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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS


DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

Seminário de Ecologia
The Trail-Following Communication in Stylotermes
faveolus and S. halumicus (Blattodea, Isoptera,
Stylotermitidae)
Discentes: João Batista Xavier Moraes e Mateus Wagner Rambo
Docente: Prof. Cristian de Sales Drambros
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Sumário

 Introdução..................................3  DOE..............................................1
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 Materiais e métodos..................5
 Testes da substância.................13
• Insetos

• Estrutura da glândula esternal

• Extração de feromônios

• Cromatografia gasosa acoplada à


análise por espectrometria de massa

• Bioensaios de acompanhamento de
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trilhas
Introdução
• Este artigo publicado pela revista Journal of Chemical Ecology em 2023, intitulado “The Trail-
Following Communication in Stylotermes faveolus and S. halumicus (Blattodea, Isoptera,
Stylotermitidae)” realizado por Himanshu Thakur et al. visa o estudo de insetos da família
Stylotermitidae, um tipo de isópteros, no Brasil, também chamados de cupins.

• Os cupins são decompositores de matéria orgânica mais proeminentes em escala global.

• As 3.000 espécies conhecidas de cupins pertencem a dez famílias vivas, sendo a família
Stylotermitidae uma espécie amplamente desconhecida em relação a sua biologia devido ao
seus hábitos de nidificação.

• Neste estudo, os cientistas realizam uma observação laboratorial do comportamento dessa


espécie, visto que cupins, são insetos eussociais, ou seja, possuem o mais alto grau de
organização social entre animais em sociedades complexas. Um exemplo são as formigas,
pois suas sociedades possuem comportamentos semelhantes aos cupins, outro ponto
importante são a biomassa de ambas espécies semelhantes. 3
• Um gênero existente nesta família, chamado de Stylotermes, inclui 45 espécies descritas que
vivem na Ásia. É considerado um grupo irmão de todos os Neoisoptera restantes. Esse
genêro é caracterizado pela presença de uma glândula frontal, e revela uma combinação
única de caracteres intermediários entre táxons basais e avançados.

• Os cupins utilizam uma ampla gama de feromônios iniciadores e liberadores, para a troca de
informações e manutenção do equilíbrio social na colônia. Entre estes feromônios, estão os
seguidores de trilha.

• Os feromônios que seguem trilhas são chaves para coordenar as atividades em massa de
cupins, especialmente o recrutamento e a navegação nas rotas de forrageamento. Esta é a
categoria de feromônios mais amplamente estudadas em cupins. Até o momento, foram
identificados cerca de 8 compostos presentes nesses feromônios, entre eles álcoois, cetonas
e aldeídos.

• No artigo em questão, foi realizado um estudo de amostragem de duas espécies de


Stylotermes chamadas de S. faveolus e S. halumicus para determinar seus feromônios
seguidores de trilhas.
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Materiais e Métodos
 Insetos
• Duas colônias de S. faveolus foram obtidos para amostragem. Ambos os grupos continham
cerca de 500 operários e dezenas de soldados.

• A colônia de S. halumicus foi encontrada em um buraco de árvore, que continha uma


substância úmida parecida com lama. Pelo menos 50 indivíduos de uma mesma colônia de S.
halumicus foram coletados três vezes e os bioensaios foram realizados em três semanas.

 Estrutura da glândula esternal


• Foi utilizado o método descrito por Šobotník e Weyda (2003), onde seções sagitais semifinas
(0, 5 μm) do abdômen dos trabalhadores foram coradas com azul de metileno a 1% e
observadas usando microscópio óptico composto.

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 Na figura 1 podemos observar a hierarquia
presente na sociedade dos cupins, que é
dividida por 5 grupos principais, que são:

• Operário

• Soldado

• Rainha

• Rei

• Reprodutor alado
Figura 1 – Castas dos cupins

 Cada um possui um papel especifico na Fonte: Desintec

sociedade.

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 Extração de feromônios
• As glândulas esternais, localizadas na região medial do quinto esternito abdominal foram
dissecados após o anestesiamento dos indivíduos operários pelo frio, e utilizando uma
microtesoura, a glândula foi extraída utilizando n-hexano por 12h a 4°C. Os extratos foram
armazenados a -20°C até a utilização nas análises.

• No total, glândulas de 669 operárias de S. faveolus foram dissecadas para análises qupimicas
e bioensaios.

 Cromatografia Gasosa Acoplada à Análise por Espectrometria de Massa


• Antes da análise instrumental, os extratos das glândulas esternais foram evaporados até
secura sob uma corrente de argônio. Em seguida, foi utilizado 5 µL de n-hexano (contendo 5
µL/mL de 1-bromodecano como padrão interno). Por fim, 1 µL foi injetado para análise.

• As informações dos espectros de massas e tempo de retenção obtidos foram comparados a


partir da medição de soluções padrões de feromônios, o utilizado foi o DOE (Z)-Dodec-3-en-1-
ol).

• A quantificação do composto foi realizada utilizando curva de calibração (DOE) e padrão 7


interno (1-bromodecano).
 Bioensaios de acompanhamento de trilhas
• O comportamento de seguir trilhas foi testado usando bioensaios com um papel filtro
previamente perfurado em “Y” com furos espaçados de 1 cm entre si.

• A base do “Y” tinha 3 cm de comprimento enquanto as ramificações tinham 7 cm de


comprimento e ângulos de 120° os separavam.

• Uma das ramificações foi traçada uma linha com 1 µl de extrato obtido anteriormente,
enquanto que na outra ramificação e na base, foi adicionado n-hexano como controle.

• Dentro de uma câmara de análise, foi colocado um individuo do tipo operário para verificar
qual direção ele seguiria.

• O teste foi repetido diversas vezes para averiguar estatisticamente o comportamento dos
indivíduos.

• O teste mostrou que, apesar de poder escolher qualquer lugar no papel filtro, eles sempre
seguiam uma das trilhas.
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Resultados e Discussão
• Espécies Analisadas: Stylotermes Faveolus, Stylotermes
Halumicus.

• Glandulas Esternais:
Comprimento: 300μm.
Grossura: 60μm.

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DOE

• (Z)-dodec-3-en-1-ol.

OH

(Z)-dodec-3-en-1-ol

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Testes da Substância

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