O documento resume as preocupações da Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo sobre os riscos dos solários, incluindo danos irreversíveis na pele, aumento do risco de câncer de pele e envelhecimento prematuro. A OMS também desaconselha o uso de solários e reconhece os riscos de queimaduras e melanoma. Pessoas com pele clara ou histórico familiar de câncer de pele devem evitar solários.
O documento resume as preocupações da Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo sobre os riscos dos solários, incluindo danos irreversíveis na pele, aumento do risco de câncer de pele e envelhecimento prematuro. A OMS também desaconselha o uso de solários e reconhece os riscos de queimaduras e melanoma. Pessoas com pele clara ou histórico familiar de câncer de pele devem evitar solários.
O documento resume as preocupações da Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo sobre os riscos dos solários, incluindo danos irreversíveis na pele, aumento do risco de câncer de pele e envelhecimento prematuro. A OMS também desaconselha o uso de solários e reconhece os riscos de queimaduras e melanoma. Pessoas com pele clara ou histórico familiar de câncer de pele devem evitar solários.
Solários devem ser encerrados, defende a Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo
Danos irreversíveis na pele «Em Portugal, é proibido que menores de 18 anos, grávidas e pessoas que apresentem sinais de insolação frequentem solários – no entanto, o Governo salienta que a exposição ao bronzeamento artificial é de evitar por todos os consumidores. À semelhança do que acontece noutros países, os solários em Portugal são obrigados por lei a ter um letreiro visível com indicações de uso e recomendações. Há várias frases que devem constar nesses letreiros: “As radiações ultravioletas podem afetar gravemente a pele e os olhos. As exposições intensas e frequentes provocam o envelhecimento da pele e aumentam o risco de aparecimento de cancro da pele. Os danos causados na pele são irreversíveis.” De acordo com o site da Direção-Geral da Saúde (DGS) os solários podem emitir radiações UVA e UVB – sendo a primeira predominante e “a menos lesiva do espetro destas radiações”. “Contudo, nos últimos anos, os solários têm sido concebidos para produzir níveis mais elevados de UVB, procurando imitar o espetro solar, com o objetivo de acelerar o processo de bronzeamento”, alerta a DGS. “A excessiva exposição à radiação UV solar ou de fontes artificiais constitui uma preocupação considerável em saúde pública, uma vez que a radiação UV pode levar ao desenvolvimento de cancro da pele, cataratas, outras lesões oculares, diminui a ação do sistema imunitário, entre outras consequências. A radiação UV cumulativa pode também resultar no envelhecimento prematuro da pele”, lê-se na página da DGS relativa ao solário. Também a Organização Mundial de Saúde (OMS) desaconselha o uso cosmético de solários e admite que a utilização de aparelhos que emitem radiação UVB pode causar “sobre-exposição intermitente e risco de queimaduras solares agudas, com possível aumento do risco de melanoma”. “Por outro lado, a exposição excessiva à radiação UVA tem sido discutida enquanto um possível fator de risco de melanoma na comunidade científica e regulatória. Vários fabricantes de solários estão agora a voltar às quantidades relativas de UVA e UVB que imitam a composição natural da luz solar.” A OMS refere que a exposição solar intensa pode constituir um fator de risco especialmente em quem tem a pele mais clara. De acordo com a OMS, bronzear para lá do normal para o tom de pele está associado a danos no ADN nos melanócitos, as células que produzem o pigmento de melanina de cor mais escura da pele. Mesmo um efeito de bronze pequeno implica um grande dano no ADN das pessoas com pele clara. Por isso, o uso regular de solários irá aumentar significativamente as hipóteses de cancro de pele, sobretudo nos casos em que a pele é mais clara. Para além das pessoas com pele clara, também as pessoas com muitas sardas ou sinais e as pessoas com historial de cancro de pele na família devem abster-se de usar solários.» Adaptado de Público/Lusa, 7 de maio de 2019. Fonte: https://www.publico.pt/2019/05/07/sociedade/noticia/associacao-portuguesa-cancro-cutaneo-defende- encerramento-solarios-1871720 (consultado a 24 de março de 2022)