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Exames de Urina e Fezes

Luíze Foizer Filgueira CRBM 12285


EAS - Exemplos de Laudos
Etapas da avaliação do EAS

O exame de Urina EAS consiste em 3 etapas de avaliação:

 Avaliação Física

 Avaliação Química

 Avaliação Microscópica/Sedimentar
Etapas da avaliação do EAS

Avaliação Física

As três partes que serão analisadas no exame físico são:


Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS

Avaliação Física

 A primeira informação que encontramos é o Volume, que nos informa apenas a


quantidade de líquido presente no frasco, indicando se o paciente coletou ou não a
quantidade correta (cerca de 40ml são suficientes).

 Em seguida temos o Aspecto, que define visualmente como ela se apresenta, do


límpido ao turvo, podendo variar de acordo com os mais diversos fatores, não possuindo
grande relevância clínica isoladamente. Essas alterações costumam ser fisiológicas,
variando com a presença de esperma, descamações, bactérias, células ou outras
substâncias.
Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS

Avaliação Física

 A coloração da urina padrão adotada pelos laboratórios geralmente é o “amarelo citrino”, variando
fisiologicamente (de acordo com a concentração) desde o transparente até o amarelo escuro ou
alaranjado.

 Não obstante, por mais que você possa nunca ter ouvido falar, podem ser observadas diversas cores
(vermelho, verde, azul, roxo, preto e etc.) de acordo principalmente com doenças do indivíduo
ou uso de medicações, que devem sempre ser investigadas.

 Vale destacar aqui a coloração avermelhada ou acastanhada que irá sugerir hematúria (presença
de sangue), “cor de coca-cola”, a colúria, que é sugestiva de colestase ou o clássico “Doutor, minha
urina está verde!!”, efeito colateral comum de medicamentos como o Annita® (anti-helmíntico) e
de alguns antibióticos.
Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS

Avaliação Química
Vamos agora à parte que começa a apresentar maior relevância clínica para nossos pacientes.
O exame químico, realizado através das fitas reagentes.
Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS - VÍDEO
Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS
Etapas da avaliação do EAS

Avaliação Química

• pH
 Sabendo que o rim obrigatoriamente excreta H+, fica fácil entender que na maioria dos indivíduos o pH da urina se encontra ao
menos levemente ácido. Esse valor, no entanto, pode variar facilmente para ambos os lados a partir de qualquer desequilíbrio
ácido-base do organismo ou da mudança na concentração de determinados solutos, de dietas específicas ou em casos
de nefrolitíase (a depender da composição do cálculo), por exemplo;

 Além disso, um exemplo bastante citado nas literaturas é o de pacientes em quadro de infecção do trato urinário que
apresentam a urina alcalina, sugerindo fortemente que o agente etiológico nesse caso seja o Proteus sp. Os laboratórios (e
literaturas) variam bastante em seus valores de referência, mas em geral deseja-se que o pH esteja entre 5,5 e 6,5, podendo ser
toleradas variações entre 5 e 8.
Etapas da avaliação do EAS

Avaliação Química

• Densidade
 Para entendermos a Densidade, devemos ter em mente que a densidade da água pura (tida como basal) é igual a 1000. Dessa
forma, podemos concluir que a urina sempre vai estar com valor acima deste, variando desde o 1005 (quando mais diluída)
até o 1035 (mais concentrada).

 O processo básico de alteração da concentração é a ingestão de líquidos e sua eliminação. Pode, no entanto, estar também
associada a alterações menos fisiológicas, como a lesão renal ou qualquer situação clínica que faça com que a quantidade
de determinados solutos aumente na corrente sanguínea, aumentando assim sua excreção renal.

 Lembre-se que este mecanismo pode tanto aumentar quanto diminuir a concentração, uma vez que substâncias como a glicose,
por exemplo, quando precisam ser muito excretadas também levam consigo grande quantidade de água.
Etapas da avaliação do EAS

Avaliação Química

• Glicose
 Já que falamos em Glicose, sua eliminação pela urina (a glicosúria) pode significar principalmente duas situações;

 Sabendo-se que fisiologicamente a glicose é reabsorvida pelos túbulos renais, podemos entender que ela irá ser excretada
tanto em situações em que esteja aumentada na circulação (como Diabetes Mellitus – desde que esteja com valores bastante
elevados de glicemia – Diabetes descompensada), quanto em casos onde haja comprometimento tubular dos pacientes. Dessa
forma, caso estejamos com um paciente não diabético que apresente glicosúria, devemos investigar patologias renais;
Etapas da avaliação do EAS

Avaliação Química

• Nitrito

 O nitrato é um metabólito normalmente presente na urina. Porém, quando existem bactérias gram negativas no trato
urinário, esse nitrato é convertido em Nitrito.

 A presença deste, portanto, sugere a presença de bactérias, mas não é suficiente para confirmar, uma vez que essa
confirmação só se dá através da realização da Urocultura (ou Urina Tipo 2).
Etapas da avaliação do EAS

Avaliação Química

• Sangue
 Detectar a presença de hemoglobina (hemoglobinúria) irá se relacionar com a hematúria (presença de hemácias na urina),
confimando-a caso haja aumento de hemácias no exame sedimentar, como será melhor abordado mais adiante.

 No entanto, uma situação clínica que levaria à hemoglobinúria com ausência de hematúria seria a hemólise intravascular – pois
apenas os componentes da hemácia seriam eliminados.
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Avaliação Bioquímica
e significado
Etapas da avaliação do EAS

Avaliação Microscópica
A terceira e última parte do exame que iremos analisar é a sedimentar, na qual a urina colhida será observada através da
microscopia e os elementos ali visualizados serão descritos. Podem ser identificados:

• Leucócitos;
• Hemácias;
• Células epiteliais;
• Bactérias;
• Cristais;
• Muco;
• Levedura;
• Parasitas.
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Descreva o que há neste campo

Leucócitos
Descreva o que há neste campo

Cristal Fosfato Triplo


Descreva o que há neste campo

Leucócitos
Bactérias
Células
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Leucócitos
Hemácias
Oxalato de
Cálcio
Descreva o que há neste campo

Leucócitos
Leveduras
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Cristal
amorfo
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Muco
Bactérias
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Artefato
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Célula
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Hemácias
dismórficas
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Cristal de
Ácido úrico
Descreva o que há neste campo

Cristal de
Ácido úrico
Descreva o que há neste campo

Cristal de
fosfato triplo
Descreva o que há neste campo

Cristal de
fosfato triplo
Descreva o que há neste campo
Descreva o que há neste campo
Exemplo de Laudo EAS
Exemplo de Laudo EAS
Exemplo de Laudo EAS
Exame das Fezes
Etapas da avaliação do EPF

Principais Indicações
Etapas da avaliação do EPF
Etapas da avaliação do EPF
Etapas da avaliação do EPF
Etapas da avaliação do EPF
Etapas da avaliação do EPF
Etapas da avaliação do EPF
Etapas da avaliação do EPF
Etapas da avaliação do EPF
Etapas da avaliação
do EPF

Ovo de Ascaris lumbricoides fértil


eclodindo
Etapas da avaliação
do EPF
Etapas da avaliação
do EPF
Etapas da avaliação do PSO
Etapas da avaliação do PSO

Principais Indicações
Etapas da avaliação do PSO
Etapas da avaliação do PSO

• Imunoensaio qualitativo;

• Presença de anti-hemoglobina na membrana do teste


Etapas da avaliação do PSO
Etapas da avaliação do PSO
Etapas da avaliação do PSO
Vídeo EAS
Vídeo EPF
Vídeo EPF
Vídeo PSO
Referências

 https://aphysiocursos.maestrus.com/ver/artigo/urinatipo1/

 http://www.sbpc.org.br/upload/congressos/2_Exame_fisico-quimico.pdf

BONS ESTUDOS!

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