Manual de BPF Vidar - 03

Código: MBPF 01/2020
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Revisão: 02/2020
Data: 30/03/2020
Manual de Boas Práticas de Fabricação

Edição: 02/2020
Objetivos e Campo de Aplicação

Este manual aplica-se às operações da empresa e será elaborado para descrever os
Procedimentos de Fabricação, servindo como fonte de informação aos seus colaboradores,
bem como instrumento para o aperfeiçoamento tecnológico do Sistema de Fabricação e de
Controle da Qualidade.
Referências Normativas
PORTARIA Nº 48, de 25 de outubro de 2013- Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
IDENTIFICAÇÃO:
Razão Social:
Vidar Cosméticos Ltda.
CNPJ (MF): 08.231.786/0001-60
Rua Manuel Pinto, 340 – JD. Eliza – CEP: 05.776-460
São Paulo - SP
Atividades / Classes:
Fabricar, Armazenar, Embalar, Expedir: Cosméticos, Perfumes e Produtos de Higiene Pessoal.
Representante legal:
Maria Aparecida Dutra - CPF: 113.004.168-90
Responsável Técnico do Projeto:

Eng. Eduardo Okada – Eng. Civil - CREA: 0601154563 – CPF: 000.327.818-22.
Responsável Técnico Empresa:

Ronson Raduan – Químico – CRQ-SP: 044116037 – CPF: 004.221.648-60
ATIVIDADE PRINCIPAL DA EMPRESA:

Finalidade do estabelecimento: Indústria de Produtos Cosméticos, Higiene Pessoal e
Perfumaria e Serviços de Terceirização.
RELAÇÃO DE PRODUTOS:
Deo-Colônias Perfumes
Colônias Xampus
Desodorantes Condicionadores
RELAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS:
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Láuril E. S. Sódio Cocoamido Propilbetaina

Corantes Solúveis Conservantes
Agente de Controle de pH Fragrância
Água Desmineralizada Álcool Neutro
Relação de Serviços Prestados:

Fabricação de Produtos Cosméticos, Higiene Pessoal e Perfumaria.
Quantidade de empregados:
SETOR INDUSTRIAL
Quant. SETOR FUNÇÃO SEXO IDADE
01 Rec. / Expedição Aux. de Produção Masc. Maior
01 Produção Líder de Produçãor Masc.. Maior
02 Envase Aux. de Produção Fem.. Maior
03 Acondicionamento Aux. de Produção Fem. Maior
Total de funcionários no setor industrial: 07
DEPARTAMENTO TÉCNICO
01 Cont.de Qualidade Resp. Técnico. Masc. Maior
Total de funcionários no departamento técnico: 01
SETOR ADMINISTRATIVO
01 Administrativo Assist. Administ. Fem. Maior
01 Comercial Assist. Com. Fem. Maior
01 Diretoria Diretora Fem. Maior
Total de funcionários no setor administrativo: 03
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ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA EMPRESA
Diretora
Desenvolvimento
Compras
Gerente Geral
Garantia da Contas a Encarregado

Qualidade PCP Pagar de Produção
Controle de
Qualidade Contas a
Faturamento Receber
Limpeza Manutenção Recebimento Pesagem Expedição
Recebimento Recebimento
Matéria Prima Embalagens Fabricação
Depósito Depósito Envase

Matéria Prima Embalagens Rotulagem
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Relação de Equipamentos:
Piso Sub-Solo – Área de Acondicionamento:

Item Quant. Descrição Obs.:
1. 01 Bancada de Montagem Aço-Inox, Aço -Pintado
2. 01 Máquina de Shrilink Aço-Pintado
3. 01 Fita Gomada
4. 02 Impressora Ink-Jet Eletrônico
5. 02 Esteira Rolante Aço-Inox, Aço -Pintado - PVC
Piso Sub-Solo – Área de Envase:

6. 01 Envasadora de 1 bico
7. 01 Envasadora de 1 bico
8. 01 Bancada de Aço-Inox
Piso térreo – Estoque de Produtos:

9. várias Prateleiras em Aço Aço-Pintado
10. vários Palletes Plástico
Piso Sub-Solo – Produção:

11. 02 Misturador Aço-Inox
12. Vários Bombonas com capacidade de 200 l Polietileno
13. 01 Deionizador leito misto capacidade: 100 litros/hora PVC - Silicone
14. 01 Filtro de Celulose com carcaça: plástico de engenharia Celulose – Plástico Eng.
15. 01 Filtro Bacteriológico Polietileno
Piso Sub-Solo – Sala de Pesagem

1. 01 Balança Eletrônica digital capacidade de 15 kg Eletrônico
2. 01 Balança Eletrônica digital capacidade de 300 g Eletrônico
3. Vários Recipientes para Pesagem Aço-Inox
4. 01 Pia para Lavagem Aço-Inox
Piso térreo – Depósito de Matérias Primas:

5. 01 Carrinhos para transporte e acondicionamento. Aço-Pintado
6. 02 Prateleira Aço-Pintado
7. 03 Paletes Plástico
Piso térreo – Depósito de embalagens Primárias:
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1. vários Prateleira Aço-Pintado
Piso térreo – Depósito de embalagens Secundárias:

1. vários Prateleira Aço-Pintado
Divisão dos Setores:

Setor:
Industrial
 Recebimento/ Quarentena.
 Não Conformidade.
 Depósito de Matérias Primas.
 Sala de Pesagem.
 Produção.
 Quarentena de Produto.
 Envase de Líquidos.
 Acondicionamento.
 Paramentação.
 Depósito de Produto Acabado.
 Depósito de Embalagens Primária.
 Depósito de Embalagens Secundária.
 Expedição.
Institucional:
 Vestiários.
 Refeitório.
 D.M.L.
Setor: Controle de Qualidade.

 Laboratório de Controle de Qualidade.
 Sala de Retenção de Amostras.
Setor: Utilidades.
 Ar Comprimido.
 Filtração de Água.
FLUXO DE PRODUÇÃO
Introdução:
Este manual de Boas Práticas de Fabricação (B.P.F.), foi confeccionado para garantir a
qualidade de processamento em todos os setores que diretamente ou indiretamente estejam
envolvidos com a produção. A sua aplicação deverá seguir de treinamento específico para
cada setor, reciclando a cada edição para uma renovação tecnológica e sanar falhas
operacionais, sempre visando custo/ benefício com qualidade.
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Fluxograma Produtivo
Matéria-Prima Embalagens
Quarentena do Quarentena do
Reprovado Reprovado
C.Q. C.Q.
Aprovado
Aprovado Depósito de
Devolução para o Devolução para o
Embalagens
Fornecedor Fornecedor
Depósito de Separação de
Matérias-Primas Embalagens da
Fornecedor
Sala de Pesagem Alimentação de
Embalagens p/ o
Envase (Pass Throat)
Frasco Plásticos,
Produção Potes, Refil, etc. Caixa Coletiva, Filme
PVC, Bandejas, etc.
Envase
C.Q.
Aprovado
Reprovado
Aprovado
Quarentena da Acondicionamento Depósito Produtos
Produção C.Q.
Reprovado
Transferência p/ o Não
Descarte Expedição
Envase Conformidade
Área Restrita Laboratório de Controle de Área de Transição entre

Qualidade Área Comum e Restrita
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NORMAS DE RECEBIMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS:

O veículo que fizer a entrega da matéria-prima deverá apresentar cuidados especiais para os
insumos para produtos cosméticos, verificar se o produto não foi violado, se está junto com
uma carga tóxica (desinfetante, veneno, produto incompatível quimicamente, ou reativo, etc.),
se está devidamente protegido do sol, chuva, etc. Acompanhar o veículo para o local de
recebimento, sempre com a documentação fiscal e anexar juntamente com o pedido de
compra em uma prancheta para as anotações que fizerem necessárias.
As Matérias-Primas que chegarem à empresa deverão estar em boas condições quanto a sua
embalagem original sem violação de lacre, com os devidos rótulos de identificação, ficha de
segurança, data de validade, peso, etc., o conferente deverá encaminhar para o setor de
recebimento sempre observando o cuidado de manter o produto em cima de palete e sob
abrigo, aguardar o de Controle de Qualidade para fazer a verificação, se aprovado colocar
etiqueta de aprovação com todos os dados do produto com o visto do responsável e levar
para o Depósito de Matérias-Primas, comunicar ao responsável do setor com o devido Boletim
de análise, caso do produto for reprovado colocar a etiqueta de “Reprovado” com os dados do
produto. Manter o produto na área de quarentena e comunicar ao departamento de compras
para as devidas providências.
A análise do produto deverá ser realizada somente para uma pré-aprovação, para não deixar
o motorista aguardando, deixando uma anotação no canhoto da nota fiscal a condição de
aceite mediante a aprovação do Laboratório de Controle de Qualidade.
Obs.: A descarga de Matérias-Primas serão realizadas em coberturas que permitem a
proteção do produto da luz do sol e da chuva.
Verificar:
1. Condições gerais do veículo.
- Se não há nenhum produto agressivo, ou que poderá contaminar a matéria-prima.
- Se a carga está protegida da chuva, sol, etc.
- Se o motorista está devidamente identificado. (Uniforme da empresa, crachá, etc.).
- Se não houve nenhum tipo de vazamento do produto ou de outra carga que está junto à
matéria-prima.
2. Documentação:
- Se a nota-fiscal corresponde ao produto entregue e ao pedido de compra.
- Se a quantidade corresponde à solicitada.
- Lote e Validade do produto está na rotulagem (original) com todos os dados do fabricante
ou fornecedor e dentro do prazo de validade. Qualquer disparidade nas informações o
material será reprovado.
- Ficha de segurança acompanha o produto, com todos os dados necessários para os
cuidados necessários.
- Laudo de análise do produto corresponde ao lote do produto fornecido.
3. Produto:
- A embalagem está em boas condições, sem vazamento, sem manchas que apresentam
sinais de contaminação externa.
- Se o produto estiver acondicionado em várias embalagens, verificar se apresenta lotes
diferentes, se for o caso separar por lote para a retirada de amostra para uma
homogeneização.
- Se há local disponível na quarentena com todos os acessórios como: etiquetas para
identificação, paletes, frasco para amostragem, etc.
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Providências:
- A matéria-prima deverá estar na quarentena com identificação, etiqueta com todas as
informações do produto: nome e lote.
NORMAS DE RECEBIMENTO DE MATERIAL DE EMBALAGENS:
O Material de Embalagens que chegarem à empresa deverão estar em boas condições

quanto a sua embalagem (coletiva) original sem violação de lacre, com rótulo de identificação,
etc..., O conferente deverá encaminhar para o setor de recebimento sempre observando o
cuidado de manter o material em cima de paletes ou prateleira e sob abrigo (Quarentena),
aguardar a liberação retirando amostragem para o seu devido controle.
As principais características a serem observadas são:
Para embalagens individuais aonde o produto será envasado, como potes, frascos, tampas,
batoques, válvulas, etc.:
- Estanqueidade da embalagem.
- Dizeres de rotulagem (no caso de embalagens gravadas).
- Material.
- Dimensões.
- Resistência.
Para etiquetas e rótulos:
- Dizeres de rotulagem.
- Material.
- Qualidade do adesivo (no caso de auto-adesivo).
- Dimensões.
Se todas as especificações forem atendidas o material receberá uma etiqueta de identificação

interna de “Aprovado” e será encaminhando para o Depósito de Material de Embalagens,
comunicar ao responsável do setor, caso contrário comunicar ao departamento de
suprimentos para as devidas providências para a devolução com etiqueta de “Reprovado”,
com o cuidado de encaminhar para um setor isolado e identificado.
O abastecimento das embalagens para o Setor de Envase, será realizado através de “Janela
com Cortina Plástica (Pass-Trought)”. A quantidade deverá ser determinada através da
Ordem de Produção e controlada pelo responsável do setor.
Obs.: A descarga de Embalagens serão realizadas em coberturas que permitem a proteção
do produto da luz do sol e da chuva.
NORMAS PARA O DEPÓSITO DE MATÉRIAS-PRIMAS.
As matérias-primas aprovadas deverão ser encaminhadas da Quarentena do Recebimento

para o Depósito de Matérias-Primas.
A disposição das matérias-primas deverá obedecer às normas de higiene e limpeza,

colocando sempre em prateleiras ou paletes de forma organizada por tipos, espécies, ordem
alfabética, por FIFO (First In/ First Out).
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Este setor é de baixa permanência, não podendo assim o tráfego de pessoas não autorizadas
e somente para a retirada de produtos para abastecimento dos setores envolvidos com a Sala
de Pesagem, não será permitida a devolução dos produtos que sobrarão, sem que haja uma
inspeção prévia do responsável do setor.
A passagem da Matéria Prima para a Sala de Pesagem deverá ter critérios para não
contaminar a área restrita, para isto a embalagem da matéria-prima deverá ser limpa e
higienizada, os dados referentes ao produto como lote, data de validade, fornecedor, nome,
etc, deverão ser mantidos na embalagem. Para otimizar esta operação, solicitar aos
fornecedores uma embalagem coletiva dupla, retirando somente a externa que teve contato
com o ambiente na ocasião do seu transporte, se isto não for possível, manter sempre
embalagens limpas que possam substituí-las ou envolve-las.
Os produtos deverão ser inspecionados diariamente para verificação das condições de

armazenagem:
- Embalagem.
- Data de Validade.
- Contaminação.
Os produtos com a data de validade próxima do seu vencimento, comunicar para o

responsável do setor para a sua avaliação, providências:
- Anotar em relatório de produtos para a sala de não conformidade com todos os dados
do produto em questão:
Nome químico, lote, validade, quantidade, fornecedor, etc.
- Encaminhar para a sua destruição ou reciclagem fora da empresa.
NORMAS PARA A SALA DE PESAGEM.
Este setor pertence à área restrita, portanto os funcionários deverão estar devidamente
paramentados e treinados para as operações inerentes a este setor, mantendo nesta área
somente produtos identificados com nome químico (técnico), fornecedor, quantidade, lote e
validade. As instruções, fórmula padrão deverão estar na bancada ou ao alcance do operador
para esclarecer as dúvidas que eventualmente surgir durante o procedimento.
Verificar:
1. Luzes do setor acesas.
2. Bancada isenta de pó, umidade, e materiais não pertencentes ao setor.
3. Os utensílios de manuseio das matérias-primas limpos, sanitizados e no devido local.
4. A balança deverá estar devidamente nivelada, limpa e aferida (dentro do prazo de

validade).
5. A data de limpeza e sanitização da sala, anotados na planilha de status com as devidas

assinaturas dos responsáveis pela operação e pela vistoria.
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6. Se há falta de quaisquer dos itens de Matérias-Primas, informar imediatamente o

encarregado para as devidas providências; não dando prosseguimento da operação
de pesagem até que se confirme a falta dos itens correspondentes.
PROCEDIMENTO:
1. Separar a matéria-prima solicitada na O.P.
2. Pesar a quantidade necessária para cada item da O.P.
3. Identificar cada Matéria-Prima pesada.
4. Assinar ou rubricar a O.P. no campo referente ao item de cada Matéria-Prima pesada.
5. Solicitar a conferência dos itens pesados do encarregado e do responsável.
6. Limpar o setor assim que finalizar a tarefa, encaminhar os utensílios de pesagem para o
setor de Lavagem de Utensílios.
7. O Transporte das Matérias-Primas que compõe o lote deverá ser encaminhada

pela saída da sala de pesagem sem que haja o cruzamento de fluxo, podendo ser
encaminhado para o Setor de Produção.
NORMAS E PROCEDIMENTO DO SETOR DE PRODUÇÃO
Verificar:
1) Luzes do setor acesas.
2) Setor isento de pó, umidade, e materiais não pertencentes ao setor.
3) A data de limpeza e sanitização da sala, anotados na planilha de status com as devidas

4) Os utensílios de manuseio das matérias-primas e de produção limpos e no devido local.
5) Conferir através da Ordem de Produção (OP) a relação dos itens de produtos da

formulação. Obs.: Na falta de algum item, contatar imediatamente o encarregado do
Setor para as devidas providências.
6) A voltagem do equipamento e da rede local.
7) Se o equipamento está em condições de uso, limpos e sanitizados, anotados na planilha

de status do equipamento com as devidas assinaturas dos responsáveis pela operação
e pela vistoria.
PROCEDIMENTO:
1) Separar todas as matérias-primas da formulação contidas na OP.

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2) Colocar as matérias-primas a medida que for solicitado na formulação.
3) Verificar as observações com relação a temperatura de processamento.
4) Tempo necessário de processamento.
5) Assim que finalizar a produção do produto, retirar uma amostra e encaminhar ao

Laboratório de controle de qualidade, anotar a data e o lote de fabricação na etiqueta da
amostra e na OP.
6) Deixar o produto em quarentena para que o produto seja liberado pelo Laboratório de
Controle de Qualidade.
7) Se aprovado pelo Controle de Qualidade, encaminhar o produto para o setor de envase,
8) O produto deverá ser transportado do setor de produção ao setor de envase juntamente

com a O.P. com todos os dados necessários para dar continuidade ao processo.
NORMAS E PROCEDIMENTO DO SETOR DE ENVASE
Verificar:
2. Setor isento de pó, umidade, e materiais não pertencentes ao setor.
3. A data de limpeza e sanitização da sala, anotados na planilha de status com as devidas

4. Os utensílios de manuseio de envase limpos e no devido local.
5. Conferir através da Ordem de Produção (OP) a relação dos itens de embalagens, como
vidraria, cartucho, etc... e se a quantidade de cada item são suficientes para o lote total
de produção. Obs.: Na falta de algum item, comunicar imediatamente o encarregado do
Setor para as devidas providências.
6. Se a voltagem do equipamento é compatível com a rede local.
7. Se o equipamento está em condições de uso, limpos e sanitizados, anotados na planilha

de status do equipamento com as devidas assinaturas dos responsáveis pela operação
e pela vistoria. É importante verificar a data da limpeza, pois se ultrapassar 72 horas, é
recomendado esta operação deverá ser repetida.
8. Calibrar o equipamento de envase através de uma balança ou uma proveta ou outro

instrumento recomendado pelo responsável. Obs.: Repetir a verificação sempre que
necessário durante o processo de envase.
PROCEDIMENTO:
1. A O.P. com todos os dados necessários para dar continuidade ao processo, será
recebida pela encarregada do setor para distribuição de tarefas.
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2. Ligar o equipamento de envase.
3. Encher os frascos com o produto, retirando a amostra no final do processo de envase.

Encaminhar ao Laboratório de Controle de Qualidade para os testes finais.
4. Caso seja liberado pelo Laboratório, encaminhar o produto para o setor de

acondicionamento,
5. O rendimento será calculado no final do envase do produto tendo como parâmetro a

quantidade total produzida com a envasada, a diferença não poderá ultrapassar o limite
permitido na norma interna da empresa.
6. No final do expediente ou no final de cada tipo de produto, proceder a limpeza e

higienização dos equipamentos, utensílios, e do setor, anotar na planilha o status que se
encontra o setor, assinados pelo responsável pela operação e pela vistoria.
NORMAS E PROCEDIMENTO DO SETOR DE ACONDICIONAMENTO
Verificar:
2. Setor isento de pó, umidade, e materiais não pertencentes ao setor.
3. Os utensílios de manuseio de envase limpos e no devido local.
4. Conferir através da Ordem de Produção (OP) a relação dos itens de produtos que
deverão ser acondicionados e tipo de embalagem coletiva. Obs.: Na falta de algum item,
contatar imediatamente o encarregado do Setor para as devidas providências.
PROCEDIMENTO:
O produto deverá ser transportado do setor de envase ao setor de acondicionamento através
da abertura apropriada para não ter problema de contaminação cruzada
NORMAS PARA O DEPÓSITO DE PRODUTO ACABADO.
Os Produtos Acabados deverão ser encaminhadas para o depósito de produtos somente com
a aprovação final do Laboratório de Controle de Qualidade.
As disposições dos produtos deverão obedecer às normas de higiene e limpeza, colocando

sempre em prateleiras ou paletes de forma organizada por tipos, espécies, ordem alfabética, e
data de fabricação.
Este setor é de baixa permanência, não podendo assim o tráfego de pessoas não autorizadas
e somente para a retirada de produtos para a separação de mercadorias a serem
encaminhadas para expedição ou de não conformidade dependendo da solicitação, não será
permitida a devolução dos produtos para este setor, sem que haja uma inspeção prévia do
responsável do setor e pelo controle de qualidade.
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Os produtos deverão ser inspecionados periodicamente para verificação das condições de

armazenagem:
- Embalagem.
- Data de Validade.
- Contaminação.
Os produtos com a data de validade próximo de seu vencimento, comunicar para o

responsável do setor para a sua avaliação, providências:
- Anotar em relatório de produtos para a sala de não conformidade os dados do produto em

questão:
Nome, lote, validade, quantidade, fornecedor, etc.
- Encaminhar para a sua destruição ou reciclagem fora da empresa.
LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE

Relação de Equipamentos:

1. 01 Phmetro Digital
2. 01 Densímetro
3. 01 Estufa para Estabilidade de Produtos
4. vários Vidrarias em geral
5. 01 Balança Técnica
6. 01 Viscosímetro
7. 01 Balança Semi Analítica
8. 01 Agitador com Aquecedor
O Laboratório de Controle de Qualidade deverá realizar as análises mínimas necessárias para

liberação de Matérias-Primas e de Produtos Acabados, sendo necessário todas as
especificações técnicas tanto de produtos fornecidos pelas empresas nacionais como
importados. Toda a liberação ou retenção de produtos deverá ser documentada através de
laudos ou fichas de controle, sempre assinado pelo responsável pelos testes como do químico
responsável.
Todos os produtos fabricados deverão ter as amostras na sala de retenção de amostras, com
etiqueta de identificação contendo, nome do produto, lote, cliente, data de fabricação, validade
e peso. Estas amostras deverão ter no mínimo a quantidade necessária para testes analíticos
para comprovação quantitativa e qualitativa de ativos, e teste microbiológico e serão mantidos
durante 12 meses além do seu prazo de validade.
Todos os equipamentos, aparelhagem e vidrarias, deverão ser verificados e aferidos sempre

que necessário, mantendo sempre limpos e higienizados de forma que não interfira nos
resultados das análises.
Amostragem.
A amostragem deverá ser feita pelo controle de qualidade, devem ser recolhidas amostras
representativas de cada lote, caso venha mais de uma embalagem de um mesmo lote. Utiliza-
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se (√n) + 1 (número de embalagens das quais devem ser colhidas amostras). Caso a matéria-
prima pertença a lotes diferentes deve ser amostrada cada lote de forma ponderada
A amostragem deverá ser tomada em local limpo e apropriado, para que não haja
possibilidade de contaminação cruzada.
Deverá ser feita uma porção do fundo, meio e parte superior das embalagens, com pipeta,
sonda, espátula ou utensílio apropriado.
A quantidade de amostra a tomar deverá ser determinada previamente de acordo com a

metodologia analítica a ser empregada separando um pouco mais para a retenção.
Critérios analíticos empregados para determinação da qualidade dos produtos:
Propriedades organolépticas: aspecto geral, cor, odor, sabor.
IDENTIFÍCAÇÃO FISICO QUÍMICA
O laboratório de controle de qualidade realizará testes de identificação, é um meio de se

determinar à identidade de uma substância, não fornecendo obrigatoriamente dados sobre a
sua pureza.
Determinação do pH
A medição de pH é muito importante tanto no controle de qualidade de matérias primas, como

no produto acabado, pois várias matérias primas podem ter seu pH alterado em função de
impurezas ou instabilidade. Esta instabilidade pode ocorrer devido ao tempo de estocagem
e/ou condições inadequadas de transporte e armazenamento.
Descrição:
1. Retirar o béquer contendo a solução de KCL na qual está mergulhado o eletrodo quando
o medidor não está em uso;
2. Lavar o eletrodo com jatos de água destilada e enxugá-lo com papel de filtro;
3. Imergir o eletrodo em solução tampão de referência, verificando se a temperatura em

que se vai operar;
4. Ajustar o valor de pH 7, mediante o botão de calibração;
5. Lavar o eletrodo com várias porções de um segundo tampão de referência, imergindo o

neste, verifica o valor do pH registrado, aferir o phmetro com valor de pH 4 do segundo
tampão;
6. Após a aferição, lavar o eletrodo com água deionizada;
7. Para a diluição das amostras, deve se usar água deionizada.
Proceder à determinação da leitura do pH da solução da amostra, a primeira determinação

fornece valor variável, havendo necessidade de proceder a novas leituras (ideal 3 leituras).
Lavar novamente o eletrodo com água deionizada, conservando o a seguir em solução de KCl.
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DENSIDADE
A densidade é útil para avaliar a pureza de certas substâncias, como álcool e óleos.
A densidade é uma propriedade física cujo valor é calculado através do peso (em gramas) e
do volume (ml) de uma dada substância pura (líquida ou sólida) ou mistura. Nas misturas, a
densidade das substâncias adicionadas interferirá na densidade final, permitindo determinar
possíveis adulterações através da medição da densidade.
Para a determinação da densidade (densidade específica) em líquidos e densidade aparente

em pós utilizam se densímetros de vidros e picnômetros, provetas e balanças analíticas.
ALCOOMETRIA
Quando se introduz o alcoômetro centesimal (alcoômetro de Gay Lussac) em uma mistura de
água e álcool, à temperatura de 15°C, a leitura indica em centésimos e em volume, o teor em
álcool absoluto na mistura hidro-alcoólica.
A graduação Gay Lussac determina o número de volume de álcool etílico contido em 100
volumes de uma mistura feita exclusivamente de álcool etílico e água, determinado a 15°C.
VISCOSIDADE
A viscosidade dos líquidos pode ser determinada pela medida do tempo de escoamento dos
mesmos, sob determinadas condições. Em igualdade de condições os líquidos mais viscosos
escoam se mais lentamente. A viscosidade de uma substância é função de sua estrutura
molecular. É muito importante à temperatura do teste, pois esta interfere diretamente na
viscosidade.
Cada líquido pode ser caracterizado por um determinado coeficiente de viscosidade.
NORMAS PARA O VESTIÁRIO.

Todos os funcionários que trabalham nos setores restritos deverão passar pelo vestiário,
utilizando os EPI’s adequados para a função, estes são destinados para a segurança tanto do
funcionário como para o produto. Manter este local sempre limpo e organizado. Os armários
são destinados para a guarda de objetos pessoais e deverá ser trancado com chave e será de
responsabilidade dos próprios funcionários, a empresa não se responsabiliza por qualquer
dano ou desvio dos materiais guardados nos armários.
NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA USO DE EPI’S E PARAMENTAÇÃO.

Objetivo:
Disciplinar o fluxo de pessoas em área restrita para garantir a Bio-Segurança e estabelecer
uso de EPI, visando proteção do processo de fabricação e garantia da qualidade dos produtos
e da saúde do trabalhador.
Definições:
EPI: equipamento de proteção individual, como luva, avental, sapato, óculos, touca e máscara.
Aplicação dos EPI’s.
Abaixo estão relacionados os EPI’s por sua atividade.
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Uniforme
Máscara
Avental
Touca
Luvas
Descrição da Atividade
Pesagem ⯁ ⯁ ⯁ ⯁ ⯁
Produção ⯁ ⯁ ⯁ ⯁
Recebimento / Expedição ⯁ ⯁ ⯁
Envase ⯁ ⯁ ⯁ ⯁
Acondicionamento ⯁ ⯁ ⯁
Laboratório ⯁ ⯁ ⯁
Depósito de Matérias-Primas ⯁ ⯁
Depósito de Embalagens ⯁ ⯁
Obs.: A touca descartável é de utilização obrigatórias para todas as áreas fabris, e para todos
os colaboradores e visitantes.
Paramentação:
A Paramentação deverá ser realizada somente nas áreas próprias, nos acessos de áreas
restritas como: Setor de Produção, Pesagem e Envase.
Verificar:
 Luzes acesas.
 EPI’s descartáveis nas gavetas. Na falta de qualquer EPI comunicar ao encarregado do
setor.
 Dispenser com papel toalha descartável (não reciclado).
 Lixeira com Tampa.
Procedimento:
 O funcionário deverá passar no vestiário e deixar todos os seus pertences (inclusive anéis,
colares, pulseiras, relógio, brincos e celular) no armário e manter trancado, colocar o
uniforme (avental) da empresa e seguir para se paramentar.
 Lavar as mãos e ante-braços com água e sabonete anti séptico.
 Colocar a Touca e as luvas.
 Na saída do setor os descartáveis deverão ser colocados na lixeira e os EPI’s avental

guardados no armário. A troca deverá ser realizada sempre que houver necessidade,
sendo avaliado pelo encarregado do setor.
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Data: 30/03/2020
 Na saída da empresa o funcionário não poderá sair com qualquer tipo de EPI, mesmo em
horário de refeições.
Responsabilidades do Colaborador
 Utilizar o EPI sempre que este for indicado para a atividade executada.
 Utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina.
 Responsabilizar-se pela sua guarda e proteção.
 Comunicar ao Encarregado qualquer alteração que torne o EPI impróprio para uso.
 Substituí-lo sempre que danificado ou desgastado.
Responsabilidades dos Encarregados
 Assegurar que os colaboradores de sua área utilizem corretamente o EPI.
 Fiscalizar o uso e condições dos EPI nas áreas onde são necessários, aplicando as
medidas disciplinares cabíveis.
 Comunicar à Garantia da Qualidade qualquer alteração nas atividades ou processos de

trabalho que possam modificar as condições de exposição aos riscos ambientais e ao uso
de EPI.
 Solicitar treinamento para os seus colaboradores quanto ao uso dos EPI.
 Providenciar treinamento e verificar a correta utilização dos EPI.
 Estabelecer programa de atualização de funcionários em critérios que previnam a

segurança própria e a proteção dos produtos a fim de evitar contaminações.
 Providenciar os EPI adequados para todos os funcionários das áreas mencionadas.
Avaliação da Qualidade da Água
A avaliação da qualidade da água utilizada na empresa é feita através dos dados microbiológicos
e físico-químicos que serão verificadas e coletadas durante as mudanças sazonais.
A análise físico-química e microbiológica será realizada por laboratório contratado, através de

métodos analíticos normatizados.
O químico elabora um relatório descriminando todas as condições da água, favorável ou não

de sua utilização.
Os resultados são registrados na Ficha de Avaliação da Qualidade da Água, onde consta a data de
envio e chegada da amostra, o visto do responsável pelo envio e recebimento da amostra, a
situação microbiológica e físico-química: aprovada ou reprovada.
A produção diária de água filtrada (e/ ou Deionizada) é programada de forma que o seu
armazenamento não ultrapasse vinte e quatro horas.
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Data: 30/03/2020
Qualificação de Fornecedores, Compra de Matéria Prima e Materiais de Embalagem
Objetivo
Definir as normas a serem aplicadas na qualificação de fornecedores, compra de matérias primas e
materiais de embalagem para uso na empresa. Estabelecer diretrizes e documentações
apropriadas para a aquisição de matérias primas utilizadas na empresa, visando assegurar que
todos os produtos fabricados possuam qualidade apropriada.
Responsabilidades
Setor Administrativo
Departamento Técnico
Departamentos envolvidos
Administrativo
Suprimentos
Compras
Laboratório de Controle de Qualidade.
Material Necessário
Cadastro de fornecedores
Lista de matérias primas aprovadas por fornecedor
Lista de embalagens aprovadas por fornecedor
Catálogos de Distribuidores e Fornecedores
Pedido de Compra
Planilha de Orçamentos
Procedimento
Ao adquirirmos uma matéria prima de um fornecedor e transformamos a mesma em produto,
estamos assumindo toda a responsabilidade da qualidade do produto perante o consumidor.
As matérias-primas disponíveis devem ser adquiridas de fabricantes validados, o químico deve

estabelecer, por meios razoáveis, sua pureza e segurança, o que pode incluir análise do lote,
reputação do fabricante ou confiança da fonte.
Para manter uma qualidade consistente nos produtos é importante utilizar matérias primas de
qualidade, obtidas de fornecedores idôneos. A consistência na qualidade também aumenta quando
se utiliza sempre o mesmo fornecedor. Quando se utilizam diferentes fornecedores, as variações
nas características físico-químicas das matérias primas podem alterar.
A especificação técnica de todos os materiais a serem utilizados na produção garante que a

aquisição atenda corretamente aos padrões de qualidade estabelecidos.
Os materiais devem ser adquiridos de fabricantes fornecedores qualificados quanto aos critérios de
qualidade.
QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES
A qualificação deve ser feita abrangendo, no mínimo, os seguintes critérios:

Comprovação de regularidade perante a autoridade sanitária através do envio de cópia do Alvará
Sanitário atualizado, ficando o mesmo arquivado no Departamento Administrativo;
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Data: 30/03/2020
Compromisso formal do exato atendimento às especificações estabelecidas pelo químico

responsável;
Compromisso formal de apresentação dos certificados de análises de cada lote fornecido

comprovando as especificações estabelecidas e acordadas;
Apresentação de literaturas técnicas quando solicitadas;

Envio de amostras quando solicitadas;
Informações de terceiros;
Através de visitas às instalações quando se observa a parte física, área de estocagem, laboratórios,
área de fracionamento, procedimentos escritos de operação, etc.
EFETIVAÇÃO DA COMPRA
O funcionário encarregado de efetuar as compras, baseado no pedido do almoxarifado, envia ao
fornecedor pré-qualificado, o pedido de orçamento com o prazo de entrega e a quantidade mínima
para compra, por escrito, detalhando cada item de matéria prima ou material de embalagem
utilizado na empresa, com as devidas observações. Utilizar o fax ou correio eletrônico. O
funcionário encarregado deve comparar as condições de, no mínimo, dois fornecedores. No caso
da compra de embalagens pela primeira vez, solicitar amostras para a avaliação da resistência e da
qualidade do material. Descrever detalhadamente a matéria prima por seu nome químico, nome
comercial, concentração desejada e forma de apresentação, quando houver mais de uma
concentração ou forma de apresentação.
Solicitar que a matéria prima seja identificada por seu nome químico ou comercial, nome do
fabricante, número de lote e prazo de validade.
Solicitar a forma de acondicionamento mais adequada para cada insumo, notadamente os produtos
sensíveis à luz, umidade e temperatura.
Solicitar sempre o envio do laudo analítico para cada matéria prima adquirida.
Solicitar a transportadora que será encarregada do transporte e as condições do frete. Após análise
e aprovação do orçamento pela Diretoria, efetuar a compra.
NORMAS E PROCEDIMENTOS SETOR DE NÃO CONFORMIDADE.

Os produtos, matérias-primas, embalagens que estiverem fora de especificação ou fora do prazo
de validade, devoluções, contaminados, etc. ou por qualquer motivo que leve a status de não
conformidade, deve ser colocado neste setor e deverá ser controlado por uma ficha que
especifique o produto com dados do fornecedor, quantidade e motivo da não conformidade. O
descarte deverá obedecer a regras internas, a legislação sanitária, meio-ambiente e de coleta
seletiva, mantendo contato com os fornecedores que tenham conhecimento técnico para o
descarte mais apropriado ou mesmo a sua reciclagem.
NORMAS E PROCEDIMENTOS DE TODOS OS SETORES
Verificar:
1) As unhas devidamente aparadas.

2) Cabelos presos.
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Data: 30/03/2020
3) Lavar as mãos em todas as etapas de fabricação.

4) A utilização de Uniforme é obrigatório e a sua troca é necessária toda vez que sair da
empresa.
5) Os E.P.I.s, se é o adequado para o trabalho a ser realizado.
6) Manter os E.P.I.s, limpos, conservados e descartá-los sempre que necessário.
Fumar
Segundo a legislação Estadual Antifumo – Lei Estadual 13.541 de 07 de maio de 2009 é proibido
fumar em locais cobertos de uso coletivo. Portanto na empresa a lei deve ser cumprida para o bem
estar e saúde de todos nós.
Cinco Sensos - 5S'
O programa 5S' é uma metodologia baseada em princípios simples, conhecidos internacionalmente

e fundamentais ao aprimoramento pessoal, social e organizacional, significa arrumar a casa, de
modo prático e objetivo, nos quais são as iniciais de 5 palavras japonesas que amparam o
programa e estão definidas abaixo:
Seiri (整理): Senso de utilização. Refere-se à prática de verificar todas as

ferramentas, materiais, etc. na área de trabalho e manter somente os itens essenciais para o
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Data: 30/03/2020
trabalho que está sendo realizado. Tudo o mais é guardado ou descartado. Este processo conduz a
uma diminuição dos obstáculos à produtividade do trabalho.
Seiton (整頓): Senso de organização. Enfoca a necessidade de um espaço

organizado. A organização, neste sentido, refere-se à disposição das ferramentas e equipamentos
em uma ordem que permita o fluxo do trabalho. Ferramentas e equipamentos deverão ser deixados
nos lugares onde serão posteriormente usados. O processo deve ser feito de forma a eliminar os
movimentos desnecessários.
Seisō (清掃): Senso de limpeza. Designa a necessidade de manter o mais limpo

possível o espaço de trabalho. A limpeza, nas empresas japonesas, é uma atividade diária. Ao fim
de cada dia de trabalho, o ambiente é limpo e tudo é recolocado em seus lugares, tornando fácil
saber o que vai aonde, e saber onde está aquilo o que é essencial. O foco deste procedimento é
lembrar que a limpeza deve ser parte do trabalho diário, e não uma mera atividade ocasional
quando os objetos estão muito desordenados.
Seiketsu (清潔): Senso de padronização. Refere-se à padronização das práticas de

trabalho, como manter os objetos similares em locais similares. Este procedimento induz a uma
prática de trabalho e a um layout padronizado.
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Data: 30/03/2020
Shitsuke (躾): Senso de auto-disciplina. Refere-se à manutenção e

revisão dos padrões. Uma vez que os 4 Ss anteriores tenham sido estabelecidos, transformam-se
numa nova maneira de trabalhar, não permitindo um regresso às antigas práticas. Entretanto,
quando surge uma nova melhoria, ou uma nova ferramenta de trabalho, ou a decisão de
implantação de novas práticas, pode ser aconselhável a revisão dos quatro princípios anteriores.
- 22 -

Manual de BPF Vidar - 03

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Código: MBPF 01/2020

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Revisão: 02/2020

Manual de Boas Práticas de Fabricação

Objetivos e Campo de Aplicação

Responsável Técnico do Projeto:

Responsável Técnico Empresa:

ATIVIDADE PRINCIPAL DA EMPRESA:

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Revisão: 02/2020

Láuril E. S. Sódio Cocoamido Propilbetaina

Relação de Serviços Prestados:

Total de funcionários no setor industrial: 07

Total de funcionários no departamento técnico: 01

Total de funcionários no setor administrativo: 03

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Revisão: 02/2020

ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA EMPRESA

Garantia da Contas a Encarregado

Limpeza Manutenção Recebimento Pesagem Expedição

Depósito Depósito Envase

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Revisão: 02/2020

Piso Sub-Solo – Área de Acondicionamento:

Piso Sub-Solo – Área de Envase:

Piso térreo – Estoque de Produtos:

Piso Sub-Solo – Produção:

Piso Sub-Solo – Sala de Pesagem

Piso térreo – Depósito de Matérias Primas:

Piso térreo – Depósito de embalagens Primárias:

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Revisão: 02/2020

Item Quant. Descrição Obs.:

Piso térreo – Depósito de embalagens Secundárias:

Item Quant. Descrição Obs.:

Divisão dos Setores:

Setor: Controle de Qualidade.

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Revisão: 02/2020

Área Restrita Laboratório de Controle de Área de Transição entre

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Revisão: 02/2020

NORMAS DE RECEBIMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS:

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Revisão: 02/2020

NORMAS DE RECEBIMENTO DE MATERIAL DE EMBALAGENS:

O Material de Embalagens que chegarem à empresa deverão estar em boas condições

As principais características a serem observadas são:

Para etiquetas e rótulos:

Se todas as especificações forem atendidas o material receberá uma etiqueta de identificação

NORMAS PARA O DEPÓSITO DE MATÉRIAS-PRIMAS.

As matérias-primas aprovadas deverão ser encaminhadas da Quarentena do Recebimento

A disposição das matérias-primas deverá obedecer às normas de higiene e limpeza,

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Revisão: 02/2020

Os produtos deverão ser inspecionados diariamente para verificação das condições de

Os produtos com a data de validade próxima do seu vencimento, comunicar para o

- Encaminhar para a sua destruição ou reciclagem fora da empresa.

NORMAS PARA A SALA DE PESAGEM.

1. Luzes do setor acesas.

2. Bancada isenta de pó, umidade, e materiais não pertencentes ao setor.

3. Os utensílios de manuseio das matérias-primas limpos, sanitizados e no devido local.

4. A balança deverá estar devidamente nivelada, limpa e aferida (dentro do prazo de

5. A data de limpeza e sanitização da sala, anotados na planilha de status com as devidas

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Revisão: 02/2020

6. Se há falta de quaisquer dos itens de Matérias-Primas, informar imediatamente o

1. Separar a matéria-prima solicitada na O.P.

2. Pesar a quantidade necessária para cada item da O.P.

3. Identificar cada Matéria-Prima pesada.

4. Assinar ou rubricar a O.P. no campo referente ao item de cada Matéria-Prima pesada.

5. Solicitar a conferência dos itens pesados do encarregado e do responsável.

7. O Transporte das Matérias-Primas que compõe o lote deverá ser encaminhada