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Código: HBL. IMAG.NOR
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Versão nº: 01
Data desta versão: 20/08/2019

SUMÁRIO

1. OBJETIVO

2. ABRANGÊNCIA

3. CONCEITOS

4. DESCRIÇÃO

5. RESPONSABILIDADES

6. REFERÊNCIAS

7. ANEXOS

HISTÓRICO DAS REVISÕES

No. DA ITEM DESCRIÇÃO DA RESP. PELA


DATA JUSTIFICATIVA
VERSÃO ALTERADO ALTERAÇÃO ALTERAÇÃO

01 18/04/2018 Arione Vieira Elaboração

VALIDAÇÃO DO
02 20/08/2019 NENHUM NENHUMA ARIONNE VIEIRA
DOCUMENTO

Coordenação de elaboração: Arione Vieira – Gerência do setor de Imagenologia e Métodos Gráficos


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1. OBJETIVO
Estabelecer as diretrizes, os requisitos e os procedimentos para o manuseio e o descarte de
residuos em serviço de saúde de acordo com as normas e legislação vigente.

2. ABRANGÊNCIA
Setor de Imagenologia e Métodos Gráficos.

3. CONCEITOS

3.1. SIGLAS

RSS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

3.2. DEFINIÇÕES
ACONDICIONAMENTO: consiste no ato de embalar os resíduos segregados em recipientes que
evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura.

ARMAZENAMENTO EXTERNO: consiste na guarda dos resíduos até a realização da coleta externa.

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO: consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os


resíduos já acondicionados, em locais próximos da geração, visando agilizar a coleta dentro do
estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à
apresentação para coleta externa. É obrigatória a conservação dos resíduos nos sacos e recipientes
do acondicionamento.

BOMBONAS: recipientes utilizados para acondicionamento de resíduos químicos, constituídos de


material compatível com o líquido armazenado, resistente, rígido e estanque com tampa
rosqueada e vedante. Devem ser identificados no recipiente os resíduos de acordo com suas
especificações.

COLETA E TRANSPORTE EXTERNO: consiste na remoção dos RSS do abrigo dos resíduos até a
unidade de tratamento ou destinação final, utilizando-se de técnicas que garantam a preservação
das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio
ambiente.

DISPOSIÇÃO FINAL: consiste na disposição dos resíduos no solo, previamente preparado para
recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento
ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº 237/97.

IDENTIFICAÇÃO: consiste no conjunto de medidas tomadas para permitir o reconhecimento dos


resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações para o manejo correto. Devem-
se utilizar os símbolos da norma ABNT, NBR 7.500 – Símbolos de Risco de Manuseio para
Transporte e Armazenamento de Materiais.

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MANEJO: é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra
estabelecimento desde a geração até a disposição final.

SEGREGAÇÃO: consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo
com as características físicas, químicas, e biológicas; do seu estado físico e dos riscos envolvidos.

TRANSPORTE INTERNO: consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até o local
destinado ao armazenamento temporário, ou armazenamento externo com a finalidade de
apresentação para a coleta externa.

TRATAMENTO: consiste na aplicação de métodos, técnicas ou processos que modifiquem as


características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação,
de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O tratamento pode ser aplicado no
estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento.

4. DESCRIÇÃO
De acordo com a RDC ANVISA nº 306/04 e a Resolução CONAMA nº 358/2005, são definidos como
geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal,
inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de
produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizam atividades de
embalsamamento, serviços de medicina legal, drogarias e farmácias inclusive as de manipulação;
estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da saúde, centro de controle de zoonoses;
distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores produtores de materiais e
controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de
acupuntura, serviços de tatuagem, dentre outros similares.

Segundo as legislações sanitárias e ambientais, os objetos perfurocortantes incluem lâminas de


barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, vidrarias, lancetas e outros assemelhados,
contaminados ou não por agentes químicos ou biológicos. Cabe ao profissional a segregação
(separação), identificação e pré-tratamento de todos os resíduos gerados. Os RSS são classificados
em cinco grupos: A, B, C, D e E.

4.1. GRUPO DE RESÍDUOS GERADOS PELO SETOR DE IMAGENOLOGIA E MÉTODOS GRÁFICOS


Grupo A: Resíduos Potencialmente Infectantes. Resíduos com a possível presença de agentes
biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. O grupo A contem
cinco subgrupos(A1, A2, A3, A4 e A5), mas o setor de Imagenologia e Métodos Gráficos gera os
resíduos dos subgrupos A1 e A4.

Tipos de Resíduos do Grupo A1: recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à


saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre (luvas, gazes, algodão, materiais
descartáveis e outros materiais que entraram em contato com material biológico).

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Tipos de Resíduos do Grupo A4: Kits de linhas endovenosas, quando descartados (circuitos dos
equipos utilizados nos procedimentos da tomografia e raios-x contrastado).

Grupo B: Resíduos Químicos. São resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar
risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Tipos de resíduos:
a) Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).
b) Resíduos contendo metais pesados (aventais e demais protetores radiológicos contendo
chumbo)

Grupo D: Resíduos equiparados aos resíduos domiciliares (resíduos comuns). Resíduos que não
apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser
equiparados aos resíduos domiciliares.

Tipos de resíduos: tubo vazio de gel do ultrassom, tubo vazio de detergente neutro, papel de uso
sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de
pacientes, resíduos de áreas administrativas e resíduos de varrição.

Grupo E: Resíduos perfurocortantes, materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como:


agulhas, escalpes, ampolas de vidro, frasco – ampola, parte perfurante do equipo endovenoso
utilizado nos procedimentos de tomografia e raios-x contrastado, lâminas de bisturi, lancetas,
tubos, lâminas, lamínulas, espátulas e todos os utensílios de vidro quebrados e outros similares. Os
resíduos perfurocortantes ou escarificantes devem ser acondicionados separadamente, no local de
sua geração, imediatamente após o uso, em recipiente rígido, estanque, resistente a punctura,
ruptura e vazamento, impermeável, com tampa e contendo a simbologia.

4.2. ACONDICIONAMENTO E TRATAMENTO DOS RESÍDUOS

4.2.1. ACONDICIONAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS DO GRUPO A

Os sacos de acondicionamento são constituídos de material resistente a ruptura e vazamento,


impermeáveis, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou
reaproveitamento, conforme NBR-7500 da ABNT. Os sacos são de cor branca leitosa classe II e
identificados com a simbologia da substância infectante. Os sacos são colocados em lixeiras de
material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de
abertura sem contato manual, com cantos arredondados e resistentes ao tombamento. As lixeiras
são de cor branca e identificadas com o símbolo de resíduo infectante.

Substituição: pela manhã (8:00 horas), no início da tarde (13:00 horas) e no turno da noite (19:00
horas) ou quando estiver com cerca de 2/3 de seu volume preenchido. O saco plástico é fechado
totalmente, torcendo e amarrando sua abertura com nó. Sacos de 100 litros são utilizados na sala
dos procedimentos de tomografia, raios-x contrastado e ultrassom. Sacos de 50 litros são utilizados
nas salas dos procedimentos da mamografia.

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Tratamento de resíduos do grupo A1 e A4 é realizado pela STERICYCLE que é a empresa


terceirizada através de contrato e de acordo com As resoluções de CONAMA no 306/04 e no 358/05.

4.2.2. ACONDICIONAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS DO GRUPO B


São acondicionados e descartados com base nas recomendações específicas do fabricante que se
encontram nas fichas de informações se segurança de produto químico (FISPQ) encontrada em
cada produto. A FISPQ contém informações sobre o transporte, manuseio, armazenamento e
descarte de produtos químicos, considerando os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente.

Resíduos químicos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível


com o líquido armazenado, resistente, rígido e estanque, com tampa rosqueada e vedante. Devem
ser identificados no recipiente de resíduos de acordo com as suas especificações.

Frascos de medicação vazios com risco químicos (contraste) utilizados nos procedimentos de
tomografia e raios-x contrastado são colocados no saco branco de 50 litros, que ficam na sala dos
procedimentos da tomografia computadorizada, de acordo com o plano de gerenciamento de
resíduos do hospital. Medicamentos vencidos são separados por tipo, acondicionados em saco de
plástico comum e devolvidos para a Farmácia Central do hospital para a disposição final utilizando
o formulário Devolução de Produtos (ANEXO).

Aventais radiológicos, protetores de gônadas e protetores de tireoide são encaminhados ao


tratamento ou destinação específica para resíduos perigosos através do Departamento de Energia
Nuclear/UFPE.

Para o tratamento dos resíduos químicos é utilizado um sistema automático conjugado de


tratamento de efluentes químicos provenientes diretamente da processadora de filmes
radiológicos que seguem dois passos:
a) O primeiro passo é retirar o metal pesado do efluente (um dos mais nocivos ao meio
ambiente). O processo de tratamento da prata é feito através do processo de cementação,
onde o filtro retém todas as partículas de metal pesado, enviando o líquido ao módulo de
descontaminação, totalmente sem nenhuma presença de metal pesado.
b) O segundo passo é passar para o descontaminador que receberá o efluente enviado do
equipamento que tratou o fixador mais o revelador e a água diretamente da processadora e
através de uma reação química todas as partículas sólidas, precipitarão, lançando a rede de
esgoto os efluentes totalmente descontaminados, atendendo assim as mais restritas
normas ambientais. O fixador utilizado é submetido a tratamento e processo de
recuperação da prata e o revelador é submetido a processo de neutralização, por empresa
terceirizada, DIRANA, através de contrato. Semanalmente a DIRANA coleta e transporta as
bombonas com os resíduos previamente tratados para o devido descarte, conforme a
legislação.

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4.2.3. ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS DO GRUPO D


O resíduo seco e orgânico é armazenado nas lixeiras específicas e acondicionados nos sacos pretos
apropriados conforme legislação em vigor e recolhidos pela funcionária da limpeza.

Sacos com 100 litros são utilizados em todas as salas de procedimentos da tomografia, ultrassom,
raios-x convencional e raios-x contrastado. Sacos de 50 litros são utilizados nas salas
administrativas, corredor e salas dos procedimentos de mamografia.

4.2.4. ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS DO GRUPO E


a) Após utilizar o material perfurocortante descartar imediatamente na caixa de descarte de 20
litros que está localizada o mais próximo possível do local de uso nas salas de tomografia,
mamografia, ultrassonografia e raios-x contrastado.
b) Não quebrar, entortar ou recapear agulhas ou qualquer material perfurocortante após o uso.
c) Não é permitido retirar manualmente a agulha da seringa. Caso seja indispensável, a sua
retirada só é permitida utilizando-se procedimento mecânico.
d) As caixas de descarte devem ser preenchidos somente até dois terços de sua capacidade, não
podendo ser esvaziados ou reaproveitados.
e) Não deve se haver contato com as mãos e a tampa de isolamento.
f) A caixa de descarte deve ser fechada quando preenchida, manipulada pelas alças e
transportado do ambiente de uso (tomografia, ultrassonografia, RX – contraste) para o
expurgo até o momento da coleta realizada pela funcionária da limpeza.
g) A funcionária da limpeza recolhe a caixa e coloca em saco branco leitoso classe II de 50 litros
e descarta no armazenamento interno temporário do setor.

4.2.5. COLETA E ARMAZENAMENTO INTERNO TEMPORÁRIO DOS RESÍDUOS


A coleta dos RSS das salas é feita pelos funcionários da empresa ADSERV responsável pelas
atividades de limpeza. A coleta das salas é realizada regularmente três vezes por dia e os resíduos
encaminhados para as lixeiras situadas no corredor externo com os sacos vedados, próximo à
recepção do setor de Imagenologia e Métodos Gráficos para posterior recolhimento para a lixeira
externa do hospital.

Horário de coleta dos resíduos:

Lixeiras internas para o armazenamento interno temporário dos resíduos

Manhã: 8:00 horas (se necessário)

Tarde: 13:00 horas

Noite: 19:00 horas

Lixeiras do armazenamento interno temporário para a lixeira externa do hospital

Manhã: 9:00 horas

Tarde: 16:00 horas

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As bombonas contendo os resíduos químicos para descarte são armazenadas temporariamente


sob o balcão das salas das processadoras e são coletadas e transportadas uma vez por semana pela
empresa DIRANA.

4.2.5.1. Localização dos recipientes de coleta dos resíduos

Salas administrativas, corredor e copa: Grupo D - resíduo seco

Salas dos procedimentos radiológicos:

Grupos A1, A4 – resíduo biológico (salas dos procedimentos de tomografia computadorizada,


raios-x contrastado, mamografia e ultrassom). Não tem resíduo biológico na sala do equipamento
de raios-x convencional.

Grupo D – resíduo seco (Todas as salas de procedimentos radiológicos)

Grupo E – perfurocortante (Salas dos procedimentos de tomografia computadorizada,


ultrassonografia, raios-x contrastado e mamografia)

Sanitário: Grupo D - resíduo orgânico

Sala das processadoras: Grupo B – resíduo químico

Filmes radiológicos e filmes de tomografia e mamografia: resíduo reciclável. Retirar o laudo do


exame e o filme do envelope, colocar na lixeira de cor branca existente no corredor norte embaixo
da bancada do raios-x. A empresa DIRANA recolhe semanalmente os filmes para disposição final.

Todos os recipientes recebem identificação externa do tipo de resíduo a ser coletado:

a) Os resíduos do grupo A são identificados pelo símbolo de substância infectante, com


rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.

b) Os resíduos do grupo B são identificados através do símbolo de risco associado e com


discriminação de substância química e frases de risco.

c) Os resíduos do grupo D é utilizada a cor preta nos recipientes.

d) Os resíduos do grupo E são identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos
de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de resíduo
perfurocortante, indicando o risco que apresenta o resíduo.

Semanalmente os recipientes são limpos com água e detergente neutro e é realizada a desinfecção
com hipoclorito de sódio a 2% com tempo de contato de 10 minutos. A desinfecção também é
realizada se durante o procedimento diário de coleta dos resíduos os recipientes apresentarem
alguma sujidade.

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4.2.5.2. Uso de equipamento de proteção individual


O uso de equipamento de proteção individual (botas para banheiro, luvas, máscara e touca) é
obrigatório durante a manipulação dos residuos.

4.2.5.3. Transporte interno dos resíduos


Os equipamentos para transporte interno (carros de coleta) são constituídos de material rígido,
impermeável e com tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas
arredondados, rodas revestidas de material que reduza o ruído e identificação com o símbolo
correspondente ao risco do resíduo nele contido.

4.2.5.4. Coleta e transporte externo dos resíduos


A STERICYCLE é a empresa que realiza o transporte dos resíduos biológicos da lixeira externa
(armazenamento externo) do hospital até a etapa de tratamento e/ou disposição final. A
empresa utiliza veículos próprios e específicos para esta atividade. A Ellus é a empresa que
realiza o transporte dos resíduos secos (lixo comum) da lixeira externa até a disposição final.

5. RESPONSABILIDADES
As Enfermeiras do Setor de Imagenologia e Métodos Gráficos são responsáveis pelo
monitoramento do descarte dos resíduos.

6. REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Resolução n. 3, de 25 de fevereiro de 2003.

RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o


gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

NORMAS E ORIENTAÇÕES TÉCNICAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas -NBR 7.500
– Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de Material, de março de
2000.

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 5, de 05 de agosto de 1993 –


Estabelece definições, classificação e procedimentos mínimos para o gerenciamento de resíduos
sólidos oriundos de serviços de saúde, portos e aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Gerenciamento de resíduos de serviços de


saúde. Brasília, 2001.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14725: Ficha de Informações de Segurança de


Produtos Químicos - FISPQ – julho de 2001.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de


resíduos de serviços de saúde. Brasília, 2006.

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Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução RDC nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre
o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.

Manual de Resíduos dos Serviços de Saúde – Universidade


www.ufjf.br/hu/files/2010/02/manual.pdf- Acesso em 15/06/2014.

7. ANEXOS
ANEXO: FORMULÁRIO PARA DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS

Coordenação de elaboração: Arione Vieira – Gerência do setor de Imagenologia e Métodos Gráficos


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