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Soro: parte líquida amarelada (bilirrubina e carotenoides) obtidos através de centrifugação (coleta
sem anticoagulante) não possui fibrinogênio.
Sangue arterial: sangue oxigenado pelos pulmões e bombeado do coração para todos os tecidos
Tipos de amostras:
Erros de coleta: hemólise, liberação de K+ das HM; • Estase prolongada (garrote > 2 minutos)
durante a punção venosa; • Amostra insuficiente; • Erros na cronometragem: ex: Urina de 24hs •
Recipiente incorretos; • Local de coleta inadequado; • Armazenamento incorreto: K + , PO4 2- ,
enzimas das HM.
Armazenamento, conservação e transporte
Refrigeração 2-10°C
Procedimentos analíticos
Centrífuga
Espectrofotômetro
Densitômetro para eletroforese – instrumento de controle utilizado para medir a densidade óptica
em amostras opacas, uso em eletroforese de proteínas, lipídios e Hb
Deionizador – utilizado para obter água desmineralizada com alto grau de pureza aniônica e catiônica
Banho-Maria
Obtenção de sangue:
- Punção Venosa: sangue venoso que circula da periferia para o centro do sistema circulatório, o
coração. A coleta é feita com agulhas e seringas estéreis e descartáveis ou por meio de tubos com
vácuo adaptados a agulhas estéreis, com ou sem anticoagulantes. As outras opções são: jugulares,
veia femoral, seio sagital superior
- Punção Arterial: Sangue arterial é o sangue oxigenado pelos pulmões e bombeado do coração para
todos os tecidos. Podem ser utilizadas a artéria femoral, artéria radial ou a artéria braquial e através
dessa mostra é possível determinar as concentrações de oxigênio e de dióxido de carbono.
Sangue total: Amostra não centrifugada obtida em tubo com anticoagulante (substância que inibe o
processo de coagulação) -> possui características e concentrações semelhantes às do sangue in vivo.
Soro: sobrenadante obtido após a centrifugação de uma amostra de sangue coagulada por fatores
de coagulação e plaquetas, o soro é ausente de fatores de coagulação e de alguns constituintes que
foram consumidos no processo de formação
Plasma: Sobrenadante obtido após a centrifugação de uma amostra de sangue, colhida em tubo
contendo anticoagulante, a amostra possui todos os fatores de coagulação já que o processo de
formação do coágulo foi inibido pelo anticoagulante
Anticoagulantes
Os mais usados:
AZUL: Citrato de sódio, neste tubo o anticoagulante é utilizado para a obtenção de plasma para
provas de coagulação: Tempo de coagulação, retração de coágulo, tempo parcial de tromboplastina e
tempo de protrombina
PRETO (Seditainer): Citrato de sódio (trissódico) VH: utilizado para coleta e transporte de sangue
venoso para o teste de sedimentação
VERMELHO: Tubo seco com ou sem ativado de coágullo para obtenção de soro para bioquímica e
sorologia: Glicose, Triglicerídeos, Colesterol, ureia, creatinina e pesquisa e identificação de anticorpos
e ou antígenos no soro
AMARELO: Gel separador e ativador de coágulo. Utilizado o soro com soluçaõ de AC (ácido citrato
dextrose). Sorologia, Bioquímica, Drogas terapêuticas e utilizados para teste de tipagem sanguínea
ou preservação celular
VERDE: Heparina de Lítio ou Sódio plasma estabilização por até 48 horas com aplicabilidade para
análises bioquímicas
CINZA: Fluoreto de sódio/EDTA plasma o fluoreto de sódio e inibidor glicolítico EDTA como
anticoagulante preservando a morfologia celular: glicose, lactato e hemoglobina glicada
PROTEÍNAS
A concentração plasmática depende de fatores como síntese, ativação, inibição, alteração nos
mecanismos de transporte, excreção ou do volume de distribuição.
Funções de proteínas plasmáticas:
- Transporte
- Imunidade Humoral
- Catalítica (Enzimas)
- Inibidores de proteases
- Tampões
Doença crônicas do fígado (cirrose hepática) aumento de IgG e IgM menor albumina e
transferrina
Inflamação aguda: é a destruição de tecidos com a síntese de proteínas da fase aguda com o
aumento da proteína C-reativa e ativação do sistema imunológico Elevação das globulinas alfa 1 e
alfa 2
Inflamação crônica: Lesão contínua de tecidos com estímulo de proteínas da fase crônica e o
aumento expressivo de alfa 2 globulinas
- Função hepática
- Função renal
- Balanço nitrogenado
- Avaliação hemato/imunológica
Outras investigações:
Doença de Wilson
Mieloma múltiplo
Outras paraproteinemias:
Alfa 2-macroglobulina com a síntese aumentada nas hipoalbuminemias (ex, síndrome nefrótica)
Miscelânia: Haptoglobina – tem a função de ligar a hemoglobina livre do plasma durante a hemólise
intravascular e neste processo a concentração plasmática de haptoglobina diminui e a concentração
de haptglobina
***VALORES DE REFERÊNCIA***
Causas de hipoalbuminemia
Maior excreção/degradação
Enteropatias hemorragias
Eletroforese de proteínas tem como princípio a separação das proteínas plasmáticas em frações
(bandas) por diferenças de pI
Os parâmetros responsáveis por influenciar são o pH, voltagem e corrente elétrica, Temperatura,
força iônica, presença de íons, tempo e suporte ( influenciado pelo tamanho do porp e pela
eletroendosmose que afetam a velocidade de migração)
Mieloma múltiplo: neoplasia de células plasmáticas ocupando mais de uma região da medula óssea
provocando lesões líticas nos ossos
Doença de Franklin: Doença de cadeia pesada e os pacientes desenvolvem uma má absorção de vido
a infiltração de células malignas no TGI.
Carboidratos
Funções:
A concentração de glicose no sangue é regulada por uma complexa interrelação de muitas vias e
modula por vários hormônios
- Via das pentoses fosfato Oxidação da glicose em dióxido de carbono e água produzindo NADPH
necessário para as reações anabólicas do organismo
Doenças que alteram a glicose:
Excreção urinária de açúcares redutores com níveis normais de glicose sanguínea erro inato do
metabolismo da glicose
Avaliação laboratorial:
Glicemia capilar: A glicemia capilar deve ser realizada toda vez que houver suspeita de hipoglicemia e
repetida sempre que os resultados ficarem fora dos objetivos do tratamento
Teste oral de tolerância a glicose (TOTG): • Medidas seriadas da glicose plasmática, nos tempos 0, 30,
60, 90 e 120 minutos após administração de 75 g de glicose anidra (em solução aquosa a 25%) por via
oral fornece um método apropriado para o diagnóstico de diabetes. Tem como objetivo a
identificação da resistência a insulina e também glicosúria na gravidez
Teste oral de tolerância para gestante (Teste de O ‘Sullivan): realizado entre 24° e a 28° semana da
gestação.
Teste de glicosúria: é a presença de glicose na urina, pois, nos diabéticos os rins não conseguem
filtrar toda a glicose porque ultrapassa os limites da absorção destes e esse excesso é eliminado na
urina.
Hemoglobina glicada: As hemácias normais contém várias frações, a subfrações da Hb A são
denominadas de hemoglobinas glicosiladas e a Hb A 10 demonstra o grau de glicosilação é
proporcional ao valor da glicemia média do paciente, logo, monitora a eficácia terapêutica e a
aderência do paciente ao tratamento.