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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Bioquímica Clínica – Aspectos Clínicos e Laboratoriais


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BIOQUÍMICA CLÍNICA – ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS

Bioquímica Clínica

Ramo da medicina laboratorial no qual métodos químicos e bioquímicos são aplicados


para o estudo de doenças (Estudo não morfológicos de sangue, urina, LCR e outros).
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Testes de bioquímica clínica compreendem mais de um terço de todos os exames labora-
toriais hospitalares. Os resultados dos testes bioquímicos podem ser utilizados no diagnós-
tico e triagem de doenças, monitoramento do tratamento e avaliação do prognóstico, uma vez
que o diagnóstico tenha sido realizado. Podem ser realizadas múltiplas determinações bio-
químicas simultâneas para avaliar a função de um ou mais sistemas do organismo (Há mais
de 400 exames diferentes que podem ser realizados em laboratórios de bioquímica clínica).

Aspectos Clínicos e Laboratoriais

Exames básicos de bioquímica:

• Sódio, potássio e bicarbonato;


• Ureia e creatinina;
• Cálcio e fosfato;
• Proteínas totais e albumina;
• Bilirubina e fosfatase alcalina;
• Alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST);
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• Tiroxina livre (FT4) e hormônio estimulante da tireoide (TSH);
• y-glutamil transferase (yGT);
• Creatina cinase (CK);
• H*, PCO2 e PO2 (gases no sangue);
• Glicose;
• Amilase.
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Exames especializados

• Hormônios;
• Proteínas específicas;
• Elementos traço;
• Vitaminas;
• Drogas;
• Lipídeos e lipoproteínas;
• Metabólitos intermediários;
• Análise de DNA.
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Há uma variedade de especialidades dentro da bioquímica clínica. Nem todo laboratório


está equipado para realizar todos os exames bioquímicos possíveis. Grandes departamentos
podem servir de centros de referência onde exames menos requisitados são realizados. Para
alguns exames necessários para o diagnóstico de doenças raras, pode haver apenas um ou
dois laboratórios no país que ofereçam o serviço.
A fim de se realizar análises bioquímicas, é necessário que o laboratório receba a amos-
tra correta para o teste requisitado e também informações para assegurar que o teste correto
seja realizado e que o resultado retorne ao médico requisitante com o mínimo de atraso.
Deve-se incluir o máximo de detalhes no formulário de requerimento para auxiliar tanto a
equipe do laboratório quanto o médico na interpretação dos resultados. Essa informação
pode ser muito importante ao se avaliar o progresso de um paciente ao longo de um período,
ou ao reavaliar um diagnóstico. A identificação do paciente deve estar correta e o formulário
de requerimento deve incluir alguma indicação sobre a patologia suspeita. A análise requi-
sitada deve ser claramente indicada. Os formulários de requerimento possuem desenhos
variados. Os formulários de bioquímica clínica na Europa são convencionalmente verdes.
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Coleta de Amostras

É necessário que o laboratório receba a amostra correta para o teste requisitado e também
informações para assegurar que o teste correto seja realizado e que o resultado retorne ao
médico requisitante com o mínimo de atraso.
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Amostras de Sangue

Se o sangue for coletado em um tubo comum, sofre o processo de coagulação e após a


centrifugação obtém-se uma amostra de soro (amostra recomendada para muitas análises
bioquímicas).
Se o analito for instável e for necessário obter e congelar rapidamente a amostra, o
sangue pode ser coletado em tubo contendo um anticoagulante, por exemplo, heparina.
Quando centrifugado, o sobrenadante é chamado de plasma (quase idêntico à fração livre
de células do sangue, mas contendo também o anticoagulante e os fatores de coagulação).
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Amostras de Urina

Podem ser frascos “universais” ou conter um conservante para inibir o crescimento bac-
teriano ou estabilizar certos metabólitos (amostra isolada ou urina de 24h). Fazer a deger-
mação da região genitourinária externa com água e sabão neutro e colher amostra de 20
a 30 mL do jato intermediário da urina, em frasco estéril (não refrigerar). Amostras de urina
colhidas por sonda ou punção suprapúbica têm se mostrado melhores espécimes clínicos,
pode-se coletar de 3 a 5 mL. Para alguns testes, fluidos ou tecidos específicos podem ser
necessários. Há protocolos específicos para a manipulação e transporte dessas amostras
para o laboratório.
A Dosagem de cálcio urinário é útil na investigação dos efeitos da vitamina D e PTH sobre
a reabsorção óssea. Também utilizado na avaliação de nefrolitíase. Sua determinação é pre-
ferida na urina de 24 horas; Urina recente pode ser utilizada realizando a razão cálcio/creati-
nina. A hipercalciúria é encontrada nas hipercalcemias, na hiperabsorção intestinal de cálcio,
distúrbios da reabsorção tubular de cálcio, corticoterapia, osteoporose, acromegalia, hiperti-
reoidismo, feocromocitoma e Cushing. A hipocalcemia pode ser secundária a hipocalcemia,
insuficiência renal, osteomalácia, raquitismo, alcalose, uso de diuréticos e estrógenos.
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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula pre-
parada e ministrada pela professora Débora Juliani.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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