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PGRSS – PLANO DE
GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS DE SERVIÇOS
DE SAÚDE

MS LOGÍSTICA E TRANSPORTE
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1. INTRODUÇÃO

A MS Logística obedece estritamente às normas e aos regulamentos

expedidos pela ANVISA, possuindo veículos apropriados, adaptados e
higienizados para o transporte de medicamentos, saneantes, cosméticos,
medicamentos controlados, alimentos e termolábeis com qualidade, ética e
segurança, prestando um serviço de excelência, obedecendo fielmente às
diretrizes que norteiam as Boas Práticas de Transporte de Produtos
Farmacêuticos.

A empresa gerencia seus resíduos conforme os procedimentos da

qualidade de limpeza, controle de pragas e o procedimento de qualidade de
avaria, vencidos e impróprios ao consumo.

Os resíduos de escritórios, de banheiros e orgânicos, ou seja, os não

recicláveis comuns, são coletados em sacos plásticos e acondicionados em
locais específicos até a coleta pública.

As embalagens de papelão e isopor são reutilizadas, e em caso de

avarias que impossibilitem seu uso as mesmas são doadas para reciclagem.
Na empresa existe local de armazenamento temporário identificado para
segregação de produtos vencidos, avariados, impróprios ao consumo.

2. CLASSIFICAÇÃO E DEFINIÇÕES DOS RESÍDUOS

 Grupo A: resíduos potencialmente infectantes ou biológicos

 Grupo B: resíduos químicos; aqueles que apresentam risco à saúde pública

e ao meio ambiente, independentemente de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.

 Grupo C: resíduos radioativos.

 Grupo D: resíduos comuns.

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 Grupo E: perfurocortantes.

3. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA GERADORA

Razão Social: MS Logística Comércio e Importação EIRELI

Nome Fantasia: MSLOG Logística e Serviços

Endereço: Br. 060, S/N, Quadra 27, Lote 18, Galpão 03 e 04, Bairro Santo
Antônio.

Horário de Funcionamento: 08h00min às 18h00min de segunda a sexta-feira.

CNPJ: 25.217.535/0001-64

Atividade Principal: 49.30-2-02 - Transporte rodoviário de carga, exceto

produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional.
(Transporte de Medicamentos inclusive os de Controle Especial, Cosméticos,
Saneantes Domissanitários, Alimentos e Produtos Correlatos).

Diretor/Responsável Legal: Marcos Aurélio de Souza

Responsável Técnico: Karoline de Oliveira Rodrigues – CRF-15.405-GO

Número Total de Funcionários: 5

Responsável Técnico pelo PGRSS: Karoline de Oliveira Rodrigues CRF:

15.405 - GO

4. EDIFICAÇÃO

 Área Privada = 481 m²

 Área total = 481 m²

 Abastecimento de Água: SANEAGO

 Coleta de Esgoto Sanitário: SANEAGO

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5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A estrutura organizacional da empresa está representada no

organograma abaixo:

DIRETOR
DIRETOR

COORDENADOR
FARMACÊUTICO COORDENADOR
FARMACÊUTICO COMERCIAL
COMERCIAL

ASSISTENTE ASSISTENTE DE
ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO ASSISTENTE
LOGÍSTICA DE
ADMINISTRATIVO LOGÍSTICA

MOTORISTA
MOTORISTA

6. ESTRUTURA FÍSICA

A localização da transportadora MS Logística é de fácil acesso para o

recebimento e distribuição dos produtos.

As instalações e equipamentos estão adequados para a conservação e

distribuição de produtos.

Paredes: Parede lisa com pintura lavável isenta de infiltrações e

umidade.

Piso: liso e lavável.

Pé direito: A altura, do piso ao teto, é suficientemente alta para permitir o

empilhamento dos produtos e a ventilação do ambiente.

Rede elétrica; toda rede elétrica possui aterramento e quadro de

disjuntores apropriado ao porte das instalações e equipamentos.

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Iluminação: A iluminação é adequada ao desenvolvimento das

atividades.

Sanitários: sem comunicação direta com a área de estocagem. Os

sanitários possuem toalhas descartáveis, sabonete líquido e lixeiras providas
com tampa.

Possui projeto arquitetônico sanitário e memorial descritivo, aprovados

pela Vigilância sanitária.

7. CARACTERIZAÇÃO DOS ASPECTOS AMBIENTAIS

A empresa gera resíduos sólidos na área administrativa, e área de

armazenamento. Os resíduos são: papéis, plásticos, vidros, materiais
orgânicos, e químicos, em caso de quebra de algum medicamento. Os
resíduos gerados não causam impactos à vizinhança, visto que ficam
armazenados apenas dentro do estabelecimento, na área de segregação e são
recolhidos pela empresa de coleta urbana ou, caso necessário, por empresa
contratada para o transporte, tratamento e disposição final.

8. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS NA MS LOGÍSTICA

 Grupo B (Químicos): Medicamentos, produtos para a saúde, saneantes,

cosméticos, alimentos.

 Grupo D (Resíduos comuns): Papel, papelão, vidro, plástico e orgânicos.

9. ABRIGO TEMPORÁRIO DE RESÍDUOS B

Na empresa existe local identificado para segregação de produtos

vencidos, avariados, impróprios ao consumo para retornarem aos
fornecedores, os quais são responsáveis pela sua destinação para tratamento
e disposição final.

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10. PRECAUÇÕES

Produtos vencidos/impróprios ao consumo não poderão ser descartados

no lixo comum, queimados a céu aberto, nem jogados no vaso sanitário, pia ou
local semelhante.

Realizar somente por pessoas treinadas obedecendo ao estabelecido

neste PGRSS.

11. IDENTIFICAÇÃO, QUANTIFICAÇÃO E DESTINO FINAL DOS

RESÍDUOS.

11.1 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS:

Classificar os resíduos gerados conforme a Resolução CONAMA 283, de

12/07/01, Resolução ANVISA RDC 222, de 2018.

TIPO DE
GRUPO TIPO DE RESÍDUO
DESTINO

Medicamentos, Produtos para Saúde, Saneantes, Não

B
Cosméticos, Alimentos. recicláveis

D Recicláveis /
Resíduos provenientes de Áreas Administrativas Não
recicláveis

Embalagem em Geral e outros Materiais

Recicláveis
Recicláveis.

Não
Papel de Uso Sanitário, Absorventes Higiênicos.
recicláveis

Resto Alimentar Não

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recicláveis

A geração de resíduos está demonstrada na planilha, conforme as

classes constantes neste PGRSS

Na tabela abaixo fica demonstrada, também, a frequência da coleta dos

resíduos.

A quantia apresentada é um valor estimado, podendo variar, estando

esta tabela passível de revisão a qualquer tempo.

PESO EM
FREQUÊNCIA DA
CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUILOGRAMAS
COLETA/SEMANA
(KG/COLETA)

20kg
Resíduo Comum - Não reciclável 07
D (Valor estimado)

20kg
Resíduo Comum - Reciclável 01
(Valor estimado)

12. SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS GERADOS

Os resíduos devem ser segregados por grupo, no momento e no local de

sua geração e acondicionados conforme o tipo de resíduo e a sua
classificação.

Deve ser respeitado o limite de utilização de 2/3 do volume do saco

plástico.

Os resíduos do grupo B são devolvidos aos seus proprietários, conforme

o contrato.
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Ao final do expediente os resíduos do grupo D (não recicláveis) são

destinados para local específico para coleta urbana.

Os resíduos do grupo D (recicláveis) devem ser recolhidos

semanalmente e colocados para a coleta seletiva.

GRUPO TIPO DE RESÍDUO ACONDICIONAMENTO

Medicamentos, produtos para a Acondicionar em suas próprias

B saúde, saneantes, cosméticos, embalagens sobre pallets
alimentos.

Resíduos provenientes de áreas Acondicionar em lixeiras contendo saco

administrativas, plástico preto.

Embalagem em geral e outros. Armazenar na área externa, para que seja

recolhido pela coleta seletiva.
D
Papel de uso sanitário, plásticos Acondicionar em lixeiras contendo saco
absorventes higiênicos, papelão. plástico preto.

Resto alimentar Acondicionar em lixeiras contendo saco

plástico preto.

13. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS

Recomenda-se, para armazenagem de resíduos, que os recipientes

estejam identificados com os símbolos abaixo, de acordo com o grupo a que
pertence:

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GRUPO TIPO DE RESÍDUO SÍMBOLO / FRASE DE ALERTA

Medicamentos, produtos
B para a saúde, saneantes,
cosméticos, alimentos.

Resíduos provenientes de
áreas administrativas

Embalagem em geral e
outros.
D

Papel de uso sanitário,

absorventes higiênicos.

Resto alimentar

14. TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DOS RESÍDUOS GERADOS

Os resíduos do grupo D (não recicláveis) devem ser transportados e

armazenados externamente em containers localizados no recuo frontal do
estabelecimento para que sejam recolhidos através da coleta do órgão
municipal de Limpeza Urbana.

Os Resíduos D (recicláveis) devem ser transportados até a área externa

e disponibilizados para a coleta seletiva.

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Os resíduos do grupo B devem ser transportados para o

armazenamento temporário (área de segregação), serem armazenados em
pallets, aguardando o recolhimento por parte de seu proprietário.

15. DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS

O destino a ser dado conforme a sua classificação, conforme a tabela abaixo.

GRUPO TIPO DE RESÍDUO DESTINO FINAL

Medicamentos, Produto para Saúde, Saneantes, Devolução para o

B
Cosméticos, Alimentos. cliente

Resíduos provenientes de Áreas Administrativas Aterro sanitário

Embalagem em geral e outros. Coleta seletiva

D
Papel de Uso Sanitário, Absorventes Higiênicos. Aterro sanitário

Resto alimentar Aterro sanitário

16. TRANSPORTADOR DOS RESÍDUOS GERADOS

Os resíduos são transportados dos pontos de geração até o local

destinado ao armazenamento externo com a finalidade de disposição para
coleta externa.

A princípio, a responsabilidade pela incineração e destinação final dos

resíduos do Grupo B será por parte das distribuidoras/farmácias/indústrias com
as quais a empresa mantiver contrato de prestação de serviços de transportes.

Ou, caso não seja possível esse descarte por parte das
distribuidoras/farmácias/indústrias, a transportadora assumirá essa
responsabilidade contratando empresa coletora de resíduos esporadicamente,
sempre quando necessário for.
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Os resíduos do Grupo D (resíduos comuns) serão recolhidos

diariamente, pela prefeitura onde a empresa esteja situada. Estes resíduos
deverão ser dispostos na parte externa do estabelecimento para coleta dos
resíduos sólidos urbanos.

17. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

As pessoas envolvidas com o PGRSS devem ser submetidas a

treinamento e a exame admissional, periódico de retorno ao trabalho, mudança e
demissional, bem como recebem as vacinas exigidas.

EXAMES VACINAS
 Anamnese ocupacional;  Vacinas exigidas:
 Exame físico;  Tétano;
 Exame mental;  Tuberculose;
 Hepatite B

O responsável pelo manejo de RSS deve iniciar seu trabalho já

devidamente protegido pelo equipamento pessoal – EPI’s.

Devem obedecer às seguintes normativas:

 Não comer, não fumar, nem mastigar qualquer produto durante o

manuseio dos resíduos;

 Ter acesso imediato uma caixa de antisséptico, algodão, esparadrapo,

ataduras e sabão germicida; (se mais de 30 funcionários)

 Em caso de sentir náuseas deve retirar-se do local;

 Em caso de acidentes deve lavar a ferida com água e sabão e no caso

de corte ou arranhão durante o manuseio dos resíduos e cobri-la
rapidamente. Caso necessário, recorrer ao serviço de urgência;

 Registrar sempre o acidente ocorrido no manuseio dos resíduos;

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 Ter sempre sacos de reserva para uso imediato quando do rompimento

para não deixar restos no chão;

 Descartar imediatamente as luvas em caso de ruptura, não as

reutilizando;

 Lavar e sanitizar o equipamento de proteção pessoal, após término do

trabalho (especialmente as luvas).

18. CONTROLES AMBIENTAIS

A empresa realiza o controle de pragas através de empresa contratada,

sendo emitido o laudo constando os produtos utilizados, suas quantidades e
formulação. A realização deve ser trimestral através de pulverização de
produtos saneantes, devidamente registrados no Ministério da Saúde.

19. ACOMPANHAMENTO DA EFICÁCIA DO PLANO

É essencial que o plano seja constantemente acompanhado e

monitorado para que seja avaliada a sua eficácia.

Os indicadores devem ser produzidos no momento da implantação do

PGRSS e posteriormente com frequência anual.

20. REFERÊNCIAS

 Lei Federal Nº 9605/98 – Dispõe sobre crimes ambientais

 Lei Federal 12305/2014 – Politica Nacional de resíduos Sólidos.

 NBR 10.004/87 – Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos

potenciais ao meio ambiente e à saúde pública.

 NBR 7.500/87 – Símbolos de risco e manuseio para o transporte e

armazenamento de resíduos sólidos.

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 NBR 12.235/92 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos

definidos na NBR 10004 – procedimentos.

 NBR 12.807/93 – Resíduos de serviços de saúde – terminologia.

 NBR 12.808/93 – Resíduos de serviços de saúde – classificação.

 NBR 12.809/93 – Manuseio de resíduos de serviços de saúde –

procedimentos.

 NBR 12.810/93 – Coleta de resíduos de serviços de saúde –

procedimentos.

 NBR 9.190/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo –

classificação.

 NBR 9.191/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo –

especificação.

 NBR 9.195/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo –

determinação da resistência à queda livre.

 NBR 13.055/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo –

Determinação para a capacidade volumétrica.

 NBR 13.056/93 – Filmes plásticos para saco para acondicionamento de

lixo.

 NBR 12.890/93 – Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos

sólidos urbanos - terminologia.

 RDC CONAMA Nº 01/86 – Estabelece definições, responsabilidade,

critérios básicos, e diretrizes da avaliação do impacto ambiental,
determina que aterros sanitários, processamento e destino final de
resíduos tóxicos ou perigosos são passíveis de avaliação.

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 RDC CONAMA Nº 05/88 – Especifica licenciamento de obras de

unidade de transferências, tratamento e disposição final de resíduos
sólidos de origens domésticas, públicas, industriais e de origem
hospitalar.

 RDC CONAMA Nº 283/2001 - Dispõe sobre o tratamento e a destinação

final dos resíduos dos serviços de saúde

 ,RDC Nº 222/2018 - Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento

dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências.

21. QUADRO DE REVISÃO

Nº da DATA Descrição da alteração

Revisão

00 17/07/2020 Emissão inicial

01 16/09/2020 Revisão do procedimento anterior, inserção de

informações relevantes no processo, entre outros.

02 30/06/2021 Revisão do procedimento anterior, inserção de

informações relevantes, adequação à RDC
430/2020.

22. QUADRO DE APROVAÇÃO

ELABORADOR / REVISOR APROVADOR

Karoline de Oliveira Rodrigues

Marcos Aurélio de Souza
Farmacêutica – RT
Diretor
CRF/GO: 15.405

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________________________________ ________________________________
Assinatura Assinatura

Data: ____/____/____ Data: ____/____/____

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