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PPRA Data de Emissão: 16/05/2020


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SEG ALFA Data da Revisão:

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Nº Data Histórico das Alterações Revisado Aprovado


por: por:
00 16/05/2020 Revisão Anual Otonei Araújo Edenilton de Aguiar
Santana

Elaborado por: OTONEI SANTANA DE ARAÚJO Assinatura:


Técnico em segurança do trabalho Data:
Aprovado por: EDENILTON DE AGUIAR SANTANA Assinatura:
Supervisor Operacional Data:

VIGÊNCIA: 16/05/2020 - 15/05/2021


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EMPRESA: SEG ALFA RESGATE E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA.

Data da Emissão (Elaboração) Data da Revisão (Vencimento)

16 / 05 / 2020 ........../........./.......

DADOS DA EMPRESA:

Razão Social: SEG ALFA – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SEGURANÇA EIRELI.

CNPJ: 31.948.106/0001-45

CNAE: 71.19.7.04 Grau de Risco: 4

Atividade: Trabalho de resgate em altura com técnica de Alpinismo Industrial, Pinturas Industriais,
Isolamento térmico, inspeções em Equipamentos, Resgate técnico em altura, Resgate técnico em
espaço confinado, Manutenção em Torres, Flares, Tanques, Esferas, Vasos, Silos, Reatores,
Chaminés, Caldeiras, Tubulações e etc.

Nº de empregados: 10 Masculino: 10 Feminino: 00

Endereço: AVENIDA FERNANDES DA CUNHA, 39, 2º ANDAR, SALA 02

Bairro: MARES Município: SALVADOR

CEP: 40.445-200 Estado: BA

Telefone: ( 71 ) 99211-7874 – 99303-1093

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DA SEG ALFA:

Descrição da Atividade: Serviços de perícia técnica relacionados à segurança do


trabalho.

Nº total de funcionários: 10 Homem: 10 Mulher: 00

Jornada de Trabalho: 09 horas diárias


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DADOS DA CONTRATANTE:

Razão Social: GS PINTURAS E CONSTRUÇÕES LTDA – ME.

CNAE: 43.30-4-99 Grau de Risco: 3

CNPJ: 22.218.529/0001-08

Atividade: SERVIÇO DE CONSTRUÇÃO E PINTURA.

DADOS DO CONTRATO:

Objeto do contrato: Serviço de resgate industrial, utilizando técnicas de resgate


vertical.

Fiscal: PEDRO MENEZES Setor: MANUTENÇÃO

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES NA UNIDADE:

Descrição da Atividade: Serviço de resgate industrial, utilizando técnicas de


vertical.

Nº total de funcionários: 10 Homem: 10 Mulher: 00

Jornada de Trabalho: 09 horas diárias


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1. OBJETIVOS

Inicialmente, deve-se:
a) Atender a Legislação Brasileira - Normas Regulamentadoras e Instruções Normativas;

b) Minimizar o risco de contração de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.

2. ABRANGÊNCIA

2.1 Este padrão aplica-se a todas as áreas e às atividades da SEG ALFA – SERVIÇOS
ESPECIALIZADOS EM SEGURANÇA EIRELI.

2.1.2 Atividades e operações desde a etapa de concepção e planejamento, durante todo


o seu andamento e até o seu encerramento;

3. DOCUMENTOS LEGAIS, DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES.

Portaria 3214/78 do MTE e suas Normas Regulamentadoras.


Anexo III – Exigências de SMS para Empresas Contratadas

4. DEFINIÇÕES E SIGLAS

4.1. Definições

Para fins deste Padrão aplicam-se as seguintes definições:

Análise global - é requisito legal da NR-9, descrito no item 9.2.1.1 e consiste na


avaliação do desenvolvimento do PPRA, para a realização dos ajustes necessários e
estabelecimento de novas metas e prioridades.

Avaliação dos riscos ocupacionais - envolve basicamente a análise, organização e


sistematização dos dados obtidos na caracterização dos riscos, através do agrupamento
e articulação destas informações em grupos de exposição similares, de seus respectivos
perfis de exposição e do grau de certeza atribuído a esta avaliação, segundo a
qualidade, quantidade, exatidão e precisão dos dados obtidos e analisados.

Desempenho – resultados mensuráveis do sistema de gestão de saúde e segurança


relativos ao controle dos riscos de saúde e segurança da organização, baseado em sua
política e objetivos de saúde e segurança.
nota: A medição do desempenho inclui a avaliação das atividades e resultados da
gestão de saúde e segurança.

Estratégia – planejamento para utilizar-se de maneira eficiente os recursos disponíveis


para alcançar uma meta.
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Fator de risco – situação ou fonte potencial de dano em termos de acidentes pessoais,


doença, danos materiais, danos ao ambiente de trabalho, ao meio ambiente ou a
combinação dos mesmos.

Instalação - edificações, conjunto de equipamentos e de componentes instalados numa


determinada área de propriedade do Sistema Petrobras ou sob sua responsabilidade.
Inclui canteiros de obra e frentes de trabalho.
Meta – requisito de desempenho detalhado, quantificado, aplicável ao PPRA resultante
dos objetivos.

Metodologia – estudo dos métodos e especialmente os métodos da ciência, ou seja, é o


caminho pelo qual se chega a um resultado fixado de modo deliberado e refletido.

Plano de Ação - plano para o PPRA conforme descrito no item 9.2.1 da NR-9 e nos
termos deste padrão.
Higiene Ocupacional: é a ciência e arte devotada à antecipação, reconhecimento,
avaliação e controle dos fatores ambientais e tensões originados no local de trabalho,
que podem causar doenças, comprometimento à saúde e ao bem estar, ou desconforto
significante e influência entre os trabalhadores, ou membros de uma comunidade.
Monitoramento: é o processo periódico e sistemático de avaliação ambiental.
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QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

A SEG ALFA É COMPOSTA POR 10 FUNCIONÁRIOS ONDE ESTÃO DIVIDIDOS


NAS SEGUINTES FUNÇÕES:

* TÉCNICOS EM RESGATE ( SUPERVISOR E TÉCNICOS EM RESGATE ).

O TEMPO DE EXPOSIÇÃO É DE 09 HORAS DIÁRIAS.

Função Quantidade
TÉCNICO EM RESGATE ( SUPERVISOR ) 01
TÉCNICOS EM RESGATE 09
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RISCOS POR FUNÇÃO


FUNÇÃO QUIMICO FISICO BIOLOGICO ERGONOMICO ACIDENTE

Gases, Ruídos. Microorganismos Exigência de postura Choque


Névoas, Patogênicos inadequada. Elétrico,
TÉCNICO EM Poeiras, Queda com
diferença de
RESGATE Fumos, nível, Batida
( Supervisor ) vapores, contra.
Particulados
Sólidos.

Gases, Ruídos. Microorganismos Exigência de postura Choque


Névoas, Patogênicos inadequada. Elétrico,
TÉCNICOS EM Poeiras, Queda com
diferença de
RESGATE Fumos, nível, Batida
vapores, contra.
Particulados
Sólidos.

Obs.1: Como não foram feitas visitas técnicas nas áreas citadas no escopo do
contrato, avaliamos e subjulgamos como possíveis riscos encontrados nas
unidades de trabalhos.

Obs.2: O monitoramento quantitativo deverá ser realizado no dia previsto a ser


realizado o trabalho.

ATRIBUIÇÕES DAS FUNÇÕES


FUNÇÃO ATRIBUIÇÕES

Técnico em resgate ( Supervisor ) Liberar atividades com risco de queda que fogem a rotina
normal de trabalho.

Para a execução de trabalhos em altura com a técnica do


resgate industrial, as pessoas deverão estar fisicamente aptas,
treinadas, qualificadas e com conhecimentos específicos de
Técnicos em resgate todos equipamentos. Através da técnica de Alpinismo,
excluísse a necessidade de montagem de andaimes, balancins
ou outros procedimentos que venham a ocupar espaço
desnecessariamente, diminuindo os riscos.
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4.2. Siglas

ABHO - Associação Brasileira de Higiene Ocupacional


ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
AIHA - American Industrial Hygienists Association
APR-HO - Análise Preliminar de Riscos para Higiene Ocupacional
ASO – Atestado de Saúde Ocupacional
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
DDSMS - Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde
EPI – Equipamento de Proteção Individual
FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do
Trabalho
HO – Higiene Ocupacional
IOHA - International Occupational Hygienists Association
LEO – Limite de Exposição Ocupacional
NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Halth
OIT – Organização Internacional do Trabalho
OMS – Organização Mundial de Saúde
PCA - Programa de Conservação Auditiva
PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PPEOB - Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno, conforme
Anexo 13-A da NR-15.
PPR - Programa de Proteção Respiratória, conforme Instrução Normativa no.1 da DSST,
de 11.04.1994.
PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais tal como definido pela NR-9 do
MTE.
SMS - Segurança, Meio Ambiente e Saúde.
SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho.
GHER – Grupo Homogêneo de Exposição ao Risco.
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5. PRINCÍPIOS E INTEGRAÇÃO

5.3 O PPRA é considerado como parte integrante do conjunto das iniciativas da


Contratada no campo da preservação da saúde e da integridade física dos
trabalhadores, através da integração como:

PCMSO – Programa de Controle Medico e Saúde Ocupacional


PPEOB – Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno
PCA – Programa de Conservação Auditiva
PPR – Programa de Proteção Respiratória
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho.
MVUE – Melhor Estimativa da Media (tradução)

6. RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE

6.1 COORDENADOR E EQUIPE

O Elaborador do PPRA – 2020 é o Técnico de Segurança no Trabalho


OTONEI SANTANA DE ARAÚJO – MTE: 2053.2-BA, CREA: 57603-BA.

O trabalho, inicialmente, deve ser implantado pela própria empresa.

6.1.2 ANÁLISE CRÍTICA

A auditoria segurança do trabalho realizada em 15/05/2020 para a elaboração desse PPRA será
refeita após o período de 01 ano.

Prazo para regularização dos erros encontrados durante o processo de auditoria após o período
determinado será analisado conforme a gravidade do risco.

6.1.3 ESTABELECIMENTO DE PLANO DE AÇÃO, PRIORIDADES E CRONOGRAMA.

É parte integrante do PPRA um plano de ação contemplando atividades, metas e


prioridades a serem implementadas de forma a eliminar, minimizar ou controlar os riscos
ambientais.

O Plano inclui recomendações de controle dos riscos das atividades identificadas nas
fases de reconhecimento, antecipação, avaliação. Os responsáveis e prazos de cada
ação serão acordados com o responsável da obra, conforme cronograma físico e
histograma da obra.
O objetivo destas recomendações é a minimização ou a eliminação da exposição dos
trabalhadores aos riscos ambientais.
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6.1.4 PLANO DE AÇÃO, METAS E PRIORIDADES.

A SEG ALFA têm que oferecer uma eficiência em sistema de segurança, soluções
completas para trabalhos e resgates em alturas e espaços confinados, qualificações
para desenvolver, gerenciar e executar operações em locais de difícil acesso, tudo isso
dentro dos padrões exigidos pelas normas de seguranças.
Antes de quaisquer atividades deve-se fazer uma APR - Análise Preliminar de Risco
com todos os responsáveis pelos serviços.
As recomendações existentes no cronograma devem ser verificadas durante a realização
do PPRA e indicam um possível caminho a ser traçado, não excluindo a possibilidade da
existência de outras que não foram mencionadas.

6.2 CIPA:
a) De acordo com o quadro I da NR-5, a empresa designará um funcionário para
eventuais participações em reuniões.

6.3 Compete aos Trabalhadores:


a) Cumprir as recomendações oriundas do PPRA;
b) Participar de treinamentos relativos ao PPRA;
c) Tomar conhecimento dos riscos ambientais existentes em seu local de trabalho e das
medidas preventivas para o seu controle;
d) Comunicar à sua supervisão imediata a percepção de novos riscos ambientais em
seu local de trabalho;
e) Zelar pelo bom funcionamento dos equipamentos de controle de riscos ambientais
implementados em sua área, informando à supervisão quando ocorrer qualquer falha ou
degradação;
f) Colaborar com o processo de melhoria contínua dos ambientes de trabalho;
g) Utilizar os EPIs recomendados;
f) Elaborar e revisar procedimentos de prevenção da exposição aos riscos ambientais.

7. DESENVOLVIMENTO DO PPRA

7.1 Elementos para Desenvolvimento

7.1.1 identificação e caracterização dos riscos ambientais (Físicos, Químicos e


Biológicos).

7.1.2 estabelecimento de metas e prioridades para avaliação ambiental.

7.1.3 execução das avaliações ambientais


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7.1.4 estudo e estabelecimento de prioridades de ações de controle

7.1.5 implantação e implementação das medidas de controle e avaliação de sua eficácia

7.1.6 registro e divulgação dos dados

7.2 Requisitos Técnicos

7.2.1 Critérios para priorização das avaliações dos riscos

Os critérios adotados para estimar e julgar a tolerabilidade dos riscos são iguais ou mais
restritivos que o padrão legal, e têm como finalidade a priorização de ações e a redução
ao máximo possível das exposições, considerando as viabilidades técnicas e
econômicas.
O risco é estimado em função da probabilidade de ocorrência e gravidade de ocorrência
de danos, combinando-se as estimativas da probabilidade com estimativas da gravidade
do dano potencial. São propostas cinco categorias de riscos:

∑ Risco Trivial
∑ Risco Tolerável
∑ Risco Moderado
∑ Risco Substancial
∑ Risco Não Tolerável

A metodologia adotada para estudos dos riscos ocupacionais está descrita no


procedimento: “Critérios para a priorização de avaliações quantitativas”. Como segue
abaixo:

PROCEDIMENTO PARA PRIORIZAÇÃO DE AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS

O critério proposto para ser utilizado para priorizar os riscos de cada GHE é o da
combinação da probabilidade de exposição e do potencial de dano a saúde.

Fazer a gradação da probabilidade de exposição, atribuindo um índice de significância


(S) variando de 1 a 4. Para definir o índice S usar os critérios relacionados a seguir
(apresentados detalhadamente na Tabela 1) e a seguinte pergunta:
“Qual a chance (probabilidade) que o trabalhador exposto tem de sofrer uma lesão ou
desenvolver uma doença se as condições de trabalho permanecerem iguais às presente
no momento?”
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Critérios para definir o valor de S:

∑ S definido a partir do perfil de exposição qualitativo, quando não forem


possíveis ou disponíveis dados quantitativos. Quanto maior a exposição
(relação entre a intensidade ou concentração, duração e freqüência), maior
será a probabilidade de ocorrência do dano e maior o valor de S.

∑ S definido a partir do perfil de exposição quantitativo, baseado na MVUE


(melhor estimativa da média) ou ainda, no percentil 95 em relação ao limite de
exposição ocupacional. Vide Tabela 1.

Tabela 1 - Critérios para valoração da significância da exposição (S)


S
Índice de CRITÉRIO UTILIZADO
Significância Perfil de exposição qualitativo Perfil de exposição quantitativo
da exposição
- Exposição (MVUE) inferior a 10%
Exposição baixa: contato não do Limite de Exposição Ocupacional.
1 freqüente com o agente ou Exp. < 10% LEO
freqüente a baixíssimas
concentrações / intensidades. - Percentil 95 < NA

Exposição moderada: - Exposição (MVUE) entre 10% e


contato freqüente com o agente em 50% do Limite de Exposição
2 baixas concentrações / Ocupacional.
intensidades ou contato não 10% < Exp. £ 50% LEO
freqüente a altas concentrações /
intensidades. - Percentil 95 > NA < LEO
- Exposição (MVUE) entre 50% e
100% do Limite de Exposição
Exposição significativa:
3 Ocupacional.
contato freqüente com o agente em
50% < Exp £ 100% LEO
altas concentrações / intensidades.
- Percentil 95 > LEO
Exposição alta:
- Exposição (MVUE) acima do Limite
4 contato freqüente com o agente em
de Exposição Ocupacional
concentrações / intensidades
Exp > 100% LEO.
elevadíssima.
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A graduação do potencial do agente de causar danos é feita, utilizando critérios


relacionados a seguir:

∑ o potencial carcinogênico, mutagênico e teratogênico de agentes físicos e


químicos;
∑ o potencial de danos agudos e crônicos dos agentes físicos;
∑ o potencial de agentes químicos de causar danos locais quando em contato com
olhos e pele;
∑ o valor do TLVs para contaminantes atmosféricos, pois quanto menor for o valor
do TLVs maior será o potencial do agente de causar danos. Utilizar este critério
apenas se não for possível definir a severidade ou gravidade do efeito crítico
(para gases e vapores, utilizar os valores em ppm e para particulados, utilizar os
valores em mg/m3).
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Tabela 2 - CRITÉRIOS PARA GRADUAÇÃO DA GRAVIDADE EM FUNÇÃO DO POTENCIAL DO AGENTE DE CAUSAR


DANOS.
CRITÉRIO UTILIZADO
G Potencial carcinogênico, mutagênico Potencial de danos, agudos Potencial de danos locais por TLVs (ACGIH)-
ou teratogênico (Ag. Quí. químicos e e crônicos (agentes físicos) contato com olhos e pele Contaminantes
físicos) (Agentes químicos) atmosféricos
Gás / vapor ou
Particulado
Agentes sob suspeita de ser Lesão ou doença leves, com Agente classificado como
carcinogênico, mutagênico ou efeitos reversíveis irritante leve para a pele, olhos e
1 ≥ 10
teratogênico mas os dados existentes levemente prejudiciais ou mucosas. > 500 ppm
mg/m3
são insufici- entes para classificar. sem efeitos adversos
(Grupo A4 da ACGIH) conhecidos.
Agente carcinogênico, teratogênico ou Lesão ou doença sérias, Agente classificado como
mutagênico confirmado para animais. com efeitos reversíveis irritante para mucosas, olhos, 101 a 500 > 1 e <10
2
(Grupo A3 da ACGIH) severos e prejudiciais. pele e sistema respiratório ppm mg/m3
superior
Agente carcinogênico, teratogênico ou Lesão ou doença críticas, Agente altamente irritante ou
mutagênico suspeito para seres com efeitos irreversíveis corrosivo para mucosas, pele,
humanos. severos e prejudiciais que sistema respiratório e digestivo, 11 a 100 0,1 e £ 1
3
(Grupo A2 da ACGIH) podem limitar a capacidade resultando em lesões ppm mg/m3
funcional. irreversíveis limitantes da
capacidade funcional.
Agente carcinogênico, teratogênico ou Lesão ou doença Agente com efeito cáustico ou
mutagênico confirmado para seres corrosivo severo sobre a pele,
incapacitante ou fatal.
humanos. mucosa e olhos (ameaça causar £ 0,1
4 £ 10 ppm
(Grupo A1 da ACGIH) perda da visão), podendo mg/m3
resultar em morte ou lesões
incapacitantes.
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Finalmente, definir a categoria do risco para cada tipo de exposição ou contato /


dano potencial a partir dos valores dos índices de significância (S) e gravidade (G),
utilizando a matriz apresentada na Tabela 3 que define a categoria de risco
correspondente. Registrar essa categoria de risco no campo correspondente da planilha
de Reconhecimento e Avaliação de Riscos.

Tabela 3 - Matriz de Risco para Estimar o Nível de Risco

RISCO RISCO RISCO RISCO


4
MODERADO SUBSTANCIAL SUBSTANCIAL NÃO
TOLERÁVEL
S C B B
I A
G
N 3 RISCO RISCO RISCO RISCO
I TOLERÁVEL MODERADO SUBSTANCIAL SUBSTANCIAL
F
I D C B B
C
 RISCO RISCO RISCO RISCO
N 2
TOLERÁVEL MODERADO MODERADO SUBSTANCIAL
C
D C C B
I
A
RISCO RISCO RISCO RISCO
1
(S) TRIVIAL TOLERÁVEL TOLERÁVEL MODERADO
E D D C

1 2 3 4

G r a v i d a d e (G)
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PRIORIDADE DA AVALIAÇÃO

A ADOTAR MEDIDAS DE CONTROLE

B REALIZAR AVALIAÇÃO EM ATÉ 12 MESES ou 50% DO PERÍODO DO


CONTRATO.

C REALIZAR AVALIAÇÃO EM ATÉ 24 MESES ou 75% DO PERÍODO DO


CONTRATO.

D REALIZAR AVALIAÇÃO EM ATÉ 36 MESES ou 90% DO PERÍODO DO


CONTRATO.

E NÃO AVALIAR

Observações:

Situações a serem consideradas na priorização dos agentes:

∑ Estudos epidemiológicos do PCMSO;


∑ Solicitações do poder público (DRT, Min. Público, órgão ambiental);
∑ Auditorias de certificação;
∑ CIPA e Sindicato;
∑ Considerar determinados agentes, como asbesto, que apresentam, pelos efeitos
que causam, potencial de gravidade significativo, sendo enquadrados no grau 4
da Tabela 2;
∑ Benzeno que tem legislação específica;
∑ Substancias manuseada em ambientes com “ventilação local exaustora - VLE”
(exemplos: capelas e coifas em laboratorios) não devem ser consideradas para
fins deste procedimento, desde que seja garantido o funcionamento adequado da
VLE;
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7.2.2 Matriz de Conclusão do reconhecimento aos Agentes de Risco identificados.

Utilizar a planilha abaixo como forma de registrar as informações obtidas no


reconhecimento identificando: grupos homogêneos ou cargo, fonte geradora do agente e
sua localização (onde ocorre),meio de propagação, controle existente aplicado ao
agente, números de exposto, e os dados obtidos nos critérios para priorização das
avaliações dos riscos, dados obtidos em avaliações quantitativa e a ação que será
tomada sobre o agente. Exemplo:
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RECONHECIMENTO DE RISCO – ANÁLISE QUALITATIVA.


CARGO ou GHE: SUPERVISOR E TÉCNICOS EM RESGATE
ÁREA RISCO AGENTE NÍVEL DE INTENSIDADE MEIOS DE FONTES RELACIONADAS PERIODICIDADE
RISCO PROPAGAÇÃO
RISCO Abaixo de 85 dB - Bombas nos parques de - Descarga de purgadores que operam em
Ruídos
Físico TOLERÁVEL (A) Ar bombas; equipamentos conforme programação.

D
Névoas,
Gases, - Conforme fluxograma (Mapa) - A operações normais ou programações
Quimico ---- fixado na área operacional. operacionais para amostragens.
vapores e
Particulados
solidos
RISCO - Conforme fluxograma (Mapa) - A operações normais ou programações
Microorganismos
Biológico Patogênicos. TOLERÁVEL fixado na área operacional. operacionais para amostragens.

Risco /Agente
Danos à saúde:
Ruído Perda auditiva.......
Gases ou Vapores Intoxicação e/ou Queimadura
Biológico Infecção
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8 EPI - Equipamento de Proteção Individual

Objetivo
Padronizar os procedimentos para seleção, aquisição, solicitação, distribuição, identificação, uso
adequado, inspeção, manutenção, higienização, armazenamento, substituição e descarte de EPI.
Aplicação
Aplica-se aos empregados, estagiários, visitantes, consultores e contratadas que realizam trabalhos
na – SEG ALFA.

8.1 Definições

8.1.1 Equipamento de Proteção Individual - EPI


É todo dispositivo ou produto, de uso individual pelo trabalhador, destinado a proteger a saúde e a
integridade física do trabalhador.

8.1.2 CA
Certificado de aprovação do EPI fornecido por órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho.

8.1.3 Disposições específicas


A neutralização dos riscos existentes nas áreas de trabalho somente ocorrerá com a utilização de
EPIs pelo trabalhador, após serem priorizadas medidas de engenharia e/ou medidas
administrativas.
A seleção de EPIs deverá passar por processo de consulta para verificação da qualidade, fator de
proteção, adaptabilidade do usuário e relação custo/ benefício.
Todo EPI será especificado e aprovado somente pelo SESMT.
Todo EPI deverá ser usado por tempo integral nas áreas e/ou atividade em que seu uso é
obrigatório em função da exposição ao risco.
Os EPIs deverão ser substituídos todas as vezes que os mesmos apresentarem sinais de desgaste
excessivo e/ou vencimento do prazo de validade.
A troca de EPI se fará sempre observando a devolução do equipamento a ser substituído, sem
condições de uso. Para os casos de extravio, o usuário deverá emitir relatório de não conformidade.
A SEG ALFA reserva-se o direito de cobrar o valor do EPI danificado por uso inadequado ou
extraviado sem a devida justificativa.
O fornecimento de todo EPI deverá ser registrado em ficha individual “Ficha de Controle de EPI”
constando assinatura do receptor. Todo EPI deverá estar identificado com o nome e/ou sigla de
cada funcionário de forma legível e visível.
Quando o risco for coletivo como nos casos de oficinas e áreas industriais, placas serão afixadas
em locais visíveis informando que o uso de EPIs é obrigatório, em conformidade com critérios
técnicos de engenharia.
Quando da saída da empresa, o funcionário deverá devolver todo EPI ao setor de segurança do
trabalho.
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8.1.4 Descrição de atividades e responsabilidades

8.1.4.1 Será de responsabilidade do setor de segurança do trabalho:


∑ Realizar estudo para determinar onde e quais tipos de EPI’s deverão ser utilizados em função do
risco da atividade e da área;
∑ Fornecer à Área de Suprimentos especificações dos EPI’s que serão adquiridos;
∑ Arquivar todos os CA’s dos EPI’s adquiridos;
∑ Realizar o teste de vedação e saturação em respiradores, mediante solicitação do usuário,
conforme item 5.1.4 desta padrão;
∑ Orientar a todos os usuários de EPI’s quanto ao uso adequado;

8.1.4.2 Será de responsabilidade de Suprimentos:


∑ Realizar registro e manter controle de todas as solicitações de EPIs emitidas;
∑ Adquirir somente EPIs que possuam CA e que estejam em atendimento às especificações
fornecidas pelo setor de segurança do trabalho;
∑ Realizar a distribuição de EPI aos funcionários e estagiários da SEG ALFA mediante a
apresentação da solicitação emitida somente pelo setor de segurança do trabalho;
∑ Realizar a troca de EPI e uniforme recém-fornecido, para os casos em que o mesmo não sirva,
no respectivo turno do fornecimento;

8.1.4.3 Será de responsabilidade do Supervisor de Área:


∑ Emitir solicitação de EPI e uniformes para funcionários e estagiários da SEG ALFA, em horários
pré-definidos por este departamento, após verificação e avaliação da necessidade;
∑ Orientar a todos os usuários de EPI’s quanto ao uso adequado;
∑ Informar à área de recursos humanos o status da quitação de EPI e uniforme, para os casos de
demissionários, no formulário “Guia de Quitação para desligamento”;
∑ Assegurar-se de que os trabalhadores de sua área estejam utilizando os EPI’s apropriados aos
riscos da área e das atividades, durante todo o tempo de exposição;
∑ Orientar seus subordinados para que solicitem e/ou substituam seus EPI’s em horários pré-
definidos pelo setor de suprimentos;
∑ Manter registro dos respiradores semifaciais contras poeira, gases e vapores orgânicos e seus
respectivos usuários e testes de vedação e saturação.
∑ Realizar as inspeções nos aparelhos de respiração com ar mandado da respectiva área de
responsabilidade, inclusive aquisição de peças para reposição, quando necessário;

8.1.4.4 Será de responsabilidade da Contratada:


∑ Fornecer todo EPI, inclusive os específicos e uniformes, aos seus trabalhadores de acordo com
os padrões e as especificações deste padrão.

8.1.4.5 Será de responsabilidade da Área de Segurança Patrimonial (portaria):


∑ Fornecer todo EPI, inclusive os específicos, aos visitantes, consultores de acordo com os
padrões e as especificações deste padrão;
∑ Providenciar armários individuais para funcionários e estagiários da SEG ALFA para guarda dos
respectivos EPIs;
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8.1.4.6 Será de responsabilidade da Operação da mina subterrânea:


∑ Providenciar armários individuais para funcionários e estagiários da mina para guarda dos
respectivos EPIs;

8.1.4.7 Será de responsabilidade da Área de Recursos Humanos:


∑ Promover treinamento documentado aos usuários sobre solicitação, identificação, utilização
adequada, inspeção, manutenção, higienização, armazenamento, substituição, descarte,
requisitos legais e as implicações relativas ao uso do EPI, em atendimento aos critérios do
padrão de treinamento.

8.1.4.8 Será de responsabilidade do usuário:


∑ Participar de treinamento relativo aos procedimentos para solicitação, identificação, utilização
adequada, inspeção, manutenção, higienização, armazenamento, substituição, descarte,
requisitos legais e as implicações relativas ao uso do EPI;
∑ Assinar o recebimento do EPI na ficha de Controle do mesmo no ato da emissão da solicitação;
∑ Inspecionar antes da utilização todo EPI com relação às condições gerais do mesmo e garantir
que esteja em atendimento a este padrão;
∑ Utilizar o EPI em boas condições de uso e adequado ao risco da atividade e da área, durante
todo o tempo de exposição;
∑ Solicitar/substituir todo EPI, em horários pré-definidos pelo setor de suprimentos, onde
inspeções tenham mostrado evidências de desgaste excessivo e destruí-lo e descartá-lo após
ser apresentado ao supervisor/setor de suprimentos para reposição;
∑ Apresentar o EPI danificado junto ao supervisor/setor de suprimentos para a substituição do
mesmo;
∑ Armazenar, tratar/descontaminar ou eliminar adequadamente todo EPI contaminado;
∑ Procurar o setor de segurança do trabalho para submeter seu respirador ao teste de vedação e
saturação descrito no item 5.6 deste padrão ou quando suspeitar que o filtro não está sendo
eficaz ou quando o prazo de validade do filtro estiver vencido;
∑ Fazer uso diário de seus uniformes;
∑ Em caso de ser demissionário, devolver todos EPI e uniformes recebidos ao supervisor.

8.2 Controle de registros

REF. INTERNA/ RESPONSÁVEL


NÚMERO DO TÍTULO DO REGISTRO RECUPERAÇÃO TEMPO MÍNIMO LOCAL DE PELO DESTINAÇÃO
DE RETENÇÃO ARQUIVO
RG ARQUIVAMENTO

Permanente
Descarte /
RG DIMA 035 Ficha de EPI SESMT em quanto SESMT SESMT
reciclagem
empregado

Formulário para Registro Descarte /


RG DIMA 036
do Teste de EPI’s
SESMT 1 Ano SESMT SESMT
reciclagem
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8.2.1 Seleção de EPI

EPI C.A.
CAPACETE 31.158
BOTINA DE SEGURANÇA 35.398
PROTETOR AURICULAR 5.745
ÓCULOS DE SEGURANÇA 19.072
CINTO DE SEGURANÇA 34.331
LUVA NITRILICA 32.034

8.2.2 EPI por Função/Cargo

Função/ Cargo

SUPERVISOR E
TÉCNICOS EM RESGATE X X X X X X
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8.2.3 Estratégia e periodicidade de avaliação ambiental

8.2.2.1 Com base no reconhecimento e no critério para priorização das avaliações dos
riscos, a empresa deverá registrar em um cronograma de ação os prazos para a
realização das avaliações das exposições dos riscos ambientais. Neste cronograma
poderão ser colocadas outras ações que a empresa julgar necessário, como exemplo:
Treinamentos, palestras apresentações de resultados para CIPA, etc...

Utilizar como referencia a tabela abaixo:


Ações do Programa / Planejamento anual de ações do PPRA – Plano de Ação
Responsável pela ação 2020 2021
Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr

1 IMPLEMENTAÇÃO DO PPRA x
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO x
2 INDIVIDUAL-EPI
NR - 35 TRABALHOS EM x
3 ALTURA
DDS. DIALOGO DIARIO DE x
4 SEGURANÇA
NR - 23 PROTEÇÕES CONTRA X
5 INCÊNDIO
6 PROGRAMA 05 S x
NR - 33 ESPAÇOS x
7 CONFINADOS
8 PRIMEIROS SOCORROS x
9 MEIO AMBIENTE x
PREVENÇÃO DE ACIDENTES x
10 (APR)
11 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA x
12 CONSERVAÇÃO AUDITIVA X
Legenda
X Mês programado
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8.3 Implementação e Execução das Atividades

A avaliação quantitativa é realizada através de serviços próprios ou contratados


especializados e é conduzida por um especialista para:

a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa


de reconhecimento e caracterização dos mesmos.

b) dimensionar a exposição dos trabalhadores.

c) subsidiar a implantação das medidas de controle.

d) atender requisito legal

8.4. Antecipação de Riscos Ambientais

8.4.1. As ocorrências previsíveis de riscos ambientais devem ser antecipadas pela


análise estruturada para novos projetos, modificações, novos equipamentos, alterações
de processos e inclusão de novos materiais nas atividades da instalação.
8.4.2. A etapa de antecipação dos riscos deve ocorrer desde as fases de concepção do
projeto até o seu detalhamento

8.5. Reconhecimento de Riscos Ambientais

O Reconhecimento abrangente e detalhado de riscos ambientais é realizado em todos


os processos e atividades, no âmbito da instalação, tendo sua conclusão registrada
através da Matriz de “Reconhecimento de risco – Avaliação Qualitativa“ aos Agentes de
Risco identificados, que é o formato para reconhecimento de riscos ambientais.

8.6. Avaliação de Riscos Ambientais


O planejamento das avaliações dos riscos ambientais deve estar descrito no “
Planejamento Anual de Ações do PPRA – Plano de Ação” do ano vigente.
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8.7. Implantação de Medidas de Controle de Riscos Ambientais


8.7.1. As ações de controle sobre riscos ambientais podem ocorrer em qualquer etapa
do processo do PPRA (antecipação, reconhecimento ou avaliação), e devem ser
adotadas e ter sua prioridade definida com base no “PROCEDIMENTO PARA
PRIORIZAÇÃO DE AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS”.

8.7.2 As medidas de controle são adotadas para a eliminação ou a minimização dos


riscos sempre que:

a) identificados na fase de antecipação, e sejam caracterizados como risco potencial à


saúde;
b) constatados na fase de reconhecimento, e sejam caracterizados como risco evidente
à saúde;
c) os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem
os valores de limites de exposição ocupacional previstos na NR-15 ou, na ausência
destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH –
American Conference of Governmental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a
ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que
os critérios técnicos legais estabelecidos;

d) ficar caracterizado, através do controle médico da saúde, o nexo causal entre danos
observados à saúde dos trabalhadores e a exposição ocupacional;

8.7.3 O estudo, desenvolvimento e implementação de medidas de proteção coletiva


obedecerão a seguinte hierarquia:

a) Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais


a saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação dos agentes no ambiente de
trabalho;

c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração dos agentes no ambiente de


trabalho.

8.7.3.1 Quando da implementação de medidas de caráter coletivo, esta será


acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos que
assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção
que ofereçam.

8.7.4 Quando for comprovada a inviabilidade da adoção de medidas de proteção


coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem em fase de estudo,
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planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, serão


adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho
b) utilização de equipamentos de proteção individual – EPI, com treinamento dos
usuários.

8.8 Monitoramento Periódico de Agentes Ambientais

8.8.1. A periodicidade de monitoramento de riscos ambientais será definida no


“PROCEDIMENTO PARA PRIORIZAÇÃO DE AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS” e os
métodos de controle revisados até que a exposição ao agente ambiental seja
considerada tolerável.

8.8.2. Para agentes ambientais que possuem estratégia de amostragem e periodicidade


de monitoramento definidos em legislação específica, seguir o exigido na mesma. (Por
exemplo, Benzeno, Anexo 13-A da NR-15).

9. DIVULGAÇÃO DO PPRA E DOS SEUS DADOS

9.1. O PPRA é divulgado DDSMS - diálogo diário de segurança, meio ambiente e saúde
que são feitas dentro de unidades das fabricas ou realizadas na base da SEG ALFA, em
seu escritório central.

10. PLANO DE AÇÃO DO PPRA

10.1. O Plano de Ação contem metas gerais e específicas e possui:


a) Cronograma de Avaliação de Agentes Ambientais, segundo os resultados das fases
de antecipação e reconhecimento;
b) Cronograma de Ações de Controle de Riscos Ambientais, quando aplicável.

11. ANUÁRIOS DO PPRA, REGISTROS E MANUTENÇÃO DOS DADOS


OCUPACIONAIS

11.1. A partir do documento-base original, são elaborados, a cada exercício, os Anuários


do PPRA, que o complementam e o integram, os quais devem conter:
a) Plano de Ação do Exercício com os Cronogramas de Avaliação e Controle dos
Riscos;
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b) Os resultados de Avaliações Ambientais, documentadas segundo relatórios técnicos


específicos, com as devidas remissões de atualização de documentos anteriores,
quando aplicável;
c) Todos os registros da estrutura de documentação do período;
d) Todos os Projetos relativos às ações de controle sobre os riscos ambientais;
e) Atas de reuniões, atos administrativos e registros de inspeções legais.

11.2. O Documento Base e os Anuários do PPRA devem existir em meio físico, podendo
ainda existir em meio eletrônico, com as devidas remissões para os documentos
citados.
11.3. Constituem-se registros do PPRA toda documentação técnica, cientifica e
administrativa do seu desenvolvimento, os quais fazem parte dos registros de SMS da
Unidade.
11.4. Os registros do PPRA devem ser mantidos por um período de pelo menos 30
anos.
11.5. A manutenção dos dados do PPRA deverá ser cumulativa, não se descartando
nenhum dado anterior, a partir da vigência do documento base original.
11.6. Todos os dados ambientais novos serão agregados ao histórico pré-existente, por
exercício(anual). A documentação técnica (relatórios, avaliações, projetos de controle,
recomendações de melhorias) deve atualizar a anterior, que será mantida, explicitando-
se a data e vigência das novas condições.
11.7 Todas as avaliações realizadas, serão acompanhadas de um dossiê onde
constarão as seguintes informações:

∑ Estratégias e metodologias
∑ Planilhas de Riscos
∑ Relatórios e resultados de avaliações de risco e monitoramento ambiental
∑ Indicação de medidas de controle necessárias
∑ Medidas de controle existentes e implementadas
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12. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

12.1. A Coordenação do PPRA deve promover, em conjunto com o empregador, análise


global do desempenho do programa, pelo menos uma vez ao ano.
12.2. Avaliar o grau de atendimento do Plano de Ação e definir as correções
necessárias, assim como as novas metas para o plano de ação e os cronogramas do
exercício seguinte.

13. PLANEJAMENTO

A data da Reavaliação Global deste PPRA é um plano de trabalho abrangendo 12


meses de ações voltadas para preservação da saúde e da integridade física dos
empregados, sendo proposta uma revisão semestral mediante a modificação do
processo de trabalho.

14. DISPOSIÇÕES FINAIS

A SEG ALFA assume o compromisso de apoiar totalmente a coordenação do PPRA,


como consta neste documento base, para que as medidas propostas sejam cumpridas,
atribuindo também a todos os colaboradores a responsabilidade de atuar para o
cumprimento e o sucesso do mesmo.
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Numero da Revisão:
SEG ALFA Data da Revisão:

PREPARADO POR DATA


OTONEI SANTANA DE ARAÚJO 16/05/2020
DATA DA INSPEÇÃO 15/05/2020
CREA.: 57603 – BA
MTE: 2053.2 – BA

Salvador, 16 de maio de 2020.

__________________________ ________________________________
EDENILTON DE AGUIAR SANTANA OTONEI SANTANA DE ARAÚJO
SUPERVISOR OPERACIONAL TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA-BA: 57603
MTE: 2053.2 - BA

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