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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS A terra, um planeta especial

Dr. RAMIRO SALGADO Ciências naturais - 5ºano


RESUMO
Importante: lê toda a informação do manual e estuda muito bem a página 43 e 56 “ Relembra o que
aprendeste”. Este resumo serve para te ajudar a estudar.
2.1. Apresentar a definição de solo.
 O solo é a camada superficial da crosta terrestre e serve de suporte aos seres vivos.

2.2. Indicar três funções do solo.


 O solo suporta o crescimento das plantas;
 é o habitat de muitos seres vivos;
 purifica a água que nele se infiltra;
 tem organismos que reciclam os resíduos (restos) de seres vivos (transforma a matéria orgânica em sais
minerais – decomposição).

2.3. Identificar os componentes (a sua constituição) e as propriedades do solo.


 O solo é formado por uma mistura de matéria orgânica (4%), matéria mineral (46%), ar (25%) e água
(25%)

2.4. Descrever o papel dos agentes biológicos e dos agentes atmosféricos na génese dos solos.
 A formação do solo resulta da ação de agentes atmosféricos e de agentes biológicos.
Um solo maduro organiza-se em horizontes que, no seu conjunto, constituem o perfil do solo.

 Os agentes atmosféricos são a água líquida, o gelo, o vento e a variação da temperatura.


 Os agentes biológicos são os seres vivos.

 As rochas são alteradas pelos agentes atmosféricos e biológicos, originando fragmentos que ficam sujeitos
à erosão, formando o solo.

(para relembrares melhor)


A formação do solo passa pelas seguintes etapas:
 os agentes erosivos partem e desgastam a superfície da rocha;
 acumulam-se partículas nas fendas e na superfície da rocha que juntamente com o ar e com a água formam
o solo primitivo;
 começam a aparecer micróbios e pequenos vegetais que se alimentam à custa da água e da matéria mineral
e ao morrerem fornecem ao solo, matéria orgânica originando um solo jovem.
 os restos de animais e plantas transforma-se numa matéria fina e escura chamada húmus e vão formando-se
diferentes camadas que constituem um solo maduro.
 As várias camadas que um solo maduro apresenta chamam-se horizontes.

2.5. Conhecer e identificar as diferentes camadas do perfil de um solo.


 O perfil de um solo é o conjunto dos horizontes observado num corte vertical do solo.
 Um horizonte do solo é uma camada do solo aproximadamente paralela à superfície, com propriedades
diferentes das camadas situadas acima ou abaixo.
 Cada horizonte é designado por uma letra maiúscula – O, A, B ou C.

2.6. Reconhecer a existência de diferentes tipos de solos e as suas propriedades.


 Os solos podem ser distinguidos pelas suas propriedades. As propriedades do solo podem ser a
permeabilidade e a porosidade.
 A permeabilidade é a propriedade que um solo tem de deixar passar a água.
 A porosidade corresponde ao tamanho e quantidade de espaços ou poros existentes entre as partículas
do solo.
 O tipo de solos depende dos elementos e do tamanho dos fragmentos que os constituem (formam).
 Um solo classifica-se (dá-se um nome) quanto à sua permeabilidade em:
 Solo permeável – que se deixa atravessar pela água.
 Solo impermeável – que impede (não deixa) a passagem da água, retendo-a nos espaços entre as suas
partículas.
 Solo semipermeável – que apresenta capacidade para reter água entre as suas partículas, deixando
escoar a água em excesso (a mais).
 Um solo também se classifica em:
 Solos arenosos – são permeáveis, constituídos por areia e muito pobres em matéria orgânica. São
secos, e pouco férteis, sendo pouco adequados para a agricultura.

 Solos argilosos – são impermeáveis, constituídos por argila, ficando facilmente enlameados. Quando
secos ficam duros e abrem fendas, sendo pouco adequados para a agricultura.

 Solos francos – são semipermeáveis, formados por uma mistura equilibrada de areia, argila, matéria
orgânica, ar e água. São macios e fáceis de trabalhar, sendo adequados para a agricultura.

2.7. Relacionar a conservação do solo com a sustentabilidade da agricultura.


 São diversas as causas da degradação dos solos:
 A desflorestação;
 A erosão;
 A poluição;
 A urbanização;
 A agricultura excessiva.
 A utilização exagerada de pesticidas e adubos…
 A degradação dos solos exige medidas de conservação como:
 A reflorestação;
 O tratamento de lixos;
 A adubação biológica;
 O controlo natural das pragas;
 A rotação de culturas, etc…
 A sustentabilidade da agricultura consiste em conservar os solos, garantindo produtos agrícolas para as
gerações presentes e para as gerações futuras.
 Para preservar os solos fazem-se rotações de culturas e usam-se métodos agrícolas de conservação de solo.
 A adubação natural e a rega de gota a gota são métodos de conservação dos solos que contribuem para a
sustentabilidade da agricultura.

2.8. Associar alguns métodos e instrumentos usados na agricultura ao avanço científico e tecnológico.
 As descobertas científicas e o desenvolvimento tecnológico permitem aplicar técnicas e utilizar
instrumentos na agricultura que a tornam mais produtiva.
 O aumento de produção de alimentos tem de ser acompanhado por medidas de conservação dos solos.
 A irrigação, a adubação, a lavra e a drenagem são métodos que aumentam a produtividade do solo.
 A irrigação é a rega dos campos com água captada dos poços ou rios..
 A adubação é a adição de minerais ou de matéria orgânica ao solo (adubos naturais ou químicos).
 A lavra é o revolvimento do solo para aumentar a sua capacidade de retenção de ar e água.
 A drenagem é a retirada de água em excesso através de regos, valas ou canais.
 São também usadas estufas e hidroponia para aumentar a produção de alimento.
 Estufa é uma estrutura que permite conservar o calor no seu interior.
 Hidroponia é a cultura sem solo, com o fornecimento controlado de água e nutrientes.

 Para conservar o solo e assim evitar a sua erosão existem os seguintes meios:
 trabalho do solo: com máquinas e técnicas adequadas de forma a renovar o ar, água e húmus;
 rotação de culturas: para evitar o empobrecimento do solo;
 culturas em socalcos: utilizadas em terrenos muito inclinados formam degraus que evitam a sua
erosão;
 fixação das dunas: através da plantação de pinheiros e plantas rasteiras para que as areias não invadam
os terrenos de cultivo;
 reflorestamento: nos locais com maior vegetação o solo está mais protegido pelos troncos e folhas das
plantas, assim como as raízes fixam o solo;
 prevenção de incêndios florestais: para não haver destruição de florestas;
 evitar a formação de lixeiras e o uso abusivo de pesticidas e fertilizantes químicos: que contaminam os
solos;
3.1. Apresentar uma definição de rocha e de mineral
 Uma rocha é uma massa natural constituída por um ou vários minerais.
 Um mineral é uma substância sólida que entra na constituição das rochas.

3.2. Distinguir rocha de mineral e dar exemplos.


 Os minerais podem ser identificados de acordo com as suas propriedades.
 O granito, o basalto, o calcário, o xisto, o mármore, a areia, e a argila são exemplos de rochas.
 O quartzo, o feldspato, as micas, a calcite, o ouro e o ferro são exemplos de minerais.

3.4. Distinguir diferentes grupos de rochas, com base em algumas propriedades.


 As rochas podem ser agrupadas de acordo com as suas características ou propriedades: cor, coerência,
estrutura, textura, cheiro, dureza e a reação com o ácido clorídrico.
 As rochas também podem ser agrupadas quanto à sua origem em rochas magmáticas, rochas sedimentares e
rochas metamórficas.
 Rochas magmáticas – formam-se pelo arrefecimento do magma. Podem formar-se me profundidade,
lentamente, apresentando minerais visíveis como o granito ou podem formar-se na superfície não
apresentando minerais visíveis como o basalto .
 Rochas sedimentares – formam-se pela acumulação e união de sedimentos originados durante a erosão das
rochas como a areia, arenito, argila, etc.
 Rochas metamórficas – formam-se a partir de rochas já existentes e que ficam sujeitas a um aumento de
pressão e temperatura. Têm um aspeto laminado e os minerais ficam alinhados em camadas o mármore e o
xisto.

3.5. Conhecer as rochas predominantes do país e da região.


 Portugal tem uma grande diversidade de rochas diferentes de região para região.
 Em Portugal as rochas mais frequentes são:
 O granito no norte;
 O xisto no Norte, Centro e Alentejo;
 O calcário e o mármore no Oeste e no Alentejo;
 O arenito no algarve;
 A areia é abundante nos rios e junto à costa marítima.
 O basalto nos Açores e na Madeira.

3.6. Reconhecer que pedreiras e minas são locais de exploração de rochas e minerais.
 As pedreiras e as minas são locais de exploração das rochas e dos minerais.
 A intervenção na gestão de pedreiras e minas é importante para garantir a preservação do ambiente e a
proteção da saúde humana.
 As rochas e os minerais devem ser geridos e explorados de uma forma sustentada, de modo a prevenir o
seu esgotamento.

3.7. Referir aplicações das rochas e dos minerais em diversas atividades humanas.
 As novas tecnologias têm permitido utilizar as rochas e os minerais para os mais variados fins.
 As rochas e os minerais são utilizados nas indústrias, na construção e no fabrico dos mais variados objetos.
 As rochas e os minerais têm sido utilizados pelo ser humano, ao longo do tempo, em várias atividades
humanas.
 As aplicações das rochas mais frequentes são a construção de edifícios e de pavimentos, a produção de
vidro, cerâmicas e cimento.
 As aplicações dos minerais passam pela produção de componentes de automóveis, eletrodomésticos,
computadores, joalharia, telemóveis, et.

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