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Skin Cancer, Irradiation, and Sunspots: The Solar

Cycle Effect
Resumo
- O risco de melanoma duplica com uma história de mais de cinco queimaduras
solares, ou uma queimadura solar intensa durante a infância. estudos indicam
que aproximadamente 90% do câncer de pele não melanoma está associado
à exposição ao ultravioleta, enquanto esse valor é de aproximadamente 86%
para o câncer de pele melanoma.

- As correlações cruzadas entre casos de câncer de pele que atingem


correlações máximas r= 0,51 com incidência solar total em solo, 0.58 com
incidência solar total da órbita e 0.63 com número de manchas solares. A
correlação cruzada em diferentes latências explica o atraso desconhecido
entre a exposição ao risco e a detecção de câncer. saber que o risco de
câncer de pele associado aumenta com o aumento da atividade solar durante
os máximos solares e que isso ocorre em um padrão cíclico bem conhecido e
previsível, há uma oportunidade para direcionar mais eficazmente as
campanhas de educação e prevenção destinadas a reduzir a prevalência de
câncer de pele

Occupational skin cancer: Systematic review


Resumo
- O principal fator de risco associado ao desenvolvimento do câncer de pele é a
exposição a radiação ultravioleta (UV). Isso causa fotoenvelhecimento
cutâneo crônico, além de ter um efeito cancerígeno na pele de duas maneiras:
diretamente, quando atinge diretamente a célula causando mutação do DNA,
e indiretamente, causando indução de linfócitos T.

- As referencias analisadas observaram que o câncer de pele ocupacional


surge em indivíduos em idade mais avançada, ou seja, a partir da sexta
década de vida. Segundo Korand et al. 11, o melanoma cutâneo tem maior
incidência na faixa etária de 40 a 60 anos de idade. Indivíduos de pele clara,
tipos I e II na escala Fitzpatrick tem maior probabilidade de desenvolver o
câncer de pele. Dez dos artigos estudados observaram exposição ao sol
como fator de risco, sendo profissionais que trabalham ao ar livre os mais
vulneráveis. Queimadura solar anterior é um importante preditor para
queimaduras futuras e risco para o câncer de pele. Além da radiação solar,
outros fatores de risco de ordem ocupacional, incluindo arsênio, alcatrão,
óleos minerais e lubrificantes, mas que também exigem exposição prolongada
e crônica a tais substâncias.

Prevalence of sun exposure and its associated


factors in southern Brazil: a population-based
study
Resumo
- A queimadura solar e exposição excessiva à luz solar estão positivamente
relacionadas ao desenvolvimento de algumas neoplasias, como as do olho e
da pele. O desenvolvimento de câncer de pele, envelhecimento cutâneo e
alguns tumores oculares são o resultado da exposição crônica à radiação
solar. Homens e mulheres com maior escolaridade alcançada e maior renda
familiar mensal foram mais propensos a serem expostos à luz solar em
horário de lazer. Esta descoberta pode ser o resultado de uma aspiração
inconsciente de algum ideal estético em nossa sociedade, já que os
indivíduos com pele bronzeada são considerados mais saudáveis. Com
relação à exposição à luz solar no trabalho, o efeito da maior escolaridade
alcançada e da renda familiar mensal per capita foi o oposto do observado em
tempo livre. indivíduos mais jovens tendem a adotar comportamentos de risco,
incluindo exposição à luz solar.

Nevos melanocíticos numa comunidade de


origem predominantemente holandesa no Brasil
(1999-2007)
Resumo
- A radiação ultravioleta é o estímulo ambiental mais comum na proliferação
melanocítica e no desenvolvimento dos NM e desempenha importante papel
na relação entre o número de NM e a probabilidade de desenvolvimento do
melanoma. O maior risco de melanoma em indivíduos com número elevado
de NMs pode refletir a probabilidade aumentada de malignização devido ao
aumento total de melanócitos na pele. Episódios de queimadura solar grave
na infância estão associados ao risco elevado de desenvolvimento de
melanoma e carcinoma basocelular na vida adulta. Crianças que habitam
áreas com alto índice de radiação solar (próximas do Equador) têm maior
quantidade de nevos melanocíticos.

As efélides ocorrem com maior frequência nos indivíduos com fotótipos I e II,
cabelos loiros ou ruivos, olhos claros, idades entre seis e 18 anos e após
exposição solar, principalmente, após queimadura solar. Dos 92 alunos com
efélides, foi significativa a maior ocorrência desse sinal nos 42 (84,00%) não
miscigenados e nos 38 (67,86%) miscigenados (p<0,001), e não foi significativa
nos 12 (28,57%) pertencentes ao grupo “outros”. Foi significativa a relação entre
presença de efélides e maior chance de desenvolvimento de NM, em
concordância com alguns estudos. Indivíduos com cabelos claros têm 2,2 vezes
mais chance de desenvolver NM nas áreas cobertas do que os que têm cabelos
escuros.

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