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Erinho

A hemoglobina glicada é a proteína glicada mais comum a ser requisitada pelos


médicos pois está presente nas hemá cias. A quantidade de glicose da hemoglobina
glicada é proporcional a quantidade de glicose circulando no sangue. Como a
hemá cia tem um tempo de vida médio de três meses, o exame da hemoglobina
glicada pode representar o perfil glicêmico do paciente por em media os ú ltimos
três meses. No entanto, pacientes diabéticos é recomendado que o exame seja feito
mensalmente. Caso o paciente tem qualquer intercorrência que interfira no tempo
de vida da hemá cia, ele nã o pode ser acompanhado pelo exame da hemoglobina
glicada, pois o teste depende do tempo de vida da hemá cia. Anemias de modo geral,
ou mais especifico as talacemias, diminuiçã o nos valores da eritropoietina
(responsá vel pela produçã o dos gló bulos vermelhos), problemas de funçã o renal
devido a diabetes, diabetes mellitus gestacional sã o situaçõ es que podem alterar o
tempo de vida das hemá cias. Nesses casos utiliza-se o teste da frutosamina
(albumina glicada) que te dá perfil glicêmico de uma a duas semanas (até a data da
coleta) e nã o depende da produçã o de hemoglobina, mas nã o é tã o disseminada,
tendo que muitas vezes sequer é conhecida por alguns médicos.
Temos três enzimas principais na regulaçã o da glicó lise, que sã o a hexocinase,
fosfofrutocinase e piruvato cinase. Os hormô nios que ajudam a regular as vias
metabó licas da glicose sã o glucagon e insulina. A insulina é produzida no estado
alimentado, ou seja, quando comemos o pâ ncreas imediatamente começa a produzir
insulina para fazer com que a glicose saia da corrente sanguínea e entre nas células
e ativa as enzimas que sã o importantes para a via glicolítica. O outro hormô nio é o
glucagon, que é um polipeptídio produzido pelo pâ ncreas no estado de jejum,
caracterizado pela baixa da glicemia, e é liberado para combater a hipoglicemia
(mata mais rá pido que a hiperglicemia), inibindo a açã o das enzimas da via
glicolítica para que a concentraçã o de glicose se restabeleça. Uma vez estabelecida a
concentraçã o, diminui a liberaçã o de glucagon e volta a liberar insulina, sendo esse o
mecanismo para controlar o corpo contra uma hiper ou hipoglicemia. A homeostasia
da glicose acontece quando se tem equilíbrio da glicose no sangue e dentro das
células.
A insulina, além de inibir a lipó lise, ela põ e a glicose dentro da célula. Já o glucagon
vai fazer com que as rotas que aumentam a concentraçã o de glicose sejam ativadas,
como a glicogenó lise e gliconeogênese.
- Respondendo pergunta: Leva em consideraçã o o perfil da paciente, o kit de
dosagem de glicose muda de marca, o que pode dar variaçõ es, depende muito da
técnica aplicada, mas essa variaçã o nã o é muito grande. No exame laboratorial
deve informar o método, o que está sendo dosado, e a faixa de normalidade, nã o
traz informaçã o diagnostica pois essa conclusã o é tirada pelo médico pela faixa
que é posta.
- Na diabetes tipo II o paciente costuma descobrir quando aparece a
sintomatologia. Já a diabetes gestacional tem um outro critério, pois a gestante
vem sendo acompanhada rotineiramente por seu obstetra que pode detectar
antes de o problema estar instalado
No caso da falta de glicose, em geral no jejum prolongado (a partir de 8 horas,
dependendo do metabolismo), o corpo deve sintetizar a glicose, por processo
anabó lico, com gasto de ATP. Isso ocorre principalmente devido as células que tem
necessidade de glicose como principal fonte de energia, como as células com pouca
ou sem mitocô ndria. Essa síntese é chamada gliconeogênese, e tem três substratos:
Lactato, aminoá cidos e glicerol. A síntese ocorre prioritariamente no fígado e em
menor proporçã o nos rins.
Explica diferença dos metabolismos, citando pessoa que come muito e nã o engorda,
ou aquele que nã o consegue emagrecer e que a diferença está na velocidade na qual
as reaçõ es ocorrem.

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