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PRINCIPAIS

EQUIPAMENT
OS DO
LABORATÓR
IO
LILIAN DE AVILA
LIMA SOUZA
QUAL A FUNÇÃO DE UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS?
ANÁLISES CLÍNICAS - as análises são compreendidas como exames que
investigam o estado de saúde de um indivíduo.

Ao final, com o resultado dado por um especialista, o paciente saberá qual o


tratamento recomendado, caso alguma enfermidade tenha sido constatada.

A anál i s e é fei ta at r avés do es t u do de m at er i al bi ol ógi co col h i do do pacient e,


como por exemplo, s an gu e, u r i n a, s aliva, fezes, esperm a, f r agmen t os de t eci do,
l í qui do s i n ovi al , pl eur al , l í qu i do cefal or r aqu i di ano, pus, et c.
SETORES
ESPECÍFICOS
• hematologia;
• bioquím ica;
• imunologia;
• uroanálise;
• m icrobiologa e
• parasitologia.
• Bioquímica - o s exa m e s realiz a d o s d ize m re sp e ito a

SETORES
in ve stig a ç ã o d o fu n cio n a m e n to d os p roc e ss os m e ta b ólicos
d o org a n ism o. E x :: g lic os e , co le ste rol, trig lic e ríd e os , exa m e s
d e fu n ç ã o h e p á tic a , fu n ç ã o re n a l, fu n ç ã o c a rd ía c a , eletrólitos,
e tc .
• Hematologia - in ve s tig a c on d iç õe s re lacio n a d a s a o sa n g u e
e s u a s f ra ç õe s. E x : h e m og ra m a .
• Hormônios - m o lé c u la s p rod u z id a s p or g lâ n d u la s e
q u e exe rc e m e fe ito e sp e c ífic o s ob re u m a ou m a is
p a rte s d o co rp o, o s exa m e s d ize m re sp e ito a fu n ç ão
tire oid e a n a , rep rod u tora, e n tre ou tros . E x : D os a g e n s d e
P S A e TS H .
• Imunologia - D o e n ç a s re la c ion a d a s a a lte ra ç õe s n a
c a p a ci d a d e d e d e fe sa d o org a n i s m o (im u n id a d e ) e re s p osta
co n tra in fe c ç õ e s . E x : ru b é ola , a toxop la s m os e e a d e n g u e
• Microbiologia rea liz a exa m e s co m o c u ltu ra d e u rin a ,
orofarin g e e o u tra s se c re ç õe s. E s s e s exa m e s b aliz a m o
d ia g n ós tic o d e d o e n ç a s in fe cc iosa s re la c ion a d a s , p o r
exe m p lo, à a tivid a d e b a c te ria n a n oc iva n o org a n is m o.
• Parasitologia o n d e s e p e sq u is a a p re se n ç a d e
d e te rm in a d os m ic rorg a n is m o s c o m o ve rm e s e alg u n s
p rotozoário s. E x : p a ra sitológ ic o d a s feze s, p e sq u is a d e
s a n g u e oc u lto.
QUAIS AS ETAPAS DE
UM EXAME?

1. Coleta – o material será colhido por um professional habilitado.


2.M anipulação e armazenamento correto
3. Encaminhamento do material para o setor relacionado
4. Análise do material colhido
PRINCIPAIS
EQUIPAMENTO
S
LABORATÓRI
O
MÉTODOS Os mét odos instrumentais de análise se
constituem em técnicas analít icas capazes de
INSTRUMENTA separar, identificar e quantificar espécies quím icas
IS DE que possam estar presentes em uma amostra de
interesse.
ANÁLISES
A técnica analítica é um método usado para
determinar uma propriedade química ou física
de uma substância química, elemento químico
ou mistura.

Os principais mét odos: espectromét ricos,


potenciomét ricos e cromatográficos
empregados.
ESPECTROFOTOMETRI
A
• Isaac Newton  refração da luz e experimentos com prisma

HISTÓRICO • A refração da luz ocorre por conta da mudança de velocidade


ao ocorrer sua transposição para meios diferentes. Ao se usar
um prisma dispersivo, ocorrerá, então, a separação das luzes
de comprimento de onda (λ) diferentes, sendo que a chamada
luz branca será considerada a somatória de todas as luzes,
com comprimentos de onda diferentes, encontrados na
natureza.

AR

VIDRO
• Após a descoberta de Isaac Newton ocorreu um grande impulso nas pesquisas relacionadas à
espectroscopia óptica.
• Entre as principais pesquisas ocorridas entre os séculos XVII e XIX, podemos destacar os experimentos
relacionados à graduação da luz realizados por Pierre Bouguer e que promoveram o início das leis empíricas
que regem a fotometria.
• As cores reconhecidas por Isaac Newton tiveram seu comprimento de onda (λ) calculado em 1802 pelo físico
Th. Young. No mesmo ano, esse cientista também estabeleceu os princípios da interferência relacionados à
óptica.
ESPECTROSCOPIA
• Espectroscopia é a designação para toda técnica de levantamento de dados fí sico-químicos através da
transmissão, absorção ou reflexão da energia radiante incidente em uma amostra.

• A absorção de luz pela matéria é a forma mais usual de determinar a concentração de espécies químicas presentes
em solução. Tal determinação é possível através de uma técnica instrumental bastante empregada no setor
farmacêutico, a espectrofotometria  feita no espectofotômetro

• A maioria dos métodos espectrométricos, utilizados em diversas áreas, envolve a identificação ou quantificação
de compostos com presença de grupos químicos cromóforos obtidos pela reação entre o composto a ser analisado
e o reagente (reagente cromogênico), originando um produto colorido.
O QUE SÃO
CROMÓFOROS?
• Grupos cromóforos são grupos químicos (ex.: pirrol) que se apresentam como
complexos metálicos ou como grupos contendo elétrons conjugados. Podem ser
definidos como grupos químicos que contêm muitos elétrons e que serão responsáveis
pela absorção de energia ou luz visível.
• Tais grupos, diante de um fenômeno de excitação, serão capazes de emiti r diversas
radiações de comprimento de onda diferentes (cores diferentes).
• Função é medir e comparar a quantidade de luz
(energia radiante) absorvida por uma
determinada solução.
• Fundamentado na Lei de Lambert-Beer,
aonde diz “a absorbância, quantidade de
energia radiante absorvida por uma solução,
é diretamente proporcional a concentração da
mesma”

1.A amostra é colocada dentro do


equipamento;
2.Há uma fonte de luz que atravessa uma fenda e
chega ao monocromador (prisma ou
outro elemento difrativo, cuja função é
fracionar a luz em comprimentos de onda
individuais);
3.Outra fenda ajustável na saída do
monocromador, permite que apenas um
comprimento de onda específi co chegue na
amostra.
4.O comprimento de onda que passa pela fenda
atravessa a amostra que está em um pequeno
recipiente chamado de cubeta;
5.A luz que atravessa a amostra é lida pelo
detector, conforme esquema abaixo:
•Fonte de Luz: é composta por uma lâmpada de deutério e uma
lâmpada de tungstênio (semelhante à lâmpada de carro). A
lâmpada de deutério emite radiação UV e a de tungstênio emite
luz visível.
•Monocromador: alguns espectrofotômetros ainda possuem um
prisma como monocromador, porém os mais modernos possuem
dispositivos eletrônicos que transformam a luz incidida em
vários comprimentos de onda, em um só comprimento, ou seja, a
luz monocromática.

• Cubeta: é o recipiente propício para conter a amostra que


será utilizada na análise, as cubetas podem ser de quartzo,
vidro e acrílico. As cubetas de vidro e acrílico, são usadas
quando se trabalha na região do espectro visível. Para a
região do ultravioleta, deve-se usar as cubetas de quartzo,
que são transparentes à radiação.

•Detector: é um dispositivo que detecta a fração de luz que


passou pela amostra e transfere para o visor e/ou para o
computador acoplado ao aparelho.
IMPORTANTE
• A espectrofotometria é utilizada para
identificar e quantificar substâncias químicas a
partir da medição da absorção e transmissão
de luz (radiação eletromagné0ca) que passa
através da amostra. Cada substância reflete e
absorve a luz de forma diferente.
A –Absorbância T
T - Transmitância
A

Concentração
A
da solução

A
BALANÇA ANALÍTICA
• É utilizada principalmente em determinação de
massas em análises químicas, determinação
de quantidade absoluta ou relativa de um ou
mais constituintes de uma amostra.
• A balança analítica possui um dispositivo tipo
capela com três portas para proteger de
correntes de ar podem alterar o valor absoluto da
pesagem.
CENTRÍFUGA
• Centrífugas são equipamentos frequentemente encontrados e muito utilizados
em laboratórios de análises, pesquisa, biotecnologia, indústrias e instituições de
ensino para separar diferentes fases de uma amostra de maneira muito eficiente.
• Princípio: é simples e mecânico, os materiais mais densos são separados dos materiais
menos densos através da força centrífuga, diferenciando as partículas com densidades
diferentes.
• A centrifugação é especificada pela aceleração aplicada à amostra, medida em rotações
por minuto (RPM) ou força g.
• Assim, após a centrifugação, a amostra tende a se separar em fases, o sobrenadante que
fica na parte superior e o composto com maior densidade no fundo do tubo.
CAPELA DE EXAUSTÃO
• A Capela de Exaustão de Gases é um dispositivo usado para limitar a exposição a vapores e
vapores tóxicos. Usadas com mais frequência em laboratórios, essas unidades são vitais
para garantir a segurança das pessoas em relação a substâncias químicas nocivas.

• A principal função de uma capela de exaustão é exaurir vapores, gases e fumos, mas serve
também como uma barreira física entre as reações químicas e o ambiente do laboratório,
oferecendo assim uma proteção aos usuários e ao ambiente contra a exposição de gases
nocivos, tóxicos, derramamento de produtos químicos e fogo.
ALGUNS
CUIDADOS

- Saber como funciona;


- Fazer o treinamento;
- Conhecer os produtos que estão sendo utilizados;
- Usar o POP,
- Somente utilizar a Capela com o exaustor ligado;
- Nunca colocar a cabeça dentro da capela
FLUXO LAMINAR
• Fluxo laminar e cabine de segurança biológica são equipamentos comuns em laboratórios de análises
microbiológicas, utilizados para criar áreas estéreis durante o preparo de amostras, de inoculações e
outras rotinas onde isso se faz necessário.
• O fluxo laminar possui um sistema de exaustão, dotado de filtro(s), que promove a recirculação ou
renovação de 100% do ar. Este tipo de equipamento protege apenas os produtos que são manipulados
em seu interior da contaminação ambiental, não impedindo que o ar do interior da capela saia para o
ambiente.
• A principal função da Cabine de Fluxo Laminar é realizar a proteção total do material manipulado, muito
utilizado para manipulação de meios de cultura, manipulação de óvulos e embriões, genética, cultura de
tecidos, preparo e análise de produtos estéreis, biologia molecular.
• ATENÇÃO: As Cabines de Fluxo Laminar, tanto vertical quanto horizontal são utilizadas
para proteger SOMENTE a amostra avaliada dentro da câmara interna do equipamento e não
pode ser utilizada em hipótese alguma na operação de materiais patogênicos que podem colocar a
segurança do colaborador em risco.
UZ
RIA

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