Você está na página 1de 43

RANIERE FAGUNDES

Causas que podem Interferir


nos Resultados de Exames
Laboratoriais
Coleta; Armazenamento; Visão geral
da análise dos Resultados
Ciclo do Processo de Teste Laboratorial

EXAMES
IDENTIFICAÇÃO
REQUERIDOS

RESULTADO DO COLETA E
EXAME TRANSPORTE
DA AMOSTRA

ANÁLISE
LABORATORIAL
FASES DO EXAME LABORATORIAL

 Fase Pré-Analítica
 Fase Analítica
 Fase Pós-Analítica

Percentual de erros relacionados ao


processo completo de exame laboratorial
Fonte: Willianson et al. Wallach Interpretação de Exames
laboratoriais. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 9ª Ed. 2015
Erros na Fase Pré-Analítica

 Fatores pré-analíticos ocorrem ANTES da


análise:
 No Paciente
 Na Amostra

FATORES PODEM SER DIVIDIDOS EM:


- In vivo (Biológicos ou Fisiológicos)
- In vitro (Manuseio da amostra e fatores de
interferência)
Erros na Fase Analítica

 4 tipos principais de erro experimental:


 Aleatório (Imprevisível)
Métodos de Controle
 Sistemático (Uma direção) de Qualidade e
 Total (Aleatório e Sistemático) Programas de
 Idiossíncrásico (não metodológico)
Avaliação de
Qualidade

“Dever de Casa”
Definir:
Acurácia
Veracidade
Precisão
Repetibilidade
Sensibilidade
Especificidade
Erros na Fase Pós-Analítica

 Fatores:
 Registro correto dos resultados
 Interpretação Correta dos Resultados
Exame certo no
momento certo pelo
motivo certo

 “Assim como o valor absoluto de um resultado, ao interpretar o


resultado de um exame ou a variação de resultados sequencias é preciso
levar em conta a situação clínica, as modificações recentes da conduta e
os resultados anteriores”
 “A repetição execessiva dos exames é inútil, e a sobrecarga aumenta a
possibilidade de erro do laboratório”.

Fonte: Willianson et al. Wallach Interpretação de Exames laboratoriais. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 9ª Ed. 2015
Variáveis Laboratoriais

Não -
Controláveis Controláveis

ANALÍTICAS
PRÉ- VARIÁVEIS
ANALÍTICAS

Não -
Controláveis Controláveis
Materiais biológicos:

1- Sangue 2- Soro 3- Plasma

4- Urina 5- Fezes

6- Líquidos 7- Tecidos
Corporais Sólidos
Espinal;
Sinovial;
Amniótico;
Pleural;
Pericárdico e
Ascítico
SANGUE

 Arterial;

 Capilar;
SANGUE

 Venoso;

SANGUE
TOTAL PLASMA

SORO
Venopuntura:

 Passos preliminares;
 1- Verificar os exames pedidos;
 2- Estimar o volume do
sangue;
 3- Selecionar os números e
tipos de tubos apropriados;
 Localização;
 Veia cubital média

 Preparo do local da coleta;


 Limpar com álcool a 70%;
 Cloreto de benzalcônico;
Além da Venopuntura:

 Punção da Pele;
 Uso da lanceta

 Punção Arterial
 Maior habilidade;

 Análise de gases sanguíneos


Veia Cefálica
Veia Basílica

Veia Mediana Cubital


Veia do dorso da mão
Veia
longitudinal ou
braquial

Veia marginal da mão


Coleta de Sangue

 Material Básico:
 Seringas e dispositivos
adaptáveis

 Tubos a Vácuo
Coleta a Vácuo

 Outros Materiais e Estrutura Física


Fase Pré-Analítica
https://www.youtube.com/watch?v=fVHLO7CbV7w
Venopuntura

 Tempo da coleta;
 Considerar variações circadianas;

 Oclusão venosa;
 Obstrui o sangue venoso ao coração e distende as veias;

 Coleta;
 Coleta com tubos a vácuo;

 Coleta com Seringa;


Ordem de Coleta Recomendada Clinical and Laboratory Standards
Institute(NCCLS) – College of American
para multiplas coletas Phatologists

Cor da Tampa Conteúdo Nº de


Inversões
Amarela Meio estéril para cultura de sangue 8

Azul Royal Sem aditivo 0

Claro Sem aditivo, descartar o tudo se o azul royal não 0


for usado
Azul-Claro Citrato de Sódio 3-4

Ouro/Vermelha Tudo com Separador de Soro 5

Vermelha/Vermelha, Tubo para soro, com ou sem ativador de coágulo, 5


Laranja/Amarela, Azul royal com ou sem gel
Verde Tubo com Heparina com ou sem gel 8

Bege (vidro) Heparina sódica 8

Azul royal Heparina Sódica, EDTA sódico 8

Roxa, branca perolada, cor-de- Tubos com EDTA, com ou sem gel 8
rosa/cor-de-rosa, bege (plástico)
Cinza Inibidor glicolítico 8

Amarela (Vidro) ACD para estudos moleculares e cultura celular 8


Sequência de Tudos
Recomendada para Coleta de Sangue

Citrato de Soro: com ou sem Heparina Fluoreto


EDTA
Sódio ativador de coágulo e EDTA
Fatores que afetam a Coleta do Sangue:

 Anticoagulante e Conservantes para o sangue;


 Heparina;

 EDTA;

 ACD (ácido – citrato – dextrose)

 Outros

 Local da Coleta;
 Diferenças no tipo de sangue (venoso – capilar – arterial)

 Hemólise;
 Ruptura das hemácias. Quando Hb > 200 mg/L
URINA

 Tempo de coleta;
 1, 4 ou 24 h;

 Tipo de exame;
 Urocultura, BIOQUÍMICA, análise de sedimentos etc;

 Conservantes de urina;
 Utilizados para diminuir a ação bacteriana;

 Refrigeração;
FEZES

 Tempo de coleta;
 Mais próximo ao sintoma patológico;

 Tipo de exame;
 Analisar microrganismos que causem diarréia;

 Analisar o grupo heme (sangramento intestinal)

 Conservação;
 Refrigeração e evitar contaminação com a urina

 Normalmente não se usa conservantes


MANIPULAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

 Conservação de amostras em trânsito;


 Tempo e temperatura;

 Separação e Armazenamento da amostra;


 Soro e plasma separados das células o mais breve possível;

 Atenção! Sangue: manter a temperatura ambiente (evitar


hemólise);
 Centrifugados fechados;
MANIPULAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE

 Transporte da amostra;
 Tempo: de Minutos → 72 h

 Regulamentação legal (+ agentes infecciosos)


OUTRAS VARIÁVEIS PRÉ-ANALÍTICAS

 Controlável;
 Relacionada a coleta;

 Outras como: (1) Postura e Prolongamento de repouso


 Variáveis fisiológicas;(2) Exercício e treinamento físico
(3) Variação Circadiana
 Dieta; (4) Ciclo menstrual
 Estilo de vida;
 Estimulantes e Medicamentos
OUTRAS VARIÁVEIS PRÉ-ANALÍTICAS

 Não - Controlável (1) Idade


 Influências biológicas; (2) Sexo
(3) Raça

(1) Altitude
 Fatores Ambientais; (2) Temperatura Ambiente
(3) Localização geográfica
(4) Sazonalidade

(1) Obesidade
(2) Cegueira
 Condições Médicas de base; (3) Gravidez
(4) Febre
(5) Estresse
(6) Choque e traumas
(7) Transfusões e Infusões

Você também pode gostar