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A glicose é a moléculas mais importante para o ser humano, pois diversos órgãos e tecidos não
sobrevivem sem ela.
- Cérebro
Em situações de jejum prolongado, aleitamento e estresse podem utilizar corpos cetônicos.
- Eritrócitos / Leucócitos
- Mucosa intestinal
- Músculo esquelético
Em situações de exercício intenso, prefere ácido graxo, corpos cetônicos e aminoácidos
- Retina
- Rins
Apenas na parte medular, o córtex usa corpos cetônicos.
Glicemia e insulina - Introdução
A homeostase da glicose é a manutenção dos níveis séricos de glicose entre 70 e 99 mg /dl.
Esses valores devem ser mantidos independente da situação, seja jejum, exercícios, alimentação ou
situações de estresse.
O nível glicêmico é controlado pela secreção de insulina e pela sensibilidade dos tecidos periféricos a
ela.
Glicemia e insulina - Transportadores de glicose
● Canais GLUTs
- São unipolares e transportam apenas 1 molécula.
- Levam a glicose do sangue para o citoplasma
Transporte a favor do gradiente (sem gasto de ATP)
- GLUT 1 e 3 → Presente no SNC e na placenta
- GLUT 2 → Presente no fígado, no intestino, nas células beta pancreáticas e nos rins
- GLUT 4 → Presente no Músculo estriado e nos adipócitos (necessitam da insulina)
- GLUT 5 → Presente no Intestino delgado (frutose)
- GLUT 6 - 8 - 10 - 14 → Em estudos
Glicemia e insulina - Transportadores de glicose
● SGLTs
- Simporte. Há gasto energético
- SGLT 1 → Intestino, traqueia, rins coração, cérebro, testículo e próstata
Transporte de glicose e lactato
- SGLT 2 → Rins, cérebro, fígado, tireóide, músculos e coração
Transporte e glicose
- SGLT 3 → Intestino, testículo, útero, pulmão, cérebro e tireóide
Transporte de glicose
- SGLT 4 → Intestino, rins, fígado, cérebro, pulmão, traqueia, útero e pâncreas
Transporte de glucose e manose
- SGLT 5 → Rim. Transporte de glicose e galactose
- SGLT 6 → Cérebro, rins e intestino. Transporte de D-quiro inositol (ajuda a sensibilizar o tecidos a
insulina e reduzir a hiperglicemia)
Glicemia e insulina - I SGLTs
Uso terapêutico para DM II, IRC, IC e proteinúria.
Gliflozinas → Inibe a reabsorção da glicose filtrada (túbulo renal proximal) levando a glicosúria e correção
da glicemia
Valores de referência para a glicose
- Glicemia normal ou euglicêmicos → 70 a 99 mg/dl
- Hipoglicemia → Nível 1 69 a 54 mg/dl; Nível 2 < 54: Nível 3 Estado de alteração mental ou física
que necessita de assistência para o tratamento e gera risco de morte
● Sulfonilureias
- Hipoglicemiantes
● Biguanida
- Anti-hiperglicemiantes
- Fenformina e metformina
- 1° escolha para TTO de DM II em indivíduos até os 80 anos
Conduta terapêutica
● Inibidores da alfa-glicosidase
- Moduladores da absorção de glicose (Acarbose)
- Podem ser combinado com outros hipoglicemiante
- Dificulta o tratamento de hipoglicemia
● Tiazolidinedionas
- Troglitazona; Rosiglitazona; Pioglitazona
- Aumenta a sensibilização à insulina
● Pioglitazona
- Os pacientes em uso apresentam maior risco de IC
- Pcte com IC não devem utilizar essa medicação (tiazolidinedionas)
- Acúmulo de sódio e retenção hídrica
Obesidade e obesidade sarcopênica
- É o excesso de gordura corporal ou IMC Z 30
- Uma doença multifatorial, com fatores genética, ambiental, comportamental e socioeconômica em
sua gênese.
● Colesterol
- Mais de 80 % é proveniente do fígado
- Hipercolesterolemia é tratada apenas com medicação (Estatinas)
● Triglicerídeos
- Mais de 80 % vem da alimentação (gorduras alimentares)
- Elevação de Tg (150 mg/dl) pode ser tratada com medicamentos e com dieta (fibratos)
Apolipoproteínas ou lipoproteínas
São divididas de acordo com a densidade das apolipoproteínas.
Quanto maior a densidade, maior o peso molecular e maior a quantidade de apolipoproteínas
● Quilomícron
- Não aparece na eletroforese
● VLDL
- Muita baixa densidade
● IDL
- Densidade intermediária
● LDL
- baixa densidade
● HDL
- Alta densidade
Fisiopato do excesso de gordura
- Formação da placa de ateroma e entupimento dos vasos
- Processo longo e desfecho fatal
Classificação de Fredrickson
Tireóide e seus distúrbios
- A sua função é a produção de T4 (75 ug/dia) e T3 (25 ug/dia).
- Utiliza o iodo como matéria prima
- É fundamental para a vida e a sua ausência é incompatível com.
- O cretinismo e outros distúrbios no crescimento/desenvolvimento é resultado da falta na infância
- Hipotireoidimos é a falta no adulto
- Hipertireoidismo é o excesso (crise tireotóxica)
Bócios
O bócio, significa qualquer aumento de volume da glândula (desde nódulos), mantendo ou não a função
normal da tireóide (bócio simples ou alterado - Hiper e hipo) ou até mesmo CA (10 %)
Tireoidites
● Etiologias
- Resulta de inflamação aguda da tireóide
- Raramente pode está associada a quadros bacterianos (Agudo) e viral (subagudo)
- A causa mais comum é a tireoidite de hashimoto
Hipotireodismo
● Etiologia
- T de Hashimoto
- Tireoidectomia total
- Ablação por radioterapia
● Características da hashimoto
- 12 mulheres para 1 homem
- A função da tireóide pode está normal ou alterada (no diagnóstico - subclínico ou patente)
- Achados USG nem sempre se relacionam com a doença → Grau de fibrose variado
- Anti TPO (tireoperoxidase) são marcadores biológicos de doenças
- No hipo, usa-se levotiroxina, o hormônio
Hipotireodismo
● Clínica
- Bradicardia
- HAS por excesso de catecolaminas
- Pele seca
- Voz rouca e lenta
- Redução do apetite e ganho de peso por retenção
- Constipação
- Queda de cabelo
- Depressão
- Esquecimento
- Lentificação da ideação
- Metrorragia
- Pele amarelada (carotenodermia).
- O como mixedematoso, quadro mais grave. raro, mas com alta mortalidade
Hipertireodismo
● Etiologias
- T de Graves Basedow
- Tireotoxicose factícia (ingesta)
● Clínica
- Taquicardia;
- HAS por aumento da sensibilidade às catecolaminas;
- Pele úmida e hiperidrose;
- Agitação e nervosismo;
- Polifagia com perda de peso;
- Insônia; Diarreia e aumento da frequência;
- Esteatorreia;
- Fraqueza e cansaço;
- Fotofobia
- A exoftalmia está associada com a doença autoimune em 41,7 % dos caso
Câncer de tireóide
- É o tumor endócrino mais comum, geralmente forma um nódulo, 12 a 15 % no mundo e a maioria
são benignos.
- Divide-se em:
Carcinoma bem diferenciados - Papilíferos 80% e folicular 15 % → Tratáveis e curáveis, sensíveis à
supressão do TSH, mas podem se disseminar por via linfática .
Carcinoma mal diferenciando - Medular 5 % e anaplásico 1% →agressivos e com metástase
precoce por via hematogênica, insensíveis a supressão do TSH
- Mais em mulheres, 25 a 65 anos.
Exames para diagnóstico
- Hemograma completo
- T4 livre, T3 livre, TSH ultrassensível
TSH para adulto → 0,25 a 5,0 mUI/L; T4 para adulto → 0,7 a 1,8 ng/dl
- Anti TPO
- Anti-tireoglobulina
- Dosagem de calcitonina → Marcador de CA