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TROMBO E EMBOLIA HEMOSTASIA

 Vasoconstrição- reflexos
coagulação do sangue: o sangue deve se
neurogênicos e endotelina;
manter fluido, mas ao mesmo tempo deve
 agressão as células
ter capacidade de coagular para
endoteliais- expõe colágeno
interromper hemorragias nos casos de
subendotelial altamente;
lesões nos vasos sanguíneos. (Hunt 2000).
 trombogênico- aderem
não coagula- hemorragia plaquetas- ADP, tromboxane
A2, serotonina- mais
coagula- trombo. (extremamente
plaquetas- HEMOSTASIA
patológico).
PRIMÁRIA
HEMOSTASIA (CONTROLAR HEMORRAGIA)  Fatores teciduais +
plasmáticos- ativa sequência
Endotélio:
de coagulação plasmática –
 impede coagulação; fibrina – recruta e libera mais
 barreira mecânica; plaquetas – tampão
 fatores que inibem a coagulação; permanente- HEMOSTASIA
 inibem a agregação plaquetária; SECÚDARIA
 bloqueiam o sistema de  FIBRINOSE ocorre a
coagulação; remodelação da rede de
fibrina (fibrinólise), o que
 proteína C e proteína S- inibem os
permite que o fluxo
fatores VIII e V;
sanguíneo retorne ao seu
 Favorecem a dissolução de
coágulos; normal. HEMOSTASIA
 elabora os ativadores de TERCEARIA
plasminogênio- cliva fibrina. COAGULOPATIAS
HEMORRAGIAS/TROMBOSE
Plaquetas:  Deficiência de coagulação;
 impedem a hemorragia  fatores de coagulação:
através da formação dos  hereditário;
tampões plaquetários.  hepatopatias;
 IMAGEM  antagonista da vitamina K.
EXPLICAÇÃO:
Intrínseco X extrínseco Funcional:
cascata de coagulação  aspirina (AINES)
fator X (Stuart)
PROTROMBINA- TROMBINA  CID (coagulopatias de
FIBRINOGENIO- FIBRINA consumo)
coagulação intravascular impede que as plaquetas entrem em
disseminada contato com o endotélio.
formação de milhares de
PATOGENIA (TRIADE DE VIRCHOW)
trombos em pequenos vasos.
três fatores:
patogenia
liberação de fatores teciduais;  lesão endotelial;
liberação de fatores da  alteração no fluxo sanguíneo
coagulação pelo endotélio; normal (estase ou turbulência)
ativação direta dos fatores da  alteração do sangue
coagulação por substancia (hipercoagulabilidade)
liberadas na corrente formação do trombo
sanguínea.
lesão endotelial:
infecção sistêmica grave;
 principal causa de trombose;
toxemia;
 exposição componentes
queimaduras;
subendoteliais, como colágeno;
doenças virais;
 estimula agregação plaquetária
doenças bacterianas.
e coagulação.

consequência da CID VÍRUS:


 Consumo dos fatores de
 herpesvirose equina;
coagulação;
 febre catarral maligna;
 Ativação do
 peste suina clássica;
plasminogênio- fibrinólise
 peste suina africana;
 Falência dos fatores de
coagulação;  peritonite infecciosa felina;
 hemorragias múltiplas.  hepatite infecciosa canina.
histologia trombos o pulmão, BACTERIANA:
fígado, baço, rim.
 salmoneloses;
Cascata de coagulação  erisipelose.

MICÓTICA:
TROMBOSE aspergilose.
Trombo é uma estrutura solida patológica parasitarias:
formada no sistema cardiovascular a partir
de constituintes normais do sangue. estrongilose;

coagulação patológica, que ocorre em vida, dirofilariose;


no interior dos vasos. espirocercose;
PATOGENIA oncocerciase;
todos os elementos do sangue seguem angiostrogliose.
uma trajetória paralela da parede.

existe uma lamina de plasma entre a


parede e elementos sólidos do sangue.
 imunomediadas agrava nos vasos lesados e
 insuficiência renal crônica anóxicos.
 trauma.
MORFOLOGIA DOS TROMBOS
strongylus vulgaris: larva migra
 qualquer lugar do sistema
através das artérias
cardiovascular.
intestinais(mesentérica) EQUINOS.
 interior das camaras
formação do trombo cardíacas
 artérias;
ALTERAÇÃO NO FLUXO
 veias;
SANGUÍNEO
 capilares.
estase (decúbito)

- Comum veias;
 trombos cardíacos e
- Fluxo lento, maior contato arteriais: locais de lesão endotelial.
plaquetas com endotélio.  tendem a crescem em
direção contraria ao fluxo.
Equino após vólvulo intestinal;  trombos venosos: locais de
canino após torção gástrica. estase.
 tendem a crescer em
TURBULÊNCIA direção ao fluxo.
 proporciona contato plaquetas ponto aderência: cabeça.
com endotélio e ainda lesa
parede. ponto livre: cauda.
 mais comum artérias/coração. trombos murais:
 aneurismas (mudanças de
diâmetro). interior de vasos- obstruindo
 bifurcações. completa ou parcialmente ou em
sela.
ex: strongylus vulgaris: turbulência
(aneurisma) com lesão endotelial arteriais e cardíacos:
causada pela larva.
laminações aparentes linha de
alteração do sangue zahn- camadas alternadas de
plaquetas mais pálidas misturadas
HIPERCOAGUALIBILIDADE com fibrina e separadas por
 aumento no número e camadas mais escuras com
adesividade plaquetas hemácias.
consequentemente a trombos arteriais:
procedimentos cirúrgicos
extensos, traumas,  oclusivos;
prenhez/distocia, neoplasias.  branco-acinzentados;
 friáveis;
choque ou toxemia  constituído de plaquetas e
plaqueta libera tromboplastina- fibrina junto a pequena
aumenta viscosidade do sangue- quantidade hemácias.
fluxo lento.
trombos venosos (flebotrombose) embolia no encéfalo
insuficiência cardíaca
 oclusivo.
hernia de disco
 mais rico em hemácias-
neoplasia
trombos vermelhos.
sepis

trombo cardíaco
embolia fibrocartilaginosa
bovino- direito
outras espécies- esquerdo
ISQUEMIA E INFARTO

trombo
ISQUEMIA
consistência seca;
 Redução do fluxo sanguíneo em
irregular, fosco;
uma área.
branco ou acinzentado;
 pode ser arterial ou venosa.
lamelar, friáveis;
aderido na parede do vaso;
composto primariamente

DESTINOS DE UM TROMBO

-Propagação - termina por levar a


obstrução de algum vaso fundamental

-Embolização - deslocar-se até regiões


distantes.

-Dissolução do trombo - removido por Consequências da isquemia: depende


atividade fibrinolítica onde ocorre, tamanho do vaso afetado,
grau de oclusão, extensão da circulação
-Organização do trombo- induzir
colateral.
inflamação e fibrose - células musculares
lisas e endoteliais - forma capilares - estagnante- ergotismo
recanalização.
ramaria flavo-brunnescens e ciaviceps
Consequências para o órgão - coração, rim purpúrea- ERGOALCALOIDES- ESTIMULA
e cérebro são os que mais são MUSCULATURA LISA DOS VASOS-
preocupantes. CONTRAEM- ISQUEMIA- GANGRENA SECA
DOS MEMBROS, CAUDA E ORELHAS-CAEM.
ÊMBOLO
INFARTO
 massa solida anormal transportada de uma
área para outra dentro da corrente  área de necrose de coagulação
circulatória. embolia (obstrução do vaso) secundaria a isquemia.
 99% dos Êmbolos são derivados de  necrose isquêmica.
trombos- tromboembolia.  obstrução arterial ou venosa.
 ar, gordura, miríades bacterianas, fungos,
parasitos (dirofilaria), células tumorais e
corpo estranho.

endocardite no coração direito


lesão no pulmão
TROMBO/EMBOLO TROMBOSE VENOSA

VENOSO. INFARTO NOS MEMBROS PELVICOS DE


VACA EM DECÚBITO.
ARTERIAL.
MORFOLOGIA DO INFARTO
TIPOS DE INFARTO
Forma de cone ou cunha
 Brancos ou anêmicos.
 Vermelhos ou hemorrágicos. margens laterais irregulares, hemorrágicas
 brancos e anêmicos: obstrução
depois torna-se mais definido- área de
arterial em órgãos sólidos.
hiperemia que separa tecido sadio (zona de
 coração e rins.
marcação).
 vermelhos ou hemorrágicos:
obstrução venosa, arterial em zona de demarcação - área de hiperemia.
órgãos menos densos, circulação Inflamação ao redor para tentar
dupla, órgãos sólidos que a restabelecer a circulação daquela área.
circulação é restabelecida.

BRANCO
anêmico (oclusao arterial)
VERMELHO
tecido vivo da superfície:
dilatação dos vasos e hemorragia.
isquemia gradual:
dilatação dos vasos
oclusão venosas
tecidos de dupla circulação
tornarão-se anêmicos

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