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Exame físico da urina EAS – Exame dos elementos anormais e sedimentoscopia d

Importância

ERROS INATOS: xixi do bebê que fica preso em contato com a fralda.

O que é analisado?

COR

 A cor preta seria pelo erro inato do metabolismo.


 A cor normal da urina é por conta de uma substância urocromo, que sofre
oxidação. Ou seja, o urocromo em contato com a urina sofre oxidação e
formando o urocromogenio. Ex: xixi que sai da glande é mais claro, mas no vaso
ele está mais amarelado porque é o tempo que ocorre a oxidação.

ASPECTO

 O límpido seria o ideal, ou seja, colocar contra uma fonte de luz e não visualizar
nenhuma partícula.
 Opalescente seria uma urina límpida, porém possui algumas partículas sólidas.
 O paciente com tuberculose pode apresentar urina leitosa.
 Necessário realizar o exame de urina rapidamente para que não altere os
resultados, especialmente formando cristais e rompendo substâncias
importantes.
 Bactérias também são capazes de alterar a urina.

DENSIDADE

 A densidade altera de acordo com solubilidade e insolubilidade.


 As urinas turvas possuem maior densidade.
 A uraniano límpidas não deve ser considerada, obrigatoriamente, como
densidade baixa. Ex: glicose.
 A densidade da água é 1, então se a densidade da urina for menos de 1.003
significa que deve haver uma nova coleta.

Ph

 O pH da urina é ácido.
 Pessoas veganas e vegetarianas possuem urina mais básica, sendo mais
suscetíveis a infecções no trato urinário. (Escherchia coli – libera peróxido)
 A demora na análise leva a degradação da amônia, deixando o ph mais básico.
Com isso, é importante destacar que existem urina ácida (oxalato) e básica.
 Não libera laudo com ph 9 ou acima.
EXAME QUÍMICO DA URINA

Tiras reativas

 São meios simples e rápidos de analisar 10 ou mais testes bioquímicos,


possibilitando exame único é múltiplo.
 São pequenos quadrados de papel absorvente (almofadas).
 Cada almofada possui substâncias químicas, para promover a reação química.
 As almofadas são aderidas a uma tira de plástico
 Produz mudança cromática,
 Os valores podem ser semi-quantitativo ou quantitativo.
 Deve ser realizado em temperatura ambiente.
 O vidro âmbar útil para evitar reação da luz com a bilirrubina.

Técnicas de tiras reativas

1. Mergulhe a tira reagente brevemente em uma amostra de urina bem


homogeneizada não centrifugada e em temperatura ambiente
2. Retire o excesso de urina
3. Toque a tira em um material absorvente descartável.
4. Espere o tempo que o fabricante indica para a reação ocorrer.
5. Compare a cor das almofadas da tira com a tabela fornecida pelo fabricante. (30s
é o melhor tempo).

 Os interferentes são o tempo (saída do reagente da almofada) e excesso de urina


(mistura de cores da almofada).
 As reações enzimáticas dependem da temperatura da fita (ter cuidado com urinas
refrigeradas).
 As urinas liofilizavas induzem um negativo e positivo.
 Os erros também podem ocorrer em urinas pigmentadas demais, em casos de
daltonismo e a validade.

Controle de qualidade do EAS

 Exame físico: Seria o duplo observador, que devem passar por treinamento.
 Exame químico: urinas liofilizadas (negativo e positivo).
 Deve ser realizado semanalmente, mas em pronto socorro deve ser realizado em
menos tempo.

PROTEÍNAS

 A presença de proteínas na urina pode invalidar doença renal, MAS NEM


SEMPRE SIGNIFICA ISSO.
 A urina normal de 10mg/dL ou 100mg/ urina de 24h ??
 A principal proteína é a albumina.
 A proteína de Tamm-Horsfall é produzida pelos túbulos renais, e formam
cilindros nas urinas (indicação de doença renal).
 Proteínas de baixo peso molecular (é importante para a mucosa) podem
aparecer na urina.
 Proteínas de secreção prostática, seminal.
 Secreção vaginal, a estrumação pode ter proteína maciça.

 Mesmo que esteja alta no plasma, ela é reabsorvida pelos túbulos, logo sua
concentração é baixa na urina.
 Ocorrem teste adicionais em caso de proteinúria acima de 3mg/dL.
 Avaliar causas: pré-renal, renal, pós-renal.
 Proteinúria pré-renal: afeta o plasma antes de atingir os rins, logo não significa
dano renal real; ocorre aumento de hemoglobina, mioglobina, proteínas de fase
aguda (infecções e inflamações); proteínas de Bence Jones podem sinalizar
mieloma múltiplo, por conta da desordem proliferativo de células produtoras de
Ig, porém não é diagnostico definitivo.
 Proteinúria renal: sinaliza dano glomerular, que ocorre dano a membrana que
permite passagem de proteínas e células, ou dano tubular, onde a albumina não é
reabsorvida como deveria; a proteinúria renal pode ocorre com exercício
físico extenuante ou febre alta.
 Proteinúria pós-renal: são as proteínas provenientes dos ureteres, bexiga,
uretra, próstata e vagina; sangue (Hb) e muco (infecções, contaminação por
secreção vaginal).
 Em casos de doença renal, a proteinúria será maciça.
 A anemia hemolítica é possível aparecimento de proteinúria
 Pode ocorrer de os rins estarem bem mas há detecção de proteínas na urina.
 A prooteinuria pós renal pode estar relacionado a fatores naturais.

ÁCIDO ASCÓRBICO – VIT C

 Quando há ácido ascórbico na urina induz um resultado falso negativo nas


reações enzimáticas e oxidativa. Ex: glicose não reage com sua enzima por
porque o ácido ascórbico impede a alteração.
 O ácido ascórbico influi diretamente em reações oxidativas e enzimáticas, por
isso algumas fitas reativas possuem a análise do ácido ascórbico e outras
possuem instâncias que impedem sua ação. Podem induzir um falso negativo.

GLICOSE

 Glicosúria pode sinalizar diabetes mellitus, e apenas essa diabetes


 A glicose é um exame padrão para sangue e urina porque normalmente os
pacientes são assintomáticos, o diagnostico é precoce.
 A. Maioria da glicose filtrada é reabsorvida em até 100%.
 O limiar renal é de 160 a 180 mg/dL, ou seja, nem todo paciente diabético tem
glicose na urina. Ex: em um mesmo exame é possível detectar, 2 vezes, a glicose
no valor de 156 mgdL, logo, não aparecera glicose na urina.
 A especificidade do exame depende do paciente
 Para o exame, a urina não deve ser a primeira da manhã para controle de DM,
pois a glicose da última refeição da noite pode permanecer na bexiga.
 Em casos de gravidez os hormônios secretado pela placenta bloqueiam a ação
da insulina, além disso a glicose atravessa a placenta e a insulina não atravessa,
com isso o bebe passa a produzir mais insulina, o que resulta em hiperglicemia,
fazendo o bebe armazenar a glicose em gordura (bebe nasce grande).
 Glicosúria não diabética: pacientes com pancreatite e câncer de pâncreas
podem diminuir a produção de insulina; glicosúria renal; soro glicosado;
doenças hormonais, como feocromocitoma, que é um tumor benigno em células
da supra-renal produzindo muita adrenalina, a acromegalia que é a liberação de
hormônio no crescimento; Síndrome de Cushing (cortisol) e a epinefrina
(estresse grave).
I. Insulina converte glicose em glicogênio e armazena, a ação dos
hormônios faz a ação de glicogenólise, levando a quebra de
glicogênio e liberando glicose na urina.

 A reação química de proteína na fita reativa não interferência do ácido


ascórbico. Já na glicose, ocorre interferência, pois o ácido ascórbico inibe a
enzima e impede a oxidação, induzindo o falso-negativo; a demora da análise e
a urina gelada também induzem falso-negativo; recipientes contaminados com
peróxidos e detergentes fortes podem induzir falso-positivo.. A reação na
almofadinha da fita só ocorre quando há glicose na urina, pois é uma reação
normativa especifica, ou seja, não há falso positivo.

CETONAS

 Três produtos intermediários do metabolismo das gorduras, derivados da quebra


de gordura (gliconeogenese): acetona, ácido acetoacético e ácido beta-
hidroxibutírico. As cetonas alteram o pH do sangue, o que pode ser tóxico. Esse
processo ocorre quando o metabolismo de carboidratos está comprometido, ou
seja, não é normal.
II. Incapacidade de metabolizar carboidratos (diabetes, até aqueles
controlados, pois podem apresentar picos, porém é raro).
III. Vômito (perca excessiva de carboidratos)
IV. Ingestão pobre em carboidratos (dieta locwcarb).
V. Jejum prolongado
VI. Má absorção de carboidratos
VII. Exercícios extenuantes (consumo de hidratos de carbono).

HEMOGLOBINÚRIA (HEMOGLOBINA) VS. HEMAMTÚRIA (HEMÁCEA


ÍNTEGRA)

 Na tira reativa a hemoglobina é mais sensível sensível que a hemácea íntegra.


 >5 células por microlitro são detectadas hemácias na tira reativa (conseguem ser
vistas no microscópio)
 Hematúria: doença renal ou genituria (trauma ou dano); cálculos renais, doenças
glomerulares, tumores, traumatismo, pielonefrite, não patológica (exercício
físico ou menstruação).
 Hemoglobinúria: necessário 0,0015 mg de hemoglobina/dL de urina para
identificar na fita reativa; lise das hemácias em urina alcalina; hemólise
intravascular, acusada por febre, por exemplo; anemia hemolítica; reações de
transfusão;
 Só iremos identificar, na tira reativa, hemoglobina. Hemácias serão
identificadas na microscopia.
 Falso-negativo: grande quantidade de acido ascórbico altera a reação química
na tira reativa (oxidação).
 Falso-positivo: contaminação menstrual e peroxidase de E coli

BILIRRUBINA

 Pode ou não ser relacionada a doença hepática.


 Pode ser detectado muito antes da icterícia.
 A bilirrubina indireta se liga a albumina para poder “circular” no sangue, indo
para o fígado. A bilirrubina direta (solúvel) se conjuga com ácido glicurônico, e
seguir para o ducto biliar pra prosseguir com a formação do urobilinogenio, ou,
por ser um molécula solúvel, a BD segue para os rins onde será filtrada.
 As bactérias degradam o BD no I. Grosso em 2 etapas metabolização. O
estercobilinogenio é formado e 50% vai para as fezes e os outros 50% volta para
o sangue, vai para o fígado, onde é metabolizado, formando urobilinogenio que
é eliminado na urina.
 A demora na analise resulta em falso-negativo (decomposição ao ser exposto a
luz).
 O urobilinogenio forma-se pela ação da flora bacteriana intestinal sobra
bilirrubina; parte desse pigmento é absorvida pela mucosa intestinal, passa pelo
sangue e retorna ao intestino através do fígado.
 Hemólise PRÉ HEPÁTICA (degrada mais hemólise, presença de mais
hemoglobina): causa aumento BI e BD, levando ao aumento de urobilinogenio ,
pois o intestino e o fígado não conseguem processar.
 Hepatopatia HEPÁTICA (depende do grau, pois o fígado tem alta
capacidade de regeneração): depende de outros resultados, como TGO e TGP;
aumento de BI em casos graves, impedindo a cascata de metabolização da
bilirrubina. O urobilinogenio fica normal ou presença se BD estiver aumentada.
 Colestase PÓS HEPÁTICO (cálculos na vesícula, depende do grau):
aumento da BD, aumento BD sangue, o que leva a excreção pelos rins. Detecção
de BD na urina e ausência de urobilinogenio, as fezes ficam claras por conta da
ausência de estercobilinogenio.
 O ácido ascórbico interfere na bilirrubina, pois é uma reação oxidativo,
induzindo falso-negativo.

NITRITO

 Não é quantitativo.
 Detecta ITU e faz diagnostico precoce de cistite (assintomáticos).
 Identificar BGNF (Micobactérias), poisé a única bactéria que reduz nitrato a
nitrito.
 O ácido ascórbico interfere no nitrito, pois é uma reação oxidativo,
induzindo falso-negativo.
 A demora na analise pode induzir uma urina alcalina, levando a contaminação
pela BGNF.
 VERIFICAR A PRESENÇA DE LEUCÓCITO NA MICROSCOPIA
I. Presença de leucócito e BGNF e nitrito = infecção
II. Presença de BGNF e nitrito = nova amostra, considerar inflamação ou
con
III. Presença de numerosas bactérias e leucócito = infecção

LEUCÓCITO

 Detecção de inflamação ou infecção.


 Na microscopia pode não aparecer leucócito quando está listado.
 A fita reativa detecta leucócito lisado porque é por reação enzimática, e o
núcleo estará integro.
 Tem interferência no ácido ascórbico.
 Pode ocorrer a presença de leucócitos sem bactérias.

INFECÇÃO: bactéria e leucócito (mais nitrito e bacterias).


INFLAMAÇÃO: leucócito
CONTAMINAÇÃO: bactéria pura ou bactéria com nitrito.

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