alcance
dos pais ou daquele que a puniu.
Crianças que apanham com muita frequência ou com violência podem se tornar apáticas,
medrosas, desinteressadas. Seus pais provocam medo e não respeito.
Jamais se bate no rosto de um filho.
O grande segredo da educação pode ser: o equilíbrio entre aplicar as regras e manter-se
afetivo.
O cuidado na seleção dos procedimentos punitivos na educação de nossos filhos faz a
grande diferença entre crianças saudáveis, seguras, criativas e crianças amedrontadas
inseguras, indisciplinadas.
4. A supervisão estressante:
A supervisão estressante se caracteriza pela exagerada vigilância ou fiscalização dos pais
em relação aos filhos e pela alta frequência de instruções repetitivas.
Os filhos percebem a desconfiança dos pais e passam a tentar burlar a fiscalização. Os
pais por sua vez ficam cada vez mais fiscalizadores.
Pais que se utilizam desse tipo de supervisão para educar os filhos pensam que são
dedicados e que estão fazendo o melhor possível. Na opinião destes pais, os filhos não
valorizam seus esforços.
Os filhos, por sua vez, não sentem que estão sendo cuidados, amados. Desenvolvem
extrema criatividade buscando proteger seus segredos. Tornam-se agressivos.
Repetir as ordens muitas vezes cria uma saturação de informações que faz com que a
criança passe a selecionar aquilo que realmente a interessa.
Os pais que fazem supervisão estressante não estabelecem as regras, apenas repetem
ordens. Os filhos não obedecem porque não há consequência para a desobediência.
A desconfiança é um mau mediador para a educação. Já o afeto é um excelente mediador
para a aprendizagem. Crianças aprendem muito melhor quando há afeto entre elas e os
educadores.
É importante que os pais estejam de acordo sobre a regra e suas consequências. Nada pior
que a mãe estabelecer o castigo e o pai não cumprir, ou vice-versa.
É preciso mostrar confiança, acreditar verdadeiramente no outro, mostrar afeto, mostrar
que está esperando o melhor do filho.
Quando o filho agir de acordo com as novas regras, os pais devem elogiar, mostrar que
ficaram satisfeitos.
5. A monitoria positiva:
Acompanhar de forma positiva o crescimento e desenvolvimento de uma criança ou
adolescente é lhes mostrar real interesse, tanto por suas atividades, como por seus
sentimentos.
Significa, por meio do elogio e de atitudes, demonstrar para o filho que ele é amado e é
importante.
Conversar significa falar e ouvir, significa compartilhar sentimentos e ideias. A
verdadeira essência do diálogo está em construir sobre o argumento do outro e não em
desvalorizá-lo.
As broncas devem sempre acontecer em particular (para evitar constrangimentos naturais
provocados pela presença de outros) e os elogios publicamente.
Fazer o filho reconhecer o erro é a melhor maneira de promover a aprendizagem de bons
comportamentos.
Dar bronca sem permitir a reflexão e a autocritica não produz mudança de
comportamento.
Os problemas devem ser resolvidos quando ainda são pequenos.
Os pais não devem ter medo de tomar decisões que contrariem a opinião dos filhos.
Precisam descobrir quais assuntos podem ser liberados para que os filhos aprendam com
suas próprias experiências e quais deles são da obrigação de somente os pais tomarem a
decisão.
6. A negligência:
A negligência é caracterizada pela desatenção, pela ausência, pelo descaso, pela omissão
ou, simplesmente, pela falta de amor.
A negligência é considerada um dos principais fatores a desencadear comportamentos
antissociais nas crianças e a uso de álcool e outras drogas, assim como de
comportamentos infratores em adolescentes.
A falta de interação, de vínculo afetivo positivo, de demonstração de interesse gera a
situação de negligência.
Os efeitos causados pela negligência são tão severos quanto aqueles gerados pelo
espancamento.
A negligência impede o desenvolvimento da autoestima. A criança negligenciada é
insegura, por não ter recebido o afeto que alimentaria seu ser, ela é frágil.
7. O modelo moral:
A autocrítica é essencial para a mudança comportamental. Permitir que o filho enxergue
as consequências negativas do seu ato, que reflita sobre elas e perceba como evitá-las no
futuro são procedimentos indispensáveis no processo de amadurecimento desejado.
Os pais devem encontrar formas para a recuperação do dano causado pelo ato
inadequado. Estes procedimentos permitem a introjeção de valores morais e desenvolvem
a empatia.
Os pais devem fornecer leituras, filmes ou outro tipo de material educativo sobre
comportamentos de risco; precisam conversar francamente sobre o assunto.
É fundamental que os exemplos sejam compatíveis com os ensinamentos. O filho
provavelmente seguirá o modelo do pai e não as suas palavras.
É preciso criar situações para que os filhos aprendam e desenvolvam a empatia.
A apreciação do trabalho é um valor moral que cabe à família desenvolver.
Valores devem ser o foco da educação. As crianças precisam ter oportunidade para
experienciar estes valores. Ler livros que contenham a “moral da estória”.
A valorização de padrões morais de conduta é, junto com a monitoria positiva, a melhor
maneira de se evitar o desenvolvimento de comportamentos infratores, antissociais,
delinquentes e, principalmente, o uso de drogas.
Papel da família:
A família tem um papel imprescindível sobre a capacidade de desenvolver RESILIÊNCIA para
lidar com as demandas da vida.
Capacidade de ACALMAR as ansiedades e impulsividades da criança - proporciona estabilidade
emocional – Bases Seguras para o desenvolvimento saudável.
Doses satisfatórias:
Apego
Carinho
Segurança
Conforto emocional
Seis necessidades centrais organizadas em pares:
Conexão – autonomia
Estabilidade – mudança
Desejabilidade - autoaceitação
Pais ideais:
Quanto maiores forem os cuidados amorosos dos pais e o enriquecimento do ambiente para a
criança, melhores serão as habilidades de conexão e autocuidado do indivíduo ao enfrentar
estresse na vida adulta.
Necessidades infantis (Matéria prima para saúde mental):
Afeto
Cuidado
Responsividade
Tranquilidade
Empatia dos cuidadores
Comportamento governado por regras:
Regras são estímulos discriminativos de um tipo especial: elas envolvem o comportamento
verbal de uma pessoa, a pessoa que emite a regra.
Comportamento de seguir regra precisa ser instalado pela comunidade verbal para garantir a
emissão de comportamentos que provavelmente não ocorreriam, caso alguém não estivesse
dizendo para ou mais precisamente mandando fazer. Na verdade, exigindo, porque as
consequências para o não seguimento precisam ser efetivas e contingentes.
Regras são antecedentes do comportamento de seguir regras (a primeira emissão é governada por
regras) depois passa ser operante sob o controle das consequências.
A regra pode substituir ou melhorar o desempenho de uma contingência.
Análise funcional do comportamento:
A análise funcional é a identificação das relações entre os eventos ambientais e as ações do
organismo.
É a identificação de relações relevantes, controláveis, causais e funcionais aplicáveis a um
conjunto específico de comportamentos-alvo para um cliente individual.
O analista do comportamento investiga e usa unidades funcionais do comportamento.
Eventos Eventos
Comportamento
antecedentes consequentes
Podem ser:
Análise funcional idiográfica (a análise de casos individuais, objeto de estudo do presente
artigo).
Análise funcional nomotética (análise funcional de uma categoria diagnóstica, como o
exemplo clássico de análise funcional da depressão).
Análise funcional de processos psicológicos (como imitação, desenvolvimento infantil,
entre outros).
Análise funcional de sistemas complexos (como organizações, ambiente terapêutico,
prisões).
Interpretar um comportamento significa compreender sua função, que pode variar de um
indivíduo a outro, entre situações e no tempo. De forma geral, as funções dizem respeito à
obtenção de estímulos apetitivos (ou prazerosos) ou á evitação de estímulos aversivos.
Em relação às análises funcionais destacam-se as seguintes características:
1) São mais probabilísticas que deterministas;
2) São transitórias e podem variar com o tempo (por exemplo, as variáveis relacionadas ao
início de um problema podem não ser aquelas relacionadas a seu desenvolvimento
posterior ou manutenção atual);
3) São não-excludentes, ou seja, a relação entre duas variáveis não impede a relação entre
essas e outras variáveis;
4) Variáveis funcionais podem ser de nível macro (como etnia ou classe social) ou variáveis
de nível micro (como frequência de criticismo social);
5) Relações funcionais causais requerem que as variáveis causais sempre precedam o evento
causado; esta é uma condição necessária, mas não suficiente para causalidade;
6) Eventos privados podem entrar na análise funcional em diferentes vias: podem ser o
comportamento-alvo, podem ser antecedentes ou podem ser consequências;
7) Identificar as variáveis que atualmente causam um problema clínico pode ser muito
difícil, já que no ambiente natural há muitas outras variáveis que estão correlacionadas
com a causa verdadeira;
8) Podem ter limites; uma importante limitação é que relações funcionais são difíceis de
serem comprovadas.
Além de especificar o comportamento-alvo, uma análise funcional adequada deve:
1) Especificar os comportamentos substitutos tomados durante a intervenção, ou seja, os
comportamentos adaptativos que podem ser efetivos em servir àquela mesma função;
2) Especificar em termos funcionais as consequências que mantêm o comportamento
problema (podem incluir tanto reforço positivo como negativo);
3) Especificar as contingências que têm falhado em manter a resposta adaptativa (pode ser
que a pessoa nunca tenha aprendido comportamento apropriado; que o comportamento
apropriado tenha uma frágil história de aprendizagem; ou que atualmente haja pouco
reforço ou haja punição para a resposta adaptativa).
Assim, a aplicação clínica da análise funcional não visa descrever todas as relações entre
variáveis relevantes. Aquelas que apresentam magnitude insignificante e aquelas que não podem
ser modificadas são excluídas para simplificar o quadro e para identificar aquelas variáveis que
poderiam ser modificadas durante o tratamento.
Exemplo de análise funcional de um comportamento:
Resumo de humanismo:
Logoterapia:
Quarta força da psicologia
Fundador: Viktor Emil Frankl – Logoterapia
Visão de pessoa: tridimensional (BioPsicoEspiritual)
Psicologia Projetiva/positiva
Autodeterminados (protagonistas da nossa própria história)
Salutogênese = estudo de pessoas saudáveis
A logoterapia foi criada anos antes dele entrar no campo de concentração, na década 30 e
ele viveu a logoterapia durante esses anos dentro do campo de concentração.
É uma abordagem psicológica criada por Viktor Emil Frankl, considerada a terceira
Escola Psicoterapica de Viena.
Busca do sentido da vida.
Alguns filósofos que influenciaram Frankl:
Soren Kiekergaard – Existencialista Cristão
Nicolai Hartmann – problemas filosóficos existenciais e filosofia do espírito
Max Scheler – Valores
Karl Jaspers – Trascender na liberdade
Martin Heidegger – Ser no mundo
Os três grandes diferenciais da logoterapia com as outras abordagens psicologicas:
Considera a dimensão espiritual
Valores humanos
Centrada no sentido da vida
Tríade conceitual:
Liberdade da vontade
Vontade de sentido
Sentido de vida
Pessoa:
Tridimensional
Livre e responsável
Unidade na diversidade
Irrepetíveis (história de cada um)
Psicologia projetiva e positiva:
Pasado: retrospecção/ressignificar/compreensão/aprendizado
Presente: viver sua melhor versão
Futuro: esperança
“Logoterapia considera sua tarefa ajudar o paciente a encontrar sentido em sua vida. Na medida
em que a Logoterapia o conscientiza do logos oculto de sua existência, trata-se de um processo
analítico.”
“A Logoterapia, como aplicação clínica da análise existencial, acrescentou o espiritual ao
psicológico (que era até então praticamente o único objeto da psicoterapia), ela passou a
aprender e ensinar a ver o espiritual também dentro do inconsciente.” Viktor Frankl
Principais diferenças de Freud e Frankl:
Freud Frankl
Frustração sexual Vazio Existencial
Inconsciente Instintivo Inconsciente Espiritual – Noético
Seres Autodeterminados (livres e
Seres predeterminados
responsáveis)
Homem se move por instintos Homem se move por Valores
Busca do Prazer e Homeostase Busca do sentido e Noodinamismo
Seres tridimensionais (corpo, mente e
Paralelismo Psicofísico
espírito)
Passado Introspecção Presente e futuro: Retrospecção
Explica consciência em termos
Explica a Consciência como órgão do sentido
psicodinâmicos (Id – Ego e Superego)
Inconsciente espiritual e consciência como
Consciente e Inconsciente em eterno conflito
uma coisa só (fluido e permeável)
O inconsciente espiritual auxilia o consciente-
Conflitos o centro do ser humano
Consciência do Dever ser (Valores)
Ser Humano como o centro
Também como conceito básico importante [oriundo da Psicologia da Gestalt] é o que trata do
aqui e agora em termos de percepção: a experiência da percepção aqui e agora tem mais
influência na percepção de um objeto ou de uma forma que a experiência passada com essa
mesma figura.
SELF: processo ativo e permanente de perceber, selecionar, interpretar, sentir, valorizar, estimar,
prever, agir, integrar e dar sentido a si e ao ambiente, mapeando a si mesmo enquanto ação no
campo.
Fronteira de contato:
Na Gestalt-Terapia CONTATO não diz respeito ao tátil, mas a maneira do sujeito ser no mundo.
Psicodrama:
Jacob Moreno foi o fundador do psicodrama.
Seu primeiro ato dramático foi aos seus 4 anos, ele brincou de ser Deus com seus
amiguinhos.
Formado em medicina em 1917
1921 – Fundou o teatro da espontaneidade – Caso Barbara
Inversão de papeis: técnica importante do psicodrama.
Espontaneidade e criatividade: conceitos importantes do psicodrama.
No psicodrama existe terapia grupal e terapia individual, na terapia individual o terapeuta
faz de diretor e de “ego auxiliar”.
Nossos
Mundo caóticopais foram egos auxiliares quando falaram “meu filho tá com fome” (expressam
verbalmente o que o bebê/criança ainda não consegue expressar por falta de
Simbiose
Reconhecimento do eu
conhecimento/consciência do que está sentindo), quando eles não cumprem com essa
Reconhecimento do tu Matriz de identidade
função procuram um ego auxiliar terceiro que é o terapeuta.
O trabalho do terapeuta é auxiliar o paciente a entender algumas coisas.
Segundo Moreno, quanto mais papeis uma pessoa tem, mais saudável psicologicamente ela é
(papel de filho, de amigo, de estudante, etc.).
Psicodrama pode ser definido como uma via de investigação da alma humana mediante a
ação.
É um método de pesquisa e intervenção nas relações interpessoais, nos grupos, entre
grupos ou de uma pessoa consigo mesma.
Mobiliza para vivenciar a realidade a partir do reconhecimento das diferenças e dos
conflitos e facilita a busca de alternativas para a resolução do que é revelado, expandindo
os recursos disponíveis.
Divide-se em três ramos: a Sociometria, a Sociodinâmica e a Sociatria, que guardam
em comum a ação dramática como recurso para facilitar a expressão da realidade
implícita nas relações interpessoais ou para a investigação e reflexão sobre determinado
tema.
Algumas técnicas:
Duplo: O diretor (ou ego auxiliar) expressa o que os membros do grupo não conseguem
fazê-lo.
Espelho: O diretor (ou ego auxiliar) mostra fisicamente como o grupo está em relação ao
tema, ou como a cena ocorre, para que o grupo se observe.
Inversão de papéis: O diretor solicita uma troca de papéis, pedindo para que aquele que
está num papel numa cena inverta de lugar, sinta e se comporte como o papel
complementar.
Solilóquio: Pensar alto. Encontrar a representação do eu.
Egos-auxiliares: Os egos-auxiliares são aqueles que colaboram com o diretor e que interagem
durante a dramatização com os protagonistas “que podem ter ou não relação com o grupo, e
prestam-se a auxiliar os protagonistas, assumindo personagens e ajudando a encontrar um clima
emocional adequado.”