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A RADIAÇÃO
ULTRAVIOLETA
E O
CANCRO DE
PELE NOS ALBINOS
INTEGRANTES DO GRUPO D2
• Ruth Vunge- 1021218 • Suzana Cangondo- 1020089
• Ruth Armando - 1020867 • Teresa Ganga-1021414
• Ruth Fançony- 1021080 • Teresa D' Apresentação- 1021346
• Sandra Bande- 1021049 • Teresa Pinto- 1019703
• Sandra Paulo- 1021363 • Tonilson Teixeira - 1020802
• Sandra Muondo- 1021208 • Toymar Francisco - 1018165
• Santos Diogo- 1019636 • Victória Xavier- 1020858
• Sazerda Domingos- 1019576 • Whitney Tchizainga- 1019912
• Sheila Martinez- 1018157 • Yurca De Carvalho- 1020807
• Silvia Afonso - 1010028 • Yurvânnia Dias dos Santos - 1020849
• Silvia Catoquessa- 1021603
• Svetlana Guedes- 1020853
SUMÁRIO
• INTRODUÇÃO
• EPIDEMIOLOGIA
• CLASSIFICAÇÃO
• ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
• FATORES DE RISCO
• QUADRO CLÍNICO
• ACHADOS CLÍNICOS
• CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
• EXAMES COMPLEMENTARES
• TRATAMENTO
• EVOLUÇÃO E PROGNÓSTICO
• CONCLUSÃO
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
• Estudar a exposição das radiações ultravioletas como fator predisponente para o cancro da pele em Albinos.
Objetivos Específicos:
• Descrever o conceito, epidemiologia, fisiopatologia e as manifestações clínicas do cancro cutâneo em pessoas
albinas;
• Identificar os principais tipos de cancro cutâneo em pessoas Albinas, diagnóstico, tratamento e prognóstico da
doença;
Estudos médicos sobre albinismo que estão a ser conduzidos em Luanda - Angola
desde 2009 referem que da amostra pesquisada 60% são provenientes da província do 60%
Cuanza Sul e a seguir do Cuanza Norte e isso pode ser motivo para outras pesquisas
mais aprofundadas;
O câncer de pele não melanoma apresenta tumores de diferentes tipos. Os mais frequentes são:
Carcinoma basocelular
Carcinoma espinocelular
A maior gravidade do carcinoma epidermoide se deve à possibilidade de
4.250 mulheres
apresentar metástase (espalhar-se para outros órgãos)
4.200 homens
Carcinoma
Basocelular
Carcinoma
Espinocelular
ACHADOS CLÍNICOS
O cancro de pele desenvolve-se principalmente em áreas da pele sujeitas a uma maior exposição solar, incluindo o
couro cabeludo, rosto, lábios, orelhas, pescoço, peito, braços e mãos. Mas também se pode formar em áreas que
raramente têm esta exposição como as palmas das mãos, unhas e área genital.
Estágio 0: As células anormais não se espalharam além da camada mais externa da pele, a epiderme;
Estágio I (1): O cancro pode ter se espalhado para a próxima camada de pele, a derme, mas não mais do que dois
centímetros;
Estágio II (2): O tumor é maior que dois centímetros, mas não se espalhou para locais próximos ou gânglios
linfáticos;
Estágio III (3): O cancro espalhou-se do tumor primário para algum tecido ou osso próximo, e é maior do que três
centímetros;
Estágio IV (4): O cancro espalhou-se além do local do tumor primário para linfonodos (gânglios linfáticos) e osso ou
tecido. O tumor também é maior do que três centímetros.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Com base nos achados capilares e cutâneos (hipopigmentação):
• Síndromes AOC;
• Síndrome de Hermansky‐Pudlak;
• Síndrome de Chediak‐Higashi;
• Síndrome de Angelman e síndrome de Prader‐Willi;
• Síndrome Vici: transtorno autossômico recessivo que cursa com ausência de corpo caloso;
• Síndrome de Waardenburg tipo II: mutação do gene autossômico dominante MITF.
• Síndrome da albino‐surdez de Tietz: mutação do gene autossômico dominante MITF,
cursando com sobrancelhas e cílios brancos.
• Síndrome de Griscelli: defeitos autossômicos recessivos na miosina, bem como em seus
receptores e ligantes.
EXAMES COMPLEMENTARES
O diagnóstico do cancro de pele é realizado, geralmente, por um médico dermatologista (especialista em
dermatologia), através da história clínica do doente e da realização de um exame físico, onde a pele do doente é
examinada, em conjunto com algum dos seguintes meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT):
Dermatoscopia – Exame que é realizado no consultório e que permite ao médico dermatologista observar
com detalhe as lesões suspeitas;
Biópsia de pele – Consiste na remoção de uma amostra de pele suspeita para análise em laboratório de
anatomia patológica;
Exames de imagem – Exames como tomografia computorizada (TC ou TAC), ressonância magnética (RM),
entre outros, para determinar se existem metástases (se o cancro se espalhou)
TRATAMENTO
O objetivo do tratamento do cancro da pele é eliminar todas as células cancerígenas, o método de tratamento depende da localização
do tumor, do tipo, da localização e profundidade das células, dos desejos cosméticos do paciente, da história de tratamento prévio, da
natureza invasiva do tumor e da presença de linfonodos metastáticos. Estes são removidas através de algum procedimento de remoção,
como:
A cirurgia (ou operação) de remoção do cancro da pele é frequentemente realizada através de dois métodos principais, a saber:
Excisão cirúrgica
Cirurgia de Mohs
Se o utente não conseguir realizar a cirurgia de remoção da lesão cutânea, outros tratamentos podem ser
recomendados, a saber:
Curetagem e eletrodisseção
Crioterapia
Radioterapia
Em situações mais graves, geralmente, em casos onde ocorreram metástases (o cancro está
espalhado noutras partes do corpo), o tratamento tem como objetivo controlar a progressão da
doença. Este objetivo pode ser atingido através de alguns métodos, a saber:
Imunoterapia
Quimioterapia
EVOLUÇÃO E PROGNÓSTICO
Evitar a exposição solar, especialmente nas horas mais fortes de radiação UV;
Usar protetor solar na praia ou fora dela e durante o ano todo, mesmo quando o céu estiver nublado. É
recomendada a utilização de um protetor forte, com um FPS (fator de proteção solar) de pelo menos 30;
Usar roupas de proteção como vestuário escuro que cubra os braços e pernas, chapéus, óculos de sol, entre outros;
Evitar solários;
Consultas de rotina regulares com o Dermatologista para indivíduos com albinismo principalmente;