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Conceitos básicos de

cromatografia gasosa:
Teoria

DESENVOLVENDO
UMA CIÊNCIA MELHOR
AGILENT E VOCÊ

Apenas para finalidades de ensino


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Índice

Introdução Como influenciar a seletividade


• Separação de compostos • Pratos teóricos
• O que acontece dentro da coluna? • Reúna o selementos

Principais parâmetros Equação de Van Deemter


• Tempo de retenção e largura de pico • Difusão de Eddy
• Difusão axial
• Fator de retenção
• Resistência à transferência de massa
• Seletividade ou fator de separação
• Mais informações sobre Van Deemter
• Eficiência
Saiba mais
• Resolução
• Site do meio acadêmico da Agilent
• Publicações

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Introdução

Na química analítica, os cientistas usam a cromatografia gasosa (GC)


para separar e analisar compostos que podem ser vaporizados sem
decomposição. Geralmente, eles usam a GC para testar a pureza de uma
substância específica, ou para separar os componentes de uma mistura
para determinar as quantidades relativas de cada um.
Os cientistas usam a GC para a análise qualitativa e quantitativa de
analitos voláteis.
O instrumento, denominado cromatógrafo gasoso, utiliza uma fase móvel
e uma fase estacionária. Isto é, um gás em movimento carrega a amostra
através de um suporte estacionário (uma tubulação de metal ou vidro,
chamado de coluna) dentro do instrumento.

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Introdução
Separação de compostos

Tempo t

Fluxo de gás de arraste

Separação tr2-tr1
Largura de pico Wb1,2

Os compostos são separados por suas afinidades diferentes com a coluna


durante a fase estacionária. Os compostos com menos afinidade eluirão
da coluna mais rapidamente; os componentes com maior afinidade
eluirão depois.
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Introdução
O que acontece dentro da coluna?
A cromatografia gasosa usa uma fase
móvel gasosa para transportar a amostra
pela coluna, que pode ser empacotada
ou coberta em sua superfície interna. Na
maioria dos casos, as colunas de GC
têm diâmetros internos menores e são
mais longas que as colunas de HPLC. Colunas de GC

Conforme a coluna é aquecida, os


compostos começam a se separar com
base no ponto de ebulição. Alterar a
coluna para a fase estacionária polar
modificará as capacidades de separação.
Os compostos vão se separar pelo
ponto de ebulição e pelas características Colunas de HPLC
polares.
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Introdução
O que acontece dentro da coluna?
tr2-tr1 tr2-tr1

Separação superior vs Separação inferior

Wb1 Wb2 Wb1 Wb2

Separação superior vs Separação inferior


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Principais parâmetros
Tempo de retenção e largura de pico
h

tr2 tri Tempo de retenção do


composto i
tr1
W1/2 Largura de pico na
meia altura
Wbi Largura de pico na
linha de base

W1/2

Wb1 Wb2
t

O tempo de retenção de um composto não retido (tM ou t0) também é conhecido


como tempo de espera. Moléculas de soluto não retidas percorrem a coluna na
ToC mesma taxa que o gás de arraste.
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Principais parâmetros
Fator de retenção (k`)

 tr  t M  t'R tr Tempo de retenção


k `   
 tM  tM tM Tempo de retenção de pico não retido

O fator de retenção (também conhecido como coeficiente de partição ou


fator de capacidade) é a razão entre o tempo que um soluto passa nas
fases estacionária e móvel. Ele é calculado dividindo o tempo de retenção
pelo tempo de um pico não retido (tM). Um composto não retido tem k = 0.
Como todos os solutos passam o mesmo tempo na fase móvel, o fator de
retenção é uma medida de retenção pela fase estacionária.
Parâmetros que influenciam o fator de retenção:
• Fase estacionária

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Principais parâmetros
Seletividade ou fator de separação (α)

a Seletividade
k2
 k1 Fator de retenção de primeiro pico
k1
k2 Fator de retenção de segundo pico

Seletividade é uma medida do tempo ou da distância entre dois picos.


Se a = 1, os dois picos têm o mesmo tempo de retenção e coeluição.
A seletividade é definida como a razão em fatores de capacidade.
Parâmetros que influenciam o fator de retenção:
• Fase estacionária
• Fase móvel
• Temperatura

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Principais parâmetros
Eficiência ou número de pratos teóricos (N)
2 2
 tr   tr 
N  16    N  5.54   
 Wb   W1/ 2 
A eficácia da coluna é utilizada para comparar o desempenho de colunas
diferentes. Ela é expressa como o número de pratos teóricos, N.
As colunas com números altos de pratos são mais eficientes. Uma coluna
com um valor N alto terá um pico mais estreito em um determinado tempo
de retenção do que uma coluna com um número N mais baixo.
Parâmetros que influenciam a eficiência da coluna:
• Comprimento da coluna (aumentar o comprimento da coluna aumenta a eficiência)
• Tamanho da partícula (diminuir o tamanho da partícula aumenta a eficiência)

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Principais parâmetros
Altura equivalente a um prato teórico (H)

L L Comprimento da coluna (mm)


H
N N Número de pratos teóricos

Outra forma de medir a eficiência da coluna é a altura equivalente a um


prato teórico, designada como H, que geralmente é expressa em milímetros.
Quanto mais curto for o prato teórico, mais pratos "cabem" em qualquer
comprimento de coluna. Isso significa mais pratos por metro e maior
eficiência da coluna.

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Principais parâmetros
Utilização de eficiência teórica (UTE)

 H actual 
UTE%    100
 H theoretical 
Eficiência do revestimento (CE%) é um termo histórico que compara a eficiência da coluna
medida (Hreal)e sua eficiência teórica máxima (Hteórica).
Historicamente, a Hteórica era tão afetada pelas heterogeneidades na fase estacionária que as
contribuições extracoluna à Hreal podiam ser ignoradas (como anomalias de injeção ou tempos
de atraso mecânicos ou eletrônicos).
Devido às melhorias da eficiência do revestimento, isso não acontece mais. A H real geralmente
é mais afetada pelas contribuições extracoluna do que a própria coluna. O termo "utilização
de eficiência teórica", ou UTE, consideram esses fatores.

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Principais parâmetros
Resolução – Separação na linha de base
Rs ≥ 1,5
A resolução descreve a habilidade de uma

h
coluna em separar os picos de interesse.
A resolução leva em consideração a
tr 2  t r1
eficiência (N), seletividade (a) Rs 
e retenção (k). 1 / 2  (Wb 2  Wb1 )
• Um valor de 1 é o mínimo para a uma
separação mensurável e uma quantificação
adequada. tri Tempo de retenção
do composto i
• Um valor de 0,6 é necessário para diferenciar Wbi Largura de pico na linha
de base do composto i
um vale entre dois picos de mesma altura.
• Valores de 1,7 ou maiores geralmente são
desejáveis para métodos robustos.
• Um valor de 1,6 é considerado a separação na
linha de base e garante o resultado
t
quantitativo mais preciso.
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Principais parâmetros
Resolução – A equação fundamental

  1  k 
Rs  1 N    
4    1 k 

Eficiência Seletividade Retenção

A resolução pode ser melhorada aperfeiçoando qualquer um destes parâmetros:


• A seletividade tem a influência mais alta na resolução. Pequenas mudanças
na seletividade geram grandes alterações nas resoluções.
• A retenção tem uma influência significativa em valores k pequenos.
• A eficiência descreve o poder de separação da coluna.

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Principais parâmetros
Influência de N, α, e k na resolução
A seletividade afeta mais a resolução
• Altere a fase estacionária
• Altere a fase móvel
Os pratos são mais fáceis de aumentar

A figura mostra a resolução como uma função de seletividade, eficiência de coluna


ou retenção.

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Como influenciar separações
O que é um "prato" em cromatografia?

Lc 1 Lc
Rs ~ 1 N Rs ~ 1 ~
4 4 H 4 h d
p

LC Comprimento da coluna
dp Tamanho de partícula
h Altura reduzida de um prato teórico

Um prato teórico é o estágio hipotético no qual duas fases de uma


substância (sua fase líquida e de vapor) estabelecem um equilíbrio.

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Como influenciar separações

O alto número de pratos (N) fornece:


• Picos agudos e estreitos
• Melhor detecção
• Capacidade de pico para resolver amostras complexas
No entanto, a resolução aumenta apenas com a raiz quadrada do número
de pratos.
• RS ~ N
O aumento do número de pratos é limitado por condições experimentais
• Tempo de análise, pressão

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Como influenciar separações
Reunindo – Largura de pico e altura reduzida de um prato teórico

tr1  tr 2 Lc
Rs  Rs ~ 1
1 / 2  ( Wb 2  Wb1 ) 4 h d
p

h  f (w )

h  f ( w eddy  w ax  w C )

h: altura reduzida de um prato teórico

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Equação de Van Deemter

A equação de Van Deemter relaciona as variações por comprimento


de unidade de uma coluna de separação com a velocidade linear da fase
móvel considerando as propriedades físicas, cinéticas e termodinâmicas
de uma separação (Wikipedia).

h = f ( weddy + wax + wC ) • Difusão de Eddy


• Coeficiente de difusão
• Resistência à transferência de massa
h = A + B/u + C u

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Equação de Van Deemter
Difusão de Eddy

weddy ~ λ dp λ: Qualidade de empacotamento da coluna


Diferença nas trajetórias de difusão devido a:

Trajetórias diferentes Empacotamento Ampla distribuição de


de coluna precário tamanho de partícula

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Equação de Van Deemter
Difusão axial ou longitudinal
Aumenta a largura de pico devido à autodifusão do analito

Em fluxo baixo, o analito permanece na fase móvel por um longo período


• Grande aumento na largura de pico
• Aumento da altura de um prato teórico

Fluxo

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Equação de Van Deemter
Resistência à transferência de massa

wC ~ dp2
Trajetórias de difusão diferentes

Partícula porosa
Camada estacionária de fase móvel

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Equação de Van Deemter

h = A + B/u + C u
Altura reduzida de um prato teórico (h)

Soma de curva: Van Deemter

Resistência à transferência de massa

Difusão de Eddy

Difusão axial
Fluxo

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Equação de Van Deemter
Gás de arraste
As velocidades lineares (e taxas
N2 de fluxo) do gás de arraste
dependem da temperatura
da coluna. Em uma pressão de
entrada constante, as velocidades
Altura reduzida de um prato teórico (h)

lineares diminuem conforme


a temperatura da coluna aumenta.
O efeito da velocidade linear média
He
do gás de arraste (u) na eficiência
é melhor ilustrado usando uma
curva de Van Deemter.
H2

uopt Uopt: eficiência máxima


OPGV
OPGV: velocidade ideal do gás
u (cm / sec)

Consulte as notas para obter mais detalhes


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Saiba mais

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Publicação Título No. da pub.


Primer Conceitos básicos de cromatografia gasosa (material em inglês) G1176-90000
Vídeo Conceitos básicos de cromatografia gasosa (material em inglês) (14 min)
Guia Guia de seleção de colunas para GC Agilent J&W (material em inglês) 5990-9867EN
CHROMacademy (material em inglês) – acesso gratuito para alunos e funcionários da
Web
universidade a cursos on-line
Compêndio de
Uma compilação de notas de aplicação (material em inglês) (22MB) 5991-3592EN
aplicações

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ToC Número da publicação: 5991-5422EN
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Abreviações

Abbreviation Definition Abreviação Definição


α seletividade t tempo
dp tamanho de partícula tr tempo de retenção
ΔΦ intervalo de gradiente T0 ou tm tempo morto, tempo de espera da coluna
F taxa de fluxo tG tempo de gradiente
h altura reduzida de um prato teórico (uma UTE% utilização de eficiência teórica
medida do poder de resolução de uma
coluna) Vm volume da coluna
H altura equivalente a um prato teórico w largura de pico
k fator de retenção (também conhecido W1/2 largura de pico na meia altura
como fator de capacidade (k') ou
coeficiente de partição) Wbi largura de pico na linha de base
L, Lc comprimento (comprimento da coluna) weddy difusão de Eddy
λ qualidade de empacotamento da coluna wax difusão axial ou longitudinal
N eficiência ou número de pratos da wC resistência à transferência de massa
coluna
wav largura média de pico
R resolução

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