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 Aneurismas: pode estar associado a

Trombose fatores genéticos e hipertensão.


 Forma uma saculação na
parede do vaso, onde o
 Formação de um trombo sangue se acumula,
inapropriado de fibrina e/ou podendo causar
plaquetas juntamente com outros rompimento da parede e
elementos sanguíneos na parede de levar à hemorragia grave.
um vaso sanguíneo, coração  Essa hemorragia pode levar
(trombose mural) ou livre na luz do ao choque hipovolêmico e
vaso (tromboembolismo). até ao óbito do paciente.
 Trombose venosa profunda
Determinantes da trombose – Tríade de
(pessoas com ICCD, com defeitos
Virchow
nas válvulas venosas ou paciente
 Fatores que levam à trombose: acidentado que não faz
1. Lesão vascular (endotélio e vasos fisioterapia).
sanguíneos);  Para ocorrer a trombose deve ter
 Cateterismo: nesse caso coloca-se pelo menos a associação de 2
muita agulha na veia dele; fatores envolvidas na tríade de
 Ateroma/Aterosclerose (associado Virchow.
ao infarto agudo do miocárdio):  Um único fator da tríade de
placas de gordura que se depositam Virchow não é capaz de gerar
em artérias e arteríolas; trombose.
 Hipóxia.
Classificação dos trombos:
2. Hipercoagulabilidade (excesso de
fatores de coagulação, atividade 1. Venoso: ocorrem em veias;
plaquetária e diminuição de fatores  Locais de estase sanguínea, em que
anticoagulantes que ajudam a eles crescem a favor e contra a
destruir os coágulos); direção do fluxo;
 Inflamação, doenças auto-imunes  Trombos vermelhos devido à
(lúpus), hereditário, ATC presença de hemácias;
(anticoncepcional), Hepatopatias  São gelatinosos.
agudas (Insuficiência hepática 2. Arterial.
crônica).  Se formam nas artérias ou no
coração, em que eles crescem no
O anticoncepcional sozinho não leva à
sentido da circulação;
trombose.
 Trombo misto, pois aderem menos
Ele inibe um pouco das proteínas hemácias, logo, eles são
anticoagulantes, principalmente a proteína esbranquiçados/avermelhados;
C reativa, logo, isso torna o sangue um  São laminados, secos, friáveis e
pouco hipercoagulável. bem aderidos na parede do vaso.
3. Trombos brancos que se formam
3. Dinâmica do fluxo sanguíneo nos capilares.
(estase/lento ou turbulência).
 Congestão (hiperemia passiva): Trombos Macroscópicos:
fluxo sanguíneo lento.
 São friáveis;
OBS.: Pessoas com congestão associado à  Sem brilho;
hipóxia pode ter trombose, por isso essas  Formato irregular;
pessoas tem que sempre contrair os  Cor variável: branco, vermelho,
músculos para circular o sangue. misto;
 Venosos semelhantes a coágulos.
 Lisos, brilhantes, elásticos,
não aderidos ao vaso.
Trombos Microscópicos:

 Sangue com fibrina, o que torna


Embolia
difícil de visualizar plaquetas;
 Laminações regulares;  Estrutura que não é solúvel que está
 Oclusivo ou organizado. circulando na corrente sanguínea.

Evolução dos Trombos: SÓLIDA:

 Dissolução: destruição do trombo;  Êmbolos sólidos que circulam no


 Plasminogênio se transforma em sangue;
plasmina, que destrói o trombo.  Êmbolos trombóticos;
 Propagação:  Trombose venosa pode causar
 Adesão de mais plaquetas até embolia pulmonar (TEP).
causar oclusão do vaso.  Pode causar embolia
 Embolização maciça, quando ocorre a
obstrução da artéria
 Formação de êmbolos, ou seja, os
pulmonar, da bifurcação
trombos se fragmentam e esses
dessa artéria ou dos vasos
fragmentos do trombo caem na
menores. Podendo impedir
corrente sanguínea e podem
a chegada de sangue no
obstruir vasos ou tecidos mais
pulmão e
distantes;
consequentemente o
 Tromboembolismo pulmonar;
paciente morre por
 Todo trombo venoso se embolizar
insuficiência respiratória
causa embolia pulmonar.
aguda.
 Organização
 Neoplasias.
 Quando ele se retrai e permite o
fluxo sanguíneo. LÍQUIDA/GORDUROSA
 Recanalização
 Ele retrai, formando buracos dentro  Ingestão de substâncias gordurosas
do trombo, os quais sofrem por via intravenosa (bezetacil);
reendotelização, fazendo com que o OBS.: Substâncias oleosas devem ser
sangue circule dentro do trombo. injetadas na via intramuscular.

 Esmagamento do tecido adiposo ou


da própria medula óssea;
 Fratura óssea.
 Lesão de tecido adiposo –
lipoaspiração.
 Lise de hepatócitos com esteatose
acentuada.
GASOSA

 Bolhas de gás na corrente


sanguínea;
 Merguladores (Mal dos Caixões);
 Injeção de ar;
 Ventilação mecânica com pressão
positiva (uso do respirador).
 Pacientes com COVID-19 formam
membranas hialinas (membrana de
proteínas, principalmente fibrina),
que impedem a troca gasosa.
Colocar a pressão mais elevada
para conseguir quebrar as
membranas e fazer a troca gasosa.
 Ruptura de alvéolos e
extravasamento de gases para a
corrente sanguínea.

CID
 Coagulação Intravascular
Disseminada;
 Condição grave;
 Dishomeostasia severa: perca do
equilíbrio;
 Ativação sistêmica da coagulação
com formação de microtrombos
(plaquetas e fibrina) que circulam
na corrente sanguínea;
 Coagulopatia de consumo: ativação
da plasmina, que destrói os
coágulos.
Etiologia:

 Lesão endotelial causada por vírus,


por hipóxia;
 Traumas (vasculares);
 Condições obstétricas;
 Neoplasias malignas;
 Infecções bacteriana/Choque
séptico;
 Pancreatite necro-hemorrágica.
Consumo de fatores de coagulação:
Hemorragia generalizada:

 Petéquias, sufusões ou púrpuras na


pele;
 Hemorragias viscerais.
 Tubo digestivo;
 Pulmões;
 Fígado;
 SNC.

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