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DIAGNOSTICAR/TRIAR PATOLOGIA DO
TRATO URINÁRIO
MONITORAR O PROGRESSO DE
PATOLOGIA
ACOMPANHAR A EFICÁCIA TERAPÊUTICA
CONSTATAR A CURA
SINALIZAR OUTRAS PATOLOGIAS
URINA - VANTAGENS
NÃO INVASIVO
FACILIDADE DE COLETA
AUSÊNCIA DE SOFRIMENTO
BAIXO CUSTO
RAPIDEZ
ÓTIMA CORRELAÇÃO CLÍNICO
LABORATORIAL (?)
URINA - SINONÍMIA
EAS
Exame de Urina
Exame Químico e Sedimento
Rotina de Urina
Sumário de Urina
Tipo I
Urina I
Uranálise
Urina tipo I
Urinálise
Uroanálise
Composição da urina
Em geral a urina é constituída por uréia (resíduo
metabólico produzido pelo fígado a partir da
degradação de PTN e AA) e outras substâncias
químicas orgânicas e inorgânicas dissolvidas na
água.
Ingestão alimentar
Atividade física
Metabolismo
Função endócrina
Composição da urina
O principal componente inorgânico dissolvido na urina é
o cloreto, seguido pelo sódio e potássio
Outras substâncias encontradas são:
Hormônios
Vitaminas
Medicamentos
Células
Muco
Bactérias
URINA – COMPOSIÇÃO DA URINA PARA
EFEITO DE ROTINAS
Estruturas particuladas
– leucócitos, hemácias, células epiteliais, cilindros, cristais,
muco, bactérias, fungos, parasitas, etc
Tipos de recipientes para
coleta
Prof.Jaime Rocha
Conservação das amostras
O método mais usado é a refrigeração (evita a
decomposição bacteriana da urina pelo período
de uma noite
Requi- Orienta-
Coleta
sição ção
Entrega
amostra
Reali-
Liberação Armaze-
zação
Resultados namento
Análises
Exame de Urina Rotina
Etapa Pré-Analítica – 70% dos erros
Orientações ao cliente/paciente
Coleta da amostra
Tipo de amostra
Orientações de coleta
Frasco de coleta
Aceitabilidade da amostra
Armazenamento da amostra
Exame de Urina Rotina
Etapa Pré-Analítica
Material para Coleta
Padronizado
Prof.Jaime Rocha
Exame de Urina Rotina
Prof.Jaime Rocha
Exame Físico da Urina
Aspecto:
Refere-se à transparência da amostra;
Exame executado visualmente
A urina é transparente após a emissão,com o tempo
ela tende a se tornar turva com a pptação de cristais
amorfos
Termos utilizados: transparente, opaca ligeir. turva,
turva
Outros elementos que podem turvar as amostras:
leucócitos, células epiteliais, hemácias e bactérias;
Análise da Urina
Análise Física
Aspecto:
Transparente
Opaca
Turva
Exame Físico da Urina
Densidade:
É a medida dos solutos dissolvidos na urina
É usada para obter informações sobre o estado dos
rins e o estado de hidratação do paciente
A densidade normal da urina situa-se entre 1,010 a
1,030
Ela pode ser medida através da aparelhos ou das tiras
reagentes
Urodensímetros
Refratômetros
Tiras reagentes
Análise da Urina
Análise Física
Densidade : 1,010 a 1,030
Exame Físico da Urina
Tipos de densímetros
Exame Físico da Urina
Odor:
Raramente tem significado clínico;
A urina normal tem odor “sui generis” devido a presença de
certos ácidos voláteis
Odores anormais ocorre devido a uma conservação ou
acondicionamento impróprios
Ao envelhecer a urina adquire odor forte de amônia devido a
transformação bacteriana da uréia
O cheiro pútrido indica infecção urinária
A urina de pacientes com excesso de corpos cetônicos
apresenta odor de frutas (ajuda a avaliar o risco de coma
diabético)
Análise da Urina
Análise Física
Odor
“sui generis”
URINA –ANÁLISE QUÍMICA
• Proteínas (≤ 30 mg/dL) FUNÇÃO RENAL
• Reação pH (ácido 5 a 6)
Glicose ( ausente)
• Corpos Cetônicos (ausentes)
• Bilirrubina (ausente)
• Urobilinogênio (normal ou até 1 mg/dL) EXTRA RENAIS
Proteína
Negativo: (até 150 mg/24 horas)
Positivo: + a ++++
Exame Químico da Urina
Glicose:
Em circunstancias normais é quase toda
reabsorvida;
Auxilia no diagnóstico precoce do
diabetes;
“Limiar renal”: nível sanguíneo de glicose
que cessa a reabsorção, é de 160 a 180
mg/dL;
Análise Química
Glicose
Negativo
Normal
Positivo: + a ++++
Exame Químico da Urina
Cetonas:
Engloba 3 produtos intermediarios do metabolismo
das gorduras: acetona, ácido acetoacético e ácido
beta-hidroxibutírico; (corpos cetônicos)
Normalmente não se tem cetonas na urina pois toda
gordura metabolizada é completamente degradada e
convertida em dióxido de carbono e água,
Só aparecem quando está comprometido o uso de
carboidratos
São metabolizados para suprimento de energia.
Situações encontradas:DM,fome,inanição,dietas
febres
Análise Química
Cetonas
Negativo
Positivo: + a ++++
Exame Químico da Urina
Sangue:
Presente na urina em forma de hemácias
integra(hematúria) ou de hemoglobina;
Hematúria tem mais relação com distúrbios de origem
renal ou urogenital, e o sangramento seria resultante
de traumatismo ou irritação desse sistemas;
Causas de hematúria: cálculos renais, doenças
glomerulares, tumores, traumatismo, pielonefrite e
exposição a produtos tóxicos ou a drogas;
Hematúria não patológica: após exercício vigoroso ou
durante a menstruação.
Análise Química
Sangue
Hemácias íntegras
Hemoglobina
Análise Química
Sangue
Negativo
Positivo: + a +++
Exame Químico da Urina
Bilirrubina:
Bilirrubina
Negativo
Positivo: + a ++++
Exame Químico da Urina
Urobilinogênio:
Leucócitos:
Indica uma possível infecção do trato urinário;
Vantagem em relação ao exame microscópico, é
detectar a presença de leucócitos lisados, os
fabricantes recomendam que a quantificação seja feita
em microscopia;
Pode-se haver o falso positivo em presença de
Trichomonas e histiócitos.
A urina mormal contem até 4 leucócitos por campo
Análise Química
Leucócito esterase
Negativo
Traços
Positivo: + a +++
Análise da Urina
ANÁLISE MICROSCÓPICA (sedimentoscopia)
Hemácias
Leucócitos
Células Epiteliais
Cilindros
Cristais
Muco
Flora Bacteriana
Contaminantes ou Artefatos
Exame microscópio da urina
sedimentoscopia
PREPARANDO A URINA PARA A
MICROSCOPIA:
Para obter o sedimento da urina é preciso
colocar em tubo cônico ou tubo apropriado
para urina cerca de 10mL de urina previamente
homogeneizada.
Centrifugar a uma velocidade de 1.500 a 2.000
rpm durante 5 minutos.
O sobrenadante deve ser então desprezado,
pois utilizamos para a análise somente o
sedimento.
Exame microscópio da urina
COMPONENTES DO SEDIMENTO URINÁRIO:
CÉLULAS SANGÜINEAS : Hemácias e leucócitos.
A presença de raras hemácias é considerado
normal.
A presença de hemácias em grande quantidade na
urina pode acontecer em infecções do trato urinário,
traumatismos, hemorragias de diversas origens,
alguns tipos de câncer , estados inflamatórios e
doenças renais.
Até 4 piócitos por campo é considerado normal.
A presença de grande quantidade de leucócitos na
urina pode acontecer em infecções do trato urinário,
inflamações de diversas origens, doenças renais,
alguns tipos de câncer, alguns tipos de DST e
outras.
Análise Microscópica
Hemácias
Ausentes
Raras (menos de 1 por campo)
Até 50 por campo (relatar o número por
campo)
Campos repletos
Grumos de hemácias
Exame microscópio da urina
Hemácias
Exame microscópio da urina
hemácias
Exame microscópio da urina
Hemácias
Exame microscópio da urina
Hemácias
Exame microscópio da urina
Análise Microscópica
Hemácias: 0 a 3 hemácias por campo
Normocíticas
Análise Microscópica
Hemácias Dismórficas
Análise Microscópica
Leucócitos
Ausentes
Raros (menos de 01 por campo)
Até 50 por campo (relatar o número por campo)
Campos repletos
Grumos de leucócitos
Análise Microscópica
Leucócitos: até 4 por campo
Exame microscópio da
urina
COMPONENTES DO SEDIMENTO URINÁRIO:
CÉLULAS EPITELIAIS
Células Epiteliais
Ausentes
Raras (até 3 por campo)
Algumas (4 a 10 por campo)
Numerosas (4 a 10 por campo)
Exame microscópio da urina
Célula epitelial
Análise Microscópica
Células Epiteliais:
Análise Microscópica
Células Epiteliais
Exame microscópio da
urina Células tubulares renais
Exame microscópio da urina
Célula epitelial
Exame microscópio da urina
Células epiteliais e piócitos
Exame microscópio da urina
MICROORGANISMOS :
Os microorganismos que podem ser encontrados no sedimento
urinário são principalmente: bactérias, leveduras e
protozoários.
· Bactérias - podem aparecer todos os constituintes da
morfologia bacteriana.
· Leveduras - As leveduras são ovóides e podem ser
observadas em brotação ou cadeia (hifas).
A mais comumente encontrada no sedimento urinário é a
Candida albicans.
Exame microscópio da urina
Protozoários - Os protozoários do tipo
Trichomonas são os mais comumente
encontrados no sedimento urinário.
Espermatozóides - São ocasionalmente
observados em amostras de urina.
Somente devem ser mencionados em
urinas masculinas, caso contrário, não
mencionar a presença.
Exame microscópio da
urina Cândida sp
Exame microscópio da urina
Cilindro Hialino
Análise Microscópica
Cilindro Epitelial
Análise Microscópica
Contagem dos cilindros: contar 10 campos
em aumento de 100x, identificando cada
tipo no aumento de 400x, e calcular a média
por campo, no aumento de 100x
Exame microscópio da
urina
Cilindro granuloso
Exame microscópio da
urina
Cilíndro granuloso
Exame microscópio da
urina
Cilindro hemático
Exame microscópio da
urina
CILÍNDRO HEMÁTICO
Análise Microscópica
Cilindro Leucocitário
Exame microscópio da
urina
Cilindro céreo Cilindro epitelial
Análise Microscópica
Cilindro Céreo
Exame microscópio da urina
CRISTAIS : uma grande variedade de cristais pode
ser encontrada na urina.
A formação de cristais é influenciada pelo pH ,
densidade e temperatura da urina. Ainda que a
maioria dos cristais não tenha significado clínico,
existem alguns cristais que aparecem na urina por
causa de alguma desordem metabólica.
· CRISTAIS DE URINA ÁCIDA (NORMAL) - Uratos
amorfos, ácido úrico, oxalato de cálcio.
· CRISTAIS DE URINA ALCALINA (NORMAL) -
fosfatos amorfos,. Fosfato triplo, carbonato de
cálcio.
· CRISTAIS DE URINA ANORMAL - Cistina, leucina
, tirosina, colesterol e sulfonamidas.
Análise Microscópica
Cristais
Ausentes
Raros: (até 3 por campo)
Alguns: (4 a 10 por campo)
Numerosos: (acima de 10 por campo)
Cruzes: + a ++++
Exame microscópio da
urina
Cristais de acido úrico
Exame microscópio da
urina
Cristais – fosfato triplo
Exame microscópio da
urina
Cristais – oxalato de cálcio
Exame microscópio da
urina
Cristais – fosfato triplo
Exame microscópio da
urina
Cristais de fosfato triplo
Exame microscópio da urina
Cristais de oxalato de cálcio
Análise Microscópica
Cristais
Análise Microscópica
Cristais
Análise Microscópica
Muco
Ausente
Escasso
Moderado
Aumentado
Análise Microscópica
Flora Bacteriana
Ausente
Escassa
Moderada
Aumentada
Exame microscópio da
urina
OUTRAS SUBSTÂNCIAS NA URINA :
Filamentos de muco (do revestimento do
sistema urinário)
Substâncias classificadas como artefatos ou
contaminantes (fibras, fios de cabelo, grãos
de amido, pó de talco e gotículas de óleo)
podem às vezes aparecer no sedimento
urinário.
Exame microscópio da urina
espermatozóides
Exame de Urina Rotina
Principais erros observados na urinálise:
- não utilizar amostra de urina recém emitida;
- utilização de frasco de coleta inadequado;
- falta de homogeneização da amostra de urina;
- falta de observação da temperatura da urina para
pesquisa com tiras reagentes;
- falta de observação dos cuidados de manuseio e
prazo de validade de reagentes;
Principais erros
observados na urinálise: