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PRONATEC

Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

MANEJO DE SOLO

AGRICULTURA FAMILIAR

CRAÍBAS-AL
MAIO DE 2022
PRONATEC
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

ALUNOS: Carmen Silvia dos Santos Silva;


Ernandes Lopes da Silva Junior;
Maria de Lourdes da Silva;
Sara Barbosa da Silva;
Samila da Silva.

O Projeto apresentado ao Curso de Agricultura


familiar do PRONATEC -Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, para a
disciplina Projeto INTEGRADOR– Tutora
presencial: Amanda Carnaúba
Pólo de Apoio Presencial: Arapiraca.

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INTRODUÇÃO

Solo

Na atividade agrícola trabalha-se com uma pequena porção do solo, a mais


superficial, a qual é chamada de camada arável. O solo faz parte do meio-ambiente
e está ligado a todos os seus outros componentes, como a água, as plantas, os
animais e o homem. Desta forma, tudo que acontece com o solo terá algum reflexo,
positivo ou negativo, no ambiente do qual ele faz parte.

O solo que você pisa; as rochas que modelam as montanhas; o fundo dos
rios, lagos e mares: tudo isso é apenas uma fina "casca" do imenso planeta que é a
Terra. A Terra tem forma aproximadamente esférica e é achatada nos pólos. Sua
estrutura interna é dividida em crosta terrestre, manto e núcleo.

O solo é a camada superior da superfície terrestre, composto por matéria


orgânica e inorgânica. É formado pela desagregação das rochas que compõem o
manto terrestre em conjunto com a água, o clima, o relevo e a ação dos seres vivos.

Um manejo do solo inteligente é aquele que vai proporcionar uma ótima


produtividade para o agricultor, não só por uma safra, mas visando a viabilidade da
terra também a longo prazo. Isso porque o solo é um recurso natural limitado, e
alguns de seus componentes precisam de longos períodos de tempo para se
recuperarem.

Sendo assim, é preciso saber cuidar bem da terra, para que ela possa se
manter em condições de produzir pelo máximo de tempo possível. Caso contrário,
poderá perder muito tempo e dinheiro na recuperação dessa área.

Neste texto, falaremos sobre técnicas de manejo do solo e como evitar os


principais erros ao cuidar desse recurso. Prossiga com a leitura e aproveite este
conhecimento!

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DESENVOLVIMENTO

A Terra tem forma aproximadamente esférica e é achatada nos pólos. Sua


estrutura interna é dividida em crosta terrestre, manto e núcleo.

A crosta terrestre é a camada mais superficial, que é o nosso chão, ou seja, a


parte do planeta sobre o qual andamos, vivemos, e construímos as nossas casas.
Nos continentes, sua espessura pode ter de 30 a 80 Km; já no fundo dos oceanos
varia entre 5 e 10 km.

O manto fica abaixo da crosta terrestre, possui quase 3000 km de espessura,


é formado por material semelhante ao da crosta terrestre, submetido a pressão
intensa e à temperatura elevada. O manto possui partes menos rígidas, de
consistência pastosa, formada por rochas derretidas. A temperatura do manto
aumenta com a profundidade e deve variar entre cerca de 1000ºC e 3000ºC ou
mais, na parte mais funda. A parte do manto formada por rochas derretidas é
chamada de magma. Quando um vulcão entra em erupção, o magma é expelido e
passa a ser denominado lava.

A parte mais externa do manto juntamente com a crosta terrestre formam a


litosfera (palavra que vem do grego: lithos significa "pedra" e ``sphaira'', "esfera";
"esfera de pedra").

O núcleo localiza-se na parte central da Terra, abaixo do manto, com cerca


de 3400 km de espessura. O núcleo pode ser dividido em duas partes. A parte de
fora, chamada núcleo externo, é líquida, sendo formada principalmente de ferro e
níquel derretidos. A parte de dentro, o núcleo interno, contém principalmente ferro
sólido. A temperatura no centro do núcleo interno deve ultrapassar os 5 000ºC.

O solo é a camada superior da superfície terrestre, composto por matéria


orgânica e inorgânica. É formado pela desagregação das rochas que compõem o
manto terrestre em conjunto com a água, o clima, o relevo e a ação dos seres vivos.

Formação e composição do solo

O solo é formado, primeiramente, pela desagregação da rocha-mãe. Isto é,


as rochas que compõem o manto terrestre soltam partículas e essas partículas
interagem com o clima, sofrem a ação das intempéries (sol, chuva, vento, etc.).

A conjunção desses elementos interagem também com elementos orgânicos,


relacionados com os seres vivos existentes no meio

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Assim, o solo é composto de elementos orgânicos frutos da decomposição de
restos animais e plantas, chamado de húmus e inorgânicos como as partes
desprendidas das rochas.

Horizontes do solo

Os horizontes são as camadas do solo e representam as diversas partes que


compõem o solo. Em perfil, de cima para baixo, esses horizontes são conhecidos
como:

Horizonte O - É a parte superior do solo, composta, em geral, por material


orgânico.
Horizonte A - Logo abaixo do horizonte O, possui uma grande concentração
de material orgânico (húmus) e uma porção de matéria inorgânica.
Horizonte B - É a parte onde se acumula o material infiltrado no solo.
Horizonte C - Representa os fragmentos desprendidos da rocha-mãe.
Horizonte R - Rocha-mãe.

O solo corresponde a camada superficial da crosta terrestre, sendo muito


importante para o desenvolvimento da vida na terra, visto que dele retiramos os
alimentos necessários para nossa sobrevivência.

Note que utilizamos o solo não somente para a produção da alimentação,


mas também como matéria prima para diversas construções.

Além disso, o solo possui importantes funções, desde o armazenamento e


escoamento e infiltração da água na superfície, sendo um componente fundamental
para o desenvolvimento de diversos ecossistemas.

A Importância do Solo

Por esse motivo, o manejo adequado e a preservação do solo tornam-se


tarefas essenciais, já que é um recurso natural não renovável, ou seja, é limitado, e
a exploração desenfreada pode acarretar muitos problemas futuros.

A Lei Federal 7867 de 13 de novembro de 1989, implantou no Brasil o “Dia


Nacional da Conservação Solo” que é comemorado todo dia 15 de abril.

A data alerta para a importância desse recurso tão importante para o


desenvolvimento da vida na Terra, assim como a água, o ar, a fauna e a flora.

Composição e Tipos de Solo

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O solo é um complexo composto de minerais e matéria orgânica oriundo de
um lento processo decorrente da degradação de rochas e da decomposição de
diversos animais e plantas.

Existem diversos tipos de solo, resultantes da ação de elementos como a


água, o clima e o relevo. Assim, os principais tipos de solo, são classificados em:

Solo Arenoso
Solo Argiloso
Solo Orgânico
Solo inorgânico

A Importância do Solo para o Ser Humano

Na vida humana, o solo participa quase que inteiramente, pois dele retiramos
os alimentos necessários para nossa sobrevivência.

Além disso, utilizamos esse recurso na construção civil, ou seja, na


construção de casas, edifícios, dentre outros.

A Importância do Solo para os Animais

Para os animais, tanto quanto para os seres humanos, o solo é um recurso


muito importante de desenvolvimento, pois é dele que eles retiram os alimentos
para sobreviverem.

A Importância do Solo para a Agricultura

O solo é fundamental na composição do ecossistema terrestre, pois é dele


que as plantas retiram todos os nutrientes necessários para se desenvolverem.

O tipo de solo é muito importante para as plantações e o desenvolvimento da


agricultura. Nesse sentido, não são todos os solos que auxiliam na reprodução de
plantas. Isso porque há solos pobres de nutrientes, os quais impedem o
desenvolvimento da flora.

Para melhorar os problemas ambientais causados no solo, a produção


sustentável de alimentos através da agricultura biológica tem sido uma boa
alternativa.

Os alimentos orgânicos são produzidos pela ausência de produtos químicos


(agrotóxicos, inseticidas, adubos químicos). O sistema de agricultura mais utilizado
afeta não somente o solo, empobrecendo-o, mas também podem gerar diversas

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doenças nos seres humanos.

Salinização do Solo

A salinização do solo é um processo de acumulação de sais minerais (Na +,


Ca2 +, Mg2 +, K +, etc.) na terra. Esse aumento de concentração de sais prejudica
as propriedades do solo e consequentemente o crescimento das plantas.

Salinização do Solo

A salinização gera muitos impactos negativos no meio ambiente, impedindo o


desenvolvimento da agricultura e a proliferação das espécies que habitam o local,
diminuindo assim, a biodiversidade.

Causas

Embora muitas causas de salinização do solo sejam de ordem natural, como


a baixa pluviosidade ou ação das marés em áreas costeiras, esse processo pode
ser intensificado com a atividade humana e o manejo incorreto do solo, desde o uso
de fertilizantes, irrigação com água rica em sais e contaminação do solo.

O alto índice de evaporação, por exemplo, em locais áridos e semiáridos, os


quais apresentam altas temperaturas, pode acelerar esse processo. Note que a
água possui uma quantidade de sais e quando ocorre a evaporação, ela evapora,
no entanto, os sais ficam retidos no solo.

Consequências

Com o excesso de salinização do solo a terra torna-se imprópria, infértil e


improdutiva para o desenvolvimento das espécies vegetais e animais.

A salinização, como dito acima, reflete diretamente no equilíbrio do


ecossistema, levando a perda da biodiversidade local, tornando a terra imprópria
para uso e diminuindo as áreas de produção agrícola. Esse fator causa grande
impacto no ambiente bem como nas populações que o habitam.

Outros processos prejudicam diretamente a fertilidade com o uso inadequado


do solo tais como: a compactação, a erosão, a desertificação e a sedimentação.

Compactação do Solo

A compactação do solo corresponde a perda de porosidade natural da terra,


dificultando a entrada da água. Da mesma maneira que a salinização do solo, o

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processo de compactação torna-o impróprio para a prática da agricultura.

Entretanto, esse processo é causado sobretudo pelo uso de máquinas


agrícolas e pela presença de animais, de forma que o peso deles acaba
compactando a terra cada vez mais. O processo de compactação pode levar a
erosão das áreas afetadas.

Desertificação do Solo

O processo de salinização do solo pode levar a desertificação do local, ou


seja, formação e expansão de desertos. Por isso, as regiões mais afetadas pelo
processo de desertificação são as zonas áridas e semiáridas, onde o índice
pluviométrico é baixo.

O uso inadequado do solo, o desmatamento e as queimadas para o uso


agrícola têm sido as principais atividades que resultam na desertificação.

Erosão do Solo

A erosão é um processo natural provocado pela ação das chuvas e do vento.


Ela ocorre da seguinte forma: pelo desgaste do solo, o transporte de partículas pela
água e, por fim, a deposição desses sedimentos nas áreas mais baixas do relevo,
tal qual o leito dos rios.

Sedimentação do Solo

A sedimentação revela o processo de desgaste das rochas e dos solos que


ocorre, sobretudo, pela ação das águas e das massas de ar. Nesse sentido, está
intimamente relacionado com a erosão, no entanto, os sedimentos são os produtos
da atividade erosiva.

Salinização do Solo no Brasil

No Brasil, o processo de salinização tem afetado diretamente as áreas da


região nordeste do país, as quais estão inseridas no clima semiárido que apresenta
baixa pluviosidade facilitando o acúmulo de sais.

Além disso, áreas litorâneas que sofrem com a ação das marés têm
potencializado ainda mais esse processo. Vale lembrar que esse processo é natural,
todavia, as ações humanas têm aumentado as áreas de solos inférteis.

Solo Orgânico e Inorgânico

O solo é a camada que acoberta a superfície terrestre sendo formado

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basicamente por matéria orgânica e matéria inorgânica (componentes sólidos)
através da ação de fatores climáticos e biológicos.

Vale lembrar que, além dos elementos sólidos, o solo é formado por
componentes líquidos (água) e gasosos (gás carbônico, hidrogênio, nitrogênio,
oxigênio, etc.) intimamente relacionados com a porosidade necessária para o
desenvolvimento do solo.

O solo é muito importante para a sobrevivência do ser humano, dos animais


e das plantas, uma vez que todos retiram dele os alimentos necessários para
sobreviver.

No entanto, a poluição do solo a partir da utilização de produtos químicos


(fertilizantes, agrotóxicos) e da quantidade de resíduos sólidos e líquidos, têm
gerado diversos problemas ambientais, desde a perda de espécies e,
consequentemente, dos ecossistemas.

Composição do Solo

De acordo com sua composição, há dois tipos de solo: o orgânico e o inorgânico.

Solo Orgânico

Os solos orgânicos são compostos de matéria orgânica, ou seja, formados


através da decomposição de vegetais, animais e microrganismos.

O húmus, responsável pela fertilidade do solo, é o nome dado a matéria


orgânica de coloração escura que fica depositada nesse tipo de solo através das
condições aeróbicas, ou seja quando há presença de oxigênio, por exemplo, nos
animais vertebrados e invertebrados.

Por sua vez, a turfa é o nome dado à matéria orgânica formada por
processos anaeróbicos, que ocorrem com a ausência de oxigênio, por exemplo, os
fungos e bactérias. É o solo mais apropriado para o desenvolvimento de plantas,
sendo muito utilizado na agricultura.

Solo Inorgânico

Ao contrário do solo orgânico, o inorgânico é formado por matéria inorgânica,


ou seja, os minerais os quais se formam sobretudo pela desagregação das rochas
ao longo do tempo, seja pela ação do vento, da chuva, e das alterações de
temperatura.

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Esses elementos são chamados de colóides inorgânicos, os quais têm
funções muito importantes para a desintoxicação do solo.

Os principais minerais que surgem nesse tipo de solo são o calcário, quartzo,
mica, argila, dentre outros. Esse tipo de solo não é muito apropriado para
agricultura, sendo encontrado, por exemplo, no deserto.

Os compostos inorgânicos são mais abundantes que os compostos orgânicos


e ambos são importantes para o desenvolvimento e equilíbrio dos ecossistemas.

Adubos Orgânicos e Inorgânicos

Com a interferência humana e as mudanças climáticas na atualidade, muitos


locais do mundo apresentam solos pobres em nutrientes. Para tanto, os adubos,
compostos de matéria orgânica e inorgânica, devolvem ao solo os nutrientes
necessários.

Assim, os adubos orgânicos são aqueles provenientes da matéria orgânica


de origem vegetal ou animal, enquanto os adubos inorgânicos são obtidos através
da extração de minerais.

Classificação dos solos

Com relação a cor, a maior parte dos solos podem ser agrupadas em três
tipos:

❖ avermelhados e amarelados - indicam forte presença de óxido de ferro


❖ escuros - indicam forte presença de materiais orgânicos
❖ claros - indicam a fraca presença ou ausência de materiais orgânicos.
❖ Com relação à textura os solos, são classificados:

Tipos de Solo

❖ arenoso - retém pouca água e nutrientes, pois possuem grandes poros,


facilitando o escoamento da água
❖ argiloso - o solo argiloso retém mais água e nutrientes (cálcio, potássio, ferro)
❖ orgânico - é composto de materiais orgânicos em processo de
decomposição, além de areia e argila

Solo no Brasil

Entre os solos mais comuns encontrados no Brasil, destacam-se o massapê


e a terra roxa:

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Massapê - é um solo escuro, argiloso e orgânico, originado da desagregação
e decomposição da rocha gnaisse. Aparece em grande trecho do Nordeste
Brasileiro, na região chamada de Zona da Mata, onde desde o século XVI se cultiva
a cana-de-açúcar, que se adapta muito bem a esse tipo de solo.

Terra roxa - é um solo avermelhado e vulcânico, originado da decomposição


do basalto. Aparece no oeste do estado de São Paulo e no norte do Paraná. É
excelente para a agricultura e, desde o século passado, é utilizado para a cultura do
café.

A terra roxa, na verdade, é vermelha e não roxa. O nome surgiu com os


colonos italianos das lavouras do café que falavam "terra rossa", que em italiano
quer dizer vermelho. O povo confundiu rossa com roxa.

Poluição do Solo

A poluição do Solo é toda e qualquer mudança em sua natureza (do solo),


causada pelo contato com produtos químicos, resíduos sólidos e resíduos líquidos,
os quais causam sua deterioração ao ponto de tornar a terra inútil ou até gerar um
risco à saúde.

Ora, devemos saber também que o solo é repleto de vida, especialmente sua
camada inicial (15 centímetros), onde encontramos os fungos, bactérias,
protozoários e vermes decompositores, responsáveis pelo equilíbrio entre os
diversos níveis tróficos.

Vale citar que o solo se forma pela desagregação de rochas e a


decomposição de restos vegetais e animais, por meio da ação dos referidos agentes
decompositores e outras intempéries (chuva, ventos, etc.).

Por sua vez, é justamente essa camada a mais afetada pelos resíduos
sólidos e líquidos, fertilizantes químicos, pesticidas e herbicidas, a maioria frutos da
química inorgânica desenvolvida após a Segunda Guerra Mundial.

De modo mais geral, podemos afirmar que solventes, detergentes, lâmpadas


fluorescentes, componentes eletrônicos, tintas, gasolina, diesel e óleos automotivos,
bem como fluídos hidráulicos, hidrocarbonetos e o chumbo são os principais
agentes poluidores do solo.

Sabemos, ainda, que o condicionamento inadequado do lixo doméstico,


esgoto e resíduos sólidos industriais degradam a superfície, além de produzirem
gases tóxicos e chuva ácida (a qual também se infiltra no solo).

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Principais Tipos de Poluição do Solo

Detritos da vida urbana - Em quantidade é a principal fonte causadora da


poluição dos solos. É responsável pela produção exacerbada de lixo nas grandes
cidades.

Depósitos ilegais de despejos industriais - É fato conhecido que as indústrias


fazem uso desse recurso e descartam indevidamente metais pesados, produtos
químicos de alto risco, além de dejetos sólidos.

Agrotóxicos e adubação incorreta - Nas áreas rurais, por sua vez, os


principais vilões são a utilização indiscriminada de defensivos agrícolas, bem como
a adubação incorreta ou excessiva.

Principais Consequências

Assim, por meio de processos como lixiviação (dissolução de componentes


sólidos em meio líquido), impregnação e infiltração no subsolo de substâncias
poluentes, ocorre não só a contaminação do terreno, tornando-o inútil, mas também
acarreta na contaminação do lençol freático.

As principais consequências da poluição do solo são a perda da fauna, a


esterilização da terra para plantação e a contaminação da água.

A poluição que se infiltra transmite doenças como infecundidade,


hipersensibilidades alérgicas, bem como disfunção hepática e renal ou até câncer.

A contaminação transcende o solo e chega aos alimentos, pois os vegetais


se contaminam com aquelas substâncias, as quais, por seu turno, são ingeridas por
humanos e outros seres, tornando a alimentação mais tóxica na medida em que
vamos expandindo a cadeia alimentar.

Outros fatores, como destruição de espécies animais e vegetais úteis (as


abelhas polinizadoras, por exemplo), causam um descontrole no meio ambiente,
permitindo o surgimento de pragas cada vez mais resistentes aos agrotóxicos e
inseticidas, o que leva à produção de venenos cada vez mais potentes.

Principais Medidas de Combate

Para reverter a poluição dos solos, medidas simples como a coleta seletiva e
reciclagem são essenciais.

Outras, como o tratamento de resíduos domésticos e industriais, uso de

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materiais biodegradáveis, cultivo orgânico, reflorestamento e a proteção das matas
nativas, medidas de saneamento básico e controle biológico de pragas, são as
práticas mais efetivas de combate a degradação das superfícies.

Manejo do Solo
O manejo do solo é o conjunto de todas as práticas aplicadas a um solo
visando a produção agrícola. Inclui operações de cultivo, práticas culturais, práticas
de correção e fertilização, entre outras. De forma geral, práticas tradicionais de
conservação do solo, como o plantio em curva de nível, a formação de faixas de
retenção e cordões de contorno, são utilizadas também na agricultura orgânica. A
principal diferença entre a agricultura orgânica e a convencional é que a primeira vê
o solo como o centro de todo o processo produtivo, valorizando-o como
recurso-chave. Por isso, o manejo “orgânico” prioriza práticas que proporcionem a
manutenção e a melhoria da qualidade do solo, por meio do revolvimento mínimo e
do aumento dos teores de matéria orgânica e da atividade biológica. Desse modo, o
manejo orgânico recomenda a manutenção de cobertura vegetal sobre o solo, a
adubação verde, cultivo mínimo, o plantio direto, entre outras práticas
conservacionistas. Além disso, o manejo do solo no sistema orgânico prioriza as
fontes orgânicas de nutrientes e não utiliza fertilizantes químicos de alta
solubilidade.
No caso específico da produção de hortaliças, o manejo do solo costuma ser
bastante intensivo no sistema convencional. No entanto, felizmente, a preocupação
com a conservação do solo tem crescido na produção convencional e, por isso, a
utilização de práticas conservacionistas, como a adubação verde e a cobertura
vegetal, tem ganho cada vez mais espaço também no cultivo convencional. Da
mesma forma, o plantio direto e o cultivo mínimo são sistemas de plantio que podem
ser adotados tanto no sistema convencional quanto no orgânico. Veremos a seguir
os tipos de manejo.

Tipos de manejo do solo

O manejo é o conjunto de todas as atividades aplicadas na área para realizar


a produção agrícola. Existem majoritariamente três tipos de manejo: convencional,
orgânico e agroecológico.

Manejo convencional

No manejo convencional costuma-se realizar práticas de calagem, aração


profunda, e adubação nitrogenada. Também existem algumas variações de manejo
como preparo mínimo, plantio direto ou semi-direto.

Manejo orgânico

No manejo orgânico, mantém-se algumas práticas tradicionais, como o


plantio em curva de nível, faixas de retenção e cordões de contorno. Porém, os
insumos químicos são substituídos por insumos de origem orgânica.

Manejo agroecológico

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Já no manejo agroecológico, o objetivo é que as características ambientais


sejam alteradas o mínimo possível, preservando os microrganismos do solo,
mantendo diversidade vegetal, e protegendo o solo contra aquecimento, chuvas e
ventos.

Conservação do solo

Manejo e conservação do solo são assuntos que caminham juntos. A


conservação do solo é o conjunto de práticas agrícolas que visam a preservação da
fertilidade e das condições físicas e microbiológicas do solo.

Uma dessas práticas é a cobertura do solo, utilizando palha, mulch ou


vegetação. Serve para aumentar a infiltração de água no solo e diminuir a
evaporação.

Outras práticas conservacionistas são a adubação verde, a rotação,


consorciação ou sucessão de culturas, o manejo integrado de pragas, além do
controle do tráfego mecânico sobre o solo, visando minimizar a compactação.

O manejo do solo é o conjunto de todas as práticas aplicadas a um solo


visando a produção agrícola. Inclui operações de cultivo, práticas culturais, práticas
de correção e fertilização, entre outras. De forma geral, práticas tradicionais de
conservação do solo, como o plantio em curva de nível, a formação de faixas de
retenção e cordões de contorno, são utilizadas também na agricultura orgânica. A
principal diferença entre a agricultura orgânica e a convencional é que a primeira vê
o solo como o centro de todo o processo produtivo, valorizando-o como
recurso-chave. Por isso, o manejo “orgânico” prioriza práticas que proporcionem a
manutenção e a melhoria da qualidade do solo, por meio do revolvimento mínimo e
do aumento dos teores de matéria orgânica e da atividade biológica. Desse modo, o
manejo orgânico recomenda a manutenção de cobertura vegetal sobre o solo, a
adubação verde, cultivo mínimo, o plantio direto, entre outras práticas
conservacionistas. Além disso, o manejo do solo no sistema orgânico prioriza as
fontes orgânicas de nutrientes e não utiliza fertilizantes químicos de alta
solubilidade.
No caso específico da produção de hortaliças, o manejo do solo costuma ser
bastante intensivo no sistema convencional. No entanto, felizmente, a preocupação
com a conservação do solo tem crescido na produção convencional e, por isso, a
utilização de práticas conservacionistas, como a adubação verde e a cobertura
vegetal, tem ganho cada vez mais espaço também no cultivo convencional. Da
mesma forma, o plantio direto e o cultivo mínimo são sistemas de plantio que podem
ser adotados tanto no sistema convencional quanto no orgânico.

Matéria Orgânica

De maneira bem simples e direta, podemos dizer que matéria orgânica é a


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parte do solo que já foi ou ainda é viva. A matéria orgânica é constituída de resíduos
de origem vegetal ou animal, como: estercos; restos de cultura que ficam no campo;
palhadas; folhas, cascas e galhos de árvores; raízes das plantas; e animais que
vivem no solo, como minhocas, cupins, formigas, besouros, fungos, bactérias e
outros microrganismos Estes componentes da matéria orgânica podem estar vivos
(como os pequenos animais) ou já em decomposição (como os resíduos de plantas
incorporados ao solo ou em cobertura). Como tudo que foi um dia vivo é constituído
de carbono orgânico, muitas vezes encontramos o termo “carbono orgânico” como
sinônimo de matéria orgânica. Na realidade, o carbono é o principal constituinte da
matéria orgânica, mas a ele estão ligados vários outros elementos importantes,
como por exemplo o nitrogênio. É a matéria orgânica que dá a cor escura aos solos
e que garante que ele se mantenha “vivo”. Quando um solo é muito claro,
aparentemente sem vida, “fraco”, é bem provável que seu teor de matéria orgânica
seja muito baixo.

Decomposição e Mineralização da Matéria Orgânica

A decomposição é o processo de quebra da matéria orgânica em partes


menores, realizada pelos microrganismos decompositores presentes no solo. Estes
microrganismos utilizam a matéria orgânica como alimento para sua sobrevivência,
e para isso, precisam quebrá-la em pequenas partes. A mineralização é o resultado
do processo de decomposição microbiana. Durante a decomposição, elementos
químicos que antes se encontravam na forma orgânica são convertidos para a
forma mineral. Os nutrientes, elementos químicos essenciais ao crescimento e
desenvolvimento das culturas, só são absorvidos pelas raízes das plantas quando
se encontram na forma mineral. Dos processos de decomposição e mineralização é
que surgem os principais efeitos benéficos da matéria orgânica sobre a fertilidade
do solo.

Benefícios da Matéria Orgânica para o Solo

A matéria orgânica atua tanto na fertilidade do solo quanto no seu


condicionamento físico, além de manter a vida no solo. Assim, podemos dividir os
benefícios da matéria orgânica em três categorias:

a) Benefícios para a fertilidade do solo (para os atributos químicos e físico-químicos


do solo):
• fornecimento de nutrientes para as culturas (macro e micronutrientes);
quando decomposta e mineralizada, a matéria orgânica se torna uma fonte de
nutrientes;
• aumento da capacidade de troca de cátions (CTC) do solo: tem a
capacidade de adsorver (reter) cátions (muitos nutrientes estão na forma de cátions)
presentes no solo, que depois poderão ser disponibilizados para as culturas;
• aumento da superfície específica do solo: quanto maior a superfície
específica, maior a capacidade de retenção de nutrientes;
• aumento da disponibilidade de nutrientes para as culturas: devido aos
efeitos na capacidade de troca de cátions e na superfície específica;
• complexação de substâncias tóxicas: a matéria orgânica em estágios
avançados de decomposição tem a capacidade de controlar a toxicidade causada
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por certos elementos presentes no solo em teores acima do normal, e por isso,
tóxicos.

b)Benefícios para o condicionamento físico do solo:


• melhoria da estrutura do solo: tem a capacidade de agregar as partículas do
solo, formando “grumos”, efeito agregador que desencadeia benefícios nas outras
características físicas do solo descritas abaixo;
• densidade do solo: redução da densidade aparente do solo, tornando-o
mais “leve” e solto
• porosidade do solo: melhoria da circulação de ar e água nos poros (espaços
vazios entre as partículas) do solo;
• capacidade de retenção e infiltração de água: aumento da capacidade de
armazenamento da água do solo.

c) Benefícios para a biota do solo:


• atua como uma fonte de alimento para microrganismos decompositores,
que a utilizam como substrato; são esses microrganismos os responsáveis pela
decomposição e mineralização da matéria orgânica no solo;
• aumenta a população de minhocas, besouros, fungos, bactérias e outros
organismos benéficos para a manutenção da vida no solo.

Adição ou Reposição de Matéria Orgânica

Existe uma pequena fração da matéria orgânica, já bem decomposta, que


pode durar muito tempo no solo (até mais de 1.000 anos). Isso ocorre porque os
microrganismos decompõem primeiro aquelas moléculas menores, ou seja, a parte
mais fácil de ser quebrada e, nesse processo, a parte mais “dura”, mais difícil de
decompor, vai “sobrando” no solo. Porém, a maior parte da matéria orgânica
adicionada ao solo é decomposta de forma relativamente rápida (de alguns meses
até alguns anos), principalmente em regiões onde a temperatura e a precipitação
pluviométrica são altas. O preparo intensivo do solo, por meio do revolvimento,
também acelera a decomposição da matéria orgânica, pois favorece a ruptura dos
agregados do solo, com maior exposição ao ataque dos microrganismos.
Infelizmente, é muito mais fácil e rápido “perder” matéria orgânica do que “ganhar”.
Portanto, para se manter o solo produtivo ao longo do tempo é necessário que se
adicione/reponha a matéria orgânica com uma certa freqüência. O ideal é que a
cada cultivo se adicione matéria orgânica ao solo. No entanto, a freqüência da
adição ou da reposição vai depender do ciclo da cultura em questão e do sistema de
cultivo. De toda forma, existem várias maneiras de se manter e aumentar o teor de
matéria orgânica do solo e, com certeza, uma delas é adequada para cada caso.

Uso de Estercos e Compostagem

Uma das maneiras de se repor ou adicionar matéria orgânica ao solo é a


utilização de estercos animais. No caso da produção de hortaliças, são utilizados
estercos de aves, bovinos, eqüinos ou caprinos. É preciso lembrar que não se deve
utilizar esterco de suínos na produção de hortaliças, pois algumas doenças que
acometem os porcos podem ser transmitidas ao homem ao ingerir alimentos
contaminados. Os estercos animais são material orgânico de fácil decomposição e,
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por isso, são decompostos rapidamente, principalmente o esterco de aves. Assim,
seu principal benefício é o suprimento de nutrientes às culturas, pois, como não
“duram” muito, não são bons condicionadores físicos do solo.

Outros materiais, provenientes da própria fazenda ou de agroindústrias,


também podem ser boas fontes de matéria orgânica, sendo utilizados puros ou junto
com os estercos em compostagem. Dentre esses materiais podemos citar alguns
exemplos: palhas de milho, aveia, arroz, feijão e café; capim gordura, capim guiné,
capim meloso, entre outros capins; serragem de madeira; bagaço de cana; tortas de
algodão e de mamona. É importante ressaltar que o produtor deve priorizar resíduos
produzidos na propriedade ou resíduos agro-industriais da região, a fim de facilitar e
baratear a aquisição do material.

A compostagem é uma maneira mais eficiente de se utilizar os estercos e


também o material volumoso (capins, resíduos vegetais)(Figura 4). É um processo
de decomposição “forçada” da matéria orgânica em ambiente aeróbico (na presença
de ar). O material é espalhado em camadas, geralmente na proporção de três pilhas
de volumoso para uma pilha de esterco, e é revirado de 15 em 15 dias, quando é
também umedecido. Como resultado, obtém-se, após um período aproximado de 90
dias, um produto parcialmente mineralizado, ou seja, mais eficiente como fonte de
nutrientes para as culturas, e além disso, higienizado. O composto também
apresenta outra vantagem em relação ao esterco não composto: por ter um
volumoso em sua formação, geralmente palhada e capim, permanece mais tempo
no solo, funcionando também como um condicionador físico e melhorando sua
estrutura.

Adubação Verde

Uma alternativa prática e eficaz para se adicionar matéria orgânica ao solo é


a adubação verde, que proporciona ao produtor a produção de matéria orgânica
diretamente na área de cultivo.
Os adubos verdes podem ser utilizados em esquemas de rotação, sucessão
ou consórcio com as hortaliças. Muitos produtores não utilizam esta prática porque
não querem ou não podem deixar a área “parada” por um tempo (enquanto os
adubos verdes crescem e chegam ao ponto ideal de corte). No entanto, o consórcio
é uma boa alternativa para esses casos. Algumas hortaliças podem ser
consorciadas sem problema com os adubos verdes, devendo-se atentar, entretanto,
para a melhor época de plantio do adubo verde em relação à cultura, para que não
haja competição.

O manejo dos adubos verdes dependerá do objetivo de sua utilização. Sua


massa vegetal pode ser tanto incorporada ao solo quanto mantida sobre a
superfície. No primeiro caso, os processos de decomposição e mineralização
acontecem mais rápido, e consequentemente, os efeitos positivos na melhoria da
fertilidade e no condicionamento do solo aparecem mais rapidamente. Esta é a
melhor alternativa de manejo dos adubos verdes quando se objetiva o fornecimento
de nutrientes para a cultura sucessora. No segundo caso, a massa vegetal fica
disposta sobre o solo após seu corte e, por isso, se decompõe mais lentamente. No
entanto, esta é uma boa alternativa quando o objetivo principal é proteger o solo
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contra a erosão e contra o surgimento de plantas espontâneas problemáticas. Neste
caso, os adubos verdes são utilizados como cobertura vegetal. Se esta cobertura
vegetal for realizada visando à produção de palhada para o sistema de plantio direto
ou para o cultivo mínimo, dará origem ao que chamamos de cobertura morta.

Uma situação ideal seria aquela em que o produtor orgânico pudesse aliar
um esterco curtido e de boa qualidade, ou um composto bem produzido, com a
prática da adubação verde ou da cobertura vegetal. Assim, consegue-se manter
elevados teores de matéria orgânica e propiciar a manutenção e mesmo a melhoria
da qualidade do solo ao longo do tempo. Além disso, deve-se adotar o preparo
conservacionista do terreno, evitando se o revolvimento excessivo.

A adubação verde é uma prática excelente em quantidade e qualidade de


matéria orgânica (Figura 6). Em quantidade, porque os adubos verdes produzem
muita massa vegetal; e em qualidade, porque esta massa é muito rica em
nutrientes. Em qualidade, porque como se decompõe mais lentamente no solo, em
comparação aos estercos e ao composto, a matéria orgânica proveniente dos
adubos verdes é um ótimo condicionador físico de solo. Além disso, os adubos
verdes são plantas ricas em nitrogênio devido à fixação biológica desse nutriente e,
por isso, são uma que na agricultura orgânica são proibidos os fertilizantes
nitrogenados sintéticos.

Preparo do Solo para o Plantio

O preparo do solo no cultivo orgânico de hortaliças procura ser


conservacionista, priorizando a movimentação mínima do terreno. Recomenda-se
que sejam feitas as operações de aração e gradagem apenas no primeiro ano e
que, nos anos seguintes, se utilize mecanização reduzida, mantendo o solo coberto,
e realizando o novo plantio sem que seja feito um novo preparo.

O sistema de plantio direto é um sistema de plantio conservacionista que


pode ser utilizado no cultivo orgânico de hortaliças. Entretanto, o que ocorre é que
muitas pessoas acreditam que o plantio direto está necessariamente vinculado ao
uso de herbicidas, o que não é verdade. Da mesma forma que se faz capinas
manuais ou com auxílio de enxadas em sistemas orgânicos com revolvimento de
solo, também se faz o mesmo em sistemas orgânicos sob plantio direto. É
importante que a área apresenta baixa ocorrência de plantas espontâneas
problemáticas, como tiririca, grama-seda, losna ou trapoeraba. Outro ponto
importante é o entendimento de que é essencial que se trabalhe para a construção
da fertilidade, utilizando uma adequada rotação de culturas, pensando a longo prazo
e não somente na safra corrente.

Plantio Direto e Plantio com Preparo Reduzido

No meio técnico, ainda não há um consenso com relação a conceitos e


definições. Entretanto, a maioria dos profissionais concorda com a seguinte
terminologia:

• Plantio direto: sistemas de plantio que visam maximizar a produção a longo


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prazo, considerando os custos indiretos advindos da atividade agrícola, baseado em
três princípios básicos – o revolvimento mínimo do solo, restrito à cova ou sulco de
plantio; a rotação de culturas; e a cobertura do solo.

• Plantio com preparo reduzido: sistemas intermediários de plantio, entre o


convencional e o direto, que visam maximizar a produção a longo prazo,
considerando os custos indiretos advindos da atividade agrícola, mas que não
atendem a um dos três princípios básicos do plantio direto. Como exemplo de
cultivo mínimo pode ser citado o cultivo de cebola onde se passa sobre a palhada,
geralmente de milho ou milheto, uma grade niveladora semifechada, de modo a
homogeneizar a área e facilitar o plantio ou transplantio, mantendo a palhada em
cobertura, porém revolvendo ligeira e superficialmente o solo em área total.

É importante mencionar que o plantio diretamente no local definitivo após o


preparo de solo alternativamente à tradicional formação de mudas, como em cebola
ou beterraba, é chamado por vezes de plantio direto no setor de hortaliças.
Entretanto, trata-se, na verdade, de um método de cultivo - o de semeadura direta -
distinguindo-se assim do sistema de plantio direto.

Há diversas espécies de hortaliças que se adaptam facilmente ao sistema de


plantio direto, como cebola, repolho, couve-flor, brócolos, couve, tomate, pimentão,
berinjela, jiló, abobrinha, abóboras, entre outras. entre outras (Figura 10 e 11).
Basicamente, podem ser cultivadas neste sistema todas as espécies que são
plantadas em espaçamento relativamente aberto, o suficiente para permitir fácies
capinas posteriormente ao transplantio. Por outro lado, algumas culturas
apresentam verdadeira limitação ao cultivo em sistemas de plantio direto, como
cenoura, batata-doce e batata. A cenoura necessita de solo extremamente solto em
virtude da frágil dominância apical de suas raízes, o que leva à formação de raízes
tortuosas ou bifurcadas em caso de qualquer mínimo impedimento físico. A batata
doce necessita de leiras para a formação de raízes. A batata necessita de amontoa
para a formação dos tubérculos. Entretanto, há casos de cultivo mínimo de batata,
onde a operação de plantio é feita efetuando-se somente o revolvimento localizado
nos sulcos sobre palhada, quebrando-se o sistema por ocasião da amontoa 25 a 30
dias após o plantio.

Cobertura Morta

É a palhada disposta sobre o solo para a realização do plantio direto ou do


cultivo mínimo. A obtenção da cobertura morta pode ser feita de duas maneiras:
pela importação de palhada de outra área, como se efetua tradicionalmente na
cultura do alho; ou pelo cultivo de plantas de cobertura, fornecedoras de palhada, e
seu manejo (corte) no próprio local. Produzindo a palhada no próprio local, o
agricultor está respeitando o princípio da sustentabilidade, preconizado pelos
sistemas orgânicos de produção, reduzindo a importação de insumos, considerando
a propriedade ou a área. Além disso, dispondo palhada trazida de outro local na
superfície do solo, pode-se obter o efeito de cobertura do solo; porém, é impossível
desta forma reproduzir o efeito de estruturação do solo promovido pela “aração
biológica”. Esta consiste na decomposição do sistema radicular das culturas
precedentes, tornando o solo leve, poroso, além de aumentar seu teor de matéria
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orgânica.

Há inúmeras espécies que podem ser utilizadas para produção de cobertura


morta, seja em cultivo “solteiro” ou consorciado. Espécies de adubos verdes, sejam
leguminosas, gramíneas ou plantas de outras famílias, podem ser utilizadas como
plantas de cobertura. Plantas de interesse econômico também podem ser utilizadas
para a produção da palhada, como milho, soja e ervilha, entre outras. Para todas
essas plantas de cobertura, existe a possibilidade de produção de sementes na
própria propriedade, sendo inclusive difícil encontrar fornecedores de sementes de
algumas delas.

A escolha da planta para cobertura morta dependerá de diversos fatores, tais


como: clima; esquema de rotação de culturas, devendo-se considerar o tempo
disponível para a formação de palhada; capacidade das plantas de hospedar pragas
e patógenos; características físicas do solo, a exemplo da necessidade de
rompimento de camadas compactadas; características químicas do solo,
considerando a necessidade de reciclagem de nutrientes e a velocidade na
disponibilização de nutrientes pela cobertura morta; utilidade comercial das plantas
de cobertura; entre outros. Como regra geral, se o desejado é a obtenção de uma
cobertura morta duradoura, opta-se pelo plantio de gramíneas, grupo de plantas
com alta relação C/N, tais como o milho, o milheto, o sorgo, as aveias, entre outras.
Se, por outro lado, deseja-se obter cobertura morta de degradação mais rápida para
liberação de nutrientes para a cultura sucessora, utilizam-se plantas de cobertura
com relação C/N mais baixa, tais como as brássicas, a exemplo do nabo forrageiro
e das nabiças; as amarantáceas, como o amaranto; ou as leguminosas, como as
mucunas, as crotalárias, o lab-lab, as sojas, o guandu, o feijão-de-porco, entre
outras.

O uso de vegetação espontânea pode ser utilizado como planta de cobertura.


Normalmente há predominância de gramíneas, especialmente no verão. Entretanto,
há que se observar se estão ocorrendo plantas espontâneas problemáticas, como
grama-seda, trapoeraba, tiririca, losna, entre outras, que poderão competir por água
e nutrientes durante o ciclo da cultura principal, inviabilizando-a.

O uso de consórcios com plantas de diferentes famílias é muito interessante


e recomendado. Um exemplo seria o consórcio de milho (gramínea) e mucuna
(leguminosa), tirando-se proveito do milho como fornecedor de palhada duradoura e
da mucuna como fornecedora de nutrientes, especialmente nitrogênio . Outro
consórcio que merece destaque, muito utilizado em regiões de clima ameno, é aveia
preta (gramínea), nabo forrageiro (brássica) e ervilhaca (leguminosa), onde a
aveia-preta atua como fornecedora de palhada; a ervilhaca como fornecedora de
nutrientes, especialmente nitrogênio; e o nabo forrageiro, como descompactador. Há
que se considerar que em sistemas orgânicos de produção, deve-se optar por
plantas que apresentem baixa capacidadede rebrota ou, preferencialmente, sem
esta capacidade, considerando além da espécie utilizada, a época de corte da
mesma.

Manejo das Plantas de Cobertura no Sistema Orgânico

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A formação de palhada deve ser feita pelo uso de roçadeira ou rolo-faca.
Alternativamente, pode-se usar no cultivo mínimo, a grade niveladora. Esta só deve
ser usada em alguns casos, com grande massa vegetal, devendo ser passada
semi-fechada de modo a não aprofundar no solo e não incorporar a cobertura morta,
deixando a palhada em superfície. O corte deve ser efetuado antes da existência de
sementes viáveis. Nos casos em que as plantas de cobertura para formação de
palhada apresentem alguma capacidade de rebrota, seu plantio em linha pode
facilitar as capinas posteriormente, efetuando-se o semeio ou o transplantio de
mudas da cultura principal nas entrelinhas das plantas de cobertura.

Vantagens do Sistema de Plantio Direto

• minimização da erosão, pelo amortecimento do impacto das gotas da chuva


e dos efeitos das pesadas enxurradas, tanto pela palhada propriamente dita quanto
pela integridade da estrutura do solo, pelo fato de não se efetuar o revolvimento do
solo e sim a “aração biológica”, verificando-se significativo aumento da infiltração de
água e da capacidade de retenção de água no solo.

• aumento na eficiência de uso de água e energia, pela maior infiltração da


água no solo e pelo menor escorrimento superficial e evaporação da água,
observando-se redução na necessidade de irrigação de até 20%;

• redução da mecanização, superior a 50% quando comparado a sistemas


convencionais de produção;

• elevação dos teores de matéria orgânica do solo, pela reduzida


movimentação e pelo aporte de resíduos;

• redução da infestação por plantas espontâneas, seja pela ação física,


atuando como barreira; seja pela ação química, em função do efeito alelopático que
algumas espécies apresentam, como sorgo, mucunas e outras;

• aumento na diversidade da biota do solo, por elevar os teores de matéria


orgânica;
• redução da dispersão de doenças de solo, em conseqüência da diminuição
dos respingos de água da chuva e do escorrimento superficial;

• regulação térmica do solo, observando-se amenização da temperatura nas


horas mais quentes do dia com redução de até 9oC na palhada em superfície do
solo, próximo ao coleto da planta, quando em comparação ao solo desprotegido, e
retenção do calor residual nas horas mais frias do dia.

Desvantagens do Sistema de Plantio Direto

• em regiões muito úmidas, o plantio direto pode favorecer o desenvolvimento


de alguns fungos fitopatogênicos que sobrevivem na palhada, aumentando o inóculo
inicial de doenças; entretanto, a dispersão das doenças é mais lenta;
• aumento da população de “corós”, besouros consumidores de matéria
orgânica que, quando em elevadas populações, podem atacar as raízes das plantas
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como alimentação alternativa - fenômeno já relatado em áreas sob plantio direto de
grãos;
• aumento da população de cupins, consumidores de celulose, que podem
atacar as raízes caso haja um desequilíbrio na população e a disponibilidade de
palhada seja insuficiente em alguns períodos do ano;

• compactação do solo, caso não ocorra o pleno estabelecimento das plantas


de cobertura, em geral, em decorrência da escolha inadequada da rotação de
culturas ou, ainda, de seu inadequado manejo, a exemplo do excesso de pisoteio ou
de trânsito de máquinas na área;
• indisponibilização da área pelo cultivo de plantas de cobertura que muitas
vezes não tem valor comercial direto.
Quanto a este último item cabe citar a importância de se entender que o solo
deve ser tratado e não somente explorado. Hoje, devemos pensar em “adubar o
solo” e não em adubar a planta, sendo conseqüência do equilíbrio do solo a
obtenção de produções satisfatórias.

Conseqüências do Manejo Inadequado do Solo

O manejo inadequado do solo, no sistema orgânico ou no convencional de


produção, pode levar a graves consequências.
Deficiência e toxidez nutricional
Se não acompanhamos a fertilidade do solo com análises periódicas, corremos o
risco de errar na fertilização, seja para menos, seja para mais. Quando erramos
para menos, ocorre deficiência, que é a falta de um ou mais dos nutrientes de
plantas. Mesmo que apenas um deles esteja em falta, o desenvolvimento da cultura
é prejudicado e a produção é comprometida. Quando erramos para mais, além do
maior gasto com adubo, pode ocorrer toxidez. O uso de fertilizantes em doses
maiores que as necessárias para a cultura pode levar ao excesso de um ou mais
nutrientes, o que também acarreta em desequilíbrio nutricional e,
conseqüentemente, em redução da produção. A deficiência é relativamente mais
fácil de resolver. Dependendo do nutriente e do estágio da cultura, é possível aplicar
um fertilizante e reverter o quadro de deficiência. No entanto, para o excesso não há
solução a curto prazo.

Revolvimento excessivo

O revolvimento excessivo, conforme dito anteriormente, promove a


destruição dos agregados do solo, acelerando a decomposição e a perda da matéria
orgânica. A desagregação do solo, provocada pelo revolvimento excessivo, também
pode ocorrer quando o solo está desprotegido, isto é, sujeito à ação do vento e da
água das chuvas, principais causadores da erosão.
Erosão do solo
A erosão é o processo de transporte do solo para outro local pela ação de
agentes erosivos como a água e o vento . Pode ocorrer naturalmente, sem a ação
do homem. No entanto, em áreas agrícolas é causada principalmente pela falta de
proteção do terreno, pois o solo desprotegido fica vulnerável à ação da água da
chuva e do vento. No Brasil, o principal agente erosivo é a chuva. Quando as gotas
batem sobre o solo desprotegido, sua força faz com que as partículas do solo se
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desagreguem e, quando soltas, essas partículas são arrastadas pela água da
chuva. Com a perda do solo, perdesse também nutrientes e matéria orgânica.
Com o passar do tempo, o processo vai se tornando mais intenso e
perigoso, a erosão vai formando sulcos no terreno e pode evoluir para grandes
voçorocas. Além disso, a terra vai parar nos cursos d’água levando ao
assoreamento dos rios e lagos, tornando a água suja e de má qualidade. Para se ter
uma idéia, em solos com declividade mediana cultivados convencionalmente e sem
práticas conservacionistas, é comum a perda de 20 t/ha de solo a cada ano. Este
material é proveniente justamente da camada arável, ou seja, da fração mais fértil
do solo e mais rica em matéria orgânica.
As queimadas, intencionais ou acidentais, também favorecem a erosão do
solo por destruir a vegetação de cobertura. Quando a vegetação que recobre o solo
é queimada, o solo fica completamente exposto ao sol, com aumento da
temperatura nas camadas superficiais e redução da população de microorganismos
benéficos, além da perda de matéria orgânica. Uma prática inadequada ainda
utilizada por alguns produtores de hortaliças em função da facilidade operacional é a
formação de canteiros “morro abaixo”, ou seja no sentido da declividade do terreno.
Esta prática é uma porta aberta para a erosão, pois facilita grandemente a formação
de sulcos no terreno causados pelo escorrimento da enxurrada.

Compactação do solo

A compactação não é um fenômeno natural. Isto significa que é um processo


exclusivamente causado pelo manejo incorreto do solo. Ocorre quando o solo sofre
compressão por máquinas ou pelo pisoteio animal ou humano. A compressão causa
o adensamento do solo, o que dificulta o desenvolvimento das raízes das plantas e
reduz o número de poros do solo, onde circulam água e ar, levando à redução do
movimento de água no perfil.

Uso Sustentável do Solo

O manejo do solo no sistema orgânico de cultivo contribui para sua qualidade


na medida em que prioriza seu uso sustentável. Conforme dito anteriormente, o solo
é valorizado na agricultura orgânica como um recurso-chave. O revolvimento
mínimo e a adição/reposição da matéria orgânica, priorizados pelo sistema
orgânico, contribuem grandemente para a manutenção e melhoria das
características químicas, físicas e biológicas do solo, e consequentemente, para sua
qualidade. Além disso, como o manejo “orgânico” preconiza o preparo
conservacionista, as possibilidades de compactação e erosão são reduzidas.

O manejo do solo, independente do sistema de produção, não garante seu


uso sustentável. É possível dizer que o manejo do solo no sistema orgânico, por
causa da maior preocupação com a qualidade do solo, tem maiores chances de ser
bem sucedido e garantir o uso sustentável desse recurso. No entanto, devemos
considerar que o manejo do solo envolve todas as práticas realizadas, desde o
preparo até a adubação, sendo necessário que o produtor orgânico, assim como o
convencional, cuide de todos os aspectos aí envolvidos, como por exemplo, da
análise periódica da fertilidade para prevenir desequilíbrios químicos no solo e
nutricionais na cultura.
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CONCLUSÃO
Nós aprendemos muito.
Aprendemos, por exemplo, que o solo tem muitas funções. Sem o solo não
existia vida na Terra. Para além de ser responsável pelo ciclo da matéria, o solo
ainda é o habitat de vários seres vivos, filtra e controla os fluxos de água e é o
substrato de fixação para as plantas. Ainda exploramos o ciclo da matéria e e
alguns outros fatores abióticos: o vento, a luz, a humidade e a temperatura.
Vimos adaptações dos seres vivos ao solo. Como as patas da toupeira, adaptadas
para escavar, ou as plantas carnívoras que se alimentam de outros seres vivos
devido a solos pobres.
Também fizemos duas experiências: Na primeira experiência vimos a
influência das minhocas ao solo, na segunda vimos a influência de diferentes tipos
de solo nas plantas, neste caso no agrião. Na primeira experiência vimos que as
minhocas decompõem a matéria orgânica do solo. E na segunda constatamos que o
crescimento das plantas difere com a variação do solo.
Resumindo e concluindo... o solo é essencial à vida na Terra, e estabelece relações
com os seres vivos.

O manejo do solo, as primeiras e talvez as mais importantes operações a


serem realizadas são a análise do seu preparo. Longe de ser uma tecnologia
simples, o preparo de solo compreende um conjunto de práticas que,quando usado
racionalmente, pode permitir uma alta produtividade das culturas a baixos
custos,mas pode também, quando usado de maneira incorreta, levar rapidamente
um solo à degradação física, químicas e biológicas, afetando, progressivamente,o
seu potencial produtivo.

Os fatores que causam a degradação do solo agem de forma conjunta e a


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importância de cada uma varia com as circunstâncias de clima ,do próprio solo e de
culturas. Entre os principais fatores, destacam-se: a compactação, a ausência da
cobertura vegetal do solo , a ação das chuvas de alta intensidade, o uso de áreas
inaptas para culturas anuais, o preparo do solo,com excessivas gradagens
superficiais e o uso de práticas conservacionistas. Com isso observa-se que
enquanto existir solos para produzir, uma área fica inutilizada os produtos não vão
parar de destruir com o intuito de sempre diminuir o custo de produção, já que, se
torna mais viável comprar outra fazenda do que recuperar um.

Com as observações citadas, podemos afirmar que o solo é um elemento


mais que fundamental para agricultura, pois é a base da produção alimentar de toda
uma cidade, um estado, um país e um continente, entretanto, mesmo com tantos
recurso observa-se que o homem continua a destruir o mesmo de forma gradativa
com a forma de manejo e produção inadequada, não destruindo apenas um meio de
produção de alimentos mais também destrói um componente fundamental para o
desenvolvimento de diversos ecossistemas.

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

Normalização Bibliográfica: Rosane M. Parmagnani Editoração eletrônica:


José Miguel dos Santos Flávia A. de Alcântara Eng. Agr., DSc. Embrapa
Hortaliças Brasília, DF E-mail: flavia@cnph. embrapa.br Nuno Rodrigo Madeira
Eng. Agr., DSc. Embrapa Hortaliças Brasília, DF E-mail: nuno@cnph.
embrapa.b.

Como referenciar: "O Solo" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da


Informação, 2008-2022. Consultado em 06/05/2022 às 16:57. Disponível na
Internet em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/

Toda Matéria: conteúdos escolares. 2011-2022 7Graus


https://www.todamateria.com.br/solo/

https://www.embrapa.br/pronasolos/ciencia-do-solo-no-brasil Marca Embrapa


Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica -
PqEB, s/nº, Brasília, DF

http://fatoresabioticossolo.weebly.com/introduccedilatildeo.html

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