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Universidade do Estado do Pará

Centro de Ciências Naturais e Tecnologia


Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária

PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos


de Serviços de Saúde

Eduardo Enrique S. Soares


Jonatan Castro R. Ribeiro
José Eriky Silva Menezes
Ronaldo E. C. de Morais
Samira Virginio Costa
PGRSS

Quantidade Gerada Transporte


de Resíduos

Classificação Tratamento e
dos Resíduos Destinação Final

Segregação e Saúde e
Acondicionamento Segurança

Armazenamento Treine sua


Temporário Equipe
APRESENTAÇÃO

O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde


(PGRSS), da Clínica Veterinária e Pet Shop Dra. Amiga, foi
elaborado visando atender os preceitos legais, os quais se
encontram no (RDC) Nº 222, de 28 de março de 2018 da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (ANVISA).
OBJETIVO

Minimizar a geração de resíduo e garantir que os resíduos, uma


vez produzidos, recebam encaminhamento correto e eficiente,
tendo em vista a proteção não só dos trabalhadores, como
também do meio ambiente e da saúde pública.
CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

CLÍNI
CA
Consultório Pet Shop

Recepção
Centro
Banho
Cirugico

Banheiro
Internação Tosa
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS - ABNT/2004

RESÍDUOS SÓLIDOS
ABNT NBR 10.004 (2004)

Inflamabilidade
Corrosividade Perigosos Não perigosos

Reatividade
Classe I Classe II
Toxicidade
Patogenicidade
Classe II A Classe II B

Não inertes Inertes


CLASSIFICAÇÃO DOS RESIDUOS DE SAÚDE

De acordo com a resolução CONAMA N° 358 os Resíduos de


Serviço de Saúde “são todos aqueles resultantes de atividades
exercidas nos serviços definidos e que por suas características
necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo
ou não tratamento prévio à sua disposição final”.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESIDUOS DE SAÚDE

Resíduos com a possível presença de agentes


biológicos que, por suas características de
maior virulência ou concentração, podem
apresentar risco de infecção.

CLASSE A

Resíduo Biológico
Infectante
CLASSIFICAÇÃO DOS RESIDUOS DE SAÚDE

Resíduos contendo substâncias químicas que


podem apresentar risco à saúde pública ou
ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade.

CLASSE B

Resíduo Químico
CLASSIFICAÇÃO DOS RESIDUOS DE SAÚDE

Quaisquer materiais resultantes de


atividades humanas que contenham
radionuclídeos em quantidades superiores
aos limites de eliminação especificados nas
normas da Comissão Nacional de Energia
Nuclear (CNEN) e para os quais a reutilização
é imprópria ou não prevista.

CLASSE C

Rejeito Radioativo
CLASSIFICAÇÃO DOS RESIDUOS DE SAÚDE

Resíduos que não apresentem risco biológico,


químico ou radioativo à saúde ou ao meio
ambiente, podendo ser equiparados aos
resíduos domiciliares.

CLASSE D

Resíduos Comum
CLASSIFICAÇÃO DOS RESIDUOS DE SAÚDE

Qualquer material que seja perfurocortantes


ou escarificantes.

CLASSE E

Resíduos
Perfurocortante
SEGREGAÇÃO

Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua


geração, de acordo com as características físicas, químicas e
biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.
ACONDICIONAMENTO

Abrange no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou


recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de
punctura, ruptura e devem ser impermeáveis. De acordo com a
NBR 9191 da ABNT. Deve ser respeitado o limite de peso, além de
ser proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
ACONDICIONAMENTO

CLASSE A CLASSE B CLASSE C CLASSE D CLASSE E


Antimicrobianos, Resíduos com Lâminas, seringas,
Carcaças, membros e Resíduos de
citostáticos, radionuclídeos, que escalpes, lâminas de
cadáveres; Descarte de alimentos; área
antineoplásticos, podem ter origem bisturi, lancetas,
vacinas de microrganismos. administrativa;
antirretrovirais, dos grupos A, B ou espátulas, micropipetas
varrição etc.
digitálicos. D. etc.

PEFUROVORTANTE

Fonte: Conselho Regional de Medicina Veterinária - (CRM)


ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO INTERNO

Trata-se da contenção temporária de resíduos em área específica


dentro do estabelecimento, durante o aguardo da coleta 02. Se a
sala for exclusiva para o armazenamento de resíduos, deve ser
identificada como “SALA DE RESÍDUOS”.
ARMAZENAMENTO EXTERNO TEMPORÁRIO

É a contenção temporária de resíduos em área específica,


denominada “ABRIGO DE RESÍDUOS”, durante o aguardo da
coleta externa, para a destinação visando ao tratamento ou à
disposição final. Deve ter identificação na porta e os sacos de
resíduos devem permanecer dentro dos contêineres
devidamente identificados.
ARMAZENAMENTO EXTERNO TEMPORÁRIO

Fonte: FEAM - Fundação Estadual do Meio Ambiente


ARMAZENAMENTO EXTERNO TEMPORÁRIO

Fonte: FEAM - Fundação Estadual do Meio Ambiente


TRANSPORTE

Para realizar o transporte dos resíduos gerados, o


empreendimento gerador destes resíduos, deve emitir o MTR via
site do Sistema Nacional de Informações sobre Gestão de
Resíduos Sólidos (SINIR).

RESÍDUOS
INFECCIOSOS
Norte Gestão de Resíduos
TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL

Os sistemas para tratamento dos RSS são passíveis de


licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA
Nº 237/1997, e de fiscalização e controle pelos órgãos de
vigilância sanitária e meio ambiente. Os sistemas de tratamento
térmico por incineração devem obedecer o estabelecido na
Resolução CONAMA Nº 316/2002.
SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

A Saúde e Segurança Ocupacional, diz respeito à várias medidas


que precisam ser adotadas por empresas, com o objetivo de
fornecer a proteção dos colaboradores no local de trabalho.
TREINAMENTO

De nada adianta ter um documento técnico bem elaborado se os


colaboradores da empresa não sabem que ele existe nem como
aplicá-lo. Por isso, é importante que o plano seja divulgado para
todos na empresa e que os colaboradores sejam treinados para o
correto gerenciamento dos resíduos.
REFERÊNCIAS

Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de 2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a
Lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras M providências

Lei Federal nº 9.974, de 6 de Junho de 2000 Dispõe sobre... o destino final dos resíduos e embalagens de
agrotóxicos, seus componentes e afins

Portaria CVS-21, de 10 de setembro DOU 2008 – Legislação do Estado de São Paulo Aprova a “Norma
Técnica sobre Gerenciamento de Resíduos Perigosos de Medicamentos em Serviços de Saúde”

Portaria SVS nº 344, de 12 de maio de 1998 Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e
medicamentos sujeitos a controle especial

RDC ANVISA nº 222, de 28 de março de 2018 Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos
Resíduos de Serviços de Saúde
REFERÊNCIAS

RDC ANVISA nº 222, de 28 de março de 2018 Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos
Resíduos de Serviços de Saúde

RDC ANVISA nº 306, de 7 de dezembro de 2004 REVOGADA Dispõe sobre o Regulamento Técnico
para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde

Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001 Reciclagem de Resíduos

Resolução CONAMA nº M 357, de 17 de março de 2005 Classificação dos corpos d’água e padrões de
lançamento de efluentes

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