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Hiperemia
Hemorragia
Trombose
1. hiperemia activa
• Aumento de sangue arterial num órgão
Mecanismo:
dilatação arterial e aumento de influxo de sangue arterial
ex. rubor, inflamação (histamina, bradicinina)
Fabíola Fernandes
2. Hiperemia
2. hiperemia passiva ou congestão
Acumulo de sangue venoso num órgão
Fabíola Fernandes
Congestão do pulmão
Edema alveolar
Hemorragia alveolar
Noz moscada
Fabíola Fernandes
Congestão do fígado
Cirrose cardíaca
Fabíola Fernandes
Hemostasia
Fabíola Fernandes
Hemostasia
D. O ativador de plasminogênio
tecidual e a trombomodulina
que cliva plasminogênio para
plasmina; esta, por sua vez, cliva a
fibrina para degradar os trombos
(fibrinólise) trombomodulina (que
interfere na cascata de coagulação),
Fabíola Fernandes
limitam o processo hemostático ao
Degradação da hemoglobina
Mecanismo:
I. Lesão endotelial:
a) Rotura de um vaso
b) Alterações na permeabilidade vascular: neurogénica, hipoxia,
fármacos, avitaminose C, hemorragias agónicas
Fabíola Fernandes
Classificação da hemorragia
Externa saída a exterior
Ex. otorragia, epistaxis, hemoptises, hematmeses, proctorragia, melenas,
hematúria, metrorragia
Fabíola Fernandes
Classificação da hemorragia
Tamanho:
Petéquia 1-2 mm
Púrpura hemorragia superficial difusa na pele ≥ 3mm
Equimose hemorragia superficial maior na pele > 1 cm
(contusão)
Fabíola Fernandes
Consequências da hemorragia
• Choque hemorrágico
Fabíola Fernandes
4. Trombose
Trombo: agregado de sangue coagulado contendo
plaquetas, fibrina e elementos celulares encarcerados
dentro do lúmen do vaso/cavidade.
Fabíola Fernandes
Diferença entre trombo e coagulo pós-morte
Trombo Coágulo
In vivo Pós-morte
Lesão na parede vascular Sem lesão na parede vascular
Fabíola Fernandes
Patogénese da trombose
TRIADA DE VIRCHOW
Fabíola Fernandes
I -Lesão endotelial
Endotélio disfuncional:
elabora maiores quantidades de fatores pró-coagulantes
(ex., moléculas de adesão plaquetária, fator tecidual)
sintetiza menores quantidades de moléculas
anticoagulantes (ex., trombomodulina)
Causas:
Lesões traumáticas /queimaduras
Inflamatórias (tabaco, arterites, flebites)
Placas de ateromas ulceradas
Lesão endocárdia, miocardites, próteses valvulares
Anoxia
Toxinas: ex. E.coli
Fabíola Fernandes
II - Alterações do fluxo sanguíneo
A. Turbulências perda do fluxo laminar
B. Estase venosa
Fabíola Fernandes
Morfologia dos trombos
Características Trombo arterial Trombo venoso
(flebotrombose)
Causa Lesão endotelial ou turbulência Lentificação do
(++aterosclerose, art. coronárias, fluxo
cerebrais, mesentéricas, renais e
das pernas )
Aspecto Branco: plaquetas e fibrina Vermelho: mais
Linhas de Zahn (camadas de eritrócitos que
plaquetas e fibrinas pálidas plaquetas
com camadas ricas em
hemácias mais escuras)
Direcção do A favor da corrente Contracorrente
crescimento
Morfologia dos trombos
Fabíola Fernandes
C. Trombos murais (coração)
Resultam de:
• Crescem contracorrente
Fabíola Fernandes
D. Trombo hialino
Forma-se nos capilares
Componentes: plaquetas e fibrina (são brancos)
Fabíola Fernandes
E. Trombos nas válvulas cardíacas
vegetações
bactérias ou fungos, não-bacteriana
Fabíola Fernandes
Evolução dos trombos
Evolução dos trombos
1.Disolução (resolução; trombolise) Processos fibrinolíticos
2.Organização:
a. epitelização;
b. recanalização endotelização (novos lumen)
c. fibrose
3.Propagação Crescem e ocluem o vaso
4.Fragmentação Produzem êmbolos
Fabíola C Fernandes
Efeitos Inibidores sobre as Plaquetas.
O endotélio intacto impede que as plaquetas (e os fatores de coagulação
plasmática) se juntem à MEC subendotelial altamente trombogênica.
As plaquetas não ativadas não aderem ao endotélio normal; mesmo com
plaquetas ativadas, a prostaciclina (isto é, a prostaglandina I2 [PGI2]) e o
óxido nítrico produzido pelo endotélio impedem sua adesão. Ambos os
mediadores também são potentes vasodilatadores e inibidores da agregação
plaquetária; sua síntese pelas células endoteliais é estimulada por uma série
de fatores (p. ex., trombina, citocinas) produzidos durante a coagulação.
As células endoteliais também produzem adenosina difosfatase, que degrada
o difosfato de adenosina (ADP) e inibe mais a agregação plaquetária (veja
posteriormente).
Fabíola Fernandes
Efeitos Inibidores sobre os Fatores de Coagulação
Essas ações são mediadas por fatores expressos nas superfícies endoteliais,
particularmente as moléculas do tipo heparina, trombomodulina e inibidor da via
de fator tecidual (Fig. 3-6). As moléculas do tipo heparina agem indiretamente:
elas são cofatores que aumentam muito a inativação da trombina (e de outros
fatores de coagulação) por meio da proteína plasmática antitrombina III. A
trombomodulina também age indiretamente: liga-se à trombina, modificando
portanto a especificidade do substrato da trombina, para, em vez de clivar
fibrinogênio, clivar e ativar proteína C, um anticoagulante. A proteína C ativada
inibe a coagulação por meio de clivagem e inativação de dois pró-coagulantes,
fator V e fator VIIIa; ela requer um cofator, proteína S, que também é sintetizada
pelas células endoteliais. Finalmente, o inibidor da via do fator tecidual (TFPI)
inibe diretamente o complexo fator tecidual-fator VIIa e o fator
Xa.
Fibrinólise
As células endoteliais sintetizam o ativador de plasminogênio do tipo tecidual,
uma protease que cliva plasminogênio para plasmina; esta, por sua vez, cliva a
fibrina para degradar os trombos.
Fabíola Fernandes
Propriedades Pró-trombóticas do Endotélio Lesionado ou Ativado Ativação
de Plaquetas.
A lesão endotelial põe as plaquetas em contato com a MEC subendotelial, a qual
inclui entre seus constituintes o fator de von Willebrand (fvW), uma grande
proteína multimérica que é sintetizada por células endoteliais (CE). O fvW se
mantém aderido à MEC por meio de interações com o colágeno e também se liga
fortemente à Gp1b, uma glicoproteína encontrada na superfície das plaquetas.
Essas interações permitem a ação do fvW como uma espécie de cola molecular
que liga fortemente as plaquetas às paredes desnudas do vaso
Fabíola Fernandes