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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINASSAU BACHARELADO EM PSICOLOGIA

DANIELLE DA SILVA SOUSA – 04056093


PROFESSORA- CLARA RAÍSSA FERNANDES

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

A família e a construção de projetos vocacionais em adolescentes

Ser pai ou mãe é, um dos trabalhos mais difíceis e gratificantes que existe no
mundo.Famílias divergem no modo de educar, cada uma a seu modo tentando
fazer o melhor pela educação dos filhos, porém nenhum forma de criação
funciona para todos. É por isso que existe uma enorme variedade de estilos de
criação diferentes que podemos adotar com nossos filhos.Com isso, estilos
parentais se define como o conjunto de atitudes e práticas dos pais, em
relação aos filhos que caracteriza a natureza da interação entre eles,
evolvendo técnicas utilizadas pelos pais em situações específicas de interação
com os filhos. Ou seja, estilo parental é uma maneira de educar seu filho
adotando uma abordagem específica.

O estilo que você adota será diferente de acordo com a sua personalidade,
preferências e também pode variar de acordo com seu filho.Existe diversas
formas como os pais exercem sua função parental, pois através das estratégias
utilizadas por eles, poderá buscar a melhor forma de instruir seus filhos, em
aptidões acadêmicas, sociais e afetivas. O que difere e que alguns pais utilizam
predominante explicações, outros punições, recompensas, ameaças e
supervisão. Podendo manejar aspectos de poder e de apoio emocional na
relação com seus filhos. Os estilos parietais se diferem em relação as suas
características importantes e seu desenvolvimento vocacional, tais como
autonomia, autoestima e autoconfiança.

Podendo influenciar no sucesso educacional e na trajetória de carreira de uma


criança. Existem quatro tipos principais de estilos parentais, que variam com
base em dois fatores principais:Responsividade (capacidade de resposta) e
Exigência. Sendo classificados como:

Estilo autoritário- A presença da autonomia se torna necessária para a tomada


de decisões, em que país tentam controlar e modelar o comportamento da
criança, segundo normas preestabelecidas e rígidas, não sendo explicadas ou
discutidas, aos filhos se imponhe um comportamento de obediência e respeito
pela autoridade em situação de conflito. Criando um ambiente emocional,
caracterizado pela frieza, redução da troca de afeto e ausência de estímulo e
encorajamento . Sua parte negativa, seria que um pai autoritário também não
considera os sentimentos ou opiniões de seus filhos a respeito de um
determinado assunto, um sinal de pouco ou nenhum apoio emocional a seus
filhos causando danos em sua autoestima.Tornando um conjunto bem definido
de regras rígidas, geralmente aplicadas com punições, caso não sejam
obedecidas.

Estilo Autoritativo ( democrático)- É conhecido por sua alta responsividade e


exigência, aquele que os pais aplicam as regras e as normas de forma racional,
em que se explica ao filho o motivo de sua existência, incentivando o diálogo e
reconhecendo o interesse do filho, podendo exercer controle e autoridade em
situações de conflito ou de algum comportamento inadequado. Podendo
incentivar nos filhos adolescentes, o desenvolvimento de um centro autônomo
e de avaliação e definição de metas de vida. Esse estilo de criação é marcado
por pais que oferecem um apoio abundante ao seu filho. Isso torna os pais
envolvidos na construção de um progresso de seus filhos para se tornarem a
melhor versão possível de si mesmos, através da orientação para que se
tornem bem-sucedidos.

Estilo indulgente ( permissivo) - E aquele que os pais se mostram receptivos


aos desejos dos filhos e pouco exigentes na aplicação de normas ou
regras.Onde sendo um pai permissivo, mesmo estabelecendo regras e limites,
não as aplica. Existindo uma atitude em relação a criação dos filhos,
descontraída. Em que seus filhos eventualmente irão descobrir seu caminho
na vida e aprenderão com seus próprios erros.

Estilo negligente - Os pais tendem manter distância dos filhos, cuidando


apenas de suas responsabilidades básicas ou atendendo as solicitações dos
filhos com intuito de cessar o problema de forma rápida.Pois, centrados em si ,
apresenta falta de socialização com os filhos, deixando-os por conta própria,
não oferecem apoio ou orientação, o que poderia ajudá-los a crescer para se
transformar em sua melhor versão, o que significa que provavelmente eles
apresentaram mau comportamento com mais frequência, dos estilos mais
indesejáveis de criação para se adotar. Porém esse estilo de criação nem
sempre é intencional, pois o pai poderá estar passando por muitos outros
problemas, o que acaba colocando o filho em um papel secundário entre suas
preocupações.

Um fator preocupante na indecisão vocacional, seria o impacto que a


separação dos pais, pode ocasionar na vida de um adolescente, tendo em vista
que os adolescentes iram se sentir divididos, para tomada de decisões
interferindo no seu desenvolvimento contribuindo para uma baixa autoestima,
uma instabilidade de se criar metas, defini-las e se comprometer com elas.
Sobretudo se um dos pais se distancia e não lhe proporciona mais o apoio e
afeto, podendo levar ao desenvolvimento de sentimentos de abandono. De
fato, a separação dos progenitores altera profundamente a vida do
adolescente.Pois,,apesar dos pais se preocuparem com o impacto da
separação nos filhos, geralmente eles sentem-se angustiados e perturbados
com os seus próprios problemas, pelo que estão menos disponíveis para
atender às necessidades dos seus filhos. Com isso, a escolha profissional do
adolescente, sendo notório que a separação dos pais, provocará uma quebra
na escolha profissional do adolescente, para que o processo de orientação de
carreira atinja seus objetivos, já que os pais têm história e características
próprias que influenciam o conceito que o adolescente tem de si mesmo, assim
como a compreensão que ele tem de suas habilidades e aptidões.

Outro ponto negativo na indecisão vocacional, seria quando o adolescente


perde o pai ou mãe, mesmo separados, ele sofre dificuldade e dispersão de
energia psíquica na escolha vocacional, pois estará vivenciando uma perda
inesperada, sofrida e traumática, ocorrendo dificuldade na elaboração do luto,
uma perda de vontade a seguir um propósito na vida. Em que o adolescente irá
buscar profissões que se identifique com a pessoa morta.

Na hora de decidir quem se pretende ser, o que se pretende fazer e que mundo
que se gostaria de ter, gera uma participação dos pais, mesmo separados no
processo de carreira dos filhos, qual carreira eles iram seguir, observam se os
adolescentes estão orientados a seguir explicitamente os desejos dos pais,
onde por vezes, os pais necessitados de validar e expressar seu amor, na
escolha do melhor para os filhos, desde muito cedo joga expectativas e
determina valores, como na escolha em qual escola ele irá estudar.

Onde quando se fala de escolha vocacional a vontade de correr riscos é


pequena e o adolescente tende a olhar para o que já viu e acaba que a
referência mais próxima são os pais, Quando pequenos, os filhos costumam se
espelhar nos pais, tanto no caráter e personalidade quanto no comportamento
e atitudes. Motivados pelo contexto em que crescem, geralmente, tendem a
seguir também os passos profissionais, por afinidade, ou simplesmente por se
orgulhar da atividade desenvolvida pelos pais.

Um dos fatores de maior influência no processo de escolha vocacional,


podendo tanto ajudar quanto dificultar nesse processo. Naturalmente, os pais
têm sonhos e acabam projetando isso nos filhos. ;Isso pode gerar conflitos
decisórios, pois o adolescente pode não distinguir os desejos dele das
expectativas dos pais.Mais quando se pode compartilhar as orientações dos
pais, os jovens apresentam um ganho enorme na sua escolha.Pois, a postura
correta dos pais é ajudar o adolescente a escolher qual melhor trajetória a
seguir, mas em forma de orientação, não tirando o poder de decisão dele..
Com isso e preciso dar autonomia para o adolescente e apenas optar.

Se eles acreditam que aquela profissão não é adequada, antes de falar, é bom
perguntar como o filho chegou àquela conclusão e ajudar na decisão,
diminuindo o risco de fazer uma escolha errada, o que pode gerar frustrações
futuras.Contudo a escolha profissional faz parte de um projeto que implica ao
adolescente pensar o futuro, construir um cenário de realizações de interesses
e desejos, onde, o autoconhecimento se faz necessário e a melhor escolha
será aquela que é fruto de uma reflexão que considera todos os determinantes
possíveis.

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