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Relatório Anual do

PCMSO Elaborado em:


Março de 2021
Revisão 06
Outubro 2021

PCMSO
PROGRAMA DE CONTROLE
MÉDICO E SAÚDE
OCUPACIONAL

RELATÓRIO ANUAL
CONTRATANTE: VALE S/A
Nº DE CONTRATO: 5900057684

REV DATA HISTÓRICO CONTRATO

2021
06 RELATÓ RIO ANUAL DO PCMSO VALE
22/10/2021 REVISÃ O COM INCLUSÃ O DE FUNÇÃ O
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INDETIFICAÇÃO DA EMPRESA

RAZÃO SOCIAL CSV - LTDA

NOME FANTASIA CSV – BENETECH BRASIL

CNPJ 01.595.865/0001-00
RUA COMENDADOR ALCIDES SIMAO HELOU, N°436, COMPLEMENTO
ENDEREÇO DA MATRIZ GALPÃ O 001 LOTE PARTE 02 E 03, BAIRRO: CIVIT II CEP: 29.168-090
SERRA/ES
AV. DOS PORTUGUESES, SN – ITAQUI – SÃ O LUIS – MA, CEP: 65085-
ENDEREÇO DO SERVIÇO
582
CNAE 33.14-7-99
MANUTENÇÃ O E REPARAÇÃ O DE OUTRAS MAQUINAS
RAMOS DE ATIVIDADE EQUIPAMENTOS PARA USOS INDUSTRIAIS NÃ O ESPECIFICADOS
ANTERIORMENTE
03, PORÉ M EM FUNÇÃ O DA CONTRATANTE VALE, A EMPRESA
GRAU DE RISCO
ADOTARÁ O GRAU DE RISCO 04.
NUMERO DE EMPREGADOS 160
ADMINISTRATIVO: SEGUNDA À QUINTA-FEIRA DAS 07:30H À S
HORARIO DE TRABALHO 17:30H E SEXTA-FEIRA DAS 07:30H À S 16:30H TURNO: 12X12
PREPOSTO DA EMPESA BENETECH DANIEL SIMOES NASCIMENTO
E-MAIL daniel.nascimento@benetechbrasil.com.br

MEDICA COORDENADORA DO PCMSO Dra. Maria José Alves Raposo CRM MA 798

DADOS DO CONTRATO

CLIENTE VALE S/A

NUMERO DO CONTRATO Nº 5900057684

INICIO E TERMINO DO CONTRATO 10/10/2018 A 31/03/2022


SERVIÇOS DE PREPARAÇÃ O DE CORREIAS TRANSPORTADORAS, PARA QUE
SEJA REALIZADA A TROCA DE CORREIAS TRANSPORTADORAS
REVESTIMENTO DE TAMBORES E ATIVIDADE DE RECOLHIMENTO DAS
CORREIAS NAS INSTALAÇÕ ES DA VALE, SERVIÇOS CONTINGENCIAIS DE
OBJETO DO CONTRATO VULCANIZAÇÃ O PARA EVENTUAL REPARO DE CORREIA DO TR-315K-34,
REPAROS, TROCA, MANUTENÇÃ O, PASSAGEM E CONFECÇÃ O DE EMENDAS
DE CORREIAS TÊ XTEIS E DE CABO DE AÇO A FRIO E A QUENTE E
REVESTIMENTO DE TAMBORES EM CAMPO NO TERMINAL MARÍTIMO DE
PONTA DA MADEIRA NO MUNÍCIPIO DE SÃ O LUÍS – MA
GESTOR VALE ANDRÉ AROUCHE
E-MAIL andre.arouche@vale.com
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QUADRO FUNCIONAL
A empresa CSV – BENETECH BRASIL, apresenta em seu quadro funcional as seguintes
funçõ es, e quantidade conforme tabela a seguir.

CARGO / FUNÇÃO Nº EMPREGADO

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 02

ASSISTENTE DE QUALIDADE 01

AUXILIAR ADMINISTRATIVO 01

ALMOXARIFE 01

AUXILIAR DE ALMOXARIFE 03

PREPOSTO 01

COORDENADOR DE VULCANIZAÇÃO 01

COORDENADOR DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE 01

ENCARREGADO DE VULCANIZAÇÃO 06

VULCANIZADOR 80

SOLDADOR 08

MECANICO 15

SUPERVISOR DE VULCANIZAÇÃO 02

AUXILIARES DE VULCANIZAÇÃO 18

TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 05

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA 01

MOTORISTA OPERADOR DE CAMINHÃO MUNCK MANTENEDOR 08

ELETRICISTA 04

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS 02

INTRODUÇÃO
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Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretriz e requisitos para o desenvolvimento do


Programa de Controle Médico de Saú de Ocupacional - PCMSO nas organizaçõ es, com o objetivo de
proteger e preservar a saú de de seus empregados em relaçã o aos riscos ocupacionais, conforme
avaliaçã o de riscos do Analise Global do PPRA.
Este Relató rio Anual do PCMSO foi elaborado de acordo com os seguintes textos legais: Tem em
abrangência para os Serviços de preparaçã o de correias transportadoras, para que seja realizada a
troca de correias transportadoras revestimento de tambores e atividade de recolhimento das
correias nas instalaçõ es da VALE, serviços contingenciais de vulcanizaçã o para eventual reparo de
correia do TR-315k-34, reparos, troca, manutençã o, passagem e confecçã o de emendas de
correias têxteis e de cabo de aço a frio e a quente e revestimento de tambores em campo no
terminal marítimo de ponta da madeira no município de Sã o Luís – MA, em anuência Portaria
SEPRT Nº6.734, de 09 de Março de 2020, da Norma Regulamentadora NR-07.
Além disso, foi atualizada a literatura técnica referente à Medicina, Segurança e Higiene no
trabalho, a fim de dotar ó rgã o de um programa de Saú de Ocupacional voltado para a promoçã o e
preservaçã o da saú de dos servidores no que se refere aos riscos inerentes à s atividades da
Empresa CSV – BENETECH BRASIL, baseando-se no Analise Global do PPRA.
Campo de Aplicação
Esta Norma se aplica à s organizaçõ es e aos ó rgã os pú blicos da administraçã o direta e indireta,
bem como aos ó rgã os dos poderes legislativo e judiciá rio e ao Ministério Pú blico, que possuam
empregados regidos pela Consolidaçã o das Leis do Trabalho - CLT.
Diretrizes:
O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da organizaçã o no campo da
saú de de seus empregados, devendo estar harmonizado com o disposto nas demais NR.
Diretrizes do PCMSO:
a) Rastrear e detectar precocemente os agravos à saú de relacionados ao trabalho;
b) detectar possíveis exposiçõ es excessivas a agentes nocivos ocupacionais;
c) definir a aptidã o de cada empregado para exercer suas funçõ es ou tarefas determinadas;
d) subsidiar a implantaçã o e o monitoramento da eficá cia das medidas de prevençã o adotadas na
organizaçã o;
e) subsidiar aná lises epidemioló gicas e estatísticas sobre os agravos à saú de e sua relaçã o com os
riscos ocupacionais;
f) subsidiar decisõ es sobre o afastamento de empregados de situaçõ es de trabalho que possam
comprometer sua saú de;
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g) subsidiar a emissã o de notificaçõ es de agravos relacionados ao trabalho, de acordo com a


regulamentaçã o pertinente;
h) subsidiar o encaminhamento de empregados à Previdência Social;
i) acompanhar de forma diferenciada o empregado cujo estado de saú de possa ser especialmente
afetado pelos riscos ocupacionais;
j) subsidiar a Previdência Social nas açõ es de reabilitaçã o profissional;
k) subsidiar açõ es de readaptaçã o profissional;
l) controlar da imunizaçã o ativa dos empregados, relacionada a riscos ocupacionais, sempre que
houver recomendaçã o do Ministério da Saú de.

DO PLANEJAMENTO
 O PCMSO deve ser elaborado considerando os riscos ocupacionais identificados e classificados pelo
PPRA.
 Inexistindo médico do trabalho na localidade, a organizaçã o pode contratar médico de outra
especialidade como responsá vel pelo PCMSO.
 O PCMSO deve incluir a avaliaçã o do estado de saú de dos empregados em atividades críticas, como
definidas nesta Norma, considerando os riscos envolvidos em cada situaçã o e a investigaçã o de
patologias que possam impedir o exercício de tais atividades com segurança.
A organização deve garantir que o PCMSO:
a) descreva os possíveis agravos à saú de relacionados aos riscos ocupacionais identificados e
classificados no PGR;
b) contenha planejamento de exames médicos clínicos e complementares necessá rios, conforme os
riscos ocupacionais identificados, atendendo ao determinado nos Anexos desta NR;
c) contenha os critérios de interpretaçã o e planejamento das condutas relacionadas aos achados dos
exames médicos;
d) seja conhecido e atendido por todos os médicos que realizarem os exames médicos ocupacionais
dos empregados;
e) inclua relató rio analítico sobre o desenvolvimento do programa, conforme o subitem 7.6.2 desta
NR.
O PCMSO deve integrar o conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saú de dos
trabalhadores, tendo como finalidade a promoçã o e preservaçã o da saú de dos empregados da
empresa.
Este documento deve ser consultado pelo responsá vel pela implementaçã o do PCMSO na empresa
sempre que for necessá rio encaminhar trabalhadores para exame médico ocupacional, ou quando
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ocorrer necessidade de obter informaçõ es sobre o cronograma de atividades de promoçã o à


saú de.
O PCMSO visa:
• Diminuiçã o do absenteísmo por motivos médicos;
• Melhoria da produtividade;
• Melhoria da qualidade de vida no trabalho;
• Melhoria das relaçõ es de trabalho;
• Aumento do comprometimento e satisfaçã o dos empregados com a empresa.

PERIODICIDADE DE EXAME COMPLEMENTAR POR RISCO E FUNÇÃO.

FUNÇÃO RISCOS ESPECIFICOS EXAMES COMPLEMENTARES PERIODICIDADE


ASSISTENTE Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/
ADMINISTRATIVO/ intermitente, Radiaçã o Exame Físico e Mental
AUXILIAR ultravioleta, exceto radiaçã o na Glicemia em Jejum ADMISSIONAL
ADMINISTRATIVO/ faixa 400 a 320 NM (luz negra), Hemograma Completo PERIODICO
ASSISTENTE DE Temperaturas anormais (calor)) Eletrocardiograma RET. AO TRABALHO
QUALIDADE Químico (Particulados (insolú veis RX do Tó rax padrã o OIT MUD. DE FUNÇÃ O
ou de baixa solubilidade) nã o Grupo Sanguíneo Adm.
especificados de outra maneira Fator RH Adm.
(PNOs) – respirá veis, Sílica livre Espirometria
(sílica livre cristalizada) - poeira Acuidade Visual
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃),) Audiometria Tonal ADMISSIONAL
Biológico (Inexistente) SEMESTRAL
Ergonômico (Postura de pé por RET. AO TRABALHO
longos períodos, Freqü ente MUD. DE FUNÇÃ O
deslocamento a pé durante a ANUAL
jornada de trabalho)
Acidente (Diferença de nível
menor ou igual a dois metros,
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos)
ASSISTENTE Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/ Demissional
ADMINISTRATIVO/ intermitente,Radiação ultravioleta, Exame Físico e Mental
AUXILIAR exceto radiaçã o na faixa 400 a 320 Espirometria
ADMINISTRATIVO/ NM (luz negra), Temperaturas Audiometria
ASSISTENTE DE anormais (calor))
QUALIDADE Químico (Particulados (insolú veis
ou de baixa solubilidade) nã o
especificados de outra maneira
(PNOs) – respirá veis, Sílica livre
(sílica livre cristalizada) - poeira
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃),)
Biológico (Inexistente)
Ergonômico (Postura de pé por
longos períodos, Freqü ente
deslocamento a pé durante a
jornada de trabalho)
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Acidente (Diferença de nível


menor ou igual a dois metros,
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos)
PREPOSTO Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/
intermitente, Radiaçã o Exame Físico e Mental
ultravioleta, exceto radiaçã o na Glicemia em Jejum ADMISSIONAL
faixa 400 a 320 NM (luz negra), Hemograma Completo PERIODICO
Temperaturas anormais (calor)) Hemoglobina Glicosada RET. AO TRABALHO
Químico (Particulados (insolú veis Colesterol total e fraçõ es MUD. DE FUNÇÃ O
ou de baixa solubilidade) nã o Eletrocardiograma
especificados de outra maneira RX do Tó rax padrã o OIT
(PNOs) – respirá veis, Sílica livre Grupo Sanguíneo Adm.
(sílica livre cristalizada) - poeira Fator RH Adm.
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃),) Espirometria
Biológico (Inexistente) Consulta Oftalmoló gica
Ergonômico (Postura de pé por (Potencial Acuidade Visual)
longos períodos, Freqü ente Audiometria Tonal ADMISSIONAL
deslocamento a pé durante a SEMESTRAL
jornada de trabalho) RET. AO TRABALHO
Acidente (Diferença de nível MUD. DE FUNÇÃ O
menor ou igual a dois metros, ANUAL
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos)
PREPOSTO Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/ Demissional
intermitente,Radiação ultravioleta, Exame Físico e Mental
exceto radiaçã o na faixa 400 a 320 Espirometria
NM (luz negra), Temperaturas Audiometria
anormais (calor))
Químico (Particulados (insolú veis
ou de baixa solubilidade) nã o
especificados de outra maneira
(PNOs) – respirá veis, Sílica livre
(sílica livre cristalizada) - poeira
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃),)
Biológico (Inexistente)
Ergonômico (Postura de pé por
longos períodos, Freqü ente
deslocamento a pé durante a
jornada de trabalho)
Acidente (Diferença de nível
menor ou igual a dois metros,
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos)
ALMOXARIFE/ Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/
AUXILIAR DE intermitente,Radiação ultravioleta, Exame Físico e Mental
ALMOXARIFE exceto radiaçã o na faixa 400 a 320 Glicemia em jejum ADMISSIONAL
NM (luz negra), Temperaturas Hemograma Completo PERIODICO
anormais (calor)) Eletrocardiograma RET. AO TRABALHO
Químico (Particulados (insolú veis RX do Tó rax padrã o OIT MUD. DE FUNÇÃ O
ou de baixa solubilidade) nã o Grupo Sanguíneo Adm.
especificados de outra maneira Fator RH Adm.
(PNOs) – respirá veis, Sílica livre Espirometria
(sílica livre cristalizada) - poeira Acuidade Visual
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃),) Audiometria Tonal ADMISSIONAL
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Biológico (Inexistente) SEMESTRAL


Ergonômico (Postura de pé por RET. AO TRABALHO
longos períodos, Freqü ente MUD. DE FUNÇÃ O
deslocamento a pé durante a ANUAL
jornada de trabalho)
Acidente (Diferença de nível
menor ou igual a dois metros,
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos)
ALMOXARIFE/ Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/ Demissional
AUXILIAR DE intermitente,Radiação ultravioleta, Exame Físico e Mental
ALMOXARIFE exceto radiaçã o na faixa 400 a 320 Espirometria
NM (luz negra), Temperaturas Audiometria
anormais (calor))
Químico (Particulados (insolú veis
ou de baixa solubilidade) nã o
especificados de outra maneira
(PNOs) – respirá veis, Sílica livre
(sílica livre cristalizada) - poeira
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃),)
Biológico (Inexistente)
Ergonômico (Postura de pé por
longos períodos, Freqü ente
deslocamento a pé durante a
jornada de trabalho)
Acidente (Diferença de nível
menor ou igual a dois metros,
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos)
TÉCNICO EM Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/
SEGURANÇA DO intermitente,Radiação ultravioleta, Exame Físico e Mental
TRABALHO/ exceto radiaçã o na faixa 400 a 320 Glicemia em jejum ADMISSIONAL
ENGENHEIRO DE NM (luz negra), Temperaturas Hemograma Completo PERIODICO
SEGURANÇA DO anormais (calor)) Hemoglobina Glicosada RET. AO TRABALHO
TRABALHO/ Químico (Particulados (insolú veis Colesterol total e fraçõ es MUD. DE FUNÇÃ O
COORDENADOR DE ou de baixa solubilidade) nã o Eletrocardiograma
SEGURANÇA DO especificados de outra maneira Eletroencefalograma
TRABALHO,SAÚDE E (PNOs) – respirá veis, Sílica livre RX do Tó rax padrã o OIT
MEIO AMBIENTE (sílica livre cristalizada) - poeira Grupo Sanguíneo Adm
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃),) Fator RH Adm
Biológico (Inexistente) Espirometria
Ergonômico (Postura de pé por Consulta Oftalmoló gica
longos períodos, Freqü ente (Potencial Acuidade Visual)
deslocamento a pé durante a Audiometria Tonal ADMISSIONAL
jornada de trabalho) SEMESTRAL
Acidente (Diferença de nível RET. AO TRABALHO
menor ou igual a dois metros, MUD. DE FUNÇÃ O
Diferença de nível maior que dois ANUAL
metros, Queda de objetos)
TÉCNICO EM Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/ Demissional
SEGURANÇA DO intermitente,Radiação ultravioleta, Exame Físico e Mental
TRABALHO/ exceto radiaçã o na faixa 400 a 320 Espirometria
ENGENHEIRO DE NM (luz negra), Temperaturas Audiometria
SEGURANÇA DO anormais (calor))
TRABALHO/ Químico (Particulados (insolú veis
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COORDENADOR DE ou de baixa solubilidade) nã o


SEGURANÇA DO especificados de outra maneira
TRABALHO, SAÚDE (PNOs) – respirá veis, Sílica livre
E MEIO AMBIENTE (sílica livre cristalizada) - poeira
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃),)
Biológico (Inexistente)
Ergonômico (Postura de pé por
longos períodos, Freqü ente
deslocamento a pé durante a
jornada de trabalho)
Acidente (Diferença de nível
menor ou igual a dois metros,
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos)
COORDENADOR DE Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/
VULCANIZAÇÃO/ intermitente,Radiação ultravioleta, Exame Físico e Mental
SUPERVISOR DE exceto radiaçã o na faixa 400 a 320 Glicemia em jejum ADMISSIONAL
VULCANIZAÇÃO NM (luz negra), Temperaturas Hemograma Completo PERIODICO
anormais (calor)) Hemoglobina Glicosada RET. AO TRABALHO
Químico (Particulados (insolú veis Colesterol total e fraçõ es MUD. DE FUNÇÃ O
ou de baixa solubilidade) nã o Eletrocardiograma
especificados de outra maneira Eletroencefalograma
(PNOs) – respirá veis, Sílica livre RX do Tó rax padrã o OIT
(sílica livre cristalizada) - poeira Grupo Sanguíneo Adm.
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃)) Fator RH Adm.
Biológico (Inexistente) Espirometria
Ergonômico (Postura de pé por Consulta Oftalmoló gica
longos períodos, Freqü ente (Potencial Acuidade Visual)
deslocamento a pé durante a Audiometria Tonal ADMISSIONAL
jornada de trabalho) SEMESTRAL
Acidente (Diferença de nível RET. AO TRABALHO
menor ou igual a dois metros, MUD. DE FUNÇÃ O
Diferença de nível maior que dois ANUAL
metros, Queda de objetos)
COORDENADOR DE Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/ Demissional
VULCANIZAÇÃO/ intermitente,Radiação ultravioleta, Exame Físico e Mental
SUPERVISOR DE exceto radiaçã o na faixa 400 a 320 Audiometria
VULCANIZAÇÃO NM (luz negra), Temperaturas Espirometria
anormais (calor))
Químico (Particulados (insolú veis
ou de baixa solubilidade) nã o
especificados de outra maneira
(PNOs) – respirá veis, Sílica livre
(sílica livre cristalizada) - poeira
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃))
Biológico (Inexistente)
Ergonômico (Postura de pé por
longos períodos, Freqü ente
deslocamento a pé durante a
jornada de trabalho)
Acidente (Diferença de nível
menor ou igual a dois metros,
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos)
Relatório Anual do
PCMSO Elaborado em:
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ENCARREGADO DE Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/


VULCANIZAÇÃO/ intermitente,Radiação ultravioleta, Exame Físico e Mental
VULCANIZADOR exceto radiaçã o na faixa 400 a 320 Glicemia em Jejum ADMISSIONAL
NM (luz negra), Temperaturas Hemograma Completo PERIODICO
anormais (calor)) Hemoglobina Glicosada RET. AO TRABALHO
Químico (Particulados (insolú veis Colesterol total e fraçõ es MUD. DE FUNÇÃ O
ou de baixa solubilidade) nã o Á cido Hipurico
especificados de outra maneira Acido Metil Hipurico
(PNOs) – respirá veis, Sílica livre Tricloroetileno
(sílica livre cristalizada) - poeira Eletrocardiograma
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃), Eletroencefalograma
Fumos de Borracha, Vapores RX do Tó rax padrã o
Orgâ nicos) OIT Grupo Sanguíneo
Biológico (Inexistente) Adm. Fator RH Adm.
Ergonômico (Postura de pé por Espirometria
longos períodos, Freqü ente Consulta Oftalmoló gica
deslocamento a pé durante a (Potencial Acuidade Visual)
jornada de trabalho, Levantamento Audiometria Tonal ADMISSIONAL
e transporte manual de cargas ou SEMESTRAL
volumes) RET. AO TRABALHO
Acidente (Diferença de nível MUD. DE FUNÇÃ O
menor ou igual a dois metros, ANUAL
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos, Objetos
cortantes e/ou perfurocortantes)
ENCARREGADO DE Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/ Demissional
VULCANIZAÇÃO/ intermitente,Radiação ultravioleta, Exame Físico e Mental
VULCANIZADOR exceto radiaçã o na faixa 400 a 320 Audiometria
NM (luz negra), Temperaturas Espirometria
anormais (calor))
Químico (Particulados (insolú veis
ou de baixa solubilidade) nã o
especificados de outra maneira
(PNOs) – respirá veis, Sílica livre
(sílica livre cristalizada) - poeira
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃),
Fumos de Borracha, Vapores
Orgâ nicos)
Biológico (Inexistente)
Ergonômico (Postura de pé por
longos períodos, Freqü ente
deslocamento a pé durante a
jornada de trabalho, Levantamento
e transporte manual de cargas ou
volumes)
Acidente (Diferença de nível
menor ou igual a dois metros,
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos, Objetos
cortantes e/ou perfurocortantes)
Relatório Anual do
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SOLDADOR Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/


intermitente, Radiaçã o Exame Físico e Mental
ultravioleta, exceto radiaçã o n a Glicemia em Jejum ADMISSIONAL
faixa 400 a 320 NM (Luz Negra), Hemograma Completo PERIODICO
Temperaturas Anormais (Calor),) Hemoglobina Glicosada RET. AO TRABALHO
Químico (Particulados (insolú veis Colesterol total e fraçõ es MUD. DE FUNÇÃ O
ou de baixa solubilidade) nã o Chumbo Uriná rio
especificados de outra maneira Manganês Uriná rio
(PNOS) – Respirá veis, Sílica livre Eletrocardiograma
(sílica livre cristalizada) - poeira Eletroencefalograma
respirá vel, Chumbo e seus RX do Tó rax padrã o OIT
compostos tó xicos, Ferro, Ó xido Grupo Sanguíneo Adm.
(FE₂O₃), Manganês e seus Fator RH Adm.
compostos, fumos) Espirometria
Biológico (Inexistente) Consulta Oftalmoló gica
Ergonômico (Postura de pé por (Potencial Acuidade Visual)
longos períodos, Levantamento e Audiometria Tonal ADMISSIONAL
transporte manual de cargas ou SEMESTRAL
volumes) RET. AO TRABALHO
Acidente (Diferença de nível MUD. DE FUNÇÃ O
menor ou igual a dois metros, ANUAL
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos, Objetos
cortantes e/ou perfurocortantes,
Outros (queda de mesmo nível,
escorregã o, batida contra objetos e
equipamentos))
SOLDADOR Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/ Demissional
intermitente, Radiaçã o Exame Físico e Mental
ultravioleta, exceto radiaçã o n a Audiometria
faixa 400 a 320 NM (Luz Negra), Espirometria
Temperaturas Anormais (Calor),)
Químico (Particulados (insolú veis
ou de baixa solubilidade) nã o
especificados de outra maneira
(PNOS) – Respirá veis, Sílica livre
(sílica livre cristalizada) - poeira
respirá vel, Chumbo e seus
compostos tó xicos, Ferro, Ó xido
(FE₂O₃), Manganês e seus
compostos, fumos)
Biológico (Inexistente)
Ergonômico (Postura de pé por
longos períodos, Levantamento e
transporte manual de cargas ou
volumes)
Acidente (Diferença de nível
menor ou igual a dois metros,
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos, Objetos
cortantes e/ou perfurocortantes,
Outros (queda de mesmo nível,
escorregã o, batida contra objetos e
equipamentos))
MECÂNICO Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/
Relatório Anual do
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intermitente, Radiaçã o Exame Físico e Mental


ultravioleta, exceto radiaçã o na Glicemia em Jejum ADMISSIONAL
faixa 400 a 320 NM (luz negra), Hemograma Completo PERIODICO
Temperaturas anormais (calor)) Hemoglobina Glicosada RET. AO TRABALHO
Químico (Particulados (insolú veis Colesterol total e fraçõ es MUD. DE FUNÇÃ O
ou de baixa solubilidade) nã o Acido Hipurico
especificados de outra maneira Acido Metil Hipurico
(PNOs) – respirá veis, Sílica livre Eletrocardiograma
(sílica livre cristalizada) - poeira Eletroencefalograma
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃),) RX do Tó rax padrã o
Biológico (Inexistente) OIT Grupo Sanguíneo
Ergonômico (Postura de pé por Adm Fator RH Adm
longos períodos, Freqü ente Espirometria
deslocamento a pé durante a Consulta Oftalmoló gica
jornada de trabalho, Diferença de (Potencial Acuidade Visual)
nível menor ou igual a dois Audiometria Tonal ADMISSIONAL
metros) SEMESTRAL
Acidente (Diferença de nível RET. AO TRABALHO
maior que dois metros, Queda de MUD. DE FUNÇÃ O
objetos) ANUAL
MECÂNICO Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/ Demissional
intermitente, Radiaçã o Exame Físico e Mental
ultravioleta, exceto radiaçã o na Audiometria
faixa 400 a 320 NM (luz negra), Espirometria
Temperaturas anormais (calor))
Químico (Particulados (insolú veis
ou de baixa solubilidade) nã o
especificados de outra maneira
(PNOs) – respirá veis, Sílica livre
(sílica livre cristalizada) - poeira
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃),)
Biológico (Inexistente)
Ergonômico (Postura de pé por
longos períodos, Freqü ente
deslocamento a pé durante a
jornada de trabalho, Diferença de
nível menor ou igual a dois
metros)
Acidente (Diferença de nível
maior que dois metros, Queda de
objetos)
Auxiliar de Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/
Vulcanização intermitente,Radiação ultravioleta, Exame Físico e Mental
exceto radiaçã o na faixa 400 a 320 Glicemia em Jejum ADMISSIONAL
NM (luz negra), Temperaturas Hemograma Completo PERIODICO
anormais (calor)) Hemoglobina Glicosada RET. AO TRABALHO
Químico (Particulados (insolú veis Colesterol total e fraçõ es MUD. DE FUNÇÃ O
ou de baixa solubilidade) nã o Á cido Hipurico
especificados de outra maneira Acido Metil Hipurico
(PNOs) – respirá veis, Sílica livre Tricloroetileno
(sílica livre cristalizada) - poeira Eletrocardiograma
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃), Eletroencefalograma
Fumos de Borracha, Vapores RX do Tó rax padrã o
Orgâ nicos) OIT Grupo Sanguíneo
Adm
Fator RH Adm
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PCMSO Elaborado em:
Março de 2021
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Outubro 2021

Biológico (Inexistente) Espirometria


Ergonômico (Postura de pé por Consulta Oftalmoló gica
longos períodos, Freqü ente (Potencial Acuidade Visual)
deslocamento a pé durante a Audiometria Tonal ADMISSIONAL
jornada de trabalho, Levantamento SEMESTRAL
e transporte manual de cargas ou RET. AO TRABALHO
volumes) MUD. DE FUNÇÃ O
Acidente (Diferença de nível ANUAL
menor ou igual a dois metros,
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos, Objetos
cortantes e/ou perfurocortantes)
Auxiliar de Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/ Demissional
Vulcanização intermitente,Radiação ultravioleta, Exame Físico e Mental
exceto radiaçã o na faixa 400 a 320 Audiometria
NM (luz negra), Temperaturas Espirometria
anormais (calor))
Químico (Particulados (insolú veis
ou de baixa solubilidade) nã o
especificados de outra maneira
(PNOs) – respirá veis, Sílica livre
(sílica livre cristalizada) - poeira
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃),
Fumos de Borracha, Vapores
Orgâ nicos)
Biológico (Inexistente)
Ergonômico (Postura de pé por
longos períodos, Freqü ente
deslocamento a pé durante a
jornada de trabalho, Levantamento
e transporte manual de cargas ou
volumes)
Acidente (Diferença de nível
menor ou igual a dois metros,
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos, Objetos
cortantes e/ou perfurocortantes)
MOTORISTA Físico ( Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/
OPERADOR DE intermitente Vibraçã o de Corpo Exame Físico e Mental
CAMINHÃO MUNCK Inteiro, Radiaçã o ultravioleta, Glicemia em Jejum ADMISSIONAL
MANTENEDOR exceto radiaçã o na faixa 400 A 320 Hemograma Completo PERIODICO
NM (Luz Negra), Temperaturas Hemoglobina Glicosada RET. AO TRABALHO
anormais (Calor)) Colesterol total e fraçõ es MUD. DE FUNÇÃ O
Químico ( Particulados (insolú veis Eletrocardiograma
ou de baixa solubilidade) nã o Eletroencefalograma
especificados de outra maneira RX do Tó rax padrã o OIT
(PNOS) – respirá veis, Sílica livre Grupo Sanguíneo Adm.
(sílica livre cristalizada) - poeira Fator RH Adm.
respirá vel , Ferro, Ó xido (FE₂O₃) ) Espirometria
Biológico (Inexistente) Exame
Ergonômico (Postura sentada por Toxicoló gico
longos períodos, Uso freqü ente de Consulta Oftalmoló gica
pedais,) (Potencial Acuidade Visual)
Acidente (Diferença de nível Audiometria Tonal ADMISSIONAL
menor ou igual a dois metros, SEMESTRAL
RET. AO TRABALHO
Relatório Anual do
PCMSO Elaborado em:
Março de 2021
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Outubro 2021

Queda de objetos, Outros (queda MUD. DE FUNÇÃ O


de mesmo nível, escorregã o, batida ANUAL
contra objetos e equipamentos)
MOTORISTA Físico ( Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/ Demissional
OPERADOR DE intermitente Vibraçã o de Corpo Exame Físico e Mental
CAMINHÃO MUNCK Inteiro, Radiaçã o ultravioleta, Audiometria
MANTENEDOR exceto radiaçã o na faixa 400 A 320 Espirometria
NM (Luz Negra), Temperaturas
anormais (Calor))
Químico ( Particulados (insolú veis
ou de baixa solubilidade) nã o
especificados de outra maneira
(PNOS) – respirá veis, Sílica livre
(sílica livre cristalizada) - poeira
respirá vel , Ferro, Ó xido (FE₂O₃) )
Biológico (Inexistente)
Ergonômico (Postura sentada por
longos períodos, Uso freqü ente de
pedais,)
Acidente (Diferença de nível
menor ou igual a dois metros,
Queda de objetos, Outros (queda
de mesmo nível, escorregã o, batida
contra objetos e equipamentos)
ELETRICISTA Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/
intermitente Exame Físico e Mental
Radiaçã o ultravioleta, exceto Glicemia em jejum ADMISSIONAL
radiaçã o na faixa 400 a 320 NM Hemograma Completo PERIODICO
(luz negra), Temperaturas Hemoglobina Glicosada RET. AO TRABALHO
anormais (calor) Colesterol total e fraçõ es MUD. DE FUNÇÃ O
Químico ( Particulados (insolú veis Eletrocardiograma
ou de baixa solubilidade) nã o Eletroencefalograma
especificados de outra maneira RX do Tó rax padrã o OIT
(PNOs) – respirá veis , Sílica livre Grupo Sanguíneo Adm.
(sílica livre cristalizada) - poeira Fator RH Adm.
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃)) Espirometria
Biológico (Inexistente) Consulta Oftalmoló gica
Ergonômico (Postura de pé por (Potencial Acuidade Visual)
longos períodos, Freqü ente
Audiometria Tonal ADMISSIONAL
deslocamento a pé durante a
SEMESTRAL
jornada de trabalho,)
RET. AO TRABALHO
Acidente (Diferença de nível
MUD. DE FUNÇÃ O
menor ou igual a dois metros,
ANUAL
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos, Outros
(queda de mesmo nível,
escorregã o, batida contra objetos e
equipamentos)
ELETRICISTA Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/ Demissional
intermitente,Radiação ultravioleta, Exame Físico e Mental
exceto radiaçã o na faixa 400 a 320 Audiometria
NM (luz negra), Temperaturas Espirometria
anormais (calor)
Químico (Particulados (insolú veis
ou de baixa solubilidade) nã o
Relatório Anual do
PCMSO Elaborado em:
Março de 2021
Revisão 06
Outubro 2021

especificados de outra maneira


(PNOs) – respirá veis, Sílica livre
(sílica livre cristalizada) - poeira
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃))
Biológico (Inexistente)
Ergonômico (Postura de pé por
longos períodos, Freqü ente
deslocamento a pé durante a
jornada de trabalho,)
Acidente (Diferença de nível
menor ou igual a dois metros,
Diferença de nível maior que dois
metros, Queda de objetos, Outros
(queda de mesmo nível,
escorregã o, batida contra objetos e
equipamentos)
AUXILIAR DE Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/
SERVIÇOS GERAIS intermitente, Radiaçã o Exame Físico e Mental
ultravioleta, exceto radiaçã o n a Glicemia em jejum ADMISSIONAL
faixa 400 a 320 NM (luz negra), Hemograma Completo PERIODICO
Temperaturas anormais (calor) Eletrocardiograma RET. AO TRABALHO
Químico (Particulados (insolú veis Eletroencefalograma MUD. DE FUNÇÃ O
ou de baixa solubilidade) nã o RX do Tó rax padrã o
especificados de outra maneira OIT Grupo Sanguíneo
(PNOS) – respirá veis, Sílica livre Adm. Fator RH Adm.
(sílica livre cristalizada) - poeira Espirometria
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃), Acuidade Visual
Produtos químicos) Audiometria Tonal ADMISSIONAL
Biológico (Vírus, fungos e SEMESTRAL
bactérias) RET. AO TRABALHO
Ergonômico (Postura de pé por MUD. DE FUNÇÃ O
longos períodos) ANUAL
Acidente (Diferença de nível
menor ou igual a dois metros,
Outros (queda de mesmo nível,
escorregã o, batida contra objetos e
equipamentos)
AUXILIAR DE Físico (Ruído contínuo ou Clinico Anamnese Dirigida/ Demissional
SERVIÇOS GERAIS intermitente, Radiaçã o Exame Físico e Mental
ultravioleta, exceto radiaçã o n a Audiometria
faixa 400 a 320 NM (luz negra), Espirometria
Temperaturas anormais (calor)
Químico (Particulados (insolú veis
ou de baixa solubilidade) nã o
especificados de outra maneira
(PNOS) – respirá veis, Sílica livre
(sílica livre cristalizada) - poeira
respirá vel, Ferro, ó xido (FE₂O₃),
Produtos químicos)
Biológico (Vírus, fungos e
bactérias)
Ergonômico (Postura de pé por
longos períodos)
Acidente (Diferença de nível
menor ou igual a dois metros,
Relatório Anual do
PCMSO Elaborado em:
Março de 2021
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Outros (queda de mesmo nível,


escorregã o, batida contra objetos e
equipamentos)

Obs. Periodicidade da Audiometria:


Obs. O exame audiométrico será realizado, no mínimo, no momento da admissã o, no 6º
(sexto) mês apó s a mesma, anualmente a partir de entã o, e na demissã o.

OBS: A aptidão para trabalho em atividades especificas, quando assim definido em Normas
Regulamentadorase e seus Anexos deve ser consignada no ASO

OBS: Os exames complementares laboratoriais previstos nesta NR devem ser executados por
laborató rio que atenda ao disposto na RDC/Anvisa n.º 302/2005, no que se refere aos
procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte e aná lise, e interpretados com base nos
critérios constantes nos Anexos desta Norma e sã o obrigató rios quando:
a) o levantamento preliminar do Analise Global do PPRA indicar a necessidade de medidas de
prevençã o imediatas;
b) houver exposiçõ es ocupacionais acima dos níveis de açã o determinados na NR-09 ou se a
classificaçã o de riscos do Analise Global do PPRA indicar. 7.5.12.1 O momento da coleta das
amostras bioló gicas deve seguir o determinado nos Quadros 1 e 2 do Anexo I desta NR.

PROGRAMA ANUAL DE AÇÕES DE SÁUDE

Os exames médicos de que trata o subitem 7.5.6 compreendem exame clínico e exames
complementares, realizados de acordo com as especificações desta e de outras NR.

O exame clínico deve obedecer aos prazos e à seguinte periodicidade:

I - No exame admissional: ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades;
II - No exame perió dico: ser realizado de acordo com os seguintes intervalos:
a) para empregados expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no Analise Global
do PPRA e para portadores de doenças crô nicas que aumentem a susceptibilidade a tais riscos:
1. a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico responsá vel;
2. de acordo com a periodicidade especificada no Anexo IV desta Norma, relativo a empregados
expostos a condiçõ es hiperbá ricas;
b) para os demais empregados, o exame clínico deve ser realizado a cada dois anos.
Relatório Anual do
PCMSO Elaborado em:
Março de 2021
Revisão 06
Outubro 2021

 No exame de retorno ao trabalho, o exame clínico deve ser realizado antes que o empregado
reassuma suas funçõ es, quando ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por
motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou nã o.
 No exame de retorno ao trabalho, a avaliaçã o médica deve definir a necessidade de retorno
gradativo ao trabalho.
 O exame de mudança de risco ocupacional deve, obrigatoriamente, ser realizado antes da
data da mudança, adequando-se o controle médico aos novos riscos.
 No exame demissional, o exame clínico deve ser realizado em até 10 (dez) dias contados do
término do contrato, podendo ser dispensado caso o exame clínico ocupacional mais
recente tenha sido realizado há menos de 135 (centro e trinta e cinco) dias, para as
organizaçõ es graus de risco 1 e 2, e há menos de 90 (noventa) dias, para as organizaçõ es
graus de risco 3 e 4.
O ASO - deve conter no mínimo:

a) razã o social e CNPJ ou CAEPF da organizaçã o;


b) nome completo do empregado, o nú mero de seu CPF e sua funçã o;
c) a descriçã o dos perigos ou fatores de risco identificados e classificados no Analise Global do
PPRA que necessitem de controle médico previsto no PCMSO, ou a sua inexistência;
d) indicaçã o e data de realizaçã o dos exames ocupacionais clínicos e complementares a que foi
submetido o empregado;
e) definiçã o de apto ou inapto para a funçã o do empregado;
f) o nome e nú mero de registro profissional do médico responsá vel pelo PCMSO se houver;
g) data, nú mero de registro profissional e assinatura do médico que realizou o exame clínico.
EXAMES ALTERADOS.
Procedimento:
Admissionais: será comunicado ao setor de recursos humanos da empresa, informando o nível de
comprometimento em relaçã o ao seu posto de trabalho, será priorizada a realocaçã o do candidato
conforme a anomalia avaliada.
Periódico, Mudança e função e Retorno ao trabalho, sendo estabelecido pelo INSS nexo causal
com o agente ambiental existente no posto de trabalho, será o trabalhador afastado da á rea de
exposiçã o e emitida uma CAT sendo colaborador encaminhado para um medico especialista para
diagnó stico definitivo do tratamento.
Relatório Anual do
PCMSO Elaborado em:
Março de 2021
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Outubro 2021

Demissional: O colaborador com doença profissional terá seu processo paralisado até que esteja em
plena condiçã o de saú de para seu desligamento. Nos casos de doenças nã o ocupacionais, será
encaminhado para um médico especialista para emissã o de parecer técnico.
REGISTRO E ARQUIVO DE DOCUMENTAÇÃO.

Todas as informaçõ es de documentos deverã o ser arquivadas em um prontuá rio específico que ficará
arquivado por um período mínimo de 20 anos, contendo todas as informaçõ es clinicas do
empregado. Devendo ser o mais informatizado possível a fim de facilitar o acesso e a manutençã o das
informaçõ es.

– OBSERVAÇÃO
As solicitaçõ es de outros exames laboratoriais e de imagem ficam a critério do Médico examinador
ou do Coordenador do PCMSO ao colaborador de acordo com a necessidade do mesmo.

DOCUMENTAÇÃO
– FICHA MÉDICA OCUPACIONAL

É o meio onde serã o registradas pelo médico examinador todas as informaçõ es de saú de em geral
sobre o empregado examinado, podendo ser em papel ou meio eletrô nico, ou seja, é um
prontuá rio individual para cada trabalhador contendo os dados gerais de identificaçã o, funçã o,
antecedentes pessoais, familiares e ocupacionais, além do registro do exame físico.
Devem conter informaçõ es do tipo: Antecedentes ocupacionais, pessoais, há bitos de vida, fatores de
risco a que está exposta à pessoa, laudos, pareceres médicos e resultados de exames. Nos casos onde
houver a necessidade de exames complementares, os mesmos serã o registrados com destaque.
Constará ainda a caracterizaçã o de aptidã o do trabalhador para a funçã o, data e assinatura do médico
examinador.
A Ficha Médica Ocupacional é individual e tem cará ter de confidencialidade médica.

– ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL - ASO

Apó s cada exame médico ocupacional será emitido o Atestado de Saú de Ocupacional (ASO), conforme
item 7.4.4 da NR 07, onde o médico examinador determinará a aptidã o do funcioná rio à funçã o. Para
cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saú de Ocupacional – ASO em 03 vias
onde a 1º via ficará arquivada no prontuá rio médico do empregado, a 2º via ficará arquivada no
Dossiê de RH do empregado e a 3º via será entregue ao empregado mediante recibo.
Relatório Anual do
PCMSO Elaborado em:
Março de 2021
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Outubro 2021

SAÚDE OCUPACIONAL
A empresa disponibilizará uma có pia do programa de saú de ocupacional para as clinicas autorizadas
em realizar os exames, os médicos examinadores repassarã o qualquer alteraçã o que afetará a saú de
do trabalhador ou funcioná rios inaptos para o trabalho. Todo trabalhador deverá ser encaminhado
pelo RH, ou representante do SESMT nas localidades onde nã o houver posto médico.

– RELATÓRIO ANUAL
O medico resposnsavel pelo PCMSO deve elaborar relatorio analitco do Pograma anualmente,
considerando a data do ultimo relatorio, contendo, no minimo:
a) O numero de exames clinico realizados;
b) O numenro e tipo de examescomplementares realizados;
c) Estatistica de resusltados anormais ds exames complementares, categorizados por tipos de
exames e por unidade operacional , setor ou funçã o;
d) Incidencia e prevalencia de doenças relacionadas ao trabalho categoria por unidade operacioal,
setor funçã o;
e) Informaçõ es sobre o numero, tipode ventos e doenças informadas nas CAT, emitidas pela
organizaçã o, referentes a seus empregados;
Analise comparativa em relaçã o ao reatorio anterior e discusã o sobre as variaçõ es nos resultados.

– ARQUIVAMENTO
Conforme determina o item 7.4.5.1 da NR 07, os dados das avaliaçõ es clínicas, dos exames
complementares, as conclusõ es e as condutas tomadas pelo médico do trabalho devem ser
registradas de forma legível no prontuá rio médico individual, sendo este mantido pelo período
mínimo de 20 (vinte) anos apó s o desligamento do trabalhador.
O prontuá rio assim constituído contém o histó rico da saú de do trabalhador, questã o de grande
importâ ncia quando consideradas as doenças ocupacionais com longo período de latência e os
estudos epidemioló gicos futuros. Também pode vir a ser a defesa do médico do trabalho se
questionado em sua responsabilidade civil e criminal. Cabe destacar a necessidade de o registro ser
escrito de forma clara e completa. Observa-se que um prontuá rio médico com mensagens telegrá ficas
e ilegíveis, na prá tica, corresponde a nã o existência do mesmo.

– CONFIDENCIALIDADE
Qualquer que seja o tipo de exame médico individual realizado, seus resultados, informaçõ es e
diagnó sticos, serã o de acesso exclusivo dos médicos e das pessoas avaliadas.
Serã o pú blicas e reportadas em relató rio gerencial de saú de à empresa, as informaçõ es contidas no
ASO, os diagnó sticos por grupos de classificaçã o, os diagnó sticos que possam determinar risco(s)
Relatório Anual do
PCMSO Elaborado em:
Março de 2021
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para outrem, os problemas de saú de coletiva, os problemas de saú de publica e vigilâ ncia sanitá ria, e
qualquer outra situaçã o inusitada que seja detectada pelo exame médico e se relacione com o
interesse coletivo.

– FICHA CLÍNICA OCUPACIONAL


Será elaborado um anamenese voltado para os requisitos atividades críticas na á rea da contratante e
individual para cada trabalhador contendo os dados gerais de identificaçã o, funçã o, antecedentes
pessoais, familiares e ocupacionais, além do registro do exame físico.
Nos casos inaptidã o pela constataçã o de anormalidade nos requisito o funcioná rio entrarã o em um
grupo de controle, os mesmos serã o registrados com destaque. Constará ainda a caracterizaçã o de
aptidã o do trabalhador para a funçã o com restriçã o repassada para o gerente de RH, no ASO constará
a data e assinatura do médico examinador para os casos onde o serviço for terceirizado.
 Constará na ficha anamenese:
o Teste de Fagerstrom – Tabagismo;
o Escala de Chalder et al J Psychosom;
o Avaliaçã o da qualidade do sono;
o Avaliaçã o psicologica;
o Avaliaçã o do uso de bebidas alcolicas;

– CLINICA OU MÉDICO EXAMINADOR


A empresa possui um sistema de gerenciamento para exames médicos, onde o melhor é indicar uma
clínica para emitir seus ASO, onde os mesmo apresentam as premissas que a NR 07 determina neste
caso a obrigatoriedade.
O ASO constará o nome do médico coordenador seguindo a premissa conforme NR 07, além do
médico examinador.
– EQUIPE DE MÉDICOS EXAMINADORES (CMTM JOÃO PAULO/MED SAÚDE OCUPACIONAL
CENTRO)
 Dr.ª Fides Chaves Alves da Silva – CRM 932/MA
 Drº Inaldo Garros – CRM 1421/MA
 Dra. Maria José Alves Raposo CRM -798 MA
 Dra. Graziela Maria Oliveira Medeiros CRM 7493 MA
 Dr. Jorge Alberto Amorim Oliveira CRM 5501/MA
 Dr. Iomar Ferreira Santos CRM- 2261 –MA
 Dr. Bruno Arruda A. Oliveira CRM 6457-MA
 Dr. Orlando Rangel CRM-MA 2022
Relatório Anual do
PCMSO Elaborado em:
Março de 2021
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Outubro 2021

 Dr. Adelson de Souza Lopes – CRM 789/MA -MTB 7758


 Dra. Vanessa Santana Lobo –CRM/6106-MA.
Rua Alto Duque de Caxia n 01 – Joã o Paulo – Sã o Luis- Ma.
Fone: 98 2107 5500

– HISTÓRIA CLÍNICA
Pesquisar:
 Anamnese dirigida com critérios definidos para avaliaçã o: Psiquiatrica (SRQ), Fadiga (Chalder),
DQ (Fagerstrom, CAGE, AUDIT) e Sono;
 Exame Físico com foco em: Equilibrio (Roomberg/compressã o art. Vertebral) e Coordenaçã o
Motora;
 Distú rbio psicos (fobias);
 Laririntopatias;
 Crises de asmas;
 Crises de angina;
 Quedas;
 Tipos de acidente de trabalho;
 Uso geral de medicaçõ es relaxantes musculares, tranquilizantes, psicotopicos, insulina, etc;
 Caimbras osteo articulares;
 Tremores de extremidades;
 Patologias osteo articulares – membros e coluna;
 Uso de medicamento corticoides;
 Uso de drogas;
 Uso de drogas ilícitas.

– EXAME FISICO
Observar:
 Exames físico integral;
 Ausência funcional de movimentos e ausência de um dos dedos;
 Ausência de partes funcional do organismo que requer necessidade para atividades;
 Alteraçã o da temperatura corporal;
 Presença de alguma patologia aguda ou crô nica;
 Renite ou cardiopatas;
 Presença de cardiopatias grave, disturbios vasculopatias;
Relatório Anual do
PCMSO Elaborado em:
Março de 2021
Revisão 06
Outubro 2021

 Inclusã o adicional, de acordo com caracteristicas.

– GRUPO DE CONTROLE
 Hipertensã o arterial leve;
 Diabetes II;
 Distú rbio do sono que levam a sonolência excessiva (Apnéia grave, distú rbio de ritmo);
 Glaucoma e Ceratocone.

– SITUAÇÕES DE INAPTIDÃO
 Labirintopatia crô nicas;
 Hipertensã o arterial moderada ou acentuada;
 Diabetes I e II descompensados;
 Visã o monocular;
 Disritmia cerebral (Epilepsia);
 Arritmias cardíacas (TSV, marca passos e BAV II e III);
 Hipertensã o arterial moderada sem controle e/ou descompensado/grave;
 Visã o monocular e estrabismo;
 Distú rbios psiquiá tricos;
 Fobias;
 Daltonismo.

PROGRAMAS COMPLEMENTARES DE SAÚDE


– PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA
Prevenir a instalaçã o ou a evoluçã o de perdas de audiçã o, junto a uma equipe multidisciplinar
(Engenheiro, Médico, Fonoaudió logo, Técnico de Segurança do Trabalho, Químico, entre outros).
– AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO (RUÍDO E/OU DESCONFORTO TÉRMICO)
 Avaliar a presença de ruído e/ou produtos(s) químicos(s) no ambiente e a exposiçã o individual
a estes.
 Avaliar a interferência do ruído na comunicaçã o oral dos trabalhadores e na atençã o para
sinais sonoros de alerta.
 Identificar os setores de risco, e o tempo de exposiçã o ao(s) risco(s).
 Identificar os tipos de ruído (continuo, intermitente ou de impacto) e a exposiçã o (direta de
fundo e refletida).
 Identificar as fontes emissoras de ruídos.
 Avaliar o desconforto térmico no ambiente e conseqü ências deste à saú de dos empregados.
Relatório Anual do
PCMSO Elaborado em:
Março de 2021
Revisão 06
Outubro 2021

– AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DOS RISCOS ERGONÔMICOS (MOBÍLIAS, CONDIÇÕES AMBIENTAIS,


EXIGÊNCIAS DE POSTURAS INADEQUADAS, REPETITIVIDADE)

 Adequaçã o dos mobiliá rios dos postos de trabalho que utilizam equipamentos de
processamento de dados (micros) com aquisiçã o de acessó rios ergonô micos.
 Climatizaçã o de salas.
 Iniciar programa de giná stica laboral.
– AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO AUDIOLÓGICO
 Realizaçã o de exames audiométricos de referência e de seqü ência, conforme proposto pela
Portaria n.° 19 (anexo no Quadro II NR 07).
 Verificar a eficá cia das medidas de controle.
– USO DE PROTETORES AURICULARES
 Indicaçã o, orientaçã o e treinamento sobre o uso, guardam e conservaçã o destes.
– ASPECTOS EDUCATIVOS
 Campanhas e palestras preventivas referentes à saú de do trabalhador dando ênfase ao
aparelho auditivo e a voz.
– AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA DO PROGRAMA
 Deve ser realizada periodicamente, buscando o aperfeiçoamento do programa.

– PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA – PPR


Assegurar o gerenciamento do programa de proteçã o respirató ria, e que sejam disponibilizados,
quando necessá rio, e adequadamente utilizados Equipamento de Proteçã o Respirató ria (EPR) para
proteger os funcioná rios contra os riscos a partir de contaminaçõ es aéreas.
– AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO (RISCOS RESPIRATÓRIOS)
 Monitorar as diversas á reas buscando caracterizar quais os possíveis agentes químicos
ambientais que possam conduzir a riscos a saú des dos funcioná rios;
 Selecionar o EPR adequado, baseado nas descobertas da avaliaçã o de risco, e registrar os
processos selecionados;
 Assegurar que sejam utilizados apenas EPR adequados, providos dos Certificados de
Aprovaçã o (CA) ou similares quando se tratar de material importado;
 Assegurar que os EPR sejam entregues apenas aos funcioná rios, que receberam treinamento
adequado e foram avaliados na parte médica;
 Organizar o teste de vedaçã o para todos os funcioná rios que precisem fazer uso de EPR;
 Registrar os resultados do teste de vedaçã o;
 Assegurar que sejam mantidos os registros de entrega dos EPR;
Relatório Anual do
PCMSO Elaborado em:
Março de 2021
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 Identificar as á reas onde o uso do EPR é obrigató rio.

– ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO – AET


 Avaliaçã o e monitoramento dos riscos ergonô micos (mobiliá rias condiçõ es ambientais,
exigências de posturas inadequadas, repetitividade);
 Avaliar o desconforto térmico no ambiente de trabalho e sua conseqü ência à saú de dos
empregados;
 Iniciar programa de giná stica laboral;
 Medidas de controle ambientais e organizativas;

– PRIMEIROS SOCORROS
Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessá rio à prestaçã o de primeiros
socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida. Manter este material
guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para este fim, conforme NR 07, item
7.5.1.
A empresa deverá promover palestras educativas e treinamentos para que seus trabalhadores
possam estar preparados para as intercorrências durante sua jornada de trabalho.
Sugestã o para material do estojo de primeiros socorros:
 Atadura de crepe (10, 15, 20 cm de largura);
 Compressas de gase;
 Tesoura sem ponta romba;
 Luvas cirú rgicas descartá veis;
 Esparadrapos;
 Curativos adesivos (Johnson);
 Soluçã o anti-séptica (nã o alcoó lica Cloro-Hexedina);
 Soro fisioló gico (500 ml);
– PROGRAMA DE HIGIENE PESSOAL
Palestras educativas perió dicas, orientando os trabalhadores para sua higiene pessoal, prevenindo,
desta forma, patologias comumente encontradas entre os trabalhadores. Estas orientaçõ es
englobam cuidados com uniforme de trabalho, vestimentas pessoais, higiene oral e corporal.

– PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL


Orientaçã o aos trabalhadores para se alimentarem de forma adequada e desta forma evitar doenças
nutricionais e carências, gastrointestinais e do metabolismo. Poderã o incluir orientaçã o dietética
dada por nutricionista, refeiçõ es realizadas na empresa e diversificaçã o dos alimentos para cada
refeiçã o.
Relatório Anual do
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Outubro 2021

– PROGRAMAS PREVENTIVOS
De acordo com os levantamentos estatísticos realizados pelos médicos, diagnosticar as patologias
mais frequentes na populaçã o e entã o programar palestras para orientar quanto à prevençã o.
Os programas preconizados para qualidade de vida do trabalhador instituído pelo Ministério do
Trabalho e Ministério da Saú de, a empresa colocará conforme necessidade das evidências
perió dicas.

GRUPO DE CONTROLE
Este estudo analisa os trabalhadores com patologias pré-existentes ou acometidas durante o
exercício do trabalho por uma amostra da populaçã o de trabalhadores que sofre alteraçõ es de
doenças crô nica ou aguda em comparaçã o com indivíduos do grupo de controle, com a mesma
proporçã o em termos de idade, sexo e riscos ocupacionais.
– Controle de Hipertensã o
A verificaçã o da pressã o arterial dos trabalhadores será avaliada antes da realizaçã o de atividades
críticas, como trabalhos em altura, com registro no relató rio de APTS, onde mensalmente serã o
elaborados relató rios para controle dos trabalhadores com pressõ es anormais.
Os trabalhadores que apresentarem pressõ es anormais serã o proibidos de realizar atividades
críticas e serã o encaminhados para atendimento médico.
Para definir a pressã o arterial, utiliza-se a seguinte equaçã o hemodinâ mica.
Classificação
Pressão Pressão
Categoria
Arterial Sistólica Arterial Diastólica
Pressã o arterial normal Inferior a 130 mmHg Inferior a 85 mmHg

Pressã o arterial normal alta 130-139 85-89

Hipertensã o de grau 1 (leve) 140-159 90-99

Hipertensã o de grau 2 (moderada) 160-179 100-109

Hipertensã o de grau 3 (grave) 180-209 110-119

Hipertensã o de grau 4 (muito grave) gual ou superior a 210 gual ou superior a 120
Para verificaçã o da pressã o arterial os trabalhadores deverã o seguir as seguintes orientaçõ es:
 Nã o pratique exercícios físicos ao menos 1 hora antes de verificar a pressã o.
 Nos 10 minutos que antecedem a verificaçã o, relaxe, descanse em local arejado.
 Esteja com o corpo e braço relaxados.
 Nã o fale durante a verificaçã o.
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 Nã o consuma bebidas alcoó licas, alimentos, café e cigarro pelo menos 30 minutos antes.
 Tenha certeza de que nã o está com a bexiga cheia.
Sintomas:
Na maioria das vezes nã o apresentam, porém algumas vezes é comum: cefaleia (dor de cabeça),
tontura, síncope (desmaio) e zunidos no ouvido, variando o grau (leve, moderado ou severo)
dependendo de cada indivíduo.
Regras gerais para controle de hipertensão:
 Os trabalhadores que apresentar sintomas relacionados (HSA) deverã o ser encaminhados ao
programa de Hipertensã o do Ministério da saú de3, o trabalhador também receberá assistência
perió dica dos sinais e sintomas, além de verificar os sintomas no local de trabalho, nã o executará as
atividades quando:
o O limite (HSA) nã o estiver conforme item da classificaçã o da tabela;
 A emissã o do ASO, nã o deverá conter restriçã o, mas na ficha clínica deverá constar qual grupo
especifico será encaminhado;
 A inaptidã o será realizada para empregados que apresentarem doença crô nica (HSA),
oferecendo risco para si e para outros trabalhadores;
 Todo funcioná rio que apresentar doença grave ou muito grave (HSA), deverá o especialista
emitir um parecer técnico, o médico do trabalho avaliará as condiçõ es ambientais e fisioló gicas da
aptidã o, devendo este ser encaminhado para ó rgã o competente – INSS.
 Será necessá ria uma investigaçã o além da anamnese, o profissional deverá lançar mã o de
requisitos para ajudar na admissã o (consulta com cardiologista), parecer do profissional habilitado;
 Identificar casos de hipertensã o e hipotensã o através de protocolos existentes ou adquiridos
será de suma importâ ncia para verificaçã o de fatos isolados para trabalhos específicos.

– CONTROLE DE DIABETES
A Diabete mellitu é uma síndrome de etiologia mú ltipla decorrente da falta de insulina e/ou da
incapacidade da insulina exercer adequadamente seus efeitos. Pode ser de dois tipos:
Tipo 1: destruiçã o da célula beta, geralmente ocasionando deficiência absoluta de insulina, de
natureza auto-imune ou idiopá tica;
Tipo 2: varia de uma predominâ ncia de resistência insulínica com relativa deficiência de insulina, a
um defeito predominantemente secretó rio, com ou sem resistência insulínica.
Tabela: Critérios Diagnósticos para o Diabetes Mellitus.
__________________________________________________________________
Categorias Jejum * 2 h apó s 75 g Casual** glicose
__________________________________________________________________
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Glicemia de >110 e < 126 < 140 (se realizada)


Jejum alterado
Tolerâ ncia a Glicose diminuída < 126 e > 140 e< 200
Diabetes > 126 ou > 200 ou > 200***
(com sintomas clá ssicos)

*Jejum é definido como a falta de ingestã o caló rica de no mínimo 8 horas


** Glicemia plasmá tica casual é definida como aquela realizada a qualquer hora do dia, sem
observar o intervalo da ú ltima refeiçã o.
*** Os sintomas clá ssicos de DM incluem poliuria, polidipsia e perda de peso inexplicada.

Requisito para indicações de restrições diabetes mellitus (dm):


Os trabalhadores que apresentarem sintomas relacionados (DM) deverã o ser encaminhados ao
programa de Diabetes do Ministério da saú de, o trabalhador também receberá assistência perió dica
dos sinais e sintomas, além de verificar os sintomas no local de trabalho, nã o executará as
atividades quando:
 O limite (DM) nã o estiver conforme item da classificaçã o da tabela;
 Quando os níveis de glicose plasmá tica exercer limite de tolerâ ncia ao teste glicosú ria no
momento da atividade critica conforme requisitos da á rea;
 A emissã o do ASO, nã o deverá conter restriçã o, mas na ficha clínica deverá constar qual grupo
especifico será encaminhado;
 Empregado com idade superior a 45 anos, rastreamento seletivo, TGP conforme fluxograma de
dislipidemias.
 A inaptidã o será realizada para empregados que apresentarem doença crô nica (DM),
oferecendo risco para si e para outros trabalhadores;
 Todo empregado que apresentar doença crô nica deverá o especialista emitir um parecer
técnico, o médico do trabalho avaliará as condiçõ es ambientais e estruturais para a aptidã o,
devendo este ser encaminhado para ó rgã o competente.
 Será necessá ria uma investigaçã o além da anamnese, o profissional deverá lançar mã o de
requisitos para aptidã o na admissã o (consulta cardiologista), parecer do profissional habilitado.
 Identificar casos de hiperglicemia e hipoglicemia através de protocolos existentes ou
adquiridos. Será de suma importâ ncia a verificaçã o de fatos isolados para trabalhos específicos.
 Inapto para diabetes tipo I e descompensados tipo II.

– CONTROLE A OBESIDADE
Os empregados que apresentarem massa corporal acima do IMC, deverã o ser encaminhados para
profissional adequado para diminuir ou entrará no grupo de risco de trabalho, podendo o médico
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do trabalho definir como inapto para alguns tipo de trabalho, esta definiçã o obedecerá aos
seguintes critérios:

IMC menor do que 18.5 kg/m² - Peso abaixo do Normal


Peso abaixo do normal. Deve-se encaminhar o trabalhador para consultar um especialista para
saber se há algum problema com sua saú de que esteja causando este peso abaixo do normal ou se o
peso abaixo do normal pode estar de alguma forma ameaçando sua saú de.

IMC 18.5 a 24.4 Kg/m2 – Normal


Peso está dentro da faixa considerada normal pela Organizaçã o Mundial de Saú de. Algumas
pessoas, no entanto, já podem ter um maior risco de problemas metabó licos mesmo dentro desta
faixa, principalmente se acumularem gordura na regiã o interna do abdome. Uma maneira simples
de avaliar isto é medir a circunferência da cintura. Mais de 80 cm de cintura em mulheres e 94 cm
em homens podem indicar um possível excesso de gordura no interior do abdome. Riscos à parte,
muita gente que se encontra nesta faixa de peso considerada normal tenta emagrecer,
principalmente por razõ es estéticas. Para estas pessoas recomenda-se apenas um planejamento
alimentar saudá vel e a prá tica regular de atividades físicas. Os remédios para emagrecer em
princípio nã o estã o indicados.
IMC entre 24.5 a 29.9 – Pré-Obesidade
Este peso já pode representar um risco considerá vel para a saú de. Deve-se avaliar outros itens
como a pressã o alta, diabetes ou aumento de colesterol. Os remédios para emagrecer serã o
indicados, caso o trabalhador nã o consiga perder peso sem eles. O trabalhador será encaminhado
para atendimento médico especializado inclusive para garantir um planejamento alimentar e a
prá tica de atividades físicas. A eficá cia dos medicamentos aumenta muito quando estes
fundamentos nã o sã o esquecidos.
IMC entre 30.0 a 34.9 Kg/m2 – Obesidade classe I
Peso denominada "obesidade classe I" pela Organizaçã o Mundial de Saú de. O peso já pode causar
risco aumentado para vá rias doenças, incluindo o diabetes, a hipertensã o arterial, o infarto do
miocá rdio e diversos tipos de câ ncer. A obesidade, por si só , já é considerada uma doença e
necessita ser tratada com remédios. O trabalhador será encaminhado para médico para uma
orientaçã o adequada.

IMC entre 35.0 a 39.9 Kg/m2 – Obesidade classe II


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Peso denominada "obesidade classe II" pela Organizaçã o Mundial de Saú de. O peso já pode causar
risco aumentado para vá rias doenças, incluindo o diabetes, a hipertensã o arterial, o infarto do
miocá rdio e diversos tipos de câ ncer. A obesidade, por si só , já é considerada uma doença e
necessita ser tratada com remédios. O trabalhador será encaminhado para médico para uma
orientaçã o adequada.
IMC de 40 ou mais kg/m² - Obesidade classe III
Peso denominada "obesidade classe III" pela Organizaçã o Mundial de Saú de. O peso já pode causar
risco aumentado para vá rias doenças, incluindo o diabetes, a hipertensã o arterial, o infarto do
miocá rdio e diversos tipos de câ ncer. A obesidade, por si só , já é considerada uma doença e
necessita ser tratada com remédios. O trabalhador será encaminhado para médico para uma
orientaçã o adequada.

– CONTROLE DA DISFUNÇÃO VISUAL


Uma pessoa com baixa visã o é aquela que tem um prejuízo da funçã o visual mesmo apó s
tratamento e/ou com refraçã o ó ptica, e tem uma acuidade visual de menos do que 6/18 à
percepçã o de luz, ou um campo visual de menos do que 10 do ponto de fixaçã o, mas que usa, ou é
potencialmente apta a usar, a visã o para planejar ou executar uma tarefa.
 Doenças Caracterizadas no Campo Visual:
o Miopia;
o Hipermetropia;
o Astigmatismo;
o Presbiopia (ou vista cansada);
o Glaucoma;
o Daltonismo.
Para os empregados a baixa visã o será tratada como investigaçã o e recomendaçã o quando o
percentual estiver 20/30 em ambos olhos, sendo necessá rio a consulta e correçã o com o médico
oftalmologista.
Requisito para Indicações de Restrições Baixa Visão:
Os trabalhadores que apresentarem baixa visã o (BV) deverã o ser encaminhados ao especialista, o
trabalhador também receberá assistência perió dica, além de verificar os sintomas no local de
trabalho, nã o executará as atividades quando.
 O limite (BV) nã o estiver conforme definiçã o anterior;
 Quando exercer atividade critica (possuir restriçõ es para cores, daltonismo), conforme
requisitos da á rea;
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 A emissã o do ASO, nã o deverá conter restriçã o, mas na ficha clínica deverá constar qual grupo
especifico será encaminhado;
 A inaptidã o será realizada para empregados que apresentar daltonismo, oferecendo risco para
si e para outros trabalhadores;
 Todo empregado que apresentar doença crô nica deverá consultar o especialista e o mesmo
deverá emitir um parecer técnico, o médico do trabalho avaliará as condiçõ es ambientais e
funcionais para a aptidã o;
 Será necessá ria uma investigaçã o além da anamnese, o profissional deverá lançar mã o de
requisitos para aptidã o na admissã o (consulta oftalmologista), parecer do profissional habilitado;
 Identificar casos de baixa visã o através de protocolos existentes ou adquiridos será de suma
importâ ncia para verificaçã o de fatos isolados para trabalhos específicos (falta de ó culos de
segurança conforme indicaçã o oftalmologista);
 Daltonismo.

Comunicação e Atendimento em Caso de Emergência


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EMPREGADOS DA CSV – BENETECH BRASIL A SEREM AVISADOS EM CASO DE EMERGÊ NCIA:

NOME CARGO TELEFONE


DANIEL SIMOES NASCIMENTO PREPOSTO (91)98910-1700
EVANDRO RABELO COORDENADOR DE VULCANIZAÇÃ O (98) 99293-5106

CONTATOS INTERNO
SETOR RAMAL TEL. CONTATO
EMERGÊ NCIA 111 08002857000
SESMT VALE 4944 (98) 3218-4944
4782 (98) 3218-4782
AMBULATÓ RIO MÉ DICO
4788 (98) 3218-4788
MEIO AMBIENTE 4387 (98) 3218-4387

HOSPITAIS E CLÍNICAS (CONTATO EXTERNO)

HOSPITAL/CLÍNICA ENDEREÇO TEL. CONTATO


AV.JERÔ NIMO DE ALBUQUERQUE,
HOSPITAL SÃ O DOMINGOS 540 – BEQUIMÃ O, SÃ O LUÍS – MA, (98) 3216-8100
CEP: 65060-645
AV. PROF. CARLOS CUNHA, 2000 –
HOSPITAL UDI JARACATY, SÃ O LUÍS – MA, CEP: (98) 3216-7979
65076-820
AVENIDA DOS PORTUGUESES, S/N,
UPA 24 HORAS ITAQUI BACANGA (98) 3272 0346
VILA BACANGA, SÃ O LUÍS/MA
HOSPITAL MUNICIPAL DJALMA RUA DO PASSEIO, 600 – CENTRO,
MARQUES - SOCORRÃ O I (SUS) SÃ O LUÍS – MA, CEP: 65015-330 (98) 3212-8340

AV. DOS PORTUGUESES, S/N°.


CORPO DE BOMBEIROS 193
BACANGA – SÃ O LUÍS/MA
AV. DOS HOLANDESES – 190
POLÍCIA MILITAR RETORNO DO CALHAU – SÃ O
LUÍS/MA (98) 3276-0985
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PCMSO Elaborado em:
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CRONOGRAMA ANUAL DE ATIVIDADES DO RELATÓRIO DO PCMSO/ MARÇO 2021-


FEVEREIRO2022

AÇÕES PLANEJADAS RESPONSÁVEIS MAR/21 ABR/21 MAI/21 JUN/21 JUL/21 AGO/21 SET/21 OUT/21 NOV/21 DEZ/21 JAN 22 FEV/22

ELABORAÇÃ O DO RELATÓ RIO DO PCMSO


MÉ DICO TRABALHO
DIVULGAÇÃ O DO RELATÓ RIO DO PCMSO MÉ DICO TRABALHO
MÉ DICO TRABALHO
ELABORAÇÃ O DO PCA E PPR
CLÍNICA ESP.

DIVULGAÇÃ O DO PCA E PPR CSV – BENETECH


BRASIL
EXAMES ADM., PERIÓ D., RET. TRABALHO, MUD. FUNÇÃ O, DEM. E MÉ DICO
COMPLEMENTARES.
TRABALHO
CLÍNICA ESP.
TÉ C. SEG.
TREINAMENTO SOBRE OS PRINCIPAIS RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO TRABALHO
CSV – BENETECH
PALESTRA SOBRE HIPERTENSÃ O E DIABETES BRASIL

TREINAMENTOS, PALESTRA E CAMPANHAS COM TEMAS RELACIONADAS A MÉ DICO TRABALHO


SAÚ DE, DST/AIDS CLÍNICA ESP.

SEGUIR ORIENTAÇÕ ES DAS AÇÕ ES DO PLANO DE PREPARAÇÃ O E CSV – BENETECH


RESPOSTA PARA PANDEMIA DE COVID-19 E PORTARIA CONJUNTA Nº 20,
DE 18 DE JUNHO DE 2020 BRASIL
MÉ DICO
RELATÓ RIO ANUAL DO PCMSO TRABALHO
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RESPONSABILIDADES
Compete ao empregador:

a) garantir a elaboraçã o e efetiva implantaçã o do PCMSO;

b) custear sem ô nus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;

c) indicar médico do trabalho responsá vel pelo PCMSO.

I - Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;

II - Divulgar as obrigaçõ es e proibiçõ es que os empregados devam conhecer e cumprir;

III - dar conhecimento aos empregados de que serã o passíveis de puniçã o, pelo descumprimento

das ordens de serviço expedidas;

IV - Determinar os procedimentos que deverã o ser adotados em caso de acidente do trabalho e

doenças profissionais ou do trabalho;

V - Adotar medidas determinadas pelo MTE;

VI - Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condiçõ es inseguras de

trabalho.

a) Informar aos trabalhadores:

I - Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;

II - Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;

III - os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnó stico aos quais os

pró prios trabalhadores forem submetidos;

IV - Os resultados das avaliaçõ es ambientais realizadas nos locais de trabalho;

b) Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhassem a fiscalizaçã o dos preceitos

legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;

c) Cumprir e fazer cumprir as disposiçõ es legais e regulamentares sobre segurança e medicina

do trabalho;

d) Elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos

empregados, com os seguintes objetivos:


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I - Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;

II - Divulgar as obrigaçõ es e proibiçõ es que os empregados devam conhecer e cumprir;

III - dar conhecimento aos empregados de que serã o passíveis de puniçã o, pelo descumprimento

das ordens de serviço expedidas;

IV - Determinar os procedimentos que deverã o ser adotados em caso de acidente do trabalho e

doenças profissionais ou do trabalho;

V - Adotar medidas determinadas pelo MTE;

VI - Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condiçõ es inseguras de

trabalho.

e) Informar aos trabalhadores:


I - Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II - Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
III - os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnó stico aos quais os
pró prios trabalhadores forem submetidos;
IV - Os resultados das avaliaçõ es ambientais realizadas nos locais de trabalho.
f) Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalizaçã o dos preceitos
legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.
Cabe ao empregado:

a) Cumprir as disposiçõ es legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho,


inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) Usar o EPI fornecido pelo empregador;
c) Realizar os exames médicos que lhe forem solicitados;
d) Submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;
e) Colaborar com a empresa na aplicaçã o das Normas Regulamentadoras - NR;

COMPETE AO MÉDICO COORDENADOR:


a) Elaborar, manter e coordenar o PCMSO;
b) Planejar e realizar os exames médicos previstos ou delegar a execuçã o para outro médico
familiarizado;
c) Conhecer os ambientes de trabalho da unidade onde os trabalhadores executam sua
atividades;
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d) Realizar ou encarregar a profissional médico a realizaçã o dos exames ocupacionais,


conforme previsto no item 7.3.2 a da NR 07;
e)Encarregar dos exames complementares previstos no PCMSO, profissionais e ou
entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados;
f) Encaminhar documentos médicos para guarda e arquivamento em prontuá rios individuais;
g)Reportar a empresa de forma ética todos os desvios de saú de individual ou coletivo,
que possam gerar riscos para pessoas ou meio ambientes;
h)Informar a Segurança do Trabalho os desvios de saú de possivelmente relacionados
aos riscos do ambiente laboral;
i) Manter grande interaçã o com o RH e a Segurança do Trabalho.
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RESPONSABILIDADES GERAIS

Os responsá veis em estabelecer, implementar, assegurar, coordenar e garantir o cumprimento


do RELATÓ RIO DO PCMSO bem como o cumprimento das açõ es planejadas do Cronograma
Anual de Atividades do Relató rio / Março de 2021 –Fevereiro de 2022 .

Sã o Luís, 22 de Outubro 2021.

DA ELABORAÇÃO

Este programa foi elaborado por Dra. Maria José Alves Raposo - CRM-MA 798 Médica do
Trabalho.

Este programa foi elaborado por:


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ANEXOS

PCMSO – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAUDE OCUPACIONAL - RELATÓRIO ANUAL


2020 Responsável Dra. Maria José Alves Raposo CRM-MA 798

TIPO DE Nº DE Nº DE Nº DE Nº DE
EXAMES EXAMES RESULTAD RESULTADO EXAMES
SETOR REALIZADOS OS S ANORMAIS PARA O
(Anual) ANORMAIS X100 ANO
Nº DE SEGUINTES
EXAMES
Admissional 12 00 00 00
Mudança de 03 00 00 00
ADMINISTRATIVO funçã o
OPERACIONAL Perió dico 26 00 00 160
Retorno ao 00 00 00 00
trabalho
Demissional 06 00 00 00

NR 4 - NORMA REGULAMENTADORA 4

QUADRO 1

DOENÇAS OCUPACIONAIS
Responsá vel:
Data: Assinatura:

Tipo N° Setores de N° Relativo N° de N° N° de


de Absoluto Atividade De Casos Óbitos Trabalhadores Trabalhadores
Doença de Casos dos (% Total Transferidos Definitivamente
Portadores(*) Empregados) p/outro Setor Incapacitados
00 00 00 00 00 00 00
00 00 00 00 00 00 00
00 00 00 00 00 00 00
Relatório Anual do
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EVIDÊNCIAS DAS REALIZAÇÕES DAS AÇÕES DE DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

2. CAMPANHA DE IMUNIZAÇÃO

EM ANEXO COPIA DAS CARTEIRAS DE VACINA

Programa Nacional de Vacinação


As vacinas sã o o meio mais eficaz e seguro de proteçã o contra certas doenças. Mesmo quando a
imunidade nã o é total, quem está vacinado tem maior capacidade de resistência na
eventualidade da doença surgir.

Nã o basta vacinar-se uma vez para ficar devidamente protegido. Em geral, é preciso receber
vá rias doses da mesma vacina para que esta seja eficaz. Outras vezes é também necessá rio fazer
doses de reforço, nalguns casos ao longo de toda a vida.

A vacinaçã o, além da proteçã o pessoal, traz também benefícios para toda a comunidade, pois
quando a maior parte da populaçã o está vacinada interrompe-se a transmissã o da doença.

Orientações importantes para a vacinação do adulto e idoso.

Vacina hepatite B (recombinante):

Oferecer aos grupos vulnerá veis nã o vacinados ou sem comprovaçã o de vacinaçã o anterior, a
saber: Gestantes, apó s o primeiro trimestre de gestaçã o; trabalhadores da saú de; bombeiros,
policiais militares, civis e rodoviá rios; caminhoneiros, carcereiros de delegacia e de
penitenciarias; coletores de lixo hospitalar e domiciliar; agentes funerá rios, comunicantes
sexuais de pessoas portadoras de VHB; doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm
relaçõ es sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais, (LGBT); pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiá tricos, instituiçõ es de
menores, forças armadas, dentre outras); manicures, pedicures e podó logos; populaçõ es de
assentamentos e acampamentos; potenciais receptores de mú ltiplas transfusõ es de sangue ou
politransfundido; profissionais do sexo/prostitutas; usuá rios de drogas injetá veis, inalá veis e
pipadas; portadores de DST.
A vacina esta disponível nos Centros de Referência para Imunobioló gicos Especiais (CRIE) para
as pessoas imunodeprimidas e portadores de deficiência imunogênica ou adquirida, conforme
indicaçã o médica.

Vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo adulto): Adultos e idosos nã o vacinados
ou sem comprovaçã o de três doses da vacina, seguir o esquema de três doses. O intervalo entre
as doses é de 60 (sessenta) dias e no mínimo de 30 (trinta) dias. Os vacinados anteriormente
com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrar reforço, dez anos apó s a data da
ú ltima dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço sendo a ú ltima
dose administrada a mais de cinco (5) anos. A mesma deve ser administrada no mínimo 20 dias
antes da data prová vel do parto. Diante de um acaso suspeito de difteria, avaliar a situaçã o
vacinal dos comunicantes. Para os nã o vacinados, iniciar esquema com três doses. Nos
comunicantes com esquema incompleto de vacinaçã o, este deve ser completado. Nos
comunicantes vacinados que receberam a ú ltima dose há mais de 5 anos, deve-se antecipar o
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reforço.
Vacina febre amarela (atenuada): Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes á reas
com recomendaçã o da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá , Pará , Rondô nia, Roraima,
Tocantins, Maranhã o, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiá s, Distrito Federal e Minas Gerais e
alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, Sã o Paulo, Paraná , Santa Catarina e Rio Grande do
Sul. Para informaçõ es sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saú de dos
mesmos. No momento da vacinaçã o considerar a situaçã o epidemioló gica da doença. Para os
viajantes que se deslocarem para os países em situaçã o epidemioló gica de risco, buscar
informaçõ es sobre administraçã o da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se
destinam ou na Secretaria de Vigilâ ncia em Saú de do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias
antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos apó s a data da ú ltima
dose.
Precaução: A vacina é contra indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando,
nos casos de risco de contrair o vírus buscar orientaçã o médica. A aplicaçã o da vacina para
pessoas a partir de 60 anos depende da avaliaçã o do risco da doença e benefício da vacina.
- Vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR: Administrar 1 (uma) dose em mulheres de 20
(vinte) a 49 (quarenta e nove) anos de idade e em homens de 20 (vinte) a 39 (trinta e nove)
anos de idade que nã o apresentarem comprovaçã o vacinal.
- Vacina influenza sazonal (fracionada, inativada): Oferecida anualmente durante a
Campanha Nacional de Vacinaçã o do Idoso.

- Vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica): Administrar 1 (uma) dose durante a


Campanha Nacional de Vacinaçã o do Idoso, nos indivíduos de 60 anos e mais que vivem em
instituiçõ es fechadas como: casas geriá tricas, hospitais, asilos, casas de repouso, com apenas 1
(um) reforço 5 (cinco) anos apó s a dose inicial.

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DO ADULTO E DO IDOSO


Relatório Anual do
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Março de 2021
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ANEXOS REQUISITOS DE ATIVIDADES CRÍTICAS


Relatório Anual
Relatório do do
Anual
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PCMSO Elaborado em:em:
Março de 2021
Março de 2021
Revisão 06 06
Revisão
Outubro 2021
Outubro 2021

22- REQUISITOS DE SAÚDE PARA ATIVIDADES CRÍTICAS


Atividade Crítica - atividade considerada de alto risco de fatalidades.

Requisitos para Atividades Críticas (RAC) constituem exigências de saú de e segurança para
assegurar a integridade física, proteger a saú de e preservar a vida das pessoas.
As atividades que se enquadram como críticas estã o descritas abaixo:
1. Trabalho em Altura

2. Veículos Automotores

3. Equipamentos Mó veis

4. Bloqueio e Etiquetagem

5. Içamento de Carga

6. Espaço Confinado

7. Proteçã o de Má quinas

8. Estabilidade de Solo

9. Explosivos

10. Trabalhos em Eletricidade

11. Metal Líquido

As atividades críticas devem ser adequadamente mapeadas recomendando-se que este


conhecimento seja incorporado na descriçã o de cargos da empresa.

1 - Trabalho em Altura (RAC 1)


Aplica-se à s tarefas de acesso e execuçã o de atividades que geram possibilidade de queda por
diferença de nível igual ou superior a 1,8 m. Caso exista legislaçã o especifica a menor das
diferenças de nível deve prevalecer.
2 - Veículos Automotores (RAC 2)
Aplica-se a todos os veículos com capacidade de até 5 passageiros, veículos de carga,
minivans, vans, microô nibus, ô nibus e automó veis com capacidade de até 12 passageiros para
as á reas de prospecçã o mineral, sejam eles pró prios, arrendados (leasing) ou alugados pela
Vale, bem como aos veículos de prestadores de serviço habituais e permanentes e aos
veículos das cooperativas de tá xis contratadas a serviço da Vale.
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3 - Equipamentos Móveis (RAC 3)


Aplica-se a todos os equipamentos mó veis, tais como: escavadeiras, pá s-carregadeiras,
tratores de esteira/pneus, motoniveladoras, motoescreiper, retroescavadeiras, caminhõ es
fora de estrada e outros caminhõ es, sejam eles pró prios, arrendados (leasing) ou alugados
pela Vale, bem como aos equipamentos mó veis de prestadores de serviço habituais e
permanentes.
4 - Bloqueio e Etiquetagem (RAC 4)
Aplica-se ao bloqueio de fontes de energias (tais como: elétrica, mecâ nica, hidrá ulica,
pneumá tica, química e térmica) durante a construçã o, montagem, comissionamento,
operaçã o, manutençã o, retorno de serviço, emergência, modificaçã o de equipamentos e
descomissionamento.
5 - Içamento de Carga (RAC 5)
Aplica-se a todas as atividades de guindar, transportar e movimentar cargas com uso de
equipamentos tais como: guindaste, equipamentos de guindar em poços de mineraçã o
subterrâ nea, meio de transporte e extraçã o em subsolo acionado por guincho, guindaste
veicular articulado, elevador de carga, grua, ponte rolante, talha elétrica, empilhadeira e
recuperadora de minério, monovia, pó rtico, empilhadeira, manipulador de pneus fora de
estrada (tire-handler). É também aplicá vel aos acessó rios de guindar.
6 - Espaço Confinado (RAC 6)
Aplica-se a todas as atividades que envolvam acesso e realizaçã o de trabalhos em espaços
caracterizados como confinados.
Nota especial
Considera-se espaço confinado a á rea ou ambiente nã o projetado para ocupaçã o humana
contínua, que apresente meios limitados de entrada e saída, no interior do qual serã o
realizados serviços e que possua ou possa vir a possuir pelo menos uma das seguintes
condiçõ es:
- ventilaçã o insuficiente para remover contaminantes; ou
- existência de deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
7 - Proteção de Máquinas (RAC 7)
Aplica-se a todas as máquinas, equipamentos e sistemas operacionais que possuam partes
mó veis ou provoquem lançamento ou queda de material/fragmento.
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8 - Estabilidade de Solo (RAC 8)


Aplica-se a todas as atividades que envolvam projeto, construçã o, inspeçã o, manutençã o e
recuperaçã o de taludes de cortes, taludes de aterros, pilhas de quaisquer materiais,
incorporando as obras de contençã o em desníveis de terra criados ou existentes.
9 - Explosivos (RAC 9)
Aplica-se a todas as atividades de manuseio, fabricaçã o, transporte, armazenagem,
carregamento dos furos e detonaçã o de explosivos.

10 – Trabalhos em Eletricidade (RAC 10)


Aplica-se à s atividades em instalaçõ es elétricas e serviços com eletricidade nas fases de
geraçã o, transmissã o, distribuiçã o e consumo, incluindo as etapas de projeto, construçã o,
montagem, comissionamento, operaçã o, manutençã o, retorno de serviço, emergência,
modificaçã o de equipamentos e descomissionamento.
11 – Metal Líquido (RAC 11)

Aplica-se à s atividades em siderurgias, na fabricaçã o de laminas ou lingotes, em altas


temperaturas.

Requisitos de Saúde
Além dos exames relacionados aos riscos da NR 7 e dos exames para atividades específicas,
também será obrigató ria a realizaçã o de um padrã o bá sico de exames relacionados à s
atividades críticas (RAC – Requisitos de Atividades Críticas).

Os requisitos de saú de têm como objetivo comprovar a capacidade laboral do empregado


para realizar as atividades críticas através de anamnese clínico ocupacional visando
identificar alteraçõ es do sono, psicoló gicas e psiquiá tricas (através dos questioná rios de
avaliaçã o para atividades críticas), sistema nervoso (visã o, audiçã o, marcha, coordenaçã o
motora e equilíbrio), aparelho cardiovascular (freqü ência e ritmo cardíacos e pressã o
arterial).

Os empregados que forem realizar as atividades críticas deverã o ser avaliados de acordo
com os padrõ es descritos no nesse manual e as suas liberaçõ es deverã o ser formalizadas
através de um formulá rio específico chamado Formulá rio de Liberaçã o para Atividades
Críticas – Anexo 5.
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Estabelecimento de Grupos Controle para empregados elegíveis para Atividades


Críticas
Para trabalhadores expostos à s seguintes atividades críticas: trabalho em altura, veículos
automotores, operadores de equipamentos mó veis, bloqueio e sinalizaçã o, movimentaçã o de
carga, espaço confinado, produtos químicos e eletricidade, com base nos resultados dos
exames solicitados poderã o ser identificadas contra indicaçõ es relativas ou absolutas. A
conduta médica que deverá ser adotada nesses casos é a seguinte:

Contra-indicações absolutas: o empregado que apresentar quaisquer dessas contra-


indicaçõ es absolutas para realizaçã o de atividade crítica, será restringido da realizaçã o de tal
atividade e será encaminhado ao especialista para avaliaçã o, conduta e acompanhamento.

Contra-indicações relativas: o empregado que apresentar quaisquer dessas contra-


indicaçõ es relativas para realizaçã o de atividade crítica, será impedido de realizar tal
atividade e será encaminhado ao especialista para avaliaçã o, conduta e acompanhamento. O
empregado só poderá ser liberado para a realizaçã o da atividade crítica mediante relató rio do
especialista que comprove acompanhamento no mínimo anual e que empregado está com as
condiçõ es de saú de que implicam em contra-indicaçã o relativa sob controle.

Deverã o ser definidos grupos de controle sempre que estes forem portadores de patologias
crô nicas que mereçam controle mais frequente.

As empresas terceiras deverã o apresentar, no período da mobilizaçã o, apó s a realizaçã o do


exame médico admissional de seus empregados, a lista contendo os nomes dos
empregados que realizem atividades críticas e que sejam elegíveis para os grupos se
aplicá vel.

Esta lista é de responsabilidade do coordenador do PCMSO e será item obrigató rio de


verificaçã o por parte da equipe de saú de da Vale. Será responsabilidade do serviço de
saú de da Contratada o adequado controle médico destes empregados.

Definições:
Contra-indicação absoluta: termo médico utilizado para caracterizar a proibiçã o de
exposiçã o a um perigo devido à condiçã o individual de saú de, cujo controle médico nã o
equipara seu nível de risco ao de um indivíduo que nã o seja portador desta condiçã o de
saú de.
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Contra-indicação relativa: termo médico utilizado para caracterizar a proibiçã o de


exposiçã o a um perigo devido à condiçã o individual de saú de cujo controle médico equipara o
nível de risco correspondente ao de um indivíduo que nã o seja portador desta condiçã o de
saú de.

Enquadramento das Funções aos RAC

FUNÇÃO RACs APLICÁVEIS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 NA

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO X
ASSISTENTE DE QUALIDADE X
AUXILIAR ADMINISTRATIVO X
ALMOXARIFE X
AUXILIAR DE ALMOXARIFE X
PREPOSTO X
COORDENADOR DE VULCANIZAÇÃO X X X X
COORDENADOR DE SEGURANÇA,
X X X X
SAÚDE E MEIO AMBIENTE
ENCARREGADO DE VULCANIZAÇÃO X X X X
VULCANIZADOR X X X
SOLDADOR X X X
MECANICO X X X
SUPERVISOR DE VULCANIZAÇÃO X X X X
AUXILIARES DE VULCANIZAÇÃO X X X
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO X X X X
TRABALHO
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA X X X X
MOTORISTA OPERADOR DE
X X X X
CAMINHÃO MUNCK
MANTENEDOR
ELETRICISTA X X X
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS X
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2.1. EXAMES PARA RAC

Frequência de
Liberação após Mudança de
RAC Liberação Médica Inicial Liberação Periódica Retorno ao Trabalho monitoramento do Demissional
Risco Ocupacional
crônico
1 - TRABALHO EM ALTURA Para a RAC 1,2,3,5,10 e 11: Para a RAC 1,2,3,5,10 e 11: Passou a ter a Atividade ≥ 1 ano de afastamento de O critério para Exame
2 - VEICULOS AUTOMOTORES Exame físico com anamnese dirigida Exame físico com anamnese dirigida Crítica - igual ao trabalho - exame estabelecer a frequência clínico
3 - EQUIPAMENTOS MOVEIS² com critérios definidos para avaliação: com critérios definidos para Mapeamento Inicial complementar igual ao exame de monitoramento da
5 - IÇAMENTO DE CARGA² Psiquiátrica (SRQ20), Fadiga (Chalder), avaliação: Psiquiátrica (SRQ20), Deixou de ter a Atividade de Liberação Médica Inicial doença crônica será
6 - ESPAÇO CONFINADO³ DQ (Fagerstrom, CAGE) e Sono Fadiga (Chalder), DQ (Fagerstrom, Crítica - Sem ação < 1 ano de afastamento de definido pelo médico do
10- TRABALHO EM Audiometria Tonal CAGE) e Sono complementar trabalho, periódico vencido - trabalho segundo a
ELETRICIDADE Equilíbrio (Roomberg/compressão art. Exame Oftalmológico ou Ortho Rater exame complementar igual ao severidade do caso e o
11- METAL LÍQUIDO Vertebral) e Coordenação Motora contendo acuidade visual, visão de de Liberação Periódica grau de alteração dos
Exame Oftalmológico ou Ortho Rater profundidade, avaliação de campo < 1 ano de afastamento de indicadores biológicos
contendo acuidade visual, visão de visual, avaliação de distinção de trabalho, periódico no prazo - para aquele caso a ser
profundidade, avaliação de campo cores (bienal) exame complementar se controlado
visual, avaliação de distinção de cores Exames laboratoriais (anual): necessário.
ECG Hemoglobina Glicosada, Na dependência do motivo de
Exames laboratoriais: Hemoglobina Hemograma Completo afastamento incluir outros
Glicosada, Hemograma Completo exames
Para a RAC 6, considerar também:
Espirometria (bienal)
Para a RAC 6, considerar também:
Espirometria
Observação
1- Para atender ao requisito da NR11 os empregados mapeados nas RAC's 3 e 5 serão submetidos a exames de RAC anual independentemente da idade ou riscos ocupacionais
"NR 11: Item 11.1.6 – Os operadores de equipamentos de transporte motorizados deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com
nome e fotografia, e m lugar visível.
Item 11.1.6.1 – O Cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e , para revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador" - Referência:
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR11.pdf
2- O exame espirometria para os empregados mapeados na RAC 6 terá validade bienal independentemente da idade ou riscos ocupacionais.
3- O Esocre de Framingham deverá ser realizado para cumprimento dos requisitos demonstrados no Guia de SSMA para fornecedores, 2. DIRETRIZES ESPECÍFICAS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE
DA VALE, parágrafo 10.
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Acompanhamento para empregados em Grupo Controle para RAC


Grupo Controle (1) Contra indicação para RAC Acompanhamento de tratamento assistencial (exemplo)
Acuidade visual - uso de correção atualizada Apneia e distúrbios do sono para trabalhos em turnos que Formulário com os seguintes requisitos para acompanhamento:
Ceratocone tenham etapas noturnas CID da doença de base
Diabetes II Arritmias cardíacas (TSV, marca-passos e BAV II e III) Diagnóstico da doença de base
Distúrbio do Sono que levem a sonolência excessiva (Apneia Diabetes I e II (diabetes II descompensada) Evolução do quadro atual durante acompanhamento (piora,
grave, distúrbio de ritmo). Disritmia Cerebral (Epilepsia) estável ou melhora).
Doença cardíaca com repercussão funcional Doença cardíaca com repercussão funcional sem tratamento Medicações em uso
Glaucoma Fobias Referência de controle da patologia de base.
Hipertensão Arterial Hipertensão Arterial Moderada/Grave (descompensadas) e se
Uso de medicação com potencial de efeitos sobre capacidade exigência de trabalhos em turnos que tenham etapas noturnas
RACs motora e reflexos Labirintopatia Crônicas e se exigência de trabalhos em turnos que
1, 2, 3, tenham etapas noturnas
6, 10 e Obesidade Mórbida
11 Uso de medicação com potencial de efeitos sobre capacidade
cognitiva ou motora (sem controle comprovado)
Visão Monocular
Para a RAC 6, considerar também: Disacusia e Doenças
Respiratórias (Restritivas e Obstrutivas)

Acuidade visual - uso de correção atualizada Anacusia


Ceratocone Arritmias cardíacas (TSV, marcapassos e BAV II e III)
Diabetes I e II Diabetes descompensada
Distúrbio do Sono que levem a sonolência excessiva (Apnéia Doença cardíaca com repercussão funcional sem tratamento
grave, distúrbio de ritmo). Epilepsia
Doença cardíaca com repercussão funcional Hipertensão Arterial Moderada/Grave (descompensadas) e se
Glaucoma exigência de trabalhos em turnos que tenham etapas noturnas
Hipertensão Arterial Labirintopatia Crônicas e se exigência de trabalhos em turnos que
RAC 5 Uso de medicação com potencial de efeitos sobre capacidade tenham etapas noturnas
motora e reflexos Uso de medicação com potencial de efeitos sobre capacidade
cognitiva ou motora
Visão monocular, ceratocone, distúrbios de refração grave
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Avaliação da Capacidade Funcional para a Execução de Atividades Críticas (RAC)


Anexo 04 – PNR-000067, Rev.: 02 – 05/05/2021

OBJETIVO
Padronizar o conjunto de procedimentos e exames complementares para a avaliaçã o e o
monitoramento da capacidade funcional para execuçã o de atividades críticas (RAC).

APLICAÇÃO
Este procedimento se aplica à s unidades da Vale e deve ser reproduzida por suas
controladas, diretas e indiretas (sob gestã o da Vale), no Brasil e nos demais países,
sempre observando seu Estatuto Social ou seus documentos constitutivos e a legislaçã o
aplicá vel.
Dú vidas e questõ es relacionadas a este documento devem ser encaminhadas à Diretoria
de Saú de e Segurança e Riscos Operacionais, através do e-mail
saude.seguranca.corporativa@vale.com.

REFERÊNCIAS
 POL-0001-G - Có digo de Conduta É tica
 POL-0019-G – Política de Sustentabilidade
 NFN-0009 - Norma de Sustentabilidade
 NFN-0001 - Norma de Planejamento, Desenvolvimento e Gestã o
 PGS-003523 - Diretriz Corporativa para Gestã o de Saú de Ocupacional

DEFINIÇÕES
Atividade Crítica: atividade considerada de alto risco de fatalidades. Este documento
abrange as seguintes atividades críticas: trabalho em altura (RAC-01), veículos
automotores (RAC-02), equipamentos mó veis (RAC-03), içamento de carga (RAC-05),
espaço confinado (RAC-06), Trabalho em Eletricidade (RAC-10) e Metal Líquido (RAC-
11).
Avaliação da Capacidade Funcional: conjunto de procedimentos e condutas
necessá rios para promover a saú de do empregado, refletida em indicadores de saú de
dentro da faixa de normalidade. Ambos têm por objetivo prevenir intercorrências com
potencial de causar acidentes e promover o desempenho do trabalho com segurança. A
sua base deve ser a avaliaçã o clínica por anamnese, incluindo a histó ria patoló gica
pregressa, exame físico e provas funcionais e/ou exames complementares direcionados
para a exigências fisioló gicas da atividade.
Doenças Crônicas Não Transmissíveis: doenças nã o infecciosas que, aliadas a um
conjunto de fatores, podem levar à deterioraçã o progressiva da saú de. Incluem a
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hipertensã o arterial e outras doenças cardiovasculares, o diabetes e as doenças


respirató rias crô nicas, entre outras.
Equipe de Saúde Vale: Grupo de empregados Vale com formaçã o profissional em
medicina, enfermagem, serviços sociais ou outras profissõ es afins que integram a
operaçã o da á rea de saú de, incluindo contratados para prestar serviços médicos.
Grupos de Controle Médico: grupos compostos por empregados com características
específicas de saú de em comum. Estes grupos sã o criados para otimizar açõ es de
prevençã o e tratamento médico tem a sua frequência de monitoramento estabelecida
pelo médico do trabalho apó s avaliaçã o clínica individual, com base na severidade do
estado de saú de e risco potencial ao trabalhador caso o indicador esteja alterado.
Indicadores de Saúde: para os fins deste documento, os indicadores sugeridos sã o
aqueles de natureza bioló gica que a literatura recomenda para acompanhar
clinicamente cada doença crô nica. Por exemplo: pressã o arterial (hipertensos), glicemia
de jejum ou hemoglobina glicosilada (diabéticos), etc. Nem sempre há indicadores
bioló gicos como estes para as condiçõ es de saú de. Neste caso, recomenda-se algum
outro que permita avaliar o estado de aptidã o para executar atividades críticas como por
exemplo a acuidade visual, a entrevista médica e exame físico para aspectos clínicos que
demonstrem a aderência ao tratamento indicado, a resposta ao questioná rio Epworth
para detectar apneia do sono, etc.
Contraindicações absolutas: consistem em condiçõ es de saú de incompatíveis com o
exercício da atividade crítica ou risco de exposiçã o a agente ambiental específico. Sã o
caracterizadas quando o exercício da atividade agrava a condiçã o, ou o empregado terá
seu grau de risco aumentado, ou há incapacidade total e permanente mental e
fisioló gica.
Contraindicações relativas: consistem em condiçõ es de saú de que tornam o
empregado temporá ria e parcialmente incapacitado para o exercício da atividade crítica
ou risco de exposiçã o a agente ambiental específico. Sã o caracterizadas quando o
exercício da atividade agrava a condiçã o, ou o empregado terá seu grau de risco
aumentado, ou há incapacidade temporá ria e parcial mental e fisioló gica.

PREMISSAS
 As diretrizes e recomendaçõ es contidas neste documento estã o fundamentadas na
medicina baseada em evidências, diretrizes das Sociedades de Especialidades Médicas,
recomendaçõ es da literatura especializada e validadas pelo Grupo Técnico de Medicina
da Vale. Os procedimentos relacionados no ANEXO 4.1 - Matriz de Exames para
Atividades Críticas foram definidos de acordo com os requisitos Vale (RAC – Requisitos
de Atividade Crítica) e devem ser utilizados pelo médico coordenador ou responsá vel
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pelo programa de saú de para a aná lise, monitoramento e triagem do perfil de saú de dos
empregados que executem atividades críticas.
 Ser portador de uma doença crô nica nã o representa por si só uma contraindicaçã o
médica para a execuçã o de atividades críticas, desde que o seu exercício nã o prejudique
o tratamento relacionado com a doença e a manutençã o dos indicadores bioló gicos
dentro do padrã o de normalidade individual.
 Todas as á reas onde a Vale opera deverã o manter um programa para avaliar e
monitorar a saú de dos empregados executando atividades críticas respeitando os
requisitos legais do país.
 Medidas para proteger a confidencialidade e privacidade dos empregados
envolvidos, assim como a prevençã o da discriminaçã o dos componentes dos grupos de
controle serã o definidas e implantadas.
 O monitoramento é o conjunto de procedimentos e condutas cujo objetivo é manter o
empregado com indicadores de saú de dentro da faixa de normalidade individual e
prevenir intercorrências de saú de com potencial de causar acidentes. A sua integridade
é necessá ria ao desempenho do trabalho com segurança.

DESCRIÇÃO DO PROCESSO:
Os procedimentos locais para operacionalizaçã o desta diretriz deverã o ser criados em
até 365 dias apó s a publicaçã o deste documento.
Visando a prevençã o de situaçõ es como perda sú bita de consciência, desmaios, alteraçã o
nos reflexos motores e disfunçõ es cognitivo-comportamentais que afetem a segurança
pessoal do trabalhador e de outros, a equipe de saú de Vale deverá desenvolver e
implementar um programa permanente de monitoramento por meio do
acompanhamento dos indicadores de saú de.
O responsá vel técnico pelo programa de gerenciamento de risco de saú de ocupacional
da empresa é o responsá vel pelo programa de monitoramento e deverá seguir no
mínimo a matriz de procedimentos apresentada no Anexo 4.1 e monitorar os seus
respectivos indicadores de saú de.
Os procedimentos do programa utilizados para avaliaçã o da capacidade funcional para
execuçã o de atividades críticas deverã o manter relaçã o com os riscos potenciais e
exigências fisioló gicas da respectiva atividade crítica para a qual o empregado estiver
relacionado no sistema.
O modelo recomendado é a formaçã o de grupos de controle perió dico para:
 Empregados que executem atividades críticas;
 Empregados que executem atividades críticas e sejam portadores de doenças crô nicas
nã o transmissíveis;
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 Empregados que executem atividades críticas e façam uso de medicamentos com


potencial de impactar na capacidade de desempenho cognitivo, comportamental ou
motor, cause perda sú bita de consciência, reduçã o da acuidade visual ou outra altere
qualquer outra funçã o cuja integridade seja necessá ria à execuçã o com segurança de
atividades críticas.
O programa deverá prever a busca ativa daqueles portadores com indicadores fora da
normalidade para avaliaçã o do risco de acidentes e capacidade funcional.
O monitoramento também deverá prever o aconselhamento e encaminhamento para
tratamento e o acompanhamento perió dico do estado de saú de dos trabalhadores que
executam atividades críticas com objetivo de incentivar a aderência ao tratamento
instituído e manter seus indicadores de saú de dentro da normalidade.
Os grupos de controle devem contemplar rotinas de monitoramento individualizadas
segundo a severidade do caso, grau de aderência ao tratamento, impactos da medicaçã o
sobre as funçõ es cognitivas, motoras e comportamentais e risco de acidentes por perda
sú bita de consciência ou morte.
A equipe de saú de emitirá conclusã o de liberaçã o para o exercício da mesma constando
a expressã o “Liberado para [descrição da RAC]” por meio de registro:
1. Na devida habilitaçã o para atividade crítica emitida pela Segurança do Trabalho ou
2. No prontuá rio médico físico (preenchimento do anexo 3 do Guia de SSMA para
Fornecedores) e no sistema informatizado.
Caso alguma contraindicaçã o seja identificada durante as avaliaçõ es de capacidade
funcional para execuçã o de atividades críticas a conduta médica que deverá ser adotada
é nã o liberar o trabalhador até que os indicadores estejam dentro dos padrõ es de
normalidade. Os trabalhadores portadores de doenças crô nicas ou em uso de
medicamentos com potencial de produzir os efeitos acima de maneira sú bita nã o devem
ser liberados para executar atividades críticas até que sua aderência ao tratamento
especializado definido pelo seu médico assistente esteja evidente e seus indicadores
estejam dentro da faixa de normalidade.
As investigaçõ es diagnó sticas relacionadas à avaliaçã o da capacidade funcional para
execuçã o de atividades críticas deverã o ser registradas em prontuá rio e no sistema
informatizado de saú de ou nos registros médicos individuais do trabalhador.

INDICADORES DE MONITORAMENTO DO PROGRAMA:


Os seguintes dados devem ser coletados e monitorados:
 Nú mero de inscritos no programa (equivalente ao total de pessoas elegíveis
inscritas);
 Taxa mensal de adesã o ao monitoramento = nú mero de inscritos que foram
monitorados no mês x 100/ nú mero total de inscritos elegíveis;
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 Taxa mensal de inscritos com indicadores normais = nú mero de inscritos com


indicador normal no mês x 100/ nú mero total de inscritos elegíveis;
 Taxa mensal de absenteísmo dos inscritos = nú mero de inscritos que nã o
compareceram ao controle no mês x 100/ nú mero total de inscritos elegíveis;
 Taxa mensal de reincidência de alteraçõ es = nú mero de inscritos que tiveram
reincidência de alteraçã o do indicador no mês x 100/ nú mero total de inscritos elegíveis.

PAPÉIS E RESPONSABILIDADES
Gerência Executiva de Saúde e Segurança da Vale:
- Estabelecer diretrizes e orientaçõ es para avaliaçã o da capacidade funcional dos
empregados que exerçam atividades críticas (RAC) na Vale;
- Realizar revisõ es perió dicas deste documento;
- Apoiar as unidades operacionais na implementaçã o das atividades de saú de e do
Plano de Açã o para melhoria continua de seus processos;
- Monitorar a implantaçã o das açõ es referente a essa diretriz;
- Acompanhar os indicadores do programa.
Responsável Técnico Pelo Programa de Gerenciamento de Risco de Saúde
Ocupacional da Empresa Contratada:
- Realizar planejamento e implementaçã o do programa de avaliaçã o de capacidade
funcional dos empregados que exerçam atividades críticas (RAC) na Vale;
- Conhecer e familiarizar-se com os ambientes de trabalho da unidade onde os
empregados executam atividades críticas;
- Encaminhar documentos médicos referentes à essa diretriz para guarda e
arquivamento em prontuá rios individuais em sua á rea de trabalho;
- Avaliar o desempenho do programa.

Médico Examinador da Empresa Contratada:


- Examinar individualmente os trabalhadores inscritos no programa e avaliar a
efetividade do tratamento;
- Emitir a liberaçã o para execuçã o de atividade crítica específica;
- Registrar e reportar ao Médico Coordenador do Programa de sua unidade todos os
desvios verificados no exame médico do empregado ou qualquer dado relevante para
saú de do examinado e para as condiçõ es de segurança no ambiente de trabalho;
- Em conjunto com o responsá vel técnico pelo programa de gerenciamento de risco e
toda a equipe de saú de ocupacional, investigar e definir condutas quando de sintomas
ou alteraçõ es percebidas durante avaliaçã o ocupacional;
- Informar a pessoa examinada quanto à eventual presença de anormalidades em seus
exames;
- Orientar a pessoa examinada quanto ao tratamento em todos os casos de doença
ocupacional;
Relatório Anual do
PCMSO Elaborado em:
Março de 2021
Revisão 06
Outubro 2021

- Nã o liberar o trabalhador para o exercício das atividades críticas quando houver


indicativos que o estado de saú de representa fator de risco à sua segurança. A nã o
liberaçã o poderá ser temporá ria ou permanente de acordo com avaliaçã o médica,
sempre fundamentada, segundo critério do responsá vel técnico;
- Ao liberar o trabalhador monitorado para o exercício das atividades críticas, emitir
documento de liberaçã o;
- Orientar a pessoa examinada, caso sejam diagnosticadas alteraçõ es de saú de nã o
relacionadas ao trabalho, quanto ao tratamento em serviço médico assistencial, que nã o
o serviço médico ocupacional da empresa.

Equipe de Saúde da Empresa Contratada:


- Identificar e fazer a busca ativa dos portadores de doenças crô nicas e/ou em uso
de medicamentos com potencial de impactar na capacidade de desempenho cognitivo,
comportamental, motor, perda sú bita de consciência, acuidade visual entre outras
funçõ es cuja integridade é necessá ria ao desempenho do trabalho com segurança.
- Fazer o monitoramento do estado de saú de dos trabalhadores.
- Registrar as informaçõ es e dados necessá rios ao acompanhamento do estado de
saú de dos trabalhadores.

Gerência de Saúde e Segurança da Empresa Contratada:


- Administrar em conjunto com o Coordenador os casos especiais detectados através
dos exames médicos ocupacionais;
- Revisar os procedimentos locais de saú de e segurança a fim de determinar adequaçã o
e efetividade das açõ es sendo realizadas.
Gerentes e Supervisores da Empresa Contratada:
- Informar à equipe de saú de ocupacional local nome de todo candidato ou empregado
mapeado para atividades críticas. Onde nã o houver equipe de Saú de local, informar à
equipe de Recursos Humanos;
- Garantir ao contratado autorizaçã o administrativa para realizar os exames
ocupacionais e clínicos (quando aplicá veis).

Trabalhadores Contratados:
- Submeter-se aos exames médicos previstos, quando convocados.
Relatório Anual do
PCMSO Elaborado em:
Março de 2021
Revisão 06
Outubro 2021

Anexo
Plano de Preparação e Resposta para
Pandemia de COVID-19
Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

PGS-004190, Rev.: 03-23/04/2021


Diretoria Emitente: Saúde, Segurança e Risco Operacional
Responsáveis Técnicos: Gerência de Saúde Ocupacional
Público Alvo: Vale
Necessidade de Treinamento: ( ) SIM ( x ) NÃO

Resultado Esperado: Apresentar plano para implantação de medidas de prevenção e controle de infecções pelo
vírus da COVID-2019, SARS-CoV-2 em empregados Vale e mitigar e reduzir a exposição de risco às operações Vale
durante a pandemia da COVID-19.

Objetivo
Objetivo
 Promover o respeito à vida através da proteção da saúde e segurança dos empregados.
 Coordenar e padronizar ações para contenção e mitigação de infecções pelo SARS-CoV-2 nas operações da Vale.
 Promover ações para preservar a continuidade dos negócios de maneira segura nas operações da Vale.

Escopo
Propósito
Este procedimento se aplica às unidades da Vale e deve ser reproduzida por suas controladas, diretas e indiretas (sob gestão da
Vale), no Brasil e nos demais países, sempre observando seu Estatuto Físico ou seus documentos constitutivos e a legislação
aplicável.
Dúvidas e questões relacionadas a este documento devem ser encaminhadas à Diretoria de Saúde e Segurança e Riscos
Operacionais, através do e-mail saude.seguranca.corporativa@vale.com.

Premissas
 Como o SARS-CoV-2 se trata de um novo vírus, ajustes neste documento serão necessários à medida que novas
evidências são apresentadas e processos de mitigação são otimizados. Até então, a avaliação de risco nos estágios iniciais
da epidemia requer flexibilidade e possivelmente conterá erros como precaução.
 Devem ser observadas medidas para proteger a confidencialidade e a privacidade dos empregados identificados
como casos suspeitos ou confirmados, bem como a prevenção da discriminação contra os infectados.
Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021

Índice
Objetivo, Propósito e Premissas
Definições - ATUALIZADO
Preparação e Resposta Local
Classificação de Risco Local da Pandemia de COVID-19
Estágio de Monitoramento
Estágio de Alerta
Estágio de Resposta
Estágio de Transição

Anexos
ANEXO I: Reporte e Monitoramento COVID-19 para Vale e Contratadas
ANEXO II: Checklist e Gatilhos para Ações - ATUALIZADO
ANEXO III: Políticas de Licença e Trabalho Flexível para Pandemia COVID-19
Política de Licença Médica de Curto Prazo
Política de Licença Pessoal Relacionada à Doença
Políticas de Afastamento por Doença e Ausência de Longo Prazo
Política Flexível de Trabalho
ANEXO IV: Políticas de Triagem para Pandemia COVID-19
Política de Auto Monitoramento
Política de Triagem no Local de Trabalho
Política de Envio para Casa
ANEXO V: Políticas de Distanciamento Físico para Pandemia COVID-19
Distanciamento físico
Recomendações para Quarentena
Recomendações para Isolamento
ANEXO VI: Limpeza e Desinfecção
ANEXO VII: Proteção dos Empregados - ATUALIZADO
ANEXO VIII: Classificação do Risco de Exposição ao SARS-CoV-2
ANEXO IX: Testes COVID-19
ANEXO X: Vacinas COVID-19

Log de Correções e Atualizações

2
Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Considerações Pré-Pandemia
Considerações Pré-Pandemia
Antes de qualquer pandemia, é necessário tomar decisões considerando quais atividades de negócio serão impactadas e quando e
como essas decisões serão implementadas ao longo do seu desenvolvimento. Tais decisões precisam levar em consideração a
probabilidade de que, dependendo da gravidade da doença e da taxa de infecção, o absenteísmo entre os empregados possa vir a
variar entre 5% e 50% devido ao número de empregados e seus familiares doentes, e fechamento temporário de escolas. Da
mesma forma, elas devem antecipar-se para, na pior das hipóteses, um aumento na taxa de mortalidade acima dos níveis normais.
O objetivo de um plano de pandemia, portanto, é reduzir o impacto de tais desenvolvimentos nos empregados e na integridade dos
negócios da Vale.

O fato de o SARS-CoV-2 causar doenças, incluindo doenças que resultam em morte e transmissão sustentada de pessoa para
pessoa, atende a dois dos critérios necessários para uma pandemia. O impacto do surto de COVID-19 está diretamente
relacionado às características do novo vírus (como sua alta transmissibilidade, sintomas inespecíficos que dificultam a
identificação de casos e possível transmissão não detectada), bem como a atual falta de uma vacina ou medicamento para
controlar o seu impacto.

É importante lembrar que o risco individual depende da exposição e que certas pessoas terão um risco aumentado de infecção,
como por exemplo, equipes de saúde Vale, inspetores de embarcações da Vale, equipes de limpeza e atendimento em aeronaves
e trens de passageiros, bem como empregados idosos e aqueles com doenças crônicas ou com resposta imune reduzida.
As condições locais influenciarão as decisões tomadas pelas autoridades de saúde pública. A coordenação com autoridades de
saúde estaduais e locais é fortemente incentivada, para que informações oportunas e precisas possam orientar respostas
apropriadas em cada local onde a vale opera.

Os líderes regionais com mais de uma unidade de negócios são incentivados a fornecer aos líderes locais a autoridade para tomar
as ações apropriadas descritas neste documento com base nas condições de cada localidade.

Definiçõe
Definições
s
Auto Monitoramento: Ato de permanecer alerta para febre, tosse ou dificuldade em respirar. Se sentir febre ou desenvolver
tosse ou dificuldade em respirar durante este período, deve medir a temperatura, se auto isolar, limitar o contato com outras
pessoas e procurar orientação por telefone de um profissional de saúde para determinar se a avaliação médica é necessária.
Casos: Baseadas nas definições da OMS e Ministério da Saúde do Brasil, constantemente revisadas à medida que novas
informações são apresentadas.
Caso Confirmado: Indivíduo com confirmação laboratorial para COVID-19, com ou sem sintomas.
Caso Confirmado Clinicamente: Indivíduo diagnosticado com COVID-19 a partir da avaliação médica sem a
confirmação laboratorial por PCR (com ou sem um resultado de teste sorológico IgM positivo).
Caso Descartado: Caso com o exame PCR negativo OU aqueles sem testagem para PCR e que tenham sido
clinicamente descartados.
Caso em Análise: Caso sintomático aguardando o resultado do teste de PCR OU assintomático com IgM positivo
aguardando o resultado do teste de PCR.
Caso Provável: Caso suspeito com resultado de teste inconclusivo OU caso suspeito para quem o teste não pode ser
realizado por qualquer razão.
Caso Recuperado: Caso confirmado com COVID-19 com pelo menos 14 dias de evolução dos sintomas e pelo menos
72 horas assintomático, a critério clínico.
Caso Suspeito: Indivíduo com Síndrome Gripal, ou seja, indivíduo que apresente febre de início súbito, mesmo que
referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta ou dificuldade respiratória e pelo menos um dos seguintes sintomas:
cefaleia, mialgia ou artralgia, na ausência de outro diagnóstico específico.
Centro para Prevenção e Controle de Doenças Infecciosas (CDC): Organização de referência mundial em saúde
pública dos Estados Unidos.
Contato: Uma pessoa que teve alguma das seguintes exposições durante o período de 3 dias anterior ao início dos sintomas (ou,
para casos assintomáticos, 3 dias antes da realização do teste diagnóstico);
1. Contato cara a cara com uma pessoa infectada a menos de 1 metro de distância e por um tempo acumulado de 15
minutos ou mais em 24 horas; (com ou sem máscara de tecido);
2. Contato físico direto com uma pessoa infectada (por exemplo, apertando as mãos);
3. Atendimento direto a um paciente com COVID-19 sem usar equipamento de proteção individual adequado; OU

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
4. Outras situações, conforme indicado pelas avaliações de risco locais.
Coordenador COVID-19: Ponto focal em cada unidade responsável pela criação do Plano Local de Preparação e Resposta à
Pandemia, centralizando as informações e coordenando as ações relacionadas a este plano.
COVID-19: Doença do Coronavírus 2019 causada pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda (SARS-CoV-2). As
evidências até o momento sugerem que a rota predominante de transmissão é por meio de gotículas respiratórias ou contato
próximo com uma pessoa infectada. Embora não exista uma dicotomia simples entre a transmissão por gotículas e aerossóis de
SARS-CoV-2, um continuum parece provável, com a transmissão por aerossol além de 2 metros sendo um evento atípico, mesmo
em ambientes hospitalares.
A apresentação do COVID-19 varia de assintomática a doença leve com sinais e sintomas inespecíficos, a doença respiratória
aguda, a pneumonia grave com insuficiência respiratória e choque séptico. A apresentação inclui febre E pelo menos um dos
sinais e sintomas respiratórios (tosse seca, produção de escarro, congestão nasal ou dor de garganta) mas pode vir a incluir dor
muscular ou de articulações, perda de apetite, dor de cabeça, náusea, vômito ou diarreia, perda temporária de olfato ou paladar,
conjuntivite, erupção cutânea ou descoloração de dedos.
Seus principais sinais de alerta de emergência (que requerem atendimento médico de emergência) são dificuldade para respirar,
dor ou pressão persistente no peito, confusão mental súbita, incapacidade de acordar ou permanecer acordado, perda de
movimento ou fala, lábios ou rosto azulados.
Curva Epidêmica: Uma representação visual da frequência de novos casos ao longo do tempo baseado na data de início de uma
doença. Com o COVID-19, o uso de medidas não farmacológicas (como distanciamento físico) visa seu achatamento, com o
objetivo final de impedir que hospitais e clínicas fiquem sobrecarregados com pacientes doentes. As medidas de distanciamento
físico podem causar um sério impacto quando são implementadas precocemente, para que, com o tempo, todos os pacientes
obtenham os recursos necessários. Veja figura abaixo, com a curva epidêmica incluindo o impacto pretendido das medidas não
farmacológicas em uma epidemia ou pandemia deCOVID-19 através de medidas de distanciamento físico (fonte: Ministério da
Saúde, Brasil).

Distanciamento Físico ou Distanciamento Social: Medida de saúde pública para impedir ou retardar a propagação de uma
doença altamente contagiosa. O objetivo do distanciamento físico é reduzir a probabilidade de contato entre pessoas portadoras de
uma infecção e outras que não estão infectadas para minimizar o impacto da doença na comunidade e no local de trabalho. Os
exemplos incluem não participar de eventos esportivos e de entretenimento, evitar viagens desnecessárias ou não usar transporte
coletivo (por exemplo, ônibus, metrô, táxi, compartilhamento de viagens). No ambiente de trabalho, alguns exemplos são cancelar
viagens, modificar eventos de presenciais para virtuais, trabalhar de casa, realizar reuniões e eventos de trabalho por call ou
videoconferência, usar as escadas e manter distância (aproximadamente 2 metros) de outras pessoas. Em junho, a OMS passou a
usar o termo distanciamento físico para evitar inferir isolamento social, danoso ao bem-estar mental.
Doutor PASA: Iniciativa do PASA para esclarecer dúvidas e dar orientações sobre saúde; disponível a todos os seus
beneficiários.
Epidemia: Um surto de uma doença infecciosa que se tornou mais grave (por exemplo, afetando muitos indivíduos ao mesmo
tempo) e menos localizada (por exemplo, se espalhando rapidamente).
Equipe de Saúde Vale: Grupo de empregados com formação profissional em medicina, enfermagem, serviços sociais ou
outras profissões afins que integram a operação da área de saúde, incluindo contratados para prestar serviços médicos.
Etiqueta Respiratória ou da Tosse: O ato de usar o cotovelo flexionado ou um lenço descartável ao tossir e espirrar,
descartá-lo em cesta de lixo e lavar as mãos.
Grupos de Risco Aumentado ou Vulnerável: Todos correm o risco de contrair COVID-19 se forem expostos ao vírus. No
entanto, algumas pessoas são mais propensas do que outras a ficar gravemente doentes, o que significa que elas

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
podem exigir hospitalização, cuidados intensivos ou mesmo vir à óbito. A partir de 01/08/2020, estabelece-se que o protocolo
médico para grupos de risco aumentado a ser utilizado nas unidades da Vale deverá seguir os critérios e recomendações
estabelecidos pelo órgão oficial de saúde do respectivo país. O protocolo adotado deve ser utilizado no contexto de avaliação
médica e de risco no contexto da pandemia relacionados ao ambiente de trabalho, não devendo ser utilizado de maneira isolada.
Gotículas: Partículas maiores do que 5μm. O SARS-CoV-2 é transmitido através de gotículas contaminadas dispersas por tosse ou
espirros de pessoas com a doença, contidas principalmente em um raio de 1 metro.
Higiene das mãos: Lavagem das mãos com frequência com água e sabão por pelo menos 20 segundos; especialmente depois
de ir ao banheiro, antes de comer e depois de assoar o nariz, tossir ou espirrar. Se água e sabão não estiverem prontamente
disponíveis, use uma solução para as mãos à base de álcool com pelo menos 60% de álcool.
Imunidade de Rebanho: Ocorre quando uma grande parte da população se torna imune a uma doença infecciosa. Isso fornece
proteção indireta - ou imunidade coletiva - para aqueles que não estão imunes à doença. Também conhecido como "imunidade
populacional", o conceito é usado quando uma grande população pode ser protegida se um número suficiente de indivíduos for
imunizado com uma vacina eficaz. Uma vez que uma proporção suficiente da população não seja mais suscetível, as taxas de
transmissão são reduzidas e novos surtos são interrompidos. Dependendo de quão contagiosa a doença (ou seu Rt efetivo) é, a
porcentagem da população que necessita de imunidade para obter imunidade de rebanho irá variar (de 50% a 90%).
Indicadores de Saúde: Para os fins deste documento, os indicadores se encontram no Anexo I.
International SOS: Empresa global prestadora de serviços médicos e de segurança empresarial.
Intervenções Não-Farmacêuticas: Ações que limitem a transmissão da COVID-19 ao limitar o contato de pessoa-a- pessoa.
Exemplos são ficar em casa, quarentena, distanciamento físico, restrições de viagens.
Ficar em Casa: Estratégia de quarentena em massa para restringir o movimento da população e mitigar uma epidemia ou
pandemia. Envolve pedir aos residentes que fiquem em casa, exceto para fins essenciais (comprar comida, combustível ou
outros itens essenciais, ou por razões médicas) ou que vão trabalhar em negócios essenciais (serviços de utilidade pública,
hospitalar, etc.). Em muitos casos, atividades ao ar livre são permitidas desde que regras de distanciamento físico sejam
seguidas.
Isolamento: Separação de uma pessoa com sintomas sugestivos de COVID-19 de outras pessoas que estão saudáveis para
interromper a transmissão da doença. Pode ser voluntária ou mandatória por ordem federal, estadual ou local de saúde pública.
Lockdown (ou bloqueio): Medida de emergência que impede as pessoas de sair ou entrar em uma área (ou país). Isso
implica que as fronteiras estão fechadas e as pessoas são obrigadas a ficar em casa em quarentena. Uma zona de contenção
pode ser estabelecida quando uma área específica tem aumento de casos de COVID-19.
Quarentena: Separação de uma pessoa ou grupo de pessoas que se acredita razoavelmente terem sido expostas a uma
doença transmissível, mas ainda não sintomática, de outras pessoas que não foram expostas, para impedir a possível
propagação da doença transmissível.
Máscara Cirúrgica: Máscara utilizada por indivíduos diagnosticados como casos suspeitos ou confirmados para proteção dos
seus contatos contra a dispersão de gotículas contaminadas.
NIOSH: Instituto Nacional para Saúde e Segurança Ocupacional é a agência do governo dos Estados Unidos responsável por
conduzir pesquisa e criar recomendações para a prevenção de lesões e doenças ocupacionais.
Níveis de Risco/Estágios: Para os fins deste documento, classificação qualitativa do risco da epidemia de coronavírus
impactar a saúde dos empregados e suas atividades. Variam em 4 estágios e estão diretamente relacionados à incidência de casos
confirmados de SARS-CoV-2 nas áreas, municípios, estados e países onde a Vale opera.
SARS-CoV-2: Nova variante da família de vírus coronavírus identificada pela primeira vez em humanos em dezembro de 2019
em Wuhan, China. Renomeado SARS-CoV-2, é responsável por causar a Doença do Coronavírus-19 ou COVID-19.
Organização Mundial de Saúde (OMS): Agência das Nações Unidas que lida com questões de saúde pública.
OSHA, Administração de Saúde e Segurança Ocupacional: Agência do Ministério do Trabalho do governo dos Estados
Unidos.
Pandemia: Epidemia que se espalha ao redor do mundo.
Período de Incubação: Tempo decorrido entre a infecção com uma doença e a apresentação de seus sintomas. Evidências atuais
apontam para um período máximo de incubação do SARS-CoV-2 de 14 dias.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Prevalência (Período): É a proporção de pessoas em uma população que tem uma doença ou atributo específico (caso novos e pré-
existentes) durante um período de tempo especificado. É calculada da seguinte maneira:
Todos os casos novos e pré-existentes
durante um determinado período de tempo
População durante o mesmo período de tempo X 100

Reinfecção1,2: Um caso de COVID-19 é considerado uma reinfecção se houver teste de PCR-RT positivo ou teste de antígeno
positivo (sempre que não houver exigência regulamentar a ser corroborado por PCR-RT) após 90 dias do primeiro episódio do
diagnóstico inicial, independentemente dos sintomas. Em contraste, um teste PCR-RT positivo dentro de 90 dias e recorrência dos
sintomas indica uma recidiva.
Embora incomum, as reinfecções com SRAS-CoV-2 reforçam a importância de continuar seguindo as medidas de prevenção
contra a doença mesmo após se recuperar da infecção. À medida que mais casos de reinfecção são documentados, mais estudos
são necessários para entender melhor os correlatos de proteção e com que frequência as infecções naturais com SARS-CoV-2
induzem imunidade. Estas informações são chave para entender quais vacinas são capazes de cruzar esse limite para conferir
imunidade individual e de rebanho.
Respirador: Para fins deste documento, N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3 ou KN95 ou P2.
Surto: Um aumento repentino no número de casos de uma doença, normalmente confinado a uma área localizada ou a um grupo
específico de pessoas.
Testes: Qualquer pessoa que atenda aos critérios de testagem deve ser testada quanto à infecção por COVID-19 usando os testes
moleculares (RT-PCR) disponíveis. No entanto, dependendo da intensidade da transmissão, do número de casos e da capacidade
do laboratório, apenas um subconjunto dos casos suspeitos pode ser priorizado para o teste. Para maiores informações sobre os
tipos, recomendações e interpretações de resultados de testes utilizados nesta pandemia, veja o Anexo X – Testes da COVID-19.
Transmissão: Classificação da OMS, sujeita a reclassificação à medida em que mais dados sejam disponibilizados.
Transmissão Comunitária: Ocorre quando a cadeia de transmissão para um grande número de pessoas não pode ser
confirmada.
Transmissão Importada: Ocorre fora do local de reporte.
Transmissão Local: Ocorre entre pessoas no mesmo local onde a doença tem sido reportada.
Vacinas: SARS-CoV-2 é um vírus novo e desconhecido para nosso sistema imunológico. Indivíduos que não foram infectados
com SAR-CoV-2 são suscetíveis à doença porque não têm imunidade. A vacinação COVID-19 (Anexo X) desempenha o papel de
expor nosso sistema imunológico ao vírus de uma forma segura e controlada para que esteja pronto para responder a uma
exposição ao SARS-CoV-2. Estudos em andamento procuram determinar quanto tempo dura a imunidade ao SARS-CoV-2.
Estima-se que a revacinação anual será necessária. Uma pessoa com esquema vacinal completo para COVID-19 é aquela
que recebeu as duas injeções com pelo menos duas semanas para construir imunidade total após a segunda dose da vacina ou 42
dias após receber a vacina de dose única da J&J.
Variantes, Nova: Uma nova variante é o resultado de vírus que sofrem mutações à medida que se replicam. As diferentes
variantes podem ou não ter consequências diferentes após a infecção. Para obter informações atualizadas sobre os tipos e
repercussões sobre as cepas variantes, acesse FAQ e Resumo Científico (em inglês).

Pandemia da COVID-19: Preparação e Resposta Local


Durante a pandemia, todas as unidades devem estabelecer um ou mais Comitês de Crise com representantes locais dos times de
Recursos Humanos, Saúde e Segurança, TI, Infraestrutura, Suprimentos, etc. Cada unidade deve também designar um coordenador
COVID-19 para ser o ponto focal responsável pela criação e implantação de seu Plano Local de Preparação e Resposta à
Pandemia da COVID-19. Este documento foi criado para ser usado como sua base.
As diretrizes a seguir são divididas em estágios (Tabela 1) contidos na Fase Crítica da Classificação de Risco estabelecida pelo
Comitê de Crise do COVID-19 em janeiro e atualizada desde então.
Embora as fases sejam segmentadas, os elementos listados devem ser implementados levando em consideração seu item
correspondente nas fases anteriores e subsequentes para promover sua continuidade. Uma vez que a mudança de fase ocorra para
o estágio de resposta, não haverá retrocesso de fases mesmo se não registrar novos casos

1
Yahav, D., Yelin, D., Eckerle, I., Eberhardt, C. S., Wang, J., Cao, B., & Kaiser, L. (2020). Definitions for coronavirus disease 2019 reinfection, relapse and
PCR re-positivity. Clinical microbiology and infection : the official publication of the European Society of Clinical Microbiology and Infectious
Diseases, S1198-743X(20)30724-2. Advance online publication. https://doi.org/10.1016/j.cmi.2020.11.028
2
Iwasaki, A. (2021). What reinfections mean for COVID-19. The Lancet Infectious Diseases, 21(1), 3-5.

6
Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
confirmados. Um checklist para apoiar a implantação de seu Plano encontra-se no Anexo II – Checklist e Gatilhos para
Preparação e Resposta à Pandemia de COVID-19 e deve ser adaptado e desdobrado para refletir a realidade operacional de cada
unidade.

Tabela 1 – Classificação de Risco Local da Pandemia de COVID-19


Estágio Definição Precauções

MONITORAMENTO Ausência de casos confirmados no estado da unidade da Vale. Pratique Precauções Usuais

Casos confirmados na região. Ausência de casos confirmados na(s) Pratique Precauções Básicas e
ALERTA unidade(s). Planeje para próximo estágio

Identificação de caso confirmado na unidade


A1. Absenteísmo abaixo do máximo tolerável para uma operação segura A2. Pratique Precauções
RESPOSTA Absenteísmo máximo tolerável para uma operação segura Avançadas e Monitore Número
B. Absenteísmo acima do máximo tolerável para uma operação segura de Casos

Plano Local de Resposta à


Critérios da Jornada Vale implementado e plano nacional de
TRANSIÇÃO Pandemia implementado e
vacinação em andamento.
gatilhos1 de S&S monitorados

Estágio de Monitoramento

Definição: Ausência de casos confirmados no estado da unidade.

1. Classifique o risco de exposição das funções dos empregados ao SARS-CoV-2


A análise e classificação do risco, bem como decisão sobre controles a ser implementados, deverão ser realizadas conforme
diretrizes fornecidas no Anexo IX. As orientações sobre os controles necessários, dependendo do risco de atividade, estão
descritas no Anexo VIII.

2. Avalie as características de sua operação e prepare-se para monitorar absenteísmo


Note que o estágio de RESPOSTA é dividido em dois sub estágios de acordo com o nível de absenteísmo necessário para que as
operações da unidade mantenham a sua continuidade de maneira segura. Para obter este dado, cada líder de negócio irá:
Utilizando a tabela contida no Anexo III – Template para Dimensionamento de Equipe em Operação Segura, elaborar seu
plano de staff mínimo para todas as unidades e funções visando uma operação segura. Os planos devem conter, no
mínimo:
- Plano de atendimento médico mínimo para atendimento de emergência nos turnos;
- Número mínimo de funcionários para uma operação segura - por função e por área. Exemplo: número mínimo
de motoristas de caminhão fora de estrada por turno; de operadores da usina por turno; de brigadistas por turno.
- Plano de contingência para o caso do número de ausências e afastamentos se aproximar do máximo permitido.
Exemplo: deslocar empregados treinados de uma área para cobrir outra, ter pronta a sequência de parada das
operações, ter claro o plano de comunicação com o planejamento de produção, etc.
- Lista de telefones e endereço atualizada com todos os empregados críticos para cobertura emergencial de turno.
Especificar os elementos específicos que serão acionados nos sub estágios A e B:
A1. Absenteísmo abaixo do máximo tolerável para uma operação segura A2.
Absenteísmo máximo tolerável para uma operação segura

1
Uma lista dos seis gatilhos de saúde e segurança para a pandemia pode ser encontrada na página 14. Eles são monitorados e atualizados para cada unidade pelos
coordenadores COVID-19 e acessados pelos líderes DE-2 por meio de um dashboard de Power BI específico.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
B. Absenteísmo acima do máximo tolerável para uma operação segura

3. Instrua os empregados doentes a ficar em casa


Mesmo não havendo caso confirmado na região, recomenda-se que:
- Implemente as Políticas de Licença Não Punitiva e de Trabalho Flexível do Anexo IV, após revisá-las e se
certificar de que sejam consistentes com os acordos trabalhistas e leis estaduais e federais vigentes em sua
localidade.
- Entre em contato com as empresas contratadas para comunicar a importância dos seus empregados doentes
ficarem em casa. Incentive-os a desenvolver Políticas de Licença Não Punitiva.
- Os gerentes devem planejar para o fato de que os empregados talvez precisem ficar em casa para cuidar de crianças
doentes ou de outros membros da família doentes mais do que o habitual nas próximas fases da pandemia.
4. Separe o empregado com sintomas gripais:
Os empregados que apresentam sintomas respiratórios agudos (tosse, falta de ar) ao chegar ao trabalho ou que adoecem durante o
dia devem ser enviados para casa de maneira respeitosa e segura. Transfira pessoas potencialmente infectadas para um local
separado dos empregados e visitantes. Apesar da maioria das unidades não possuir um espaço específico para isolamento, áreas
designadas com portas podem servir de áreas de isolamento até que estas pessoas possam ser removidas do site e propriamente
encaminhadas para avaliação de saúde. Tenha em mãos e recomende o uso de máscara cirúrgica durante o trajeto para proteger
possíveis contatos.

5. Encoraje o empregado a ficar em casa quando estiver doente e praticar etiqueta respiratória e higiene das
mãos:
- Coloque pôsteres que incentivem a ficar em casa quando estiver doente, etiqueta para tossir e espirrar e higiene das mãos
na entrada da sua unidade e em outras áreas de trabalho onde é mais provável que sejam vistas. Use o material
disponibilizado pela equipe de Comunicação da Vale para informar os empregados por e-mails, monitores de TV e
outros veículos de mídia disponíveis.
- Forneça lenços descartáveis e recipientes de lixo com abertura sem o uso das mãos para os empregados.
- Instrua os empregados a limpar as mãos frequentemente com um desinfetante para as mãos à base de álcool que contenha
pelo menos 60% de álcool ou lave as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Sabão e água devem ser
usados preferencialmente se as mãos estiverem visivelmente sujas.
- Forneça solução de álcool gel no local de trabalho. Verifique se os suprimentos adequados são mantidos.
Coloque recipientes em locais estratégicos para incentivar a higiene das mãos.
- Revise a etiqueta de tosse e espirros e de higiene mãos (em inglês) para obter mais informações.

6. Mantenha rotinas de limpeza no ambiente de trabalho:


- Limpe rotineiramente todas as superfícies tocadas com frequência no local de trabalho, como estações de trabalho,
bancadas e maçanetas. Use os agentes de limpeza já usados nessas áreas e siga as instruções do rótulo.
- Disponibilize lenços desinfetantes descartáveis ou papel toalha e desinfetante em spray para que as superfícies mais usadas
(por exemplo, maçanetas, teclados, controles remotos, mesas) possam ser limpas pelos empregados antes de cada uso.

7. Coordenador COVID-19: Papéis e Responsabilidades


- Formar um comitê de crise local para apoiar a implementação deste Plano.
- Monitorar o número de casos confirmados no país.
- Classificar o risco de exposição do empregado ao SARS-CoV-2.
- Planejar e promover o acesso dos empregados aos EPIs apropriados.
- Personalizar este protocolo para sua unidade, adaptando-o ao cenário de uma pandemia e incluindo, entre outros:
o Estreita colaboração com as autoridades de saúde locais e sindicatos;
o Procedimentos de triagem para empregados e visitantes sintomáticos na entrada da unidade;
o Planejamento o fornecimento adequado de EPI para os próximos estágios;
o Identificação e preparação de locais designados para isolamento temporário;
o Procedimentos de desinfecção e limpeza para locais com fluxo constante de empregados;
o Planos locais de contingência para o caso de casos suspeitos ou confirmados entre os empregados;
o Fluxo de monitoramento de empregados sintomáticos e respectivos papéis e responsabilidades.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
- Divulgar informações sobre a doença e sua prevenção aos empregados por meio de Diálogos de Saúde e Segurança,
vídeos ou seminários.
- Combater o medo e ansiedade dos empregados, rumores e desinformação através de plano de comunicações adequado.
Apoie a equipe de comunicação local no desenvolvimento de material educacional sobre o COVID-
19. Consulte o material disponível na intranet ou criado pela OMS, CDC ou Ministério da Saúde local.
- Revisar outros procedimentos locais de saúde e segurança, incluindo o Plano de Atendimento de Emergência, para
determinar a adequação e o impacto das medidas de prevenção e controle de coronavírus que estão sendo executadas.

8. Considerações:

Sobre o Escopo da Equipe Local de Saúde:


- Nas unidades em que existe uma equipe de saúde da Vale e as condições logísticas e operacionais a permitam, recomenda-se a
instalação interna de um Núcleo COVID-19. O objetivo do Núcleo é otimizar o monitoramento médico de empregados
(ver Nota Técnica da Anvisa, Protocolo de Tratamento do SARS-CoV-2 2019 do Ministério da Saúde do Brasil).

Sobre Conscientização para Viagens Internacionais:

- Refira ao PGS-004231 Diretrizes de Saúde para Viagens Internacionais Durante a Pandemia

Sobre a Vacinação Contra Gripe:

- Enquanto aguardamos que a pandemia atual esteja sob controle, a administração direcionada da vacina sazonal
contra influenza é recomendada como uma das várias medidas de saúde pública. O racional para tal recomendação é
a redução do número de pessoas que desenvolvem infecções respiratórias e, consequentemente, do diagnóstico
diferencial entre o SARS-CoV-2 e os vírus influenza humano.
- A Vale administra clínicas anuais contra a gripe no local para empregados e, às vezes, para sua família imediata em
alguns países onde opera. Todos os empregados são fortemente encorajados a aproveitar essa oportunidade para
receber uma vacina contra a gripe; no entanto, esse procedimento é estritamente voluntário.
- Os empregados da Vale que viajam para o exterior a trabalho devem receber uma inoculação anual contra a gripe
sazonal.

Estágio de Alerta

Definição: Casos confirmados na localidade. Não há casos entre empregados da Vale ou contratados na unidade.

1. Implementar medidas de controle:


- Identifique os empregados parte do grupo de risco aumentado para desenvolver a forma grave da doença,
respeitando as leis cabíveis de manejo de dados, e proceda com planos para a sua remoção do ambiente de trabalho;
- Identifique se há outros grupos de empregados com risco de exposição alto ou muito alto ao SARS-CoV- 2 e, caso
haja, atualize a sua avaliação de risco inicial e implemente medidas de proteção necessárias;
- Considere modificar as próximas reuniões ou eventos presenciais para uma plataforma virtual ou adie-os,
dependendo do número de casos de transmissão local na região e a aceleração do crescimento do número de casos
locais. Tenha em mente que o número de casos pode variar grandemente de uma semana para outra.
- Com exceção das áreas administrativas, todas as áreas operacionais devem desenvolver e implantar um
procedimento para triagem de empregados sintomáticos nas áreas de acesso da Vale baseado no Anexo V - Política
de Triagem para Pandemia COVID-19. Este procedimento deve incluir estratégia para detectar indivíduos com febre
(temperatura corporal igual ou acima de 37,8oC e deve ser planejado de maneira a não contrariar a recomendação de
distanciamento físico de 2 metros.

2. Monitoramento de casos de COVID-19:


- Instrua supervisores e gerentes em como reportar de casos de ausência relacionados à COVID-19.

3. Incentive ativamente os empregados doentes a ficar em casa:


- Recomenda-se aos empregados que apresentam sintomas de doença respiratória aguda devem notificar sua liderança,
ficar em casa e não retornar ao trabalho até que o diagnóstico da COVID-19 seja excluído.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Caso seja confirmado, o empregado deverá seguir as recomendações das autoridades de saúde locais quanto ao período
recomendado de isolamento.
- Certifique-se de que os empregados estejam cientes das Políticas de Licença a Trabalho Flexível para Pandemia
COVID-19 (Anexo IV) implementadas.
- Verifique novamente se a liderança das empresas contratadas comunicou a importância de os empregados doentes
ficarem em casa e incentive-os a manter políticas de licença não punitiva.
- Iniciar treinamento cruzado de pessoal crítico em caso de substituição temporária.

4. Separe os empregados doentes:


- Os empregados que apresentarem sintomas sugestivos da COVID-19 ao chegar ao trabalho ou adoecer ao longo da
jornada de trabalho devem receber máscara cirúrgica para uso imediato, ser separados de outros empregados e
enviados para casa ou atendimento médico de prontidão.
- O Coordenador COVID-19 deve avaliar a necessidade de implementar o procedimento para triagem no local de
trabalho de acordo com o Anexo V - Políticas de Triagem para Pandemia COVID-19.
- Quando um empregado for diagnosticado com COVID-19, seu supervisor deve informar os colegas de trabalho de
sua possível exposição ao COVID-19 no local de trabalho, mantendo a confidencialidade do empregado.
5. Enfatize ficar em casa quando estiver doente, etiqueta respiratória e higiene das mãos para todos
os empregados:
- Implementar diretrizes de auto monitoramento de acordo com o Anexo V - Políticas de Triagem para Pandemia
COVID-19: Aconselhar os empregados a verificarem-se quanto a sintomas da doença antes de sair de casa para o
trabalho, notificar seu supervisor e ficar em casa se estiverem doentes.
- Forneça lenços descartáveis e lixeiras com mecanismo de abertura acionados pelo pé ou por sensor de movimento
para uso dos empregados.
- Instrua os empregados a limpar as mãos frequentemente com um gel para as mãos à base de álcool que contenha
pelo menos 60% de álcool ou lave as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Sabão e água devem ser
usados preferencialmente se as mãos estiverem visivelmente sujas.
- Forneça água e sabão e esfregue as mãos à base de álcool no local de trabalho. Verifique se os suprimentos
adequados são mantidos. Coloque containers com álcool gel em locais estratégicos incluindo em salas de conferência
para incentivar a higiene das mãos.

6. Aumente a frequência da limpeza do ambiente:


- Limpe todas as superfícies tocadas com frequência no local de trabalho, como estações de trabalho, bancadas,
impressoras, máquinas de café, bebedores e maçanetas. Use os agentes de limpeza geralmente usados e siga as
instruções no rótulo.

7. Proteção dos empregados pertencentes ao Grupo de Risco Aumentado


- Todos os empregados pertencentes ao Grupo de Risco Aumentado deverão ser removidos das unidades da Vale. O
seu retorno deverá ser reavaliado em fases posteriores da pandemia e seguir recomendações médicas e legislativas
vigentes em cada país.

Coordenador COVID-19: Papéis e Responsabilidades


- Reforçar as ações do estágio anterior.
- Alinhar condutas e fluxograma de atendimento do Plano de Emergência com os protocolos de autoridades de saúde
regionais e centros de referência recomendados para atendimento de casos.
- No Brasil, oriente os empregados e seus familiares a ligar para o Doutor PASA para obter esclarecimentos sobre a
doença.
- Designe um número de telefone de referência para os empregados ligarem caso estejam doentes (Call Center
COVID-19).
- Informe todos os empregados da unidade sobre o Call Center COVID-19.
- Identifique os empregados que fazem parte do Grupo de Risco Aumentado, seguindo as diretrizes de saúde locais. Onde a
legislação não permitir a triagem médica individual por parte da empresa, os empregados que façam parte deste
grupo devem ser informados e apoiados para que se reportem como parte do grupo, sem que precisem informar
dados médicos específicos.
- Instruir a liderança sobre a remoção de empregados do Grupo de Risco Aumentado do local de trabalho como
medida de mitigação de risco de exposição ao SARS-CoV-2, sempre seguindo as diretrizes locais de saúde.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021

Estágio
Estágiode
deresposta
Resposta

Definição: Caso(s)* confirmado(s) na unidade.

* Inclui todos os empregados da unidade, mesmo os que não acessaram a unidade nas últimas 72 horas antes do início dos
sintomas e viajantes a trabalho e independente de onde a infecção tenha ocorrido.

1. Faça o rastreamento de contatos no local de trabalho:


Identifique todos os colegas de trabalho que tiveram contato (veja definição) com um caso confirmado 3 dias antes do início
dos sintomas e até 14 dias após o início dos sintomas. Crie uma lista incluindo informações demográficas, data da primeira e
da última exposição comum ou data do contato com o caso confirmado ou provável e data do início, se houver febre ou
sintomas respiratórios.
As exposições comuns e o tipo de contato com o caso confirmado ou provável devem ser minuciosamente documentados para
qualquer contato que seja infectado pelo COVID-19.

2. Gerencie os casos confirmados e contatos


(OMS): Caso(s) COVID-19
Todos os empregados confirmados com COVID-19 devem ser adequadamente orientados por profissionais de saúde para
atendimento em casa ou admitidos em um hospital, de acordo com protocolos de manejo clínico de autoridades de saúde
locais.
Contatos
- Todos os contatos de um caso COVID-19 confirmado em laboratório devem ser colocados em quarentena por 14
dias a partir da última vez em que foram expostas a um paciente com COVID-19.
- Eles devem ser direcionados imediatamente para quarentena e instruídos a não retornar ao trabalho no período de
14 dias (ou menos, dependendo das recomendações de saúde pública locais).
- Enquanto confinados em sua residência, eles deverão observar todas as medidas de controle de prevenção de
infecções para evitar que as pessoas ao seu redor sejam infectadas no caso de adoecerem.
- O empregado receberá um número de telefone de referência pela equipe de rastreamento de contatos para ligar
em caso de sintomas durante esse período.
- Todos os contatos que atenderem aos seguintes critérios serão removidos da lista ativa de pessoas:
a) Completou o período de acompanhamento sem sintomas, OU
b) Sintomas desenvolvidos e confirmados como um caso, OU
c) Após uma investigação mais detalhada, eles desqualificam para serem contatos, OU o caso vinculado
se desqualifica como um caso.

3. Reporte e monitore absenteísmo pela COVID-19:


- De certa maneira, o sucesso do seu Plano dependerá do monitoramento preciso do absenteísmo dos empregados
durante um surto ativo. Para avaliar o impacto do COVID-19 na Vale globalmente, todas as unidades,
administrativas, de projetos ou operacionais, devem registrar e monitorar a ausência dos empregados.

4. Determine e aumente a frequência da limpeza ambiental de rotina:


- Identifique as áreas do local de trabalho onde o empregado caso confirmado esteve nos últimos 3 dias antes do início
dos sintomas e aplique o procedimento de limpeza e desinfecção descrito no Anexo VII.

5. Comunique-se:
- Sempre que o primeiro caso for diagnosticado em uma unidade, certifique-se de se comunicar internamente com os
outros empregados, sempre cuidando para manter as informações pessoais em sigilo. Para isso, valide o anúncio com
as equipes local e corporativa de Comunicação.

6. Separe empregados doentes:


- Revisar o processo de auto monitoramento e Triagem no Trabalho para identificar e corrigir falhas.

7. Eduque os empregados doentes a ficar em casa:


- Reavaliar a implantação da Política de Triagem no Trabalho, de acordo com o Anexo IV.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
8. Mitigar riscos:
- Modifique todos os eventos presenciais para uma plataforma virtual ou adie-os.
- Reuniões deverão ser realizadas através de plataformas digitais como Teams ou Polycom ou, caso sejam presenciais,
deverão ser planejadas para que se tenha uma distância mínima de 2 metros entre os participantes, que devem
observar medidas de higiene de mãos e etiqueta respiratória.

9. Reavalie o dimensionamento de sua operação:


- Dando sequência ao dimensionamento de pessoal e atividades na unidade realizado no estágio de Monitoramento,
reavalie os dados de sua planilha Dimensionamento Mínimo para Operação Segura (Anexo III) e faça os ajustes
necessários para determinar, com o maior grau de precisão possível, o nível máximo de absenteísmo para se ter uma
operação segura na unidade operacional.

10. Empregados com familiares doentes:


- Os empregados que estão bem, mas que more no mesmo domicílio com um caso suspeito ou confirmado com a
COVID-19 devem registrar o dado através do checklist, notificar seu supervisor e permanecer em quarentena
domiciliar por 14 dias. Caso desenvolva sintomas neste período, deve proceder com o fluxo estabelecido localmente
para acessar apoio de saúde.

11. Empregados em mesmo domicílio que profissionais de saúde:


- Os profissionais de saúde que realizam atendimento e procedimentos de aerosolização em pacientes com COVID-19
foram identificados pela OSHA como tendo riscos alto e muito alto de exposição ao vírus SARS- CoV-2,
respectivamente. Caso estes profissionais apresentem sintomas gripais, organizações como o CDC e o Ministério da
Saúde do Brasil recomendam que seus contatos domiciliares sigam as recomendações de quarentena e auto
monitoramento de sintomas por 14 dias.
- Considerando que o gatilho para quarentena destes contatos é o desenvolvimento de sintomas pelo profissional de
saúde, e não simplesmente a atividade exercida por este, após discussão em subcomitê técnico em 13/04,
entendemos que a recomendação para a quarentena de empregados que moram com profissionais de saúde deva se
manter, a princípio, limitada à confirmação de sintomas em empregado ou contato domiciliar.
- Porém, considerando a importância da condução contínua de avaliações de riscos durante esta pandemia, assim
como flexibilidade para adequar critérios populacionais ao âmbito ocupacional, recomendamos para as unidades em
que haja uma equipe de Saúde local que o mapeamento destes empregados seja realizado proativamente pelas operações.
Os empregados identificados como parte deste grupo poderão ser avaliados para riscos de saúde de exposição ao
SARS-CoV-2 de maneira individualizada pela equipe médica, à medida em que for necessário. Tal avaliação de
saúde ocupacional deve incluir as medidas de mitigação implantadas no ambiente de trabalho do empregado, a
possibilidade de realização do trabalho em caráter de home office e o perfil de criticidade da atividade executada
para a continuidade do negócio (de acordo com o plano local de continuidade de negócios).

Coordenador COVID-19: Papéis e Responsabilidades


- Revisar ações dos estágios anteriores.
- Reportar indicadores utilizando o formulário do Anexo I.
- Manter um registro de relatórios de afastamento e garantir que as informações sejam imediatamente comunicadas ao
departamento apropriado para facilitar a realocação da equipe.
- Monitorar o suprimento de EPI, produto de limpeza, álcool gel, sabão, lenços descartáveis.
- Consulte os sites locais e nacionais de saúde pública para obter as recomendações mais recentes sobre a
transmissibilidade para determinar tempo para retorno ao trabalho e comunique essas informações aos empregados
locais.
- Monitorar (checar seu status regularmente, na medida do possível) os empregados em licença de trabalho devido ao
COVID-19

Considerações Pré-Transição

À medida que o número de novos casos da COVID-19 começar a declinar na região e unidade Vale, proceda com o seguinte:

1. Atualize o plano local de resposta à pandemia


Conforme orientado no estágio de Monitoramento, um Plano Local de Resposta à Pandemia deve ser criado contendo ações
implantadas a nível local. Neste estágio, o plano local deverá ser revisado para incluir todos os itens listados no

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
checklist incluído no Anexo II Checklist e Gatilhos de Transição, Item 3. Este checklist é dividido em ações de higiene e saúde,
gestão de pessoas, local de trabalho, infraestrutura e tecnologia.
É de responsabilidade da liderança do site ajudar a definir o Plano Local de Resposta à Pandemia e garantir os recursos necessários para
cumprir sua implementação, com o apoio do Coordenador local COVID-19 e do Comitê Local de Crise.

2. Classifique o risco de exposição ao SARS-CoV-2 das funções

Parte das ações listadas no checklist incluem a análise e classificação do risco, bem como decisão sobre controles a ser
implementados, que deverão ser realizadas conforme diretrizes fornecidas no Anexo IX. As orientações sobre os controles
necessários, dependendo do risco de atividade, estão descritas no Anexo VIII.

3. Monitore os gatilhos
Um conjunto de 6 indicadores foi estabelecido como gatilhos para monitorar o impacto da pandemia em uma região e uma
unidade. À mediada em que as vacinas anti-COVID-19 forem disponibilizadas, o propósito destes gatilhos é orientar e permitir
que os líderes de negócios retornem com segurança as equipes que estavam longe de sua rotina normal e local físico de operações,
de volta às suas atividades. Esses 6 gatilhos estão listados no Estágio de Transição (página 13).

Considerações:

Conformidade Legal
As orientações fornecidas pela metodologia da Vale - gatilhos, checklist do Plano Local de Pandemia, etc., devem ser vistos como
uma orientação complementar para contribuir com a segurança dos empregados e da comunidade. Em todos os países e regiões, os
líderes da empresa e o coordenador COVID-19 devem cumprir a lei local. Portanto, os itens contidos neste plano, incluindo os
itens do checklist que não sejam permitidos pela legislação ou autoridades de saúde local não devem ser implementados.
Grupos de Risco Aumentado – Pré-vacinação
IMPORTANTE: Mesmo com todos os gatilhos favoráveis, os funcionários que fazem parte do grupo de alto risco não devem
retornar aos escritórios e unidades operacionais durante a fase de Transição, independentemente de terem um resultado positivo
anti-SARS-CoV-2 IgG ou diagnóstico prévio de COVID-19 através de um resultado positivo do teste RT-PCR.

Coordenador COVID-19: Papéis e Responsabilidades


- Continue monitorando a curva epidemiológica (progressão do número de casos x tempo) na região.
- Avalie e otimize as intervenções do estágio de Resposta, reforçando junto às lideranças a importância de não se
negligenciar as medidas de mitigação implementadas.
- Reportar indicadores de acordo com o Anexo I.
- Monitorar ativamente os gatilhos do Estágio de Transição e reportá-los em dashboard específico para este fim. O
status dos indicadores deve ser atualizado sempre que uma alteração relevante for observada.
- Documentar e monitorar ativamente a implementação do plano local e informar seu status à liderança do local, ao
comitê local de crise e à Diretoria de Saúde, Segurança e Risco Operacional para supervisão, atualizando-o sempre
que uma mudança de status for observada.

Estágio de Transição
Definição: Período de transição entre o estágio de resposta e o período pós-vacinação. Caracterizado pelo foco na manutenção
segura das operações e continuidade de negócios durante a pandemia.

1. Planeje para a chegada da vacinação anti-COVID-19 na região


Embora a vacinação seja uma ferramenta importante para ajudar a interromper a pandemia, “a combinação de ser vacinado e
seguir as recomendações para proteger a si mesmo e a outras pessoas oferecerá a melhor proteção contra a
COVID-19. O uso de máscaras e o distanciamento social ajudam a reduzir a chance de se expor ao vírus ou de
transmiti-lo a outras pessoas, mas essas medidas não são suficientes. As vacinas atuarão com o seu sistema
imunológico, para prepará-lo para combater o vírus no caso de você ser exposto” (CDC, 2021).
Na tentativa de reduzir o impacto da pandemia, muitos governos firmaram acordos com fabricantes e compraram previamente
vacinas para cobrir uma determinada porcentagem ou toda a sua população. Conforme os suprimentos se tornam disponíveis e a
distribuição da vacina aumenta, cada governo tem decidido quem recebere a vacina e em

13
Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
que ordem de prioridade. Um consenso é que os profissionais de saúde de primeira linha estejam em primeiro lugar, seguidos
pelos idosos institucionalizados. Trabalhadores essenciais e pessoas vulneráveis com condições crônicas de saúde podem ser os
próximos. Por fim, as vacinas serão disponibilizadas ao público em geral. O cronograma varia de acordo com o país, estado e
comunidade, e também pode depender do tipo de vacina disponível.
Como empresa responsável, a Vale tem o dever de proporcionar um ambiente de trabalho seguro e tomar todas as medidas
possíveis para mitigar a disseminação de infecções da COVID-19 em nosso ambiente de trabalho. Sujeitos às legislações locais,
além de continuarmos a exigir medidas de distanciamento físico, higienização das mãos e proteção facial de nossos colaboradores,
também recomendamos fortemente, dentro dos termos e tendo a ordem de prioridade do plano nacional de imunização aplicável
respeitada, que sejam vacinados para sua proteção, bem como de seus familiares e colegas.

Premissas

Nesse estágio de pandemia, é fundamental que a liderança da Vale:


a) Compreenda o ambiente regulatório (visto que evolui rapidamente e é fluido) e incentive a vacinação como parte de sua
estratégia de comunicação a todos os empregados em países onde uma vacina regulamentada esteja disponível,
garantindo que não seja coercitiva.
b) Em países que permitem acordos para compras privadas, considere os riscos legais e de reputação. Identifique
oportunidades de parceria governamental na logística do programa de vacinas.
c) Compreenda e adere aos planos nacionais de imunização, respeitando as ordens de prioridade de vacinação e tendo o
cuidado de não “furar a fila”.

2. Informe-se e continue atualizando e monitorando os indicadores de saúde e segurança: gatilhos da


pandemia
Os gatilhos usados para monitorar o risco de exposição ao SARS-CoV-2 nas regiões onde operamos foram atualizados para
refletir o impacto da próxima imunização. Dessa forma, os gatilhos 1 e 6 foram substituídos para incluir a implantação da
vacinação em um país e na unidade, e o gatilho 2 foi atualizado para incluir o número de óbitos por COVID-19 além do
número de novos casos da doença em uma região. Portanto, os gatilhos a serem monitorados no mínimo semanalmente
durante o Estágio de Transição passam a ser:
Gatilho 1 - Lockdown: Não há lockdown decretado na cidade;
Gatilho 2 - Casos novos e óbitos de COVID-19 na região: Tendência de queda no número de casos novos e
óbitos por COVID-19 na região nos últimos 21 dias;
Gatilho 3 - Capacidade de saúde: Capacidade dos hospitais de referência da unidade de operar fora do padrão
de crise:
- Capacidade de testar novos pacientes para COVID-19;
- Capacidade de oferecer cuidados intensivos a novos pacientes com suspeita de COVID-19; e
- Capacidade de realizar procedimentos de emergência não relacionados à pandemia.
Gatilho 4 - Casos novos de COVID-19 na unidade: Tendência de queda no número de casos novos de
COVID-19 na unidade nos últimos 21 dias;
Gatilho 5 - Plano Local de Resposta à Pandemia criado e 100% implementado;
Gatilho 6 - Cobertura vacinal dos empregados da unidade.

3. Compreenda e monitore o sistema de pontuação dos gatilhos para planejar os próximos passos
Além disso, o status verde, amarelo ou vermelho dos gatilhos usados anteriormente foi modificado para incluir um sistema de
pontuação construído a partir de dados relacionados à pandemia e observados nos últimos 12 meses (tabela 2). A mudança tem
como objetivo auxiliar na tomada de decisões de questões futuras com impacto nas operações (consulte a tabela 3, abaixo).

Gatilhos Sim Não


1. Não há lockdown decretado na cidade. 5 0
2. Tendência de queda no número de casos novos e óbitos por COVID-19 na região nos últimos 21 dias.
15 0
Externos

3. Capacidade dos hospitais de referência da unidade de operar fora do padrão de crise: Capacidade de testar novos
pacientes para COVID-19 + capacidade de oferecer cuidados intensivos a novos pacientes com suspeita de
COVID-19; E capacidade de realizar procedimentos de emergência não relacionados à pandemia. 20 0

Pontuação gatilhos externos 40 0


Inte
rno

4. Tendência de queda no número de casos novos de COVID-19 na unidade nos últimos 21 dias. 10 0

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021

5. Plano local de resposta à pandemia criado e implementado (mensurado pela porcentagem de aderência aos itens
listados no checklist do dashboard: 0-75% = 0 ponto; 75-99% = 10 pontos; 100% 20 0
= 20 pontos).
6. Cobertura vacinal dos empregados da unidade (0-49% = 0 ponto; 50-69% = 15 pontos; ≥ 70% = 30 pontos)
30 0
Pontuação gatilhos internos 60 0

Tabela 2 – Sistema de pontuação para os gatilhos de saúde e segurança da pandemia.

4. Planeje para o retorno de empregados vacinados mantendo as medidas de mitigação


Embora saibamos que indivíduos vacinados ainda podem adoecer com sintomas leves da COVID-19, ainda não está claro se um
indivíduo vacinado pode transmitir a doença. Portanto, todos os empregados, vacinados ou não, devem manter os cuidados padrão
(por exemplo, máscaras / coberturas faciais, distanciamento físico, higienização das mãos etc.) até que uma porcentagem
significativa da força de trabalho em uma unidade seja vacinada. Atualmente, estima- se que este número seja em torno de
70%1,2,3,4,5, no entanto isto pode mudar de acordo com evidências futuras sobre a eficácia da vacina contra as variantes do SARS-
CoV-2.
Os dados preliminares de ensaios clínicos e de fabricantes indicaram que as vacinas autorizadas para uso têm uma eficácia muito
elevada contra a doença grave no caso de uma infecção por COVID-19 e uma gama de eficácia variável (dependendo da marca e
do tipo) contra a doença sintomática. Portanto, um empregado que tenha sido removido dos sites como parte da estratégia de
mitigação poderá retornar à sua unidade (site operacional ou hub administrativo) após ser vacinado para COVID-19 desde que as
três condições abaixo sejam cumpridas:
1. Tenham decorrido 14 dias desde a sua vacinação anti-COVID-19 (2ª dose) ou 42 dias após receber a vacina J&J
(esta informação pode mudar de acordo com novas evidências);
2. Alinhamento com a sua liderança de que o ambiente de trabalho irá acomodar o retorno sem comprometer as
medidas de mitigação já implantadas (ex.: distanciamento físico, uso de proteção facial);
3. Prova de vacinação (contendo data e tipo da vacina anti-COVID-19 administrada) foi apresentada e documentada.
Onde a legislação local impede que esta última condição seja cumprida, uma solução alternativa para adequada
contabilização da cobertura vacinal deverá ser proposta.
4. Critério do sistema de pontuação atendido (abaixo):
Pontuação dos Gatilhos
Pessoal Marcos do Estágio de Transição Externos Internos Total

Operacional Retorno gradual de pessoal com esquema vacinal completo do grupo de risco ≥ 30 (gatilho
≥ 25 ≥ 55
aumentado mantendo as medidas de mitigação. 5 completo)

Retorno gradual de pessoal com esquema vacinal completo em funções de ≥ 30 (gatilho


40 ≥ 70
apoio mantendo as medidas de mitigação. 5 completo)

Remoção do pessoal em funções de apoio da unidade. < 40 < 30 < 70


Plano de contingência acionado. 0 ≤ 20 ≤ 20

Administrativo ≥ 30 (gatilho
Ocupação gradual dos hubs mantendo as medidas de mitigação. 40 ≥ 70
5 completo)
Redução da ocupação dos hubs. < 40 < 30 < 70
Trabalho remoto somente. 0 ≤ 20 ≤ 20

Tabela 3 – Passos associados ao retorno de pessoal operacional e administrativo e o sistema de pontuação para os
gatilhos.

As exceções às medidas de mitigação a serem mantidas são as seguintes:

1 Percentage based on the herd immunity threshold formula (1 – 1/R0), when applying average estimated COVID-19 basic reproduction number (R 0) of 3 and
rounding it from 67% to 70%. References below:
2
Randolph, H. E., & Barreiro, L. B. (2020). Herd immunity: understanding COVID-19. Immunity, 52(5), 737-741.
3
The Royal Society. 2020 Reproduction number (R) and growth rate (r) of the COVID-19 epidemic in the UK: methods of estimation, data sources, causes of
heterogeneity, and use as a guide in policy formulation. Available from: https://royalsociety.org/-/media/policy/projects/set-c/set-covid-19- Restimates.pdf
4
Dye C, Cheng RCH, Dagpunar JS, Williams BG. 2020 The scale and dynamics of COVID-19 epidemics across Europe. R. Soc. Open Sci. 7, 201726.
(doi:10.1098/rsos.201726) 4. Omer SB, Yildirim I, Forman HP. 2020 Herd Immunity and Implications for SARS-CoV-2 Control. JAMA 5 Liu, Y., Gayle,
A. A., Wilder-Smith, A., & Rocklöv, J. (2020). The reproductive number of COVID-19 is higher compared to SARS coronavirus. Journal of travel medicine.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
a) Indivíduos com esquema vacinal completo para COVID-19 (definição sob ‘vacinas’) que são expostos a casos
confirmados da doença não são mais obrigados a seguir as recomendações de quarentena, e
b) Empregados vacinados deverão ser removidos do pool de testagem de assintomáticos no local de trabalho.

5. Planeje para retorno gradual de viagens a negócios pós-vacinação


Favor consultar o PGS-004231 - Rev. 01 – Diretrizes de Saúde para Viagens Internacionais Durante a Pandemia para atualizações.

Coordenador COVID-19: Papéis e Responsabilidades


- Monitorar ativamente esses gatilhos e reportá-los em dashboard específico para este fim. O status dos indicadores
deve ser atualizado no mínimo semanalmente e sempre que uma alteração relevante for observada.
- Documentar e monitorar ativamente a implementação do plano local e informar seu status à liderança do local, ao
comitê local de crise e ao departamento corporativo de H&S para supervisão, atualizando-o sempre que uma
mudança de status for observada.
- Monitore a eficácia e a segurança das vacinas em relação aos locais onde operamos (o site de atualizações científicas da
ISOS é uma fonte confiável – código de acesso para empregados Vale: 27AYCA000017) e acompanhe os prazos
para quando e onde as vacinas estarão disponíveis (uma lista de sites de monitoramento de vacinação está
disponível) Identificar e priorizar as medidas de mitigação, monitoramento e controle nos locais onde as vacinas
serão atrasadas.
- Acompanhe a cobertura de vacinação dos empregados. Para países onde esse rastreamento representa um desafio
devido às regulamentações locais de privacidade, considere o uso de pesquisas anônimas com empregados e
contratados para determinar a porcentagem da força de trabalho que foi vacinada, uma vez que esses dados serão
necessários para determinar a futura suspensão das medidas de mitigação.

Papéis e Responsabilidades
Escopo Global ou Regional
Comitês COVID-19:
- Avaliar e emitir restrições ou banimentos de viagens.
- Qualificar e quantificar impactos da epidemia às operações nas diferentes áreas de negócio da Vale.
- Coordenar planos de continuidade de negócio.
- Criar e coordenar plano de ação para conter e mitigar os riscos da epidemia.
- Mobilizar atores para executar o plano de ação.
Liderança de Saúde, Segurança e Risco Operacional (SSRO):
- Acionar Comitê de Crise Corporativo da Vale.
- Facilitar reuniões com os Coordenadores COVID-19 para discutir e apoiar a implantação deste plano.
- Formar Grupo Técnico de Saúde para discussões referentes à doença e seu impacto na saúde e segurança dos empregados
e contratados, classificação de risco de saúde e ações para contenção e mitigação da doença.
- Estabelecer diretrizes e orientações de saúde para a implantação de medidas de prevenção e controle de infecções
pelo SARS-CoV-2.
- Apoiar a equipe de Comunicações na promoção de informações sobre medidas de prevenção, procedimentos
implantados pela empresa e recursos para esclarecimentos sobre a doença.
- Orientar condutas de prevenção, controle e monitoramento às áreas envolvidas, incluindo equipes locais de Saúde,
Recursos Humanos, Segurança Empresarial.
- Monitorar todos os indicadores da empresa relacionados à pandemia da COVID-19.
- Realizar atualizações periódicas deste documento de acordo com a evolução epidemiológica e nova evidência
científica sobre a epidemiologia da doença.
Liderança do País, de Metais Básicos e de Ferrosos:
- Participar no Comitê de Crise
- Criar plano de continuidade de negócios para suas operações, incluindo funções essenciais de negócios, tarefas ou
cargos essenciais e elementos críticos em suas cadeias de suprimentos (por exemplo, matérias- primas, fornecedores,
serviços / produtos de subcontratados e logística) necessários para manter as unidades impactadas pela pandemia
operacionais. Planejar e mitigar impacto à unidade no caso de um absenteísmo crescente ou se essas cadeias de
suprimentos forem interrompidas.
- Acionar o plano de continuidade de negócios quando necessário.
- Implementar planos para preservar suas funções essenciais de negócios.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Liderança de Comunicação:
- Participar do Comitê de Crise.
- Coordenar material informativo e medidas de prevenção e controle da COVID nos veículos internos da empresa.
- Estabelecer um processo para comunicar informações aos empregados sobre o plano de resposta COVID- 19 e as
informações mais recentes sobre COVID-19. Antecipar e monitorar necessidade dos empregados para informação e
planejar as comunicações de acordo.

Liderança de Recursos Humanos:


- Participar no Comitê de Crise.
- Designar pontos focais de saúde e segurança nas áreas onde não há uma equipe Vale de saúde ocupacional.
- Coordenar processo de realocação temporária de expatriados.
- Criar e implementar diretrizes para trabalho remoto (home office), quando necessário.
Liderança de Suprimentos:
- Participar do Comitê de Crise.
- Apoiar as equipes de Suprimentos locais para compra dos EPIs necessários durante a pandemia.
Lideranças de Gestão de Risco, Segurança Empresarial, Jurídico, Finanças, Vendas e Relações Exteriores
- Participar do Comitê de Crise.
- Apoiar suas respectivas equipes locais na assistência ao Coordenador COVID-19 para implementação do Plano
Local de Preparação e Resposta à Pandemia.
- Contribuir para a elaboração e eventual acionamento dos planos de continuidade de negócios para suas operações.

Escopo Local
Comitê COVID-19 Local:
- Apoiar o Coordenador local do COVID-19 na criação e coordenação de um plano de ação para conter e mitigar os
riscos da epidemia.
- Mobilizar stakeholders internos e externos para executar o plano de ação.
Equipe Local de Comunicação:
- Apoiar o Coordenador COVID-19.
- Garantir que toda publicação em veículos internos relacionados à COVID-19 esteja alinhada com as
recomendações da equipe corporativa de Comunicações.
Equipe Local de Recursos Humanos:
- Designar Coordenador COVID-19 quando não houver uma equipe local de Saúde e Segurança.
- Sempre que possível, fornecer lista de nomes dos viajantes internacionais frequentes para facilitar eventual
comunicação do Coordenador COVID-19 com o grupo.
Equipe Local de Saúde e Segurança:
- Designar e apoiar o Coordenador COVID-19.
- Apoiar o líder de um caso suspeito ou confirmado na realização do rastreamento ativo de contatos.
Gerentes e Supervisores
- Planejar minimizar a exposição entre empregados e empregados e o público.
- Instrua os seus empregados a preencherem o checklist diário de saúde e seguir suas instruções.
- Manter a confidencialidade dos empregados e não divulgar nomes, matrículas ou qualquer outra informação que
possa revelar a identidade ou qualquer dado médico do empregado diagnosticado como caso suspeito ou confirmado
a qualquer pessoa que não seja profissional de saúde da Vale.
- Se seu empregado for diagnosticado como casos suspeito ou confirmado da COVID-19, realizar rastreamento ativo e
informar os contatos identificados sobre sua possível exposição ao SARS-CoV-2, mantendo a confidencialidade
quanto à identidade do empregado.
- Gerenciar todos os seus casos de ausência relacionados à COVID-19.
- Treinar o seu pessoal para desempenhar funções essenciais, de modo que o local de trabalho possa operar mesmo que os
principais empregados estejam ausentes.
- Seguir instruções da equipe local Vale de saude no que se refere à remoção imediata de empregados que tenham sido
identificados como pertencentes ao Grupo de Risco Aumentado da unidade Vale como medida de mitigação do risco de
exposição ao SARS-CoV-2.
Equipe Local de Saúde Ocupacional Vale:

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
- Onde o dimensionamento da equipe e a infraestrutura operacional permitirem, planejar e implantar um Núcleo de
Coronavírus na unidade para identificar casos suspeitos de prontidão (ver Protocolo de Tratamento do SARS-CoV-2
2019 do Ministério da Saúde do Brasil e Nota Técnica da Anvisa).
- No Brasil: Alinhar com a PASA para acompanhar o monitoramento dos empregados em quarentena e isolamento
domiciliar. Fora do Brasil: monitorar os empregados em quarentena e isolamento doméstico.
- Encaminhar os casos suspeitos para avaliação médica na clínica ou hospital de referência designados.
- Ao receber um resultado de teste positivo de um paciente para COVID-19, notifique as autoridades locais de saúde
de acordo com as diretrizes e protocolos do governo onde a unidade está localizada.
- Autorizar o retorno ao trabalho de casos em isolamento e em licença médica.
Plano de Assistência à Saúde do Aposentado da Vale, PASA (escopo Brasil):
- Monitorar a evolução clínica dos familiares de empregados em período de quarentena ou identificados como casos
suspeitos ou confirmados;
- Coordenar com hospitais e clínicas de referência mapeados as informações necessárias para otimizar o atendimento
aos casos suspeitos e confirmados.
- Mapear e divulgar à equipe de saúde Vale nomes dos hospitais e clínicas de referência da rede conveniada Vale e do
Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento médico de empregados identificados como casos suspeitos ou
confirmados;
- Reportar as informações relacionadas à saúde dos empregados e familiares identificados como casos suspeitos ou
confirmados à equipe médica da Diretoria de Saúde, Segurança e Riscos Operacionais.
- Esclarecer dúvidas de empregados e seus familiares referentes ao COVID-19 através do Doutor PASA.
- Facilitar e coordenar junto às equipes de saúde Vale a antecipação da campanha de vacinação da gripe em 2020
como parte da estratégia para reduzir números de diagnósticos diferenciais da COVID-19 e carga na infraestrutura de
atendimento de saúde.
Empregados:
- Cumprir todas as diretrizes estabelecidas neste plano, bem como as fornecidas pelo coordenador local do COVID-19
através do plano local de resposta à pandemia.
- Seguir todas as medidas de prevenção da COVID-19 divulgadas nos veículos de comunicação internos da empresa.
- Quando a Política de Auto Monitoramento para Pandemia (Anexo VI) estiver em vigor, preencher o checklist
diário antes de ir ao trabalho. Caso não passe na triagem, fique em casa e siga as suas instruções.
- Permanecer em casa até ter passado ou ter um cartão verde na avaliação do checklist.
- Quando estiver em quarentena domiciliar, siga as diretrizes do Anexo VI - Políticas de Distanciamento Físico
- Se diagnosticado por um profissional de saúde como um caso suspeito ou confirmado, informar sua liderança
sobre sua ausência e equipe de saúde local sobre o seu diagnóstico.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021

Anexos
ANEXO I

Reporte e Monitoramento COVID-19 para Vale e Contratadas

Registro de ausência e casos da COVID-19 de empregados e contratados durante a pandemia


Para avaliação do impacto do COVID-19 na Vale de forma global, todas as áreas da Vale no mundo, sejam administrativas
ou operacionais, devem registrar a ausência em seus controles locais.
O objetivo deste reporte é identificarmos casos confirmados com a COVID-19 em nossas unidades. Essa informação é muito
importante para o acompanhamento da liderança e tomada de decisões.
Os pontos focais de negócios envolvidos nas reuniões do Comitê Executivo Global devem reportar semanalmente ao ponto focal
da equipe da Diretoria de Saúde, Segurança e Risco Operacional (através do email ellen.paes@vale.com) os números de casos
confirmados e recuperados de COVID-19, assim como qualquer óbito relacionado à doença em seus empregados próprios e
terceiros. Estes dados serão então consolidados e apresentados no Comitê Executivo.

Importante:
Esse levantamento não inclui licenças pré-agendadas, como férias e afastamentos não relacionados diretamente ou indiretamente ao
COVID-19.
Empresas de Joint Ventures, como CSI, CSP, MRN, MRS, PRC, Samarco, VLI e Biopalma por exemplo, terão os seus dados
capturados pelo time de Fusões e Aquisições.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
ANEXO II
Checklist e Gatilhos para Ações
1. Checklist para Plano Local de Resposta à Pandemia: Estágios de Monitoramento, Alerta e Resposta
EM NÃO SE
ELEMENTOS ANDAMENTO CONCLUÍDO APLICA
Coordenador COVID-19 da unidade e um substituto identificados e apoiados.
Classificação do risco de exposição aos empregados realizada.
EPI para os grupos de médio, alto e muito alto riscos identificados e solicitações abertas.

Alinhamento com as autoridades de saúde locais realizado.


Fluxo de atendimento e monitoramento aos empregados e contratados sintomáticos criado
incluindo local para isolamento temporário.
Procedimentos locais de saúde e segurança, incluindo o Plano de Atendimento de Emergência,
revisados.
Informações sobre a doença e sua prevenção aos empregados divulgadas por meio de Diálogos de
Saúde e Segurança e outros.
Lista de hospitais e clínicas de referência locais para encaminhamento de casos obtida
(Brasil: junto ao PASA).
Políticas IV e V avaliadas e validadas por RH Local.
Políticas de Licença e de Trabalho Flexível do Anexo V implementadas e comunicadas.
Empregados comunicados que mesmo não havendo caso confirmado na região, caso
apresentem sintomas de doença respiratória aguda fiquem em casa e não trabalhem até que
estejam livres de febre (igual ou superior a 37,8 ° C) e quaisquer outros sintomas por pelo
menos 14 dias incluindo 72 horas sem o uso de medicamentos para redução da febre ou outros
medicamentos que alteram os sintomas (por exemplo,
supressores da tosse).
Empresas contratadas comunicaram aos seus empregados a importância de que, caso estejam
MONITORAMENT

doentes, fiquem em casa. Incentive-os a desenvolver Políticas de Licença Não Punitiva.

Máximo tolerável para uma operação segura determinado (Anexo III).


O

Gerentes e supervisores cientes: os empregados que apresentarem sintomas agudos de doenças


respiratórias (tosse, falta de ar) ao chegar ao trabalho ou adoecer ao longo da jornada de trabalho
devem ser separados de outros empregados e enviados para
casa imediatamente usando, se possível, máscara cirúrgica
Número de telefone de referência para os empregados ligarem caso estejam doentes (Call Center
COVID-19): no Brasil, este número poderá ser o mesmo do Doutor PASA, 0800 550 6689, cuja
equipe irá notificar as equipes de Saúde Vale.
Importância da higiene das mãos reforçada aos empregados (próprios e terceiros) e visitantes.

Estabeleça frequência de limpeza, identificando locais alvo (superfícies tocadas com


frequência no local de trabalho, como estações de trabalho, bancadas e maçanetas), usando os
agentes de limpeza habituais.
Vacinação da gripe antecipada na unidade
Operacionalização do Núcleo do COVID-19 avaliada
Orientações de viagem (antes, durante, após viagens) aos viajantes da unidade
Empregados Vale que viajam a trabalho em sua unidade informados de suas responsabilidades
específicas contidas na seção Cargos e Responsabilidades deste documento.

Viajantes locais com histórico de viagens nos últimos 14 dias para países com transmissão
sustentada (siga as atualizações emitidas por SSRO) monitorados
Plano local desenhado para que elementos específicos sejam acionados de acordo com níveis pré-
especificados de absenteísmo, a saber:
A. Absenteísmo abaixo do máximo tolerável para uma operação segura
B. Absenteísmo acima do máximo tolerável para uma operação segura
Política de Triagem de Trabalho implantada.
ALERTA

Medidas de distanciamento (veja a tabela 'Sugestão de Gatilhos' no Anexo II, Item 2)


planejadas para a unidade.
Certifique-se de que os empregados estejam cientes das Políticas de Licença para Pandemia de
COVID-19 e Acordo de Trabalho Flexível (Anexo II) implementadas.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Empresas contratadas alinhadas quanto à implantação do Plano local de Pandemia e políticas de
licença não punitiva.
Iniciar treinamento cruzado de pessoal crítico em caso de substituição temporária.
Implantar a Política de Triagem no Trabalho, de acordo com o Anexo III.
Condutas e fluxograma de atendimento disponibilizados com os protocolos de autoridades de
saúde regionais e centros de referência (primário, secundário e terciário) recomendados para
atendimento de casos.
Campanha local de Comunicação desenvolvida. Pôsteres que incentivem a ficar em casa
quando estiver doente, etiqueta para tossir e espirrar e higiene das mãos visíveis em locais
estratégicos. Use o material disponibilizado pela equipe de Comunicação da Vale para informar
os funcionários por e-mails, monitores de TV e outros veículos de mídia disponíveis.

Álcool gel disponibilizado em locais estratégicos ao longo da operação. Planejamento para


suprimento adequado realizado.
Frequência da limpeza do ambiente aumentada.
Gerentes e supervisores instruídos a relatar a doença de cada funcionário ao respectivo
Coordenador COVID-19, que diariamente compilará uma lista de ausências por departamento.

Plano de atendimento médico mínimo para atendimento de emergências nos turnos criado e
implantado.
Número mínimo de funcionários para uma operação segura estabelecido - por função e por área
– ex.: número mínimo de motoristas de caminhão fora de estrada por turno; de operadores da
usina por turno; de brigadistas por turno
Plano de contingência criado para o caso do número de afastamentos se aproximar do limite
definido para uma operação segura. Ex.: deslocar empregados treinados de uma área para cobrir
outra, ter pronta a sequência de parada das operações, ter claro o
plano de comunicação com o planejamento de produção, etc.
Estratégias para distanciamento físico em andamento e sendo reavaliadas (ex: turnos de
refeitório, reuniões virtuais, alternativas para os transportes coletivos, etc.)
Processo de reporte de Indicadores do Plano de Pandemia estabelecido.
Registro de relatórios de afastamento criado para garantir que as informações sejam imediatamente
comunicadas ao departamento apropriado e facilitar a realocação da equipe.

Suprimento de EPI e suprimentos de limpeza garantido.


Atualizações quanto às recomendações locais de saúde pública sendo monitoradas.
Status dos empregados em licença de trabalho devido ao COVID-19 sendo monitorado.
Treinamento cruzado de pessoal crítico em caso de substituição temporária em andamento.
RESPOST

Procedimento para triagem no local de trabalho avaliado e implantado.


A

Empregados expostos a um colega de trabalho com COVID-19 confirmado estão sendo


mapeados e orientados pela equipe de Saúde.
Eficácia das medidas de distanciamento físico foram reavaliadas e estratégia adaptada.
Aglomerações de pessoas eliminadas ou minimizadas ao máximo possível considerando
a distância mínima de 2m entre pessoas
Staff mínimo para operação segura sendo monitorado e evolução do absenteísmo ao planejamento
de produção sendo reportado.
Curva epidemiológica (progressão do número de casos x tempo) na região sendo acompanhada.

2. Sugestão de Gatilhos para Estágios de Monitoramento, Alerta e Resposta

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021

Checklist de implantação do plano local de resposta à pandemia: Estágio de Transição

AÇÕES APLICABILIDADE

Higiene e Saúde Op. Proj. Admin.


Gatilhos de S&S da pandemia estão sendo monitorados e atualizados semanalmente.
1 x x x

2 Uma estratégia para monitorar a cobertura vacinal dos empregados foi criada. x x x
Estratégia para retorno de empregados do grupo de risco aumentado com esquema vacinal
3 anti-COVID-19 completo foi desenvolvida e está pronto para ser implementado. x x x

4 Campanha anual de gripe encorajada e, onde for possível, oferecida. x x x


5 COVID-19 Hotline está disponível e empregados sabem como acessá-la. x x x
Checklist/Self-Assessment diário e respectivos controles e processos implementados.
6 x x x
7 Procedimento de triagem nas portarias implementado. x x x
Status de empregados ausentes com sintomas relacionados à COVID-19 estão sendo
8 x x x
reportados e monitorados.
Há capacidade para prover atendimento de emergência aos empregados, contratados e
9 visitantes sintomáticos (atendimento inicial, local para isolamento, transporte para casa, x x x
apoio médico).
EPIs e equipamentos de proteção foram identificados, adquiridos e fornecidos para os
10 grupos de risco médio, alto e muito alto. Protocolo de proteção facial estabelecido, x x x
comunicado e fornecido aos empregados e visitantes.
Avaliação de risco baseada nas funções dos grupos com exposição muito alta, alta e média
11 x x x
foi concluída e os riscos mitigados.
Álcool gel / água e sabão estão disponíveis em locais estratégicos por todo o site
12 (planejamento para fornecimento adequado realizado). x x x

Protocolos e frequência de limpeza e desinfecção foram estabelecidos e mantidos nos


13 x x x
ambientes de trabalho.

22
Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Protocolos e frequência de limpeza e desinfecção foram estabelecidos e mantidos nos
14 x x x
veículos.
Procedimento de limpeza (reativo) implementado para quando houver casos suspeitos ou
15 x x x
confirmados de COVID-19.
Gestão de Pessoas Op. Proj. Adm.
Requisitos mínimos de segurança do staff bem como absenteísmo são monitorados.
16 x x x
Plano de contingência em vigor caso o absenteísmo se aproxime do limite estabelecido para
17 x x
uma operação segura.
Estratégia de comunicação e conscientização sobre a pandemia, incluindo questões de
18 saúde mental e controles de prevenção/mitigação para os x x x
empregados em vigor.
Estratégias de conscientização e comunicação dos controles preventivos e mitigadores para
19 a COVID-19 desenvolvidas junto as empresas e trabalhadores x x x
contratados.
As empresas contratadas estão alinhadas e participam na execução do plano local de
20 x x x
resposta à pandemia.
Segregação de equipe (A/B/C) adotada, com o objetivo de reduzir potencial transmissão e
21 x x x
manter funções críticas operacionais
Os empregados e terceiros ativos e que retornaram foram treinados sobre procedimentos e
22 x x x
expectativas relacionados à pandemia.
Restrição de eventos e grandes aglomerações estão em linha com as recomendações locais e
23 x x x
regionais.
Local de Trabalho Op. Proj. Adm.
24 Medidas de distanciamento físico implementadas no local de trabalho. x x x
Medidas de distanciamento físico implementadas nos dormitórios e quartos compartilhados.
25 x

Medidas de distanciamento físico implementadas nos meios de transporte (carros, vans,


26 x x x
pick-ups, ônibus, trens, navios e aviões) e nas estações.
Processo para monitoramento da efetividade das medidas de controle do COVID- 19
27 x x x
(ex.:distanciamento físico, limpeza, etc.) implementado.
Infraestrutura Op. Proj. Adm.
Manter janelas abertas e ventilação natural sempre que possível. Requisitos de
28 x x x
climatização (AVAC) e qualidade do ar atendidos.
Tecnologia Op. Proj. Adm.
Os contatos de casos suspeitos e confirmados estão sendo rastreados e monitorados no
29 x x x
ambiente de trabalho.
30 Aplicativo disponibilizado para reserva de mesas do hub. x

23
Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
ANEXO III

Políticas de Licença e Trabalho Flexível para Pandemia COVID-19


Política de Licença Médica de Curto Prazo
Quando uma emergência de pandemia é declarada, os empregados que adoecem devido à atual doença pandêmica (ou se
sentem doentes ou se consideram com a probabilidade de estar doentes) NÃO devem se apresentar para o trabalho. No
caso, a Vale compensará o empregado em sua taxa de remuneração normal até que eles passem pelas diretrizes de
controle de infecção necessárias para o retorno ao trabalho. Todos os benefícios e serviços continuarão normalmente. Ao
retornar ao trabalho, o empregado NÃO será obrigado a fornecer um atestado médico que confirme que o motivo da sua
ausência é resultado direto da atual doença pandêmica, pois os escritórios e instalações médicas dos prestadores de
serviços de saúde podem estar extremamente ocupados demais para fornecer documentação em tempo hábil.
Como regra geral, quando os empregados não conseguem se apresentar para o trabalho, devem tomar todas as medidas
razoáveis para informar seus respectivos superiores ou contatos designados o mais rápido possível. Os comunicados
podem ser realizados por telefone ou e-mail.
Em todos os outros casos de doença não relacionados ao evento atual de pandemia, os empregados serão pagos de acordo
com a política pré-estabelecida.
Política de Licença Pessoal Relacionada à Doença
A Vale adotou uma Licença Pessoal Relacionada à Doença, que se aplica apenas no caso em que um empregado precise
tirar uma folga para atender um membro da família doente, em casa ou em um estabelecimento de saúde, como resultado
direto de doenças relacionadas à pandemia atual. Nesse caso, a Vale compensará o empregado com sua remuneração
normal até que retorne ao trabalho. Todos os benefícios e serviços continuarão normalmente.
Políticas de Afastamento por Doença e Ausência de Longo Prazo
A política de afastamento a longo prazo continuará a ser aplicada e não será afetada durante um evento de pandemia. Da
mesma forma, em todas as outras instâncias de Ausências Pessoais não relacionadas ao evento pandêmico atual, a atual
Política de Ausências está em vigor.
Política Flexível de Trabalho
Quando uma emergência de pandemia é declarada, os empregados que adoecem devido à atual doença pandêmica (ou se
sentem doentes ou com a probabilidade de estar doentes) NÃO devem se apresentar para o trabalho. Se estiver
suficientemente bem para trabalhar, um empregado pode optar por desempenhar as tarefas de trabalho em casa até ter
passado as diretrizes de controle de infecção necessárias para retornar ao trabalho com o consentimento do gerente. Não
haverá interrupção na remuneração, benefícios ou serviço.
O empregado deve ocupar uma posição que possa ser removida do escritório sem interromper a sua produtividade ou a de
colegas de trabalho. O empregado deve ter o laptop da Vale em casa ou enviar alguém especificamente para o trabalho
para buscá-lo e não ir pessoalmente, a fim de reduzir o risco de expor outras pessoas ao vírus.
Se um empregado cumprir parcialmente suas obrigações de trabalho em casa, a Vale compensará o empregado com sua
taxa de remuneração normal até que cumpram as diretrizes de controle de infecção por um retorno ao trabalho. Todos os
benefícios e serviços continuarão normalmente. Ao retornar ao trabalho, o empregado não será obrigado a fornecer um
atestado médico que confirme que o motivo da sua ausência é um resultado direto da atual doença pandêmica.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
ANEXO IV

Políticas de Triagem para Pandemia COVID-19


Política de Auto
Monitoramento
Como primeira linha de defesa na manutenção de um ambiente de trabalho seguro, os empregados devem fazer um
monitoramento diário de seus sintomas. Para este fim, a Vale disponibiliza um Checklist de Saúde. Onde a legislação
permite, o questionário diário específico para cada localidade deverá ser preenchido por empregados e terceiros antes do
seu turno de trabalho e durante os dias de folga. O preenchimento deverá ocorrer por indivíduos que estejam trabalhando
nos sites ou que tenham sido removidos dos sites por pertencerem ao grupo de risco aumentado para a forma grave da
doença, e por indivíduos trabalhando remotamente.
Se a resposta for sim à pelo menos uma das três perguntas, o empregado deve seguir as orientações contidas no checklist.
Da mesma forma, os empregados que cuidam de um membro da família com COVID-19 devem ser incentivados a
permanecer em casa 14 dias após a exposição inicial para determinar se desenvolvem algum sintoma. Os dados serão
monitorados e tratados de forma confidencial.
A partir de 17/4, o Checklist de Saúde passa a ser obrigatório para embarque nos ônibus e entrada nas unidades da Vale
no Brasil.
O checklist está disponível em vária línguas e pode ser acessado por qualquer dispositivo de dentro ou de fora da Vale
pelo link www.vale.com/checklistdiario ou por QR Code (usar navegadores Chrome, Firefox ou Edge).

Portuguese: English – Canada: English – United Kingdom: English – Indonesia:

Bahasa - Indonesia: Japanese: Mandarin: Malaysia:

Os empregados que passarem em uma avaliação de auto monitoramento, mas falharem na avaliação de uma estação de
triagem no local de trabalho devem ser enviados imediatamente para casa e seu supervisor imediato ser notificados.
Aqueles que foram enviados para casa devem permanecer até que passem na avaliação de auto monitoramento.
Política de Triagem no Local de Trabalho
Para manter um ambiente de trabalho seguro para todos os empregados, estações de triagem poderão ser estabelecidas
em pontos de acesso especificados para as instalações da Vale, pendendo avaliação pelo Coordenador COVID-19 para
determinar se o procedimento pode ser implantado sem comprometer as recomendações de distanciamento físico
estabelecidas. Sempre que possível, o processo de triagem deve ser facilitado por ferramentas eletrônicas como
aplicativos, códigos QR ou qualquer outra tecnologia que permita ao empregado responder às perguntas de avaliação
abaixo e ter o acesso concedido ou negado antes de entrar nas instalações da Vale.
O Coordenador COVID-19 monitorará os sites municipais de saúde pública quanto a atualizações de casos de
transmissão local de coronavírus. A importância dessa prática não pode ser subestimada, pois os suprimentos para as
estações de triagem podem não estar disponíveis para reabastecimento durante uma pandemia e devem ser
administrados e controlados de perto. Ao monitorar os locais de saúde pública, o Coordenador COVID-19 decidirá
quando as estações de triagem serão ativadas e desativadas ao longo deste estágio.
Sinalização apropriada será colocada nos pontos de entrada e saída para direcionar empregados, contratados,
fornecedores e visitantes para a estação de triagem apropriada. Durante o estágio de Resposta, empregados e visitantes
estarão sujeitos a se submeter a procedimentos de triagem de controle de infecção para obter acesso às instalações.
Os empregados e visitantes que se recusarem a se submeter a procedimentos de triagem não terão acesso à unidade.
Procedimento:
A sinalização será colocada em todos os portões e portas designados, conforme indicado pelo Coordenador
COVID-19

25
Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Um termômetro de distância estacionário pode ser usado para medir a temperatura dos empregados e visitantes
nas áreas de acesso à empresa. A realização de triagens ou verificações de sintomas não serão totalmente
eficazes, porque indivíduos assintomáticos ou com sintomas inespecíficos leves podem não perceber que estão
infectados e podem acessar a unidade sem serem detectados. A triagem e as verificações de sintomas não
substituem outras medidas de proteção, como distanciamento físico, e devem ser usadas apenas como parte da
estratégia de mitigação, não como uma iniciativa isolada.
Qualquer resposta afirmativa será anotada no Registro de Avaliação do Paciente, registrando o nome,
departamento, sintomas e informações de contato do indivíduo, e o Call Center COVID-19 será informado
imediatamente.
Os empregados executando a triagem podem se deparar com uma situação em que um indivíduo se recuse a se
submeter à triagem ou falhe no teste de triagem e exija acesso às instalações independentemente. Nesse caso,
deve-se registrar a justificativa do indivíduo e encaminhar o problema ao Coordenador COVID-19, que o
abordará com a liderança. A gerência sênior avaliará a necessidade de ação disciplinar contra o empregado
infrator.
Política de Envio para Casa
Uma pessoa que esteja doente ou que observe outra pessoa exibindo sintomas respiratórios (tosse ou dificuldade em
respirar) ou febre no trabalho deve entrar em contato com o gerente. Os empregados doentes devem ficar em casa até que
os sintomas sejam resolvidos e que sejam aprovados na avaliação de triagem.
Procedimento
O gerente confirmará com o empregado se ele ou ela apresenta sintomas semelhantes aos da gripe. Nesse caso, o
empregado será tratado como um caso suspeito e será direcionado a se reportar à estação de triagem para
reavaliação ou à clínica COVID-19 da unidade (se disponível). Nos casos em
que os empregados falham no procedimento de avaliação da triagem ou são diagnosticados como um
caso suspeito, eles serão instruídos a deixar o trabalho e a entrar em contato com um profissional de saúde da
maneira recomendada pelas autoridades locais de saúde pública.
O gerente informará o Coordenador COVID-19 que o empregado deixou o trabalho.
O empregado deve, se possível, evitar o transporte público ao sair do trabalho. Se isso não for possível, ele / ela
receberá uma máscara cirúrgica para uso em transporte público.
Para retornar ao trabalho, um empregado afetado deve passar por uma avaliação de auto monitoramento e se reportar
ao trabalho normalmente, além de uma avaliação de triagem no local.
Política para Entrada de Visitante na Vale:

Onde a legislação local permita, as recomendações para o acesso de visitantes às unidades da empresa durante a
pandemia são as seguintes:
Antes da entrada:
- O visitante deve realizar o checklist de saúde e somente prossiga com os outros passos do processo caso o seu
resultado seja “liberado” ou seja verde;
- Onde houver processo para testagem em massa em andamento, o visitante deve ser convidado e submetido a
um ciclo de testagem a cada 21 dias, ou seja, ter sido testado a menos de 21 dias, para conseguir ter permissão
de entrada, caso não, deve ser submetido a testagem sorológica rápida* para definição de seu perfil
epidemiológico, antes da entrada nas unidades Vale, onde:
o Caso o resultado seja positivo para IgM (com IgG positivo ou negativo), fica impedida a entrada na
unidade;
o Caso o resultado seja negativo para IgM (com IgG positivo ou negativo), fica liberada a entrada na
unidade.
- Fornecimento de kit ao visitante contendo solução de álcool gel para higiene das mãos e número de máscaras
suficiente para o tempo de permanência na operação.
Durante a estadia na Operação Vale:
Caberá ao visitante seguir todas as medidas preventivas preconizadas pela Vale, incluindo:
- Observar a ocupação máxima recomendada de veículos em transporte terrestre.
- Observar todas as medidas de distanciamento social.
- Usar proteção facial.
Após a visita:
- Informar ao seu anfitrião na Vale caso desenvolva sintomas respiratórios e/ou febre no período de 3 dias
após a visita.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
ANEXO V
Políticas de Distanciamento Físico para Pandemia COVID-19
Distanciamento físico
Durante as ondas de pico de uma pandemia, é importante minimizar o contato próximo entre as pessoas. Quanto maior
o número de pessoas com quem um empregado tiver contato, maior o risco de esse empregado ser exposto ao vírus.
As autoridades de saúde estaduais e locais podem recomendar o uso de estratégias de distanciamento físico, como
“lockdown” ou “fique em casa” (veja definições). Embora seja importante cumprir suas recomendações, a Vale
incentiva cada unidade a avaliar o risco para seus empregados e a ser proativa para implementar qualquer medida de
distanciamento físico considerada uma estratégia de mitigação relevante.
Exemplos de medidas de distanciamento físico são o estabelecimento de locais de trabalho flexíveis e horários de
trabalho flexíveis (por exemplo, turnos alternados), para aumentar a distância física entre empregados e entre
empregados e outros. Verifique se você possui a tecnologia da informação e a infraestrutura necessárias para oferecer
suporte a vários empregados que possam trabalhar em casa.
Procedimentos
- Determine quais medidas de distanciamento físico serão mais eficazes para proteger os empregados da sua
unidade. Exemplos: socializar em locais públicos, como cafeterias, reduzir o uso de transporte público não
essencial, alternar horário de trabalho (parte do pessoal no trabalho e parte no escritório em casa) ou trabalhar
na capacidade de home office, evitando viagens desnecessárias. Variarão de unidade para unidade e exigirão
adaptação à medida que a pandemia evolui.
- Comunique diretrizes de distanciamento físico para todos os empregados da unidade.
- Poste pôsteres com mensagens de distanciamento físico em todas as salas de reuniões, refeitório e outros
locais estratégicos.
- As pessoas devem manter dois (2) metros entre si sempre que possível.
- Remoção de 50% dos assentos das salas de reunião e conferência.
- Cancele ou adie reuniões, treinamentos e eventos não essenciais.
- Evite reuniões presenciais sempre que possível.
- Aumente o uso de teleconferência, videoconferência ou ferramentas colaborativas baseadas na Web.
- Nas áreas em que os locais de trabalho não atendem aos requisitos de espaço físico de afastamento, considere
alternar horários de trabalho alternando colegas de trabalho que normalmente estariam sentados perto do
trabalho ou em dias alternados no escritório em casa.

Recomendações para Quarentena


Na quarentena, tome as seguintes precauções:
- Fique em casa e não receba visitas sociais.
- Higiene das mãos: lave as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos ao longo do dia.
Você pode usar uma solução de álcool gel se não houver água e sabão e suas mãos não estiverem visivelmente
sujas. Evite tocar nos olhos, nariz e boca.
- Etiqueta respiratória: cubra a boca e o nariz com um lenço de papel quando tossir ou espirrar, ou você pode tossir
ou espirrar na manga.
- Não compartilhe itens pessoais, como toalhas, xícaras, pratos, talheres, toalhas ou roupas de cama com outras
pessoas em sua casa.
- Se você ou alguém da família desenvolver febre, tosse seca ou outros sintomas respiratórios, ligue para o número
de telefone designado para sua unidade (para determinar se precisa ser avaliado e testado para a doença de
coronavírus 2019 e onde ir) e informe seu gerente. No Brasil, ligue para o Doutor PASA: 0800 550 6689.

Recomendações para Isolamento (guia disponível na intranet da empresa):


Quando em isolamento, tome as seguintes precauções, em adição às da quarentena:
- Só saia de casa em caso de emergências ou para receber atendimento médico.
- Separe-se de outras pessoas em sua casa, principalmente os idosos.
- Se você estiver hospedado com outras pessoas, deve, tanto quanto possível, ficar em um quarto diferente,
usar um banheiro separado e usar uma máscara cirúrgica sempre que precisar estar no mesmo quarto. Mude
sua máscara conforme as instruções.
- Os itens manipulados pela pessoa em isolamento devem ser lavados cuidadosamente com água quente e sabão ou
um desinfetante.
- Durma e coma sozinho no seu quarto.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
- Suas roupas podem ser lavadas como de costume na lavadora de roupas em casa.
- Tome sua temperatura duas vezes por dia (manhã e noite).
- Monitore seus sintomas respiratórios e procure atendimento médico imediato se tiver dificuldade em respirar.
- Se alguém no mesmo domicílio desenvolver febre, tosse seca ou outros sintomas respiratórios, ligue para o número de
telefone designado para determinar se precisa ser avaliado e testado para a doença de coronavírus 2019 e onde ir. No
Brasil, ligue para o Doutor PASA: 0800 550 6689.
- Volte ao trabalho apenas se tiver sido liberado por um profissional de saúde.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
ANEXO VI
Limpeza e Desinfecção
Os procedimentos relacionados nesse anexo vêm complementar e reforçar os procedimentos de limpeza já existentes antes da
pandemia do Coronavírus.
A limpeza e desinfecção dos ambientes com água e sabão e desinfetantes deve ser feita de forma rotineira, atenção especial deve
ser dada aos objetos usualmente tocados pelo usuário, como maçanetas, torneiras, assentos, mesas, corrimões, etc. que são
superfícies mais expostas à contaminação.
De acordo com a Anvisa, não há uma recomendação diferenciada para limpeza e desinfecção de superfícies em contato com casos
suspeitos ou mesmo confirmados pelo novo coronavírus. Sendo assim, a atomização de produtos químicos, em vias e áreas
comuns, não é indicada. Podendo ser utilizada, preferencialmente, quando houver casos confirmados de pessoas contaminadas
com Covid-19.
Todos os esforços de sanitização vêm auxiliar no combate a COVID-19 e à mitigação dos riscos de contaminação, porém,
continuam essenciais os comportamentos seguros individuais e coletivos, isto é:
• Monitoramento de sintomas, comunicação e isolamento caso haja indicação;
• Higienização periódica e atenta das mãos, com água e sabão;
• Distanciamento físico nos diversos ambientes.
Um novo procedimento de desinfecção, foi definido para ser aplicado, especialmente no que se refere à descontaminação dos
ambientes, para a situação em que algum trabalhador tenha sido diagnosticado positivo ou sob forte suspeita (sintomático com
análises em andamento).
A desinfecção dos locais é realizada através da atomização da substância desinfetante (micropartículas flutuantes) e sua aplicação
no ambiente, de forma direcionada às superfícies duras (mesas, paredes...) e moles (cortinas, assentos...) potencialmente
infectadas.
No caso de ambientes com fontes elétricas, é necessário desligar a energia para evitar choques e curtos-circuitos. Nos
ambientes administrativos não é requerido o desligamento dos equipamentos para a realização da limpeza.
Os agentes biocidas necessários para uma inativação eficiente do vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, em 1 minuto são
etanol (60-71%), 0,5% de peróxido de hidrogênio ou 0,1% de hipoclorito de sódio, ou o quaternário de amônia.
Os produtos ou soluções que contêm esses agentes com suas porcentagens mínimas na composição podem ser aplicados
adequadamente. Esses produtos devem ser aplicados diretamente em paredes, tetos e pisos com instalações de todas as formas
como tintas, gesso, ferro, alumínio, plástico, aço, papelão, divisórias, pvc, mobílias, equipamentos eletrônicos, interiores de
veículos e etc.
Estudos mostram que desinfetantes domésticos comuns, incluindo sabão ou uma solução diluída de alvejante, podem desativar o
coronavírus em superfícies. Os coronavírus são vírus envelopados com uma camada protetora de gordura. Os desinfetantes
destroem essa camada de gordura e dessa forma atacam facilmente os coronavírus.
Segundo orientações da ANVISA, no Brasil devem ser utilizados os seguintes produtos para limpeza de superfícies:
 Álcool 70%
 Hipoclorito de sódio a 0.5%
 Alvejantes contendo hipoclorito (de sódio, de cálcio) a 2-3.9%
 Iodopovidona (1%)
 Peróxido de hidrogênio 0.5%
 Ácido peracético 0,5%
 Quaternários de amônio, por exemplo, o Cloreto de Benzalcônio 0.05%
 Compostos fenólicos
 Desinfetantes de uso geral com ação virucida

PRODUTOS DE
INDICAÇÃO DE USO MODO DE USAR
LIMPEZA/DESINFECÇÃO
Técnica de varredura úmida ou retirada de pó
Limpeza para remoção de (usar água ou detergente
sujidade de materiais, Friccionar o sabão ou detergente sobre a
Sabão ou Detergente
equipamentos e superfícies superfície
Enxaguar com água e secar
Álcool a 70% Fricções sobre a superfície a ser desinfetada
Desinfecção de materiais, Após a limpeza, imersão ou fricção
Compostos Fenólicos
equipamentos e superfícies Enxaguar com água e secar
Quaternário de Amônia Após a limpeza, imersão ou fricção

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Enxaguar com água e secar
Oxidantes
Após a limpeza, imersão ou fricção
Ácido Peracético (associado ou não a
Enxaguar com água e secar
peróxido de hidrogênio)
Desinfecção de materiais e Após a limpeza, imersão ou fricção
Compostos liberadores de cloro ativo superfícies não metálicas Enxaguar com água e secar
Fonte: Anvisa – Manual de Limpeza e Desinfecção de Superfícies

Todos os EPI – Equipamentos de Proteção Individual para proteção do contato com o produto químico precisam ser usados
conforme recomendado pelo fabricante através da FISPQ e pela equipe local de saúde e segurança.
Todo o material e EPI contaminado ou com suspeita de contaminação deve ser descartado adequadamente de acordo com o
programa local de gerenciamento de resíduos biológicos. Equipamentos e materiais que serão reutilizados devem ser
higienizados com água e sabão após utilização.
Os locais a serem descontaminados, deste modo, precisam estar devidamente liberados de pessoas e após a desinfecção
poderá ser habitado após 2 horas. Caso seja realizado procedimento de atomização, cada localidade deve definir em
procedimento o tempo mínimo necessário para liberação do ambiente.
Não devem ser usados os seguintes materiais e equipamentos para desinfecção de superfícies e objetos:
 Vassouras e esfregões secos, pois as partículas contaminadas podem ser veiculadas no ar e atingir outras superfícies
e objetos.
 Nebulizadores e termonebulizadores (equipamentos utilizados no combate a insetos/pragas, que geram uma fumaça de
substâncias inseticidas/agrotóxicos).
 Frascos de spray com propelente: use frascos de aperto simples
Estudos mostram que a radiação ultravioleta C pode ser utilizada na desinfecção dos ambientes. A irradiação ultravioleta tem
efeito microbiocida se for utilizada com intensidade e tempo de exposição suficiente, encontrando aplicações diversas como
na esterilização do ar, superfícies de equipamentos e em embalagens de alimentos.
Fontes com comprimentos de ondas inferiores a 200 nm são ineficientes, visto que as ondas são rapidamente absorvidas
pelo oxigênio e pela água. Essa radiação não pode ser utilizada diretamente nos indivíduos.
Limpeza e desinfecção de ambientes internos
A limpeza e desinfecção dos ambientes internos serão realizadas diariamente. Neste procedimento, será realizada a limpeza
completa das superfícies duras e moles, com uso de produtos de limpeza padrão, como sabão e detergente, seguida da desinfecção
por fricção de pano limpo com álcool a 70% ou desinfetante. Após utilização, também será realizado a desinfecção por fricção de
pano limpo com álcool a 70% ou desinfetante.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Após a realização dos procedimentos, o colaborador deverá lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se
sabão e água não estiverem prontamente disponíveis, usar um desinfetante para as mãos que contenha pelo menos 60% de
álcool.
Procedimento:
1. Interdição do ambiente para uso enquanto não for do processo de descontaminação;
2. Ventilação natural ou forçada do ambiente;
3. Bloqueio elétrico antes da aspersão;
4. Remova toda a sujeira visível da superfície a ser desinfetada
5. Limpe a superfície com um pano branco umedecido em um produto de limpeza ou com sabão / detergente e água
6. Remova o produto de limpeza e use um novo pano branco levemente umedecido em etanol (60-71%), peróxido de hidrogênio
a 0,5% ou solução de hipoclorito de sódio a 0,1% para desinfetar ou vaporizar a solução na superfície
7. Aguarde pelo menos 10 minutos para liberar a superfície ou o equipamento para uso
8. Descarte o EPI usado durante o procedimento, conforme recomendado
9. Lave as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se sabão e água não estiverem prontamente disponíveis,
use um desinfetante para as mãos que contenha pelo menos 60% de álcool
Caso optem por utilizar aspersores ou vaporizadores nesse procedimento, deverá ser feito bloqueio de fontes elétricas
antes do início da aspersão.
Limpeza e desinfecção de ambientes internos com caso confirmado de Covid-19
De acordo com a Anvisa, não há uma recomendação diferenciada para limpeza e desinfecção de superfícies em contato com
casos suspeitos ou confirmados pelo novo coronavírus.
Caso seja possível, aguardar 24 horas para iniciar a desinfecção do ambiente, do contrário, aguarde o máximo de tempo
possível.
Caso haja sujidades ou contaminação do ambiente e equipamentos com matéria orgânica, a limpeza e desinfecção deverá ser
imediata.
Procedimento:
1. Interdição do ambiente para uso enquanto não for do processo de descontaminação;
2. Ventilação natural ou forçada do ambiente;
3. Bloqueio elétrico antes da aspersão;
4. Desinfecção completa com atomizador;
5. Bloqueio de uso do ambiente por 2h ou conforme procedimento da executante.
Limpeza e desinfecção de banheiros e vestiários
A limpeza e desinfecção dos ambientes internos serão realizadas diariamente. Neste procedimento, será realizada a limpeza
completa das superfícies duras e moles, com uso de produtos de limpeza padrão, como sabão e detergente, seguida da
desinfecção por fricção de pano limpo com álcool a 70% ou desinfetante. No processo de limpeza, quando aplicável, serão
utilizadas sanitizadoras para lavagem com jatos de pressão. Após utilização, também será realizado a desinfecção por fricção de
pano limpo com álcool a 70% ou desinfetante.
Após a realização dos procedimentos, o colaborador deverá lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se
sabão e água não estiverem prontamente disponíveis, usar um desinfetante para as mãos que contenha pelo menos 60% de
álcool.
Procedimento:
1. Interdição do ambiente para uso enquanto não for do processo de descontaminação;
2. Ventilação natural ou forçada do ambiente;
3. Bloqueio elétrico antes da aspersão;
4. Desinfecção completa com pulverizador;
5. Bloqueio de uso do ambiente por 2h ou conforme procedimento da executante.
Limpeza e desinfecção de ambientes externos (Vias, Calçadas, Rodoviárias, Pontos de Ônibus,
Estacionamentos)
A limpeza e desinfecção dos ambientes externos serão realizadas periodicamente. Nestes procedimentos, serão utilizados
produtos de limpeza padrão, como sabão e detergente E/OU produto que contenha substâncias biocidas que atuem na
inativação do SARS-CoV-2.
A desinfecção das localidades pode ser realizada com hipoclorito de sódio 12% com concentração de 0,2%, a ser validada
com área de meio ambiente local.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Segue abaixo exemplo de cálculo utilizado para preparação da diluição em caminhão pipa para uma concentração de 500 mg/L de
cloro residual livre:
• Volume do caminhão pipa: 10.000 litros
• Densidade do Hipoclorito de Sódio: 1,2 g/ml
• % NaClO: 12%
• Concentração desejada 500 mg/L

Portanto deve ser adicionado em caminhão pipa com volume de 10.000 litros 34,7 litros (V hipo) de hipoclorito de sódio a 12%,
para obter concentração de 500 mg/L.
Após a realização dos procedimentos, o colaborador deverá lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se
sabão e água não estiverem prontamente disponíveis, usar um desinfetante para as mãos que contenha pelo menos 60% de
álcool.
Procedimento:
1. Interdição do ambiente para uso enquanto não for do processo de descontaminação;
2. Bloqueio elétrico antes da aspersão;
3. Desinfecção completa com pulverizador;
4. Bloqueio de uso do ambiente por 2h ou conforme procedimento da executante.
Limpeza e desinfecção de coletivos
A limpeza e desinfecção dos coletivos serão realizadas diariamente, antes do início do percurso, nas garagens. Neste
procedimento, será realizada a limpeza completa das superfícies duras e moles, com uso de produtos de limpeza padrão, como
sabão e detergente, seguida da desinfecção por fricção de pano limpo com álcool a 70% ou desinfetante. Entre os baldeios
também será realizada a desinfecção por fricção de pano limpo com álcool a 70% ou desinfetante.
Após a realização dos procedimentos, o colaborador deverá lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se
sabão e água não estiverem prontamente disponíveis, usar um desinfetante para as mãos que contenha pelo menos 60% de
álcool e aguardar a secagem completa das mãos.
Procedimento:
1. Interdição do ambiente para uso enquanto não for do processo de descontaminação;
2. Ventilação natural ou forçada do ambiente;
3. Bloqueio elétrico antes da aspersão;
4. Desinfecção completa com pulverizador;
5. Bloqueio de uso do ambiente por 2h ou conforme procedimento da executante. Modelo
de checklist de limpeza dos coletivos:

Limpeza e desinfecção de veículos leves

A limpeza e desinfecção dos veículos leves serão realizadas diariamente, antes do início do primeiro deslocamento. Neste
procedimento, será realizada a limpeza completa das superfícies duras e moles, com uso de produtos de

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
limpeza padrão, como sabão e detergente, seguida da desinfecção por fricção de pano limpo com álcool a 70% ou desinfetante.
Após a realização dos procedimentos, o colaborador deverá lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se
sabão e água não estiverem prontamente disponíveis, usar um desinfetante para as mãos que contenha pelo menos 60% de
álcool
Procedimento:
1. Interdição do ambiente para uso enquanto não for do processo de descontaminação;
2. Ventilação natural ou forçada do ambiente;
3. Bloqueio elétrico antes da aspersão;
4. Desinfecção completa com pulverizador;
5. Bloqueio de uso do ambiente por 2h ou conforme procedimento da executante.
Comunicação e Visualização

Deverão ser expostos comunicados nos ambientes definidos (Sanitários, Vestiários, Portarias, Coletivos e Áreas de
Convivência) com a data e horário do último procedimento de limpeza e/ou desinfecção, com intuito de promover o bem-estar
dos colaboradores.

Modelo de comunicado:

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
ANEXO VII
Proteção dos Empregados

É importante reconhecer que a maneira ideal de impedir a transmissão aérea é usar uma combinação de intervenções em toda
a hierarquia de controles, não apenas o EPI - Equipamento de Proteção Individual.

Medidas de Proteção Coletivas

Para todos os trabalhadores, independentemente dos riscos de exposição específicos, as recomendações abaixo devem ser
seguidas:

 Manter distância físico de 2 metros


 Lave as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Quando sabão e água corrente não
estiverem disponíveis, esfregue as mãos com produtos à base de álcool contendo pelo menos 60% de álcool. Sempre
lave as mãos visivelmente sujas.
 Evite tocar nos olhos, nariz ou boca. Se tiver que fazê-lo, higienize as mãos antes.
 Evite contato próximo com pessoas doentes.

Para algumas situações específicas, devem ser observadas as seguintes recomendações:

 A ocupação de veículos deve ser limitada a 50% da ocupação máxima, porém, caso sejam adotadas medidas de
proteção como barreiras individuas (por exemplo, proteção facial ou máscara de tecido) ou coletivas (por exemplo,
barreira de acrílico ou plástico), esta ocupação pode ser modificada, desde que haja avaliação e aprovação das equipes
de saúde e segurança locais através da realização de uma análise de riscos.
 Para as atividades onde não for possível a adoção do distanciamento físico de 2 metros, devem ser adotadas medidas de
proteção que atuem como barreira, seja individual (por exemplo, proteção facial ou máscaras de tecido) ou coletivas (por
exemplo, barreira de acrílico ou de plástico).

Importante ressaltar que para toda medida de proteção deve ser realizada previamente uma análise de riscos pelas equipes de
saúde e segurança locais e a definição e comunicação de recomendações de uso, higienização e descarte, quando aplicáveis.

Para a realização da limpeza e desinfecção de ambientes internos devem ser seguidas as recomendações abaixo:

 Espaçamento obrigatório de 2 metros entre as estações de trabalho


 Orientação aos colaboradores para manter as estações livres de objetos pessoais, possibilitando limpeza completa do
local
 Reforço da fiscalização da limpeza nas estações de trabalho, segundo realização amostral do checklist de limpeza em
ambientes administrativos e operacionais

Para a realização da limpeza e desinfecção de banheiros e vestiários devem ser seguidas as recomendações abaixo:

 Manutenção do distanciamento físico de 2 metros


 Orientação aos colaboradores para manter pertences guardados, possibilitando limpeza completa do local
 Comunicação dos horários de desinfecção para bem-estar dos funcionários (ANEXO VI)
 Quando possível, ampliar o fluxo de água das torneiras (ex.: Substituição dos arejadores das torneiras tipo spray por
arejadores convencionais)
 Reforço da fiscalização da limpeza no ambiente via checklist amostral

A Vale não recomenda o uso de túneis / câmaras de desinfecção que pulverizam produtos que contenham qualquer uma das
substâncias químicas listadas aqui: hipoclorito de sódio ou cálcio, peróxido de hidrogênio, ácido peracético, amônio quaternário,
dióxido de cloro e gás ozônio; ou os que refletem a radiação UV-C devido ao risco à saúde apresentado aos empregados. Se o
uso de outras substâncias estiver sendo avaliado pela equipe local, a equipe corporativa do SSRO deverá ser envolvida.

Uso de Ar Condicionado

Os ambientes naturalmente ventilados com janelas e portas bastante abertas, tem a vantagem de ter seu ar renovado (mesmo que
numa frequência variável de dependendo das condições internas e externas) pelas correntes naturais de convecção do ambiente,
diluindo os contaminantes presentes no ar e minimizando os riscos de contaminação.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Porém sabendo que em algumas regiões em que a Vale atua temos climas com temperaturas consideravelmente altas em que o uso
do ar condicionado se torna uma necessidade para manutenção da saúde e bem-estar dos empregados, seguem as recomendações
que deverão ser seguidas para o seu uso de forma segura no período de pandemia.
 Nos escritórios, refeitórios e outros ambientes similares:
o É obrigatória a utilização de máscara de tecido, ou substituto adequado, para todos os empregados nesses ambientes,
exceto durante as refeições nos refeitórios
o É recomendado que as janelas sejam mantidas abertas o maior tempo possível com a finalidade de remover as partículas
virais do ambiente. Essa avaliação deve ser realizada em conjunto com as equipes de infraestrutura locais que deverão
avaliar a capacidade do sistema de condicionamento de ar e as possibilidades de tempo de duração viáveis. Caso não seja
possível realizar essa abertura de portas e janelas durante a jornada de trabalho recomenda-se que essa ação seja
executada após a jornada. O aumento do número de trocas de ar por hora reduzirá o risco de transmissão em espaços
fechados
o O ambiente com ar condicionado deverá ter sistema adequado de renovação e tratamento de ar
o Os sistemas de ventilação e de ar condicionado devem passar periodicamente por processos, de limpeza e desinfeção,
com o intuito garantir a qualidade do ar interior

 Nos veículos automotores (carros, ônibus, etc):


o Todos os passageiros deverão fazer o uso de máscaras de tecido durante todo o tempo de permanência dentro do veículo
o Deve ser utilizado o sistema de ar configurado para o modo renovação de ar e o fluxo do ar deve ser direcionado para o teto ou
laterais do veículo e não diretamente para as pessoas
o As janelas deverão estar abertas com uma fresta de, pelo menos, 2 centímetros. É necessário que haja a abertura das
janelas nos dois lados do veículo, facilitando assim a circulação de ar em seu interior.
o E ainda, quando houver razões para suspeitar que o sistema de ventilação de automóvel foi contaminado com COVID-19,
devem ser tomadas as seguintes medidas, para fornecer proteção ao empregado contra a exposição:
1. Se possível, não utilize o veículo por um período de 24 horas. Deixe-o exposto ao sol, pois isso aumentará a
probabilidade de que qualquer vírus gerado anteriormente seja eliminado
2. Acione o sistema de aquecimento do veículo na configuração máxima, garantindo que o sistema não esteja definido
para o modo de recirculação, por aproximadamente 5 minutos, com o carro vazio, portas abertas e janelas abertas.
Esse procedimento deverá ser realizado ao ar livre.
3. Após a conclusão da etapa acima, inicie a desinfecção das superfícies do interior do carro seguindo as orientações
fornecidas nesse plano
4. Nenhuma limpeza ou manutenção adicional do sistema de ventilação do veículo é considerada necessária.

Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Em alguns casos, EPIs específicos para proteger os funcionários da exposição ao vírus SARS-CoV-2 serão necessários.
Considere a tabela abaixo como orientação:

EPI Quem deve usar Objetivo do uso


Máscaras N95 ou  Reduz a exposição do usuário a
 Profissionais de saúde da Vale
PFF2 sem válvula partículas, incluindo aerossóis de
 Equipes de transporte de emergência ao
partículas pequenas e gotículas
transportar casos suspeitos ou confirmados
grandes (somente aerossóis que não
 equipe de triagem
são de óleo)
 Equipes de limpeza que realizam a
higienização das unidades de saúde da Vale
e outros locais onde ocorreu a
contaminação de superfícies com
secreções de pacientes suspeitos ou
confirmados

Protetor Facial de  Profissionais de saúde da Vale  Aumenta a vida útil dos respiradores
Acrílico em conjunto N95 ou PFF2 quando usados em
 Equipes de transporte de emergência ao
com máscaras N95 ou conjunto com ele
transportar casos suspeitos ou confirmados
PFF2  Substitui os óculos de segurança,
 Equipe de triagem
gerando mais conforto aos usuários e
 Equipes de limpeza realizando desinfecção protegendo toda a face
das unidades de saúde da Vale e outros
locais onde ocorreu contaminação de
superfícies de
pacientes suspeitos ou confirmados

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021

EPI Quem deve usar Objetivo do uso


Avental à prova  Protege as roupas da
 Profissionais de saúde da Vale
d'água contaminação por gotículas
 Equipes de limpeza realizando desinfecção
respiratórias
das unidades de saúde da Vale e outros
locais onde ocorreu contaminação de
superfícies com secreções de pacientes
suspeitos ou
confirmados
Óculos de segurança  Protege da exposição a gotículas
 Profissionais de saúde da Vale
respiratórias
 Equipes de transporte de emergência ao
transportar casos suspeitos ou confirmados
 Equipe de triagem
 Equipes de limpeza realizando desinfecção
das unidades de saúde da Vale e outros
locais onde ocorreu contaminação de
superfícies com secreções de pacientes
suspeitos ou
confirmados

Luvas Impermeáveis  Protege do contato com


 Profissionais de saúde da Vale
superfícies contaminadas ou
 Equipes de limpeza que realizam a
suspeitas de contaminação
desinfecção das unidades de saúde da Vale
e outros locais onde ocorreu contaminação
de superfícies com secreções de pacientes
suspeitos ou
confirmados
Luvas  Luva de acordo com a atividade, tipo
 Funcionários nas áreas de carga e
de carga, a ser definida pelas equipes
expedição que manuseiam pacotes
de saúde e segurança locais

Os EPI descritos na tabela acima endereçam a proteção ao vírus SARS-CoV-2 e sua utilização é obrigatória, porém
especificações de acordo com a tarefa realizada e outros possíveis riscos ocupacionais devem ser avaliados pelas equipes de saúde
e segurança locais para garantir a eficácia e a proteção do empregado. Como exemplo, destacamos a máscara valvulada (PFF2 ou
elastomérica), seu uso não é adequado para proteção ao SARS-Cov-2, mas havendo a presença de outros riscos ocupacionais
(poeira, fumos metálicos, etc.), e não sendo possível o fornecimento da máscara PFF2 sem válvula, a equipe de SS local poderá
liberar o uso da mesma para que o empregado tenha a devida proteção aos riscos ocupacionais – neste caso recomenda-se que a
máscara com válvula seja utilizada em conjunto com um protetor facial acrílico e deve ser mantido o distanciamento de 2 metros
entre os executantes das atividades.
O uso de EPI requer treinamento para ser eficaz. Usar um EPI sem treinamento fornece uma falsa sensação de segurança e
pode aumentar o risco de contaminação dos funcionários.
A máscara N95 / PFF2 ou com nível de proteção superior pode ser reutilizada pelo mesmo profissional, seguindo as etapas para
retirá-la, sem tocar em seu interior e se a máscara estiver intacta, limpa e seca. Considere o uso de uma proteção facial lavável
para reduzir a contaminação da superfície. O uso prolongado é favorecido em relação à reutilização, pois é esperado que envolva
menos toque na máscara e, portanto, menor risco de transmissão de contato.
Todo o material e EPI contaminado ou com suspeita de contaminação deve ser descartado adequadamente de acordo com o
programa local de gerenciamento de resíduos biológicos.
Os modelos de respirador 3M Aura 9320 e 9322 são indicados devido ao maior conforto e vedação de vários formatos de rosto.
Outros modelos podem ser usados, desde que atendam às especificações mínimas de proteção indicadas (N95, N99, N100,
PFF2 ou PFF3 ou KN95 ou P2).

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021

Outros controles a serem usados dependem de situações específicas listadas na tabela abaixo. Estes não são EPI, mas os
usuários devem receber orientações adequadas sobre os procedimentos de uso, guarda e limpeza para garantir o resultado
esperado.

Controle Quem deve usar Objetivo do uso

Máscara Cirúrgica Funcionários, terceiros e visitantes que Uso recomendado para uso durante remoção do
apresentem sintomas durante sua presença ambiente de trabalho de forma a proteger outras
na unidade pessoas do contato com possíveis gotículas
respiratórias contaminadas

Orientações e Requisitos para Fornecimento dos EPI e Controles Obrigatórios

Máscara N95 ou PFF2

Treinamento: Obrigatório. Usar um EPI sem treinamento fornece uma falsa sensação de segurança e pode aumentar o
risco de contaminação dos funcionários.
Etapas para colocação da proteção respiratória do rosto.
Assista o vídeo do fabricante (1m40s): https://www.youtube.com/watch?v=b3aEY52et7k

Fonte: Anvisa, sd.


1. Higienizar as mãos
2. Segurar o respirador com a pinça nasal próxima à ponta dos dedos deixando as alças pendentes;
3. Encaixar o respirador sob o queixo;
4. Posicionar um tirante na nuca e o outro sobre a parte superior/posterior da cabeça;
5. Ajustar a pinça nasal ao formato do nariz;
6. Verificar a vedação pelo teste de pressão positiva: sem forçar a N95/PFF2 sobre o rosto, cubra-a com as mãos em concha e
sopre suavemente. A vedação é considerada satisfatória quando houver ligeira pressão dentro da máscara, sem fuga de ar na
zona de vedação com o rosto. Eventuais vazamentos indicam que o respirador está mal colocado ou o tamanho é
inadequado.
Etapas para retirada da proteção respiratória do rosto
1. Higienizar as mãos
2. Segurar e remover o elástico inferior;
3. Segurar e remover o elástico superior;
4. Remover a PFF segurando-a pelos elásticos, sem tocar em sua parte frontal interna e externa.
Substituição: Imediata se for contaminada com secreção OU quando não estiver íntegra, limpa e seca OU quando não permitir
um bom ajuste à face do usuário.
Reutilização: Pode ser reutilizada pelo mesmo profissional, seguindo as etapas para retirá-la, sem tocar em seu interior e
se a máscara estiver intacta, limpa e seca. Considere o uso conjugado com proteção facial lavável para reduzir a
contaminação da superfície. O uso prolongado é favorecido em relação à reutilização, pois é esperado que envolva menos
toque na máscara e, portanto, menor risco de transmissão de contato.
Higienização: Esse tipo de máscara não deve ser higienizado em hipótese nenhuma.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19
Atualizado em 23/04/2021
Descarte: Descarte como lixo biológico

Protetor Facial de Acrílico


Alguns protetores faciais disponíveis para aplicação durante a pandemia não fornecem proteção contra impactados, portanto é
necessária a avaliação do tipo recomendado para cada atividade ou tarefa onde o mesmo for recomendado.
Treinamento: Obrigatório. Usar um EPI sem treinamento fornece uma falsa sensação de segurança e pode aumentar o
risco.
Substituição: Imediata se quebrar, rachar ou apresentar ranhuras.
Reutilização: Pode ser reutilizada pelo mesmo profissional.
Higienização: Diária.
Lavar com água e sabão e desinfetar com solução desinfetante (Anexo 7).

Máscara Cirúrgica
Treinamento: Não obrigatório, mas o usuário deve obrigatoriamente receber orientações de objetivo do uso, substituição,
colocação, retirada e descarte adequados.
As máscaras cirúrgicas são de uso estritamente pessoal, não devendo ser compartilhada em hipótese alguma.
Deve-se colocá-las com cuidado a fim de cobrir a boca e o nariz, bem como amarrá-las com segurança para minimizar possíveis
espaços entre o rosto e a máscara. Para retirá-las, desate o nó da parte traseira ou o elástico lateral. Não se deve tocar na parte da
frente.
O uso das máscaras cirúrgicas não substitui em hipótese alguma todas as outras medidas de controle coletivas tais como
lavagem das mãos, distanciamento físico, etiqueta da tosse.
Substituição: A cada 4 horas ou imediata se for contaminada com secreção ou quando estiver úmida.
Higienização: Esse tipo de máscara não deve ser higienizado em hipótese nenhuma.
Descarte: Após o uso. Descarte como lixo biológico.

Utilização de Máscaras pelos Empregados em Geral


A Vale incentiva o uso de máscaras no local de trabalho e determina a obrigatoriedade quando as medidas físicas de
distanciamento não puderem ser mantidas. Esta medida tem como objetivo reduzir a disseminação de partículas respiratórias por
pessoas sem sintomas ("assintomáticos") ou que ainda não desenvolveram sintomas ("pré- sintomáticos") que podem transmitir o
vírus a outras pessoas, principalmente quando estão interagindo nas proximidades.
O tipo de máscara a ser requerida dependerá da taxa de prevalência da doença no país, conforme abaixo:

Taxa de Prevalência < 3% Taxa de Prevalência > 3%

Máscaras N95 e máscaras cirúrgicas e uso conforme


abaixo:

Em ambientes fechados, com ou sem climatização de ar, onde


for possível a manutenção do distanciamento físico de 2
metros, os empregados deverão utilizar máscaras
cirúrgicas bem ajustada ao rosto, exemplo:
 Escritórios administrativos;
Máscaras de Tecido
 Restaurantes.

Em ambientes fechados, com ou sem climatização de ar, onde


não for possível a manutenção do distanciamento físico de 2
metros, os empregados deverão utilizar máscaras
N95/PFF2, exemplo:
 Aviões, ônibus e veículos leves compartilhados.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Esta medida tem como objetivo reduzir a disseminação de partículas respiratórias por pessoas sem sintomas
("assintomáticos") ou que ainda não desenvolveram sintomas ("pré-sintomáticos") que podem transmitir o vírus a outras
pessoas, principalmente quando estão interagindo nas proximidades.
É importante enfatizar que o uso de máscaras é uma medida adicional de saúde pública para reduzir a disseminação do COVID-
19. Recomendações para ficar a pelo menos 2 metros de distância de outras pessoas (distanciamento físico) e para limpeza
frequente das mãos ainda devem ser seguidas.
As máscaras fornecidas para aumentar a proteção a transmissão do SARS-CoV-2 nos ambientes de trabalho de forma geral
não serão considerados equipamentos de proteção individual (EPI) e seu uso não substitui outros EPI que foram colocados em
prática no trabalho de rotina (incluindo proteção facial, óculos ou proteção respiratória).
O uso de uma máscara é recomendado para uso geral; no entanto, é obrigatório o uso dessas máscaras ou protetores faciais onde
as medidas de distância física (> 2m) não podem ser mantidas. Um guia com instruções para o seu correto uso se encontra
disponível na intranet da empresa.
As equipes locais de saúde e segurança são responsáveis por:
 Identificar o tipo de máscara a ser fornecido a depender da taxa de prevalência
 Identificar situações em que a distância física não pode ser mantida
 Considerar os riscos potenciais relacionados ao uso de máscaras
 Fornecer orientação apropriada aos empregados
Estabelecer procedimento que garanta a substituição das máscaras. Exemplos de onde pode haver desafios na manutenção de
diretrizes de distância física podem incluir:
 Fretamentos, ônibus, veículos leves
 Gaiolas, elevadores
 Estações de refúgio
 Sala de reuniões
 Áreas de formação / salas quentes / turnos de partida
Alguns riscos potenciais relacionados ao uso de máscaras são:
 Auto contaminação que pode ocorrer ao tocar e reutilizar uma máscara contaminada
 Dependendo do tipo de máscara usada, possíveis dificuldades respiratórias
 Falsa sensação de segurança, levando a potencial menor adesão a outras medidas preventivas, como
distanciamento físico e higienização das mãos
 As máscaras não devem ser usadas por pessoas com problemas respiratórios ou incapazes de remover a máscara sem
assistência.
As equipes locais de saúde e segurança devem avaliar o uso preferencial dos protetores faciais de acrílico pelos empregados,
devido ao procedimento de limpeza mais fácil, à exibição mais clara de sujeira, além do menor risco associado ao seu uso.
Empregados que já utilizem proteção respiratória para proteção a riscos não relacionados ao COVID-19 deverão permanecer
utilizando o EPI requerido. O filtro ou cartucho de partículas existente na proteção respiratória requerida também fornecerá
proteção contra a inalação do vírus COVID-19.
As equipes locais de saúde e segurança podem instruir os funcionários que não receberam as máscaras de tecido da Vale a levar
suas próprias máscaras à unidade da Vale para uso no local de trabalho.

Critérios para Aquisição/Fabricação de Máscaras de Tecido


Até 09/06/2020 A partir de 10/06/2020
 Duas camadas  No mínimo três camadas
 Tecidos recomendados em ordem decrescente de sua  A combinação ideal de material deve incluir três camadas, como
capacidade de filtrar partículas virais: a seguir:
1. Tecido saco de aspirador 1. uma camada interna de um material hidrofílico (por
2. 55% poliéster e 45% algodão / tecido composto exemplo, algodão ou misturas de algodão);
3. Tecido de algodão (como camisetas 100% algodão) 2. uma camada externa feita de material hidrofóbico (por
4. Fronhas de tecido antimicrobiano exemplo, polipropileno, poliéster ou suas misturas) que pode
limitar a contaminação externa da penetração através do nariz
e da boca do usuário;
3. uma camada do meio hidrofóbica de material não
tecido sintético, como polipropileno ou uma camada de
algodão, que pode melhorar a filtração ou reter gotículas.
 O material da máscara deve aguentar temperaturas de até 60ºC

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Além dos critérios estabelecidos acima, as máscaras de tecido devem:
 Encaixar confortavelmente na lateral do rosto
 Prender com laços ou presilhas
 Permitir a respiração sem restrições
 Poder ser lavadas a seco na máquina sem danificar ou alterar a forma
Treinamento: Não obrigatório, mas o usuário deve obrigatoriamente receber orientações de objetivo do uso, substituição,
colocação, retirada e descarte adequados.
As máscaras de tecido são de uso estritamente pessoal, não devendo ser compartilhada em hipótese alguma.
Deve-se colocá-las com cuidado a fim de cobrir a boca e o nariz, bem como amarrá-las com segurança para minimizar possíveis
espaços entre o rosto e a máscara. Para retirá-las, desate o nó da parte traseira ou o elástico lateral. Não se deve tocar no tecido
da máscara.
Substituição: A cada 2 horas ou imediata se for contaminada com secreção ou quando estiver úmida.
Higienização: Diária.
As máscaras de tecido precisam ser lavadas e depois desinfetadas. Máscaras de tecido podem ser lavadas à máquina.
Existem algumas opções para desinfetar as máscaras de tecido, como:
 Imersão em solução de água sanitária (diluição: 1 parte de água sanitária para 50 partes de água. Ex: 10 ml de água
sanitária para 500 ml de água) por 30 minutos. Para remover qualquer alvejante restante, retire a máscara da solução e
lave-a em água corrente por 10 a 15 segundos. Depois disso, deixe de molho em água limpa por mais cinco minutos
 Máquina de lavar roupa em um ciclo de lavagem com água quente (A Organização Mundial da Saúde recomenda que a
água seja aquecida a 60 graus Celsius, pois essa temperatura se mostrou eficaz na degradação da maioria dos vírus)
 Imersão em água fervente por cinco minutos
Após lavar / desinfetar a máscara de tecido, lave as mãos com água e sabão.
É importante garantir que a máscara permaneça funcional após o processo de lavagem / desinfecção. Inspecione-a de perto -
segure a máscara contra uma fonte de luz e verifique se há áreas finas onde um pequeno orifício possa estar se formando.
Caso a unidade adote o sistema de cores para evidenciar a substituição das máscaras, a desinfecção não poderá ser feita com a
utilização de água sanitária pois a mesma retira as cores do tecido.
Acondicionamento: Acondicionar em saco plástico individual (não guardar a máscara usada no mesmo saco e depois
reutilizá-lo).
Descarte: Ao apresentar qualquer sinal de deterioração, a máscara deverá ser descartada. Antes do descarte a máscara deve ser
devidamente higienizada. Descarte como resíduo comum. Uma nova máscara deve ser solicitada ao supervisor/gestor.

Protetor Facial de Acrílico


Não há evidências que os protetores faciais de acrílico possam atuar como substitutos para as máscaras de tecido. Entretanto,
em situações específicas nas quais o uso de máscaras se torna inviável (exemplo: exposição à umidade elevada), em casos onde
a máscara possa expor o empregado a outros riscos ocupacionais (exemplo: dificuldade de respiração pelo empregado, afetando
a execução da atividade) e, durante a interação com pessoas com déficit auditivo, protetores faciais podem ser utilizados como
substitutos às máscaras de tecido, mantendo o distanciamento de 2 metros. Para estes casos deve haver uma avaliação da equipe
de SS local e o protetor facial utilizado deve obrigatoriamente envolver as laterais do rosto e se estender abaixo do queixo do
usuário. Caso o protetor facial de acrílico não atenda a esses critérios, deverá obrigatoriamente ser utilizado em conjunto com
máscara de tecido.
Treinamento: Não obrigatório, mas o usuário deve obrigatoriamente receber orientações de objetivo do uso, substituição,
colocação, retirada e descarte adequados.
Substituição: Imediata se quebrar, rachar ou apresentar ranhuras.
Reutilização: Pode ser reutilizada pelo mesmo profissional.
Higienização: Diária.
Lavar com água e sabão e desinfetar com solução desinfetante (Anexo 7).
Descarte: Ao apresentar qualquer sinal de deterioração, o protetor deverá ser descartado. Antes do descarte o protetor deve ser
devidamente higienizado. Descarte como resíduo comum.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021

Máscara N95 ou PFF2


Treinamento: Não obrigatório, mas o usuário deve obrigatoriamente receber orientações de objetivo do uso, substituição,
colocação, retirada e descarte adequados.
As máscaras PFF2 são de uso estritamente pessoal, não devendo ser compartilhada em hipótese alguma.
Deve-se colocá-las com cuidado a fim de cobrir a boca e o nariz, ajustar adequadamente o clipe nasal para evitar possíveis
espaços entre o rosto e a máscara. Para retirá-las utilize os elásticos, evitando tocar no tecido da máscara. Caso isso ocorra,
higienize as mãos com água e sabão ou álcool gel 70%
Substituição: Para otimização da máscara PFF2, seguiremos a recomendação do CDC quanto a possibilidade de reutilização
da proteção, caso a máscara esteja limpa e íntegra. As máscaras fornecidas serão usadas sequencialmente, guardadas e, ao
completar o ciclo, volta-se a utilizar a máscara do primeiro dia. Mantendo essa rotina, até a entrega de máscaras novas.
Higienização: Esse tipo de máscara não deve ser higienizado em hipótese nenhuma.
Descarte: Após o período recomendado de uso. Descarte como lixo comum.

Máscara Cirúrgica
Treinamento: Não obrigatório, mas o usuário deve obrigatoriamente receber orientações de objetivo do uso, substituição,
colocação, retirada e descarte adequados.
As máscaras cirúrgicas são de uso estritamente pessoal, não devendo ser compartilhada em hipótese alguma.
Deve-se colocá-las com cuidado a fim de cobrir a boca e o nariz, bem como amarrá-las com segurança para minimizar possíveis
espaços entre o rosto e a máscara. Para retirá-las, desate o nó da parte traseira ou o elástico lateral. Não se deve tocar na parte da
frente.
O uso das máscaras cirúrgicas não substitui, em hipótese, alguma todas as outras medidas de controle coletivas tais como
lavagem das mãos, distanciamento físico, etiqueta da tosse.
Substituição: A cada 4 horas ou imediata se for contaminada com secreção ou quando estiver úmida.
Higienização: Esse tipo de máscara não deve ser higienizado em hipótese nenhuma.
Descarte: Após o uso. Descarte como lixo comum.

Considerações finais
Os usuários de máscaras devem evitar colocar as mãos nas mesmas, assim como no rosto como um todo. Se for necessário, deverá
higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel 60% antes de fazê-lo.
A higienização das mãos com água e sabão ou um desinfetante para as mãos à base de álcool deve ser realizada antes e depois de
manusear as máscaras (para colocação, retirada e ajustes para conforto ou para manter a forma). As equipes de saúde e segurança
locais podem identificar situações e atividades específicas onde as máscaras de tecido podem ser recomendadas, mesmo sem se
decidir pelo uso de máscaras por todos os empregados. Neste caso deve-se garantir que todos os requisitos descritos anteriormente
sejam atendidos.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Comparativo Técnico entre Peça Facial Filtrante (PFF1, PFF2/N95 e PFF3), Máscaras Cirúrgicas e Máscaras
Domésticas - Fonte: ANIMASEG
Legenda:

Recomendado para Uso


Utilização com restrições
Não oferece proteção adequada

Proteção
Formato Formato Proteção
Tipo Formato Concha para Principal Utilização
Dobrável Dobrável para o
demais
Vertical Horizontal usuário
pessoas
Equipamento de proteção
filtrante, mas não indicado
PFF1 sem para microrganismos
Válvula infecciosos. Limita a
propagação de gotículas e
contágio.
Equipamento de proteção
PFF2/N95 filtrante, indicado para
microrganismos infecciosos.
sem Protege e limita a
válvula propagação de gotículas e
contágio.
Equipamento de proteção
filtrante, indicado para
PFF3 sem microrganismos infecciosos.
válvula Protege e limita a
propagação de gotículas e
contágio.
Equipamento de proteção
filtrante, não indicado para
PFF1 com microrganismos infecciosos.
Limita a propagação de
Válvula
gotículas e contágio de fora
para dentro, e não de dentro
para fora.
Equipamento de proteção
PFF2/N95 filtrante, indicado para
microrganismos infecciosos.
com Protege e limita a
Válvula propagação de gotículas e
contágio de fora para dentro, e
não de dentro para fora.
Equipamento de proteção
filtrante, indicado para
microrganismos infecciosos.
PFF3 com Protege e limita a
Válvula propagação de gotículas e
contágio de fora para dentro, e
não de dentro para fora

Máscara Barreira de proteção. Limita


a propagação de gotículas e do
Cirúrgica contágio.

Não é um equipamento
Máscara filtrante. Mas uma barreira de
proteção. Limita a propagação
Doméstica de gotículas e do contágio por
período curto.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021

Proteção
Formato Formato Proteção
Tipo Formato Concha para Principal Utilização
Dobrável Dobrável para o
demais
Vertical Horizontal usuário pessoas
Equipamento de proteção
PFF2/N95 filtrante, indicado para
microrganismos infecciosos.
com Protege e limita a
Válvula propagação de gotículas e
contágio de fora para dentro, e
não de dentro para fora.
Equipamento de proteção
filtrante, indicado para
microrganismos infecciosos.
PFF3 com Protege e limita a
Válvula propagação de gotículas e
contágio de fora para dentro, e
não de dentro para fora

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
ANEXO VIII
Classificação do Risco de Exposição ao SARS-CoV-2

Para que as ações de controle sejam corretamente priorizadas e implantadas deve ser realizada uma análise de risco da exposição
dos empregados ao SARS-CoV-2 durante a execução das suas atividades.
Cada unidade operacional ou administrativa deverá realizar esta análise de risco nas fases de resposta e de recuperação.
Há quatro níveis de grau de risco: baixo, médio, alto e muito alto. A classificação do risco deve ser realizada levando em
consideração as medidas de controle existentes e disponíveis para a função.
Deve ser seguido o critério abaixo:

Grau de
Critério Ação Necessária
Risco
Funções onde:  Manutenção das medidas de controle de
 Há frequente interação, por mais de 15 minutos cada, sem distanciamento físico e lavagem/higienização
manutenção do distanciamento físico, com indivíduos infectados constante das mãos
(confirmados COVID-19) ou indivíduos com sintomas gripais;  Obrigatória a adoção de outros controles que
OU reduzam o grau de risco para, no mínimo, médio
 Há frequente contato com fluidos corporais de indivíduos  Realização de limpeza e desinfecção rotineira das
infectados (confirmados COVID-19) ou indivíduos com superfícies de contato das mãos
Muito Alto sintomas gripais; OU
 Há execução diária de procedimentos médicos em indivíduos
infectados (confirmados COVID-19) ou indivíduos com
sintomas onde há a liberação de gotículas respiratórias.
Exemplo de funções nessa classificação: médicos e enfermeiros que
realizam atendimento assistencial

Funções onde:  Manutenção das medidas de controle de


 Há frequente interação, por mais de 15 minutos cada, sem distanciamento físico e lavagem/higienização
manutenção do distanciamento físico, com indivíduos que não constante das mãos
passaram por uma triagem de saúde*; OU  Obrigatória a adoção de outros controles que
 Há interação intermitente, por mais de 15 minutos cada, sem reduzam o grau de risco para, no mínimo, médio
Alto manutenção do distanciamento físico, com indivíduos com
sintomas gripais; OU  Realização de limpeza e desinfecção rotineira das
 Há frequente contato com fluidos corporais de indivíduos que superfícies de contato das mãos
não passaram por uma triagem de saúde.
Exemplo de funções nessa classificação: responsáveis pelas remoções
emergenciais
Funções onde:  Manutenção das medidas de controle de
 Há frequentes interações com duração de menos de 15 distanciamento físico e lavagem/higienização
minutos, sem manutenção do distanciamento físico, com constante das mãos
indivíduos que não passaram por uma triagem de saúde; OU  Obrigatório uso de barreiras protetivas como
 Há frequente interação, por mais de 15 minutos cada, sem máscara de tecido ou protetor facial de acrílico ou
manutenção do distanciamento físico, com indivíduos que acetato
foram liberados para acesso por uma triagem de saúde; OU  Deve ser avaliada implantação de outros
Médio controles que reduzam o grau de risco
 Há frequente contato com fluidos corporais de indivíduos que
foram liberados para acesso por uma triagem de saúde.  Realização de limpeza e desinfecção rotineira das
Exemplo de funções nessa classificação: médicos ocupacionais, superfícies de contato das mãos
recepcionistas, mecânicos, equipe de limpeza de banheiros e
triagistas

Funções onde:  Manutenção das medidas de controle de


 Há pouca interação com indivíduos que foram liberados para distanciamento físico e lavagem/higienização
Baixo acesso por uma triagem de saúde constante das mãos
Exemplo de funções nesta classificação: funções administrativas  Realização de limpeza e desinfecção rotineira das
superfícies de contato das mãos
* São considerados procedimentos de triagem de saúde: checklist de saúde, avaliação de temperatura, etc.
Além da função, devem ser avaliadas as atividades mais críticas para estabelecimento dos devidos controles seguindo as
mesmas recomendações acima.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Empregados que pertençam ao grupo de risco para a COVID-19 não podem executar suas atividades em funções com grau de
risco médio ou acima.
São considerados controles para redução de exposição ao SARS-CoV-2: barreiras físicas que bloqueiem as gotículas respiratórias
(acrílico, acetato, vidro temperado), máscaras de proteção respiratória, jalecos e aventais impermeáveis, sistema de escaneamento
de temperatura, sistema de manutenção de distanciamento.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
ANEXO IX
Testes COVID-19

As informações sobre os testes estão evoluindo rapidamente. Devido à dinâmica da epidemia e à produção de conhecimento a
ela associada, as informações mudarão à medida que o conhecimento sobre a doença avançar. As regulamentações para
testagem variam de local para local e devem ser estritamente seguidas.

Introdução
Este documento fornece uma visão geral básica dos testes para COVID-19 com base nas pesquisas e evidências mais recentes
disponíveis até o momento e compiladas pela ISOS. Inclui também fluxogramas e premissas do uso de testes sorológicos como
camada adicional de proteção nas operações Vale.
Em geral, existem duas categorias de testes para a COVID-19:
1. Testes de antígenos:
a. Testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) – detectam o próprio material genético do vírus
b. Testes de antígenos - detectam para a camada de proteínas do vírus
2. Testes sorológicos: teste de anticorpos formados como resposta ao vírus
Cada teste tem seu papel potencial no gerenciamento da crise do COVID-19. Para entender por que cada um dos testes é usado
e seu papel como uma ferramenta potencial de rastreamento, é fornecida uma visão geral básica da resposta imune com
definições relevantes.

Visão geral básica da resposta imune (como o corpo responde à infecção)


Antígeno:1 Em geral, um antígeno é definido como qualquer substância estranha (por exemplo, vírus, bactérias ou fungos)
que sinaliza o corpo para produzir anticorpos. Com o COVID-19, os antígenos são as proteínas do vírus SARS-CoV-2 que
estimulam o sistema imunológico do corpo a produzir anticorpos.
Anticorpo: Anticorpos são proteínas produzidas em resposta aos antígenos do corpo e se ligam a um local específico no
vírus. Existem dois tipos de anticorpos que geralmente são investigados:
 IgM: produzido precocemente na fase aguda da infecção
 IgG: produzido lentamente e sinaliza proteção potencial (imunidade a longo prazo)

Figura 1. Uma ilustração geral de como os níveis de vírus, IgM e IgG podem mudar após a infecção e como o tipo de teste usado
dependeria do momento do teste após a infecção.
Após a infecção, os níveis de vírus começam a subir à medida que o vírus se multiplica. O corpo então começa a produzir
anticorpos para responder ao vírus. O primeiro anticorpo produzido é a IgM (resposta imune precoce) - a detecção no sangue
geralmente indica infecção precoce. A resposta IgM geralmente aumenta nos primeiros 8 a 10 dias de uma doença, geralmente
sendo detectável entre 5 e 7 dias após os sintomas e pode permanecer elevada por 2 a 4 meses. A IgG aumenta e atinge o pico ao
longo de 2-5 semanas e sua presença geralmente significa imunidade persistente. A resposta e persistência de IgM e IgG variam
entre infecções.

1
MedlinePlus (2020). Antigen. https://medlineplus.gov/ency/article/002224.htm

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Para o COVID-19, o momento em que os níveis de anticorpos IgM e IgG aumentam e diminuem está sob investigação e ainda
precisa ser elucidado.
Definições relacionadas à testagem
Testes de diagnóstico rápido (RDTs): são testes que podem ser usados isoladamente ou em série que envolvem
procedimentos não automatizados para obter um resultado rápido. Para a COVID-19, os resultados podem estar prontos em 10
a 30 minutos. Os RDTs são fáceis de executar e fornecem resultados rápidos.2 Esses testes podem ser realizados em uma
instalação médica ou usados no Ponto de Atendimento ou Point of Care (POC).

 Teste no ponto de atendimento (POC): também conhecido como teste próximo ao paciente; os testes são um tipo
de teste rápido realizado no local (onde a amostra foi coletada), em vez de serem enviados para um laboratório para
análise.
Sensibilidade e especificidade: os valores de sensibilidade e especificidade geralmente são fornecidos como uma medida
da precisão do teste.
 Especificidade: a chance de o teste identificar corretamente aqueles que são saudáveis.
 Sensibilidade: a chance de o teste identificar corretamente a doença.
 Falso positivo: um teste que mostra que uma pessoa está infectada quando não tem a doença.
 Falso negativo: teste que mostra que uma pessoa não está infectada quando está com a doença.

Para maiores informações sobre sensibilidade e especificidade, veja (em inglês) https://ebn.bmj.com/content/23/1/2 ou
https://www.health.ny.gov/diseases/chronic/discreen.htm
Utilidade dos testes para COVID-19
Sumário dos testes para COVID-19
PCR Antígeno Anticorpos
Como nasal / garganta nasal / garganta sangue / punção dedo
Laboratório sim ponto de atendimento ponto de atendimento
O quê vírus antígenos do vírus nossa resposta imune
Velocidade
horas / dias minutos minutos
resultado
Por quê está infectado, início da
está infectado? está respondendo ao vírus?
doença?
Quando agora começando resolução

Figura 2 – A escolha por cada tipo de testagem depende do tempo de início dos sintomas e da disponibilidade de cada teste.

Testes Moleculares RT-PCR; para diagnosticar (confirmar) um caso de COVID-19


A maioria dos testes de coronavírus realizados e discutidos na mídia e por autoridades de saúde pública é o teste de reação em
cadeia da polimerase com transcriptase reversa, também conhecido como RT-PCR. Esses testes são baseados na detecção de
material genético do vírus COVID-19 em amostras do trato respiratório obtidas de um cotonete na garganta ou nariz.3 Os testes de
RT-PCR são considerados o "padrão ouro" para diagnosticar o COVID-
19. Os resultados com base em análises laboratoriais levam aproximadamente de 3 a 5 dias, dependendo da localização.
A nova geração de testes rápidos de diagnóstico (RDTs) atualmente em desenvolvimento fornece resultados em minutos.

Indicações para testes de RT-PCR:

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
 Determinar quem está infectado para que o indivíduo possa ser tratado e isolado. Os contatos podem ser
identificados e colocados em quarentena mais cedo, interrompendo o ciclo de transmissão.
 Se um grande número de pessoas é testado em uma população, as autoridades de saúde pública podem ter uma imagem
mais clara da propagação da doença.

Limitações do teste de PCR:

 Os testes tradicionais de PCR baseados em laboratório exigem uma indicação de um médico (as autoridades determinam
quem é elegível para o teste).
 Requer pessoal treinado para testar (isto é, enfermeiras, médicos).
 Melhor para confirmar um diagnóstico, porém:
o O atual teste COVID-19 PCR pode não detectar todos os que estão infectados4.
o “Pacientes cujos sintomas foram resolvidos ainda podem testar positivo para o vírus da COVID-19 (SARS-
CoV-2) por RT-PCR por muitas semanas. Apesar desse resultado positivo, é pouco provável que esses
pacientes sejam infecciosos e, portanto, é improvável que sejam capazes de transmitir o vírus a outra pessoa”.5

Interpretação dos testes de RT-PCR

 Uma PCR positiva pode indicar infecção aguda pelo COVID 19.

Teste de ANTÍGENO para o Coronavírus: detecção aguda ou precoce


Esse tipo de teste de sorologia detecta o antígeno específico do vírus COVID-19 presente nas amostras do trato respiratório
obtidas através de um cotonete na garganta ou no nariz. Os testes de antígeno podem ser usados como teste de diagnóstico, porque
a proteína pode ser detectada antes do material genético do vírus detectado por PCR. Vários testes rápidos de diagnóstico (RDTs)
para detectar antígenos estão sendo disponibilizados em todo o mundo.

Indicações para teste de antígeno

 Indicações gerais semelhantes à PCR no que diz respeito à determinação de quem está infectado, para que possam ser
tratados e isolados.
 Antígenos são detectados apenas quando o vírus está se replicando ativamente; portanto, são mais bem utilizados
para identificar infecções agudas ou precoces.

Limitações do teste de antígeno

 Falsos negativos e falsos positivos são encontrados com base em testes semelhantes para outras doenças respiratórias.

Interpretação dos testes de antígenos:

Se um teste de antígeno for positivo, pode indicar infecção precoce ativa com COVID 19, mas um teste negativo não descarta a
infecção.

Teste de ANTICORPO do Coronavírus (para determinar imunidade)


Os testes de anticorpos são testes sorológicos que medem a quantidade de anticorpos presentes no sangue em resposta a uma
infecção específica como a da COVID-19. Os testes de anticorpos detectam a presença de anticorpos IgM (produzidos no início
da fase aguda da infecção) e anticorpos IgG (produzidos como potencial imunidade a longo prazo). Ao contrário dos testes de
PCR, os testes de anticorpos não testam o vírus em si, mas detectam a resposta do corpo ao vírus. É importante observar que a
OMS não recomenda RDTs de anticorpos para o atendimento ao paciente, mas para vigilância de doenças e pesquisa
epidemiológica.

Indicações para teste de anticorpos

 Para ajudar a determinar se uma pessoa tem uma infecção aguda (após 7 dias de infecção), é possivelmente imune ou
suscetível.7

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

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 Pode indicar que uma pessoa teve uma resposta imune, quer os sintomas se desenvolvam a partir da infecção ou
a infecção fosse assintomática.
 Pode detectar indivíduos que foram infectados e são presumidamente imunes.
 Ajudar a determinar a prevalência da doença em uma população específica (que porcentagem foi infectada).
 Apoiar o desenvolvimento de vacinas.
 Determinar quem pode doar plasma, que pode ser usado como um tratamento potencial para pessoas gravemente
doentes com COVID-19.8

Limitações do teste de anticorpos

 Em alguns casos, os testes de anticorpos COVID-19 podem detectar anticorpos para outros coronavírus
semelhantes. Isso é chamado de "reatividade cruzada" e resultaria em um falso positivo.
 Os testes podem resultar em falsos negativos se forem realizados no início do curso da doença, especialmente para
formas leves da doença; não pode ser usado para rastrear a doença precoce de COVID- 19 devido ao tempo para o
desenvolvimento de anticorpos após a infecção.
 Estudos ainda estão investigando se uma pessoa com anticorpos IgG está imune e por quanto tempo essa imunidade
protegerá contra a reinfecção pelo vírus COVID-19.
 Autorização para uso limitada em alguns países.

Interpretação do resultado do teste de anticorpos

Com base na resposta imune a outros vírus, os resultados dos testes de anticorpos para coronavírus podem ser interpretados como:
Apenas IgM: contato há 7 ou mais dias com o vírus, infecção aguda. Caso esteja sintomático, necessita de PCR para
confirmar o diagnóstico da COVID-19.
IgM e IgG: final da fase aguda (tem atualmente ou teve recentemente a infecção).
Somente IgG: sinaliza uma fase de recuperação com imunidade presumida após a infecção. Atualmente, não se sabe se os
anticorpos conferem imunidade a longo prazo.
Se Anticorpo (IgM e IgG) forem ambos negativos (nenhum anticorpo detectado):
 A pessoa não mostra evidência de infecção OU,
 A pessoa pode estar no estágio inicial da doença (o anticorpo ainda não se desenvolveu em resposta ao vírus).

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Uso do teste de anticorpos ou de antígenos como linha de defesa adicional nas operações Vale
Os testes devem ser realizados por profissionais de saúde qualificados e devem preservar a privacidade do empregado.
O fluxo recomendado e a interpretação dos resultados podem ser encontrados abaixo.
Dependendo do resultado do teste, será realizado um teste de RT-PCR para confirmação do diagnóstico.
É importante enfatizar que o uso de testes rápidos é recomendado como medida adicional às demais medidas mitigatórias
para redução do risco dos empregados à exposição ao vírus SARS-CoV-2 (vide imagem abaixo).

Figura 3 – Linhas de defesa de ações de mitigação para redução da exposição dos colaboradores ao vírus SARS- CoV-2

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021

Fases de Testagem de Empregados Assintomáticos

Figura 4 – Fases de testagem

*VPP: Valor Preditivo Positivo neste caso expressa a probabilidade de um paciente com o teste positivo ter anticorpos anti-SAR- CoV-2.
#
Rt é a taxa de transmissão (R0) ou taxa de transmissão do vírus em um ponto no tempo, t.

Fluxos de testagem com testes de anticorpos

Interpretação dos resultados de testes


Os testes e a interpretação dos resultados dos exames requerem supervisão médica. A tomada de decisão pode
ser complexa e vários outros fatores precisam ser considerados para determinar onde o indivíduo se enquadra em sua resposta
imune e para fazer recomendações sobre quarentena, isolamento e retorno ao trabalho. A realização de testes PCR-RT pode ser
restrita a indivíduos sintomáticos devido à oferta inferior à demanda. Um teste

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

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de RT-PCR com resultado positivo acompanhado de sintomas sugestivos de COVID-19 deve ser notificado como um caso
confirmado às autoridades de saúde locais.

Rastreamento de contatos
O rastreamento de contatos dos indivíduos assintomáticos identificados com resultado positivo para IgM é recomendado
somente para os casos em que as medidas de distanciamento físico não foram seguidas no ambiente de trabalho e que se
enquadrem na definição de contato no período de 7 dias anterior ao resultado do teste rápido.

De-escalonamento do pool de testagem pós-vacinação


Os empregados que tenham sido vacinados contra a COVID-19 devem ser removidos do grupo de testagem em
assintomáticos.

Referências
1. MedlinePlus (2020). Antigen. https://medlineplus.gov/ency/article/002224.htm
2. Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Center for Health Security (2020, April 22). Serology-based tests for
COVID-19. https://www.centerforhealthsecurity.org/resources/COVID-19/serology/Serology-based-tests-for-COVID- 19.html
3. WHO (2020). Advice on the use of point-of-care immunodiagnostic tests for COVID-19. https://www.who.int/news-
room/commentaries/detail/advice-on-the-use-of-point-of-care-immunodiagnostic-tests-for-covid-19
4. Jha, S. (2020, 30 March). What if a COVID-19 Test is Negative? Medscape.
https://www.medscape.com/viewarticle/927800
5. WHO (2020, June 17). Criteria for releasing COVID-19 patients from isolation.
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/332451/WHO-2019-nCoV-Sci_Brief-Discharge_From_Isolation-2020.1- eng.pdf?
sequence=1&isAllowed=y
6. WHO (2020). Advice on the use of point-of-care immunodiagnostic tests for COVID-19. https://www.who.int/news-
room/commentaries/detail/advice-on-the-use-of-point-of-care-immunodiagnostic-tests-for-covid-19
7. CDC (2020). Serology Testing for COVID-19. https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/lab/serology-testing.html
8. FDA (2020, April 13). Recommendations for Investigational COVID-19 Convalescent Plasma.
https://www.fda.gov/vaccines-blood-biologics/investigational-new-drug-ind-or-device-exemption-ide-process-
cber/recommendations-investigational-covid-19-convalescent-plasma

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

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ANEXO X

Vacinas anti-COVID-191

As informações sobre vacinas estão evoluindo rapidamente. Devido à dinâmica da epidemia e à produção do
conhecimento a ela associado, as informações vão se modificando à medida que o conhecimento sobre a doença
avança. Os regulamentos relativos à disponibilidade de vacinas, grupos prioritários e distribuição variam de local
para local. Para as informações mais recentes, acesse o portal da Vale por meio da International SOS (em inglês, código de
membro: 27AYCA000017).

O objetivo da vacinação é proteger o indivíduo para que não adoeça de uma doença específica. As vacinas normalmente
fazem isso introduzindo o vírus no corpo de uma forma que ativa o sistema imunológico dos indivíduos para construir uma
resposta para combater a infecção e / ou doença caso eles sejam posteriormente expostos ao vírus na comunidade2.

SARS-CoV-2 é um vírus novo e desconhecido para nosso sistema imunológico. Indivíduos que não foram infectados com SAR-
CoV-2 são suscetíveis à doença porque não têm imunidade. A vacinação COVID-19 desempenha o papel de expor nosso sistema
imunológico ao vírus de uma forma segura e controlada para que ele esteja pronto para responder a uma exposição ao SARS-
CoV-2.

Ainda não sabemos ao certo quanto tempo dura a imunidade ao SARS-CoV-2. É bem possível que a revacinação anual seja
necessária. Embora saibamos que indivíduos vacinados ainda podem ficar doentes com a forma leve da COVID- 19, também não
está claro se um indivíduo vacinado pode transmitir a doença. Portanto, as precauções padrão (por exemplo, máscaras / proteção
facial, distanciamento físico, higiene das mãos, etc.) devem continuar após a vacinação e até que a imunidade coletiva seja
alcançada.

A imunidade de rebanho ocorre quando uma grande parte da população (o "rebanho") se torna imune a uma doença infecciosa.
Isso fornece proteção indireta - ou imunidade coletiva - para aqueles que não estão imunes à doença. Também conhecido como
"imunidade populacional", o conceito é usado quando uma grande população pode ser protegida se um número suficiente de
indivíduos for imunizado com uma vacina eficaz. Uma vez que uma proporção suficiente da população não seja mais suscetível,
as taxas de transmissão são reduzidas e novos surtos são interrompidos. Dependendo de quão contagiosa a doença (ou seu Rt
efetivo), 50-90% da população precisa de imunidade para se obter a imunidade de rebanho3,4.

Tipos de Vacinas Anti-COVID-19


Há atualmente várias vacinas contra a COVID-19 em estágios clínicos de desenvolvimento globalmente (consulte o site Intl.SOS
Pandemic News & Info para obter uma lista de sites que rastreiam o desenvolvimento de vacinas, incluindo o panorama da
Organização Mundial de Saúde das vacinas candidatas COVID-19) . Existem quatro tipos principais de vacinas anti-COVID-19,
cada uma usando um método diferente para induzir uma resposta imune. Espera-se que as vacinas pertencentes à mesma categoria
tenham efeitos e perfil de segurança amplamente semelhantes.

1. Vacinas genéticas (RNA Mensageiro [mRNA])

Vantagens: maior capacidade de fabricação rápida e em grande escala (scale-up) e maior flexibilidade para
manipulação de antígenos com pouco tempo de espera.
Essas vacinas são baseadas em novas tecnologias em que um fragmento de material genético do vírus SARS-CoV-2 (que codifica
a proteína spike) é injetado para estimular uma resposta imune5. Esse material é absorvido pelas células musculares, onde essas
células produzem essa proteína, que é reconhecida pelo sistema imunológico e são criados anticorpos contra ela. Esses anticorpos
agora estão prontos para lançar e responder imune a qualquer vírus SARS-CoV-2 que entre no corpo. Embora as vacinas de
mRNA sejam novas, os pesquisadores vêm estudando e

1
ISOS (2021). COVID-19: Vaccination Guide V2.1, Enterprise Health Security Center
2
WHO (2020). How do Vaccines work? https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/covid-19-vaccines/how-do-vaccines- work
3
D’Souza & Dowdy (2020). John Hopkins, Bloomberg School of Public Health. https://www.jhsph.edu/covid-19/articles/achieving-herd-immunity- with-
covid19.html
4
WHO (2020). COVID-19 Vaccines. https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/covid-19-vaccines
5
Gavi: the Vaccine Alliance (2020). There are four types of COVID-19 vaccines: here’s how they work. https://www.gavi.org/vaccineswork/there- are-four-
types-covid-19-vaccines-heres-how-they-work

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

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trabalhando com elas há décadas. Há muito interesse nelas porque podem ser desenvolvidas rapidamente em um laboratório
com materiais prontamente disponíveis em comparação com as vacinas tradicionais. As vacinas de mRNA são algumas das
primeiras vacinas COVID-19 autorizadas para uso nos EUA e no Reino Unido1.
As principais vacinas de mRNA incluem:
 Pfizer / BioNTech (EUA- Alemanha)
 Moderna (EUA)

Consulte as Informações do Produto da Vacina COVID-19 do CDC dos EUA para obter mais detalhes sobre essas vacinas.

2. Vacinas de vetores virais

Vantagens: Os vetores virais têm um alto nível de expressão de proteínas, estabilidade e fortes respostas imunológicas. As
vacinas com vetor de adenovírus são baratas e rápidas de produzir em grande escala.
Essas vacinas utilizam outros vírus - como o vírus do resfriado comum (adenovírus) - que foram projetados para transportar os
genes da SARS-CoV-2. Os vírus entram nas células que os levam a produzir proteínas que são então reconhecidas pelo nosso
sistema imunológico e os anticorpos são criados. Vacinas de vetores virais foram autorizadas para uso em alguns países (por
exemplo, Reino Unido, Índia) e provavelmente estarão entre as autorizadas para uso nos EUA.
As principais vacinas de vetor viral COVID-19 incluem:
 Oxford / AstraZeneca (Reino Unido)
 Johnson & Johnson (Janssen) (EUA)
 CanSino Biologics (P.R. da China)
 Sputnik V / Gamaleya (Rússia)

3. Vacinas inativadas / atenuadas

O método tradicional para a produção de vacinas em que o vírus SARS-CoV-2 é morto ou inativado e produz uma resposta
imune e produção de anticorpos quando injetado.
Os principais produtores incluem:
 Sinopharm / CNPG (P.R. da China)
 Sinopharm - Wuhan (P.R. da China)
 Sinovac / CoronaVac (P.R. da China)
 Bharat Biotech (Índia)

4. Vacinas baseadas em proteínas

Vantagens: A tecnologia de proteína recombinante é amplamente utilizada para muitas vacinas existentes, portanto, uma
abundância de experiência e capacidade de produção já existe, mas com tempos de produção mais longos.
Essas vacinas contêm fragmentos ou proteínas do vírus SARS-CoV-2, que, quando injetados, fazem com que nosso sistema
imunológico produza anticorpos. A tecnologia está bem estabelecida.
As principais vacinas baseadas em proteínas incluem:
 Novavax (EUA)
 Medicago Inc (Canadá)

Alguns produtores (ex.: Novavax) também produzem vacinas anuais contra a gripe, e esses fabricantes possuem o potencial de
criar uma vacina combinada cobrindo a gripe e o COVID-19.

1
CDC (2020). Understanding mRNA COVID-19 vaccines. https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/vaccines/different-vaccines/mRNA.html

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021

Figura 5: Tipos de vacinas, Infográfico O Globo

Aprovação regulatória
Globalmente, as vacinas são consideradas tratamento médico e são regidas por regulamentações internacionais e nacionais para
aprovação, licenças de exportação-importação e uso. Cada jurisdição tem seus próprios requisitos e regras. A OMS (Organização
Mundial da Saúde) endossa as aprovações de vacinas dos membros do Conselho Internacional para Harmonização de Requisitos
Técnicos para Produtos Farmacêuticos para Uso Humano (ICH ou International Council for Harmonization of Technical
Requirements for Pharmaceuticals for Human use). Eles estão listados nas Autoridades Regulatórias Estritas (SRAs ou Stringent
Regulatory Authorities1).

 As SRAs incluem:
o Estados membros específicos da UE (29 instituições governamentais, incluindo o Reino Unido)
o Japão (Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar / Agência de Dispositivos Farmacêuticos e Médicos)
o EUA (FDA-Food & Drud Administration)
o Suíça (Swiss Medic) e Canadá (Health Canada)
o Acordo de reconhecimento mútuo com Austrália, Islândia, Liechtenstein, Noruega
o Visite o site da OMS para uma lista completa das SRAs

Espera-se que as partes interessadas envolvidas na cadeia de fornecimento internacional exijam o endosso de uma ou várias das
autoridades acima listadas no SRA para iniciar a distribuição das vacinas fabricadas. É por isso que algumas vacinas
desenvolvidas e produzidas dentro de um país podem não estar disponíveis internacionalmente se não forem validadas pela
OMS/SRAs.

Produção, distribuição e administração de vacinas


Muitos fabricantes estão produzindo vacinas, embora ainda não tenham sido aprovadas. Muitos governos firmaram acordos com
fabricantes e pré-compraram vacinas para cobrir uma certa porcentagem ou toda a sua população.
Além disso, muitas nações aderiram ao programa COVAX, que visa fornecer acesso equitativo às vacinas COVID-19 para todos
os países2. Para obter as últimas atualizações sobre o status da aquisição de vacinação para países individuais, consulte o website
da Intl.SOS Pandemic News & Info.

Embora a vacina em si seja crítica, ela não pode ser administrada sem seringas, frascos, armazenamento em cadeia a frio e todas
as ferramentas no processo de vacinação. Toda a cadeia de suprimentos precisa estar pronta para enfrentar esse desafio.

Grupos prioritários: Cada governo decidirá quem receberá a vacina e em que ordem de prioridade. Um consenso geral é que os
profissionais de saúde da linha de frente estarão em primeiro lugar, seguidos pelos idosos em asilos. Trabalhadores essenciais e
pessoas “vulneráveis” com condições crônicas de saúde podem ser os próximos. Por fim, as vacinas serão disponibilizadas ao
público em geral. O cronograma varia de acordo com o país, estado e comunidade, e pode depender do tipo de vacina disponível.
Muitos países estão em processo de decisão sobre seus grupos prioritários.

Distribuição e administração: As vacinas COVID-19 têm diferentes requisitos de transporte e armazenamento que terão um
impacto significativo onde e como podem ser distribuídas e administradas. Além disso, espera-se que os

1
WHO (2020). List of Stringent Regulatory Authorities. https://www.who.int/medicines/regulation/sras/en/
2
Intl.SOS (2020). The COVAX Program: “No One is Safe until Everyone is Safe”. https://pandemic.internationalsos.com/reports/the-covax-program- c--no-one-is-
safe-until-everyone-is-safe-sep-25-2020

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
governos controlem rigidamente a distribuição e administração de vacinas assim que os suprimentos estiverem disponíveis. À
medida que a oferta aumenta, espera-se que sejam utilizados os canais usuais para distribuição e administração de vacinas
contra a gripe anuais. Muitos países publicaram os locais pretendidos e o método de administração das vacinas COVID-19,
que incluem clínicas públicas de vacinação, unidades de saúde, clínicas de atenção primária, farmácias e programas de
vacinação no local de trabalho.

Confiança ou hesitação quanto à vacina


Embora o desenvolvimento de uma vacina eficaz tenha sido recebido com entusiasmo e esperança por muitos, um grande
número de pessoas permanece hesitante em receber a vacina. A OMS, em 2019, concluiu que a hesitação vacinal era uma das
dez maiores ameaças à saúde global. O motivo mais comum para relutância é a preocupação com os efeitos colaterais. Outras
razões comuns são a preocupação de que seja muito nova e o papel potencial da política no desenvolvimento de vacinas.

Efeitos adversos das vacinas


Todas as vacinas aprovadas, e medicamentos semelhantes, têm possíveis eventos adversos durante os estudos experimentais
ou efeitos colaterais mais tarde estabelecidos. As reações mais comuns relatadas após as vacinas AstraZeneca/Oxford,
Moderna e Pfizer ocorrem no local da injeção (dor, vermelhidão e inchaço).
Relatos de fadiga, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, dor nas articulações, febre, náusea e mal-estar estão bem descritos com
as vacinas Pfizer e Moderna e tendem a ser mais leves em pessoas com idade ≥ 65 anos. Os efeitos colaterais sistêmicos são mais
comuns após a segunda dose. "Braço COVID" não é uma contra-indicação para a segunda dose da vacina. A reação é uma
reação de hipersensibilidade cutânea retardada e inofensiva com eritema (diâmetro de até 15 cm), endurecimento e sensibilidade
no braço onde a vacina Moderna foi administrada e pode ocorrer 5 a 9 dias após a vacinação.
Importante
Pessoas na comunidade ou em um ambiente ambulatorial que tiveram uma exposição conhecida ao COVID-19 não devem buscar
vacinação até que seu período de quarentena termine para evitar a exposição potencial de profissionais de saúde e outras pessoas
ao SARS-CoV-2 durante a visita de vacinação. A vacinação de pessoas com infecção atual por SARS-CoV-2 deve ser adiada até
que a pessoa tenha se recuperado da doença aguda e os critérios tenham sido atendidos para interromper o isolamento.

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Log de Correções e Atualizações deste Documento

Data Pág. Conteúdo


16/03/2020 20 Anexo VI - Políticas de Distanciamento Físico para Pandemia COVID-19, Distanciamento
Físico: Exemplo de distanciamento físico removido.
19/03/2020 20 Anexo VI - Políticas de Distanciamento Físico para Pandemia COVID-19, Recomendações para
Quarentena: Recomendações para Quarentena revisadas para distinguir entre quarentena e isolamento.

22 Anexo VII - Q&A Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19), “Eu tenho uma doença crônica. O
que devo fazer para me preparar?” Pergunta modificada para incluir conceito de grupos de risco
aumentado para desenvolver a forma mais grave da COVID-19 e resposta revisada para esclarecer
sua definição.
29/03/2020 2-4 Classificação de Risco Local: edições no texto de médio e menor riscos. Definição do estágio de
Resposta ligado ao primeiro caso na unidade (não suspeito).
5-6 Anexo V - Políticas de triagem e envio para casa: editado para incluir ferramentas como lista de
verificação eletrônica e scanners térmicos. Recomendação para uma avaliação a ser feita pelo coordenador
local do COVID-19 para determinar se o procedimento pode ser implementado sem interromper as
diretrizes de distanciamento físico estabelecidas pela empresa. Mudança nas
perguntas de auto monitoramento e triagem: período de 24 horas removido, perguntas simplificadas.
24 Acrescentado: Anexo VII – Limpeza e Desinfecção de Superfícies
26 Acrescentado: Anexo VIII – Proteção de Empregados
29 Removidos: Anexo VII – Q&A e Anexo VIII – Fontes de Informação
- Removido: Anexo VIII – Fontes de Informação
03/04/2020 29 Anexo VIII – Proteção de Empregados. Modificado para expandir uso de máscaras cirúrgicas de acordo
com recomendação de órgãos de saúde internacionais e nacionais.
7 Item 3 - Incentive os empregados doentes a ficar em casa: 72 horas (onde se dizia 24 horas)
06/04/2020 Definições: acrescentado o termo Ficar em Casa, sob quarentena.
28 Modificado: Anexo VII – Limpeza e Desinfecção de Superfícies
Editado para incluir descrições e cenários adicionais.
31 Modificado: Anexo VIII – Proteção de Empregados
atualizado para incluir quadro comparativo para protetores faciais.
26 Anexo VI – Políticas de Distanciamento Físico para Pandemia COVID-19. Definições de ordens de
lockdown usadas como exemplo de distanciamento físico. Recomendações de Isolamento: uso de
máscaras e monitoramento de temperatura editados.
28 Modificado: Anexo VII – Limpeza e Desinfecção. Editado para incluir descrições e cenários.
2 Definições: A definição do caso suspeito foi alterada para desconectar sintomas respiratórios de um histórico de
viagens ou contato conhecido com um caso confirmado ou provável de COVID-19.
13/04/2020 11 Estágio Resposta: Item 2. Gerencie os casos confirmados e contatos: Caso(s) COVID-19: frase
editada para especificar que a decisão quanto à acompanhamento domiciliar ou internação hospitalar será
determinada pelas autoridades de saúde locais, de acordo com o protocolo local de gerenciamento clínico da
COVID-19. Contatos: editados para incluir recomendações de auto
monitoramento e monitoramento de contatos por telefone a cada 48 horas.
15/04/2020 5 Segundo parágrafo editado para esclarecer que uma vez que a mudança de fase ocorra para o estágio de resposta,
não haverá retrocesso de fases.
13 Estágio Resposta: Item 10 editado e item 11 acrescentado
20/04/2020 4 Protocolo médico para grupos de risco aumentado editado para incluir pessoas com obesidade grau
III (IMC ≥ 40), refletindo decisão validada em reunião do subcomitê técnico de 17/04. Texto
contido em Definições, Grupos de risco aumentado.
6 Estágio de Recuperação: texto editado para esclarecer critério – “Redução sustentada do número de casos
na unidade e na região por pelo menos 3 semanas consecutivas.”
11 Estágio Resposta: Item 12. Rastreamento de contatos: rastreamento de contatos modificado de 2 para
3 dias antes do início dos sintomas e até 14 dias após o início dos sintomas por definição do
subcomitê técnico de saúde em 20/04.
26/04/2020 4 Errata, Grupos de Risco Aumentado, texto referente ao protocolo médico corrigido para remover a palavra
descompensada: Pessoas com idade acima de 50 anos associado a hipertensão ou diabetes ou doenças
cardiovasculares.
11 Estágio Resposta: Item 1. Faça o rastreamento de contatos no local de trabalho: critério
oficialmente expandido para incluir casos suspeitos (já sendo incluídos na prática em várias unidades
onde o rastreamento ativo tem sido feito).
04/05/2020 2 Definição de Contato: modificada para esclarecer inclusão de casos suspeitos, em linha com
modificação feita acima (rastreamento de contatos).
05/05/2020 33 Inclusão de orientações sobre o uso de túneis de desinfecção
3005/2020 - Todas as menções de álcool gel foram revisadas de 60-95% para 60% álcool gel

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
- Papéis e responsabilidades foram revisados e atualizados.
6, 12 Estágio Monitoramento: Revisão do item 1. Estágio Recuperação: Item 1 adicionado
38 Inclusão do Anexo IX: Classificação do Risco de Exposição ao SARS-CoV-2
39 Inclusão do Anexo X: Testes para COVID-19
20/06/2020 12 Estágio de Recuperação: texto modificado
13 Estágio de Transição: texto adicionado
22-26 Anexo II - Checklist e Gatilhos para Ações
Checklist existente para estágios de monitoramento, alerta e resposta revisado, checklist para estágio de
recuperação e gatilhos para estágio de Transição adicionados.
29 Anexo V - Políticas de Triagem para Pandemia COVID-19
Política de Auto Monitoramento: link para checklists de saúde digitais incluído. Errata quanto ao
período de isolamento corrigida.
44 Anexo X – Testes para COVID-19
Edição do último parágrafo e adição de parágrafo sobre rastreamento de contatos
26/06/2020 11 Grupo de Risco Aumentado: após discussão do subcomitê técnico de saúde em 25/06 e dos médicos
coordenadores de PCMSO no Brasil em 26/06, ‘cardiopatia’ foi acrescentada à categoria de
doenças sujeitas à avaliação clínica para oficializar critério já seguido pelas equipes de saúde.
20/07/2020 5 Grupo de Risco Aumentado: A partir de 01/08/2020, estabelece-se que o protocolo médico para o grupo de
risco aumentado a ser utilizado nas unidades da Vale deverá seguir os critérios e recomendações estabelecidos
pelo órgão oficial de saúde de cada respectivo país.
- O termo distanciamento social é substituído por distanciamento físico ao longo do documento: a
OMS passou a usar o termo distanciamento físico para evitar inferir isolamento físico, danoso ao
bem-estar mental.
8 Estágio de Alerta, Proteção dos empregados pertencentes ao Grupo de Risco Aumentado:
Item 7 incluído em alinhamento à decisão acima sobre o Grupo de Risco Aumentado e como reforço à
Consideração do Estágio de Transição.
Coordenador COVID-19, Papéis e Responsabilidades, item adicionado: Onde a legislação não
permitir a triagem médica individual por parte da empresa, os empregados que façam parte deste grupo
devem ser informados e apoiados para que se reportem como parte do grupo, sem que
precisem informar dados médicos específicos.
15 Gerentes e Supervisores: item incluído para reforçar fluxo preconizado acima.
39 e Anexo VIII - Proteção dos Empregados: atualizado para recomendar o uso conjunto do protetor facial
44 de acrílico com a máscaras de tecido e adição de quadro comparativo técnico entre Peça Facial Filtrante
(PFF1, PFF2/N95 e PFF3), máscaras cirúrgicas e máscaras domésticas.
50-54 Anexo X - Testes para COVID-19: atualizações em 1. Limitações de testes PCR-RT: item sobre
persistência de resultado positivo adicionado; e 2. Atualização das fases de testagem em massa e seus
respectivos fluxos.
23/07/2020 52 Anexo X – Testes: Figura 4 editada para esclarecer critérios de de-escalonamento da Fase 2 e
epidemiológico da Fase 3.
27/07/2020 44 Anexo VIII - Proteção dos Empregados: Orientações sobre o uso de protetores faciais de acrílico em
substituição às máscaras de tecido.
18/09/2020 7 Classificação de Risco, definição de estágio de Resposta: Subclassificação A2 adicionada ao
estágio de Resposta para descrever nível com absenteísmo máximo aceitável para uma operação segura.

7 Classificação de Risco, estágio de Recuperação removido para alinhamento com estratégia da Jornada Vale.

7 Classificação de Risco, definição do estágio de Transição: Critérios da Jornada Vale seguidos:


Gatilhos externos e internos, volume e funções de pessoal retornando ao site avaliados e aprovados.
15 Estágio de Transição: definição e critérios editados.
Anexo II, Item 5 adicionado: Planejamento de variação de volume mensal para sites operacionais. Onde se
lia Novo Normal, agora se lê Novo Modelo.
17 Estágio de Transição, Considerações, Grupo de Risco Aumentado: ATENÇÃO - Mesmo com
todos os gatilhos positivos, qualquer pessoa que faça parte do Grupo de Risco Aumentado não deve retornar aos
escritórios e sites durante o estágio de Transição, independentemente de seu status IgG anti-SARS-CoV-2 ou
diagnóstico anterior de COVID-19 através de resultado positivo de teste de
PCR-RT.
22 Anexo I – Reporte de Indicadores: editado para refletir modo de reporte atual.
01/10/2020 45 Ajustado o parágrafo sobre recomendação de uso do protetor facial de acrílico para esclarecer sobre quando o
mesmo pode ser utilizado e explicitando a necessidade de uma avaliação das equipes de SS locais.

22/10/202 39/40 Incluído parágrafo com orientações sobre o uso de ar condicionado em ambientes administrativos, refeitórios e
veículos
16/11/2020 - Plano de Resposta publicado como PGS com as seguintes modificações:

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Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19

Atualizado em 23/04/2021
Definições: Contato (15 minutos acumulados em 24 horas), sintomas e transmissão da COVID-19; Referências
a viagens e viajantes removidas do documento em preparação para a subsequente publicação de PGS
contendo diretrizes para viagens internacionais durante a pandemia;
Anexo II - 5. Template para proposta de variação de volume para sites operacionais atualizado. Anexo IV -
Políticas de Licença e Trabalho Flexível atualizadas para eliminar trecho referente a atestado médico.
Anexo V - Políticas de triagem de pandemia do COVID-19 atualizadas para incluir informações sobre o
Checklist Diário de Saúde.

17/12/2020 36 Retirada do protetor facial acrílico da lista de EPIs aprovados. Incluído direcionamento sobre a máscara
valvulada.
40 Incluída a possibilidade de utilização de protetor acrílico, sendo mantido o distanciamento, para interação
com pessoas com déficit auditivo.
25/02/2021 3-6 Definições: definições de imunidade de rebanho, reinfecção, vacinas e variantes acrescentadas
13-15 Estágio de Transição: Os gatilhos utilizados para monitorar o risco de exposição ao SARS-CoV-2 nas
regiões onde operamos foram atualizados para refletir o impacto da vacinação. Dessa forma, o gatilho 1 foi
simplificado e o seu escopo reduzido de regional à local; o gatilho 2 foi atualizado para incluir o número de
óbitos por COVID-19 além do número de novos casos da doença em uma região. O gatilho 6 foi substituído
para incluir cobertura vacinal dos empregados. Um sistema de pontuação foi vinculado aos gatilhos para
planejamento de ações envolvendo pessoal operacional e administrativo.

8 Vacinação contra a gripe: recomendações atualizadas para frequência anual.


21 Anexo II, Item 3, checklist de implantação do plano local de resposta à pandemia: atualizado
para incluir vacinação e monitoramento de gatilhos, assim como condensar itens (redução de 39 para 30 itens).

23 Anexo III - Medindo pessoal para uma operação segura: Template foi removido e a numeração dos
anexos IV a XI atualizados de acordo.
25 Anexo IV - Política de Triagem: texto editado para enfatizar triagem como parte de uma estratégia de
mitigação integrada.
46 Anexo IX – Testes: limitações de testes de antígenos atualizada e recomendações para remoção de empregados
vacinados do pool de testes adicionada (de-escalonamento de testagem em assintomáticos).

51 Anexo X – Vacinação contra a COVID-19 acrescentado

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