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Exames Laboratoriais
É a fase, dentro das atividades do laboratório clínico, que vai desde a requisição dos exames até a
disponibilidade das amostras do paciente para a fase analítica ou de processo.
Antes da coleta de sangue para a realização de exames laboratoriais, é importante conhecer, contro-
lar e se possível, evitar algumas variáveis que possam interferir com a exatidão dos resultados. Clas-
sicamente são referidas como condições pré-analíticas variação cronobiológica, gênero, idade, posi-
ção, atividade física, jejum, dieta, uso de drogas para fins terapêuticos ou não, e a aplicação de torni-
quete, procedimentos terapêuticos ou diagnósticos, cirurgias, transfusão de sangue e infusão de solu-
ções.
Alguns aspectos do tubo de coleta, como o uso de gel separador, anticoagulantes e conservantes e
características da amostra, como hemólise e lipemia, também podem ser causa de variação dos re-
sultados.
Requisição de Exames
Cadastro do Paciente
• O laboratório clínico deve ter um formulário de cadastro de pacientes em cumprimento a RDC AN-
VISA 302 13/04/2005. Este cadastro deve incluir no mínimo as seguintes informações, sem a elas se
limitar:
• Número de registro de identificação do paciente gerado pelo laboratório;
• Nome do paciente;
• Idade do paciente;
• Procedência do paciente (enfermaria, quarto, leito, convênio, etc.);
• Telefone ou endereço do paciente, guando aplicável;
• Nome e contato de responsável pelo paciente, quando for menor ou incapacitado;
• Nome do solicitante e contato com o mesmo;
• Data e hora do atendimento;
• Exames solicitados e tipo de amostra;
• Quando necessário: informações adicionais em conformidades com o exame (uso de medicamen-
tos, ciclo menstrual, etc.);
• Data prevista para entrega do laudo.
Identificação do Paciente
• O paciente deve ser instruído para conhecer os procedimentos necessários para a coleta de amos-
tra para os exames solicitados.
• O pessoal que atende na sala de coleta deve ter o conhecimento de todas estas instruções, para
que possa transmitir aos pacientes em linguagem clara, objetiva e de fácil entendimento, para não
deixar dúvidas às referidas instruções de preparação.
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EXAMES LABORATORAIS
• Existem no laboratório (recepção e sala de coleta) instruções escritas de fácil entendimento destina-
das aos pacientes, elaboradas pelo setor técnico, para que os atendentes da sala de recepção ou co-
leta possam disponibilizar aos pacientes para que os mesmos possam saber como se preparar para a
coleta dos exames solicitados. Estas instruções devem ser transmitidas também oralmente, confir-
mando o entendimento pelo paciente.
• As amostras coletadas pelos clientes devem ser averiguadas no momento do recebimento, se a co-
leta foi realizada de acordo com as instruções existentes, e se estão com qualidade necessária para o
seu processamento. O funcionário que as receberam deve responder pelo o recebimento da amostra,
assinando na via interna.
• As amostras coletadas por terceiros deveram ter a autorização do bioquímico ou responsável do ho-
rário.
• Todas as amostras recebidas devem ser registradas no cadastro de pacientes do laboratório clinico
(sistema de informática) e nos registros (cadernos ou folhas de trabalho existentes no laboratório).
• Estabelecer critérios de rejeição. Se as amostras comprometidas forem aceitas, o laudo final deve
indicar a natureza do problema, se for o caso, deve ser observado na interpretação do laudo.
Identificação da Amostra
• O laboratório deve ter um procedimento para monitorar o trânsito das amostras coletadas de modo a
assegurar que sejam transportadas, dentro de um prazo estabelecido, respeitando a estabilidade dos
analitos, com o acondicionamento adequado, de acordo com o manual de coleta das amostras, assim
assegurando a integridade das mesmas.
• Deve garantir a segurança do transportador, do público em geral, do meio ambiente e do laboratório
de destino, obedecendo as exigências legais nacionais ou locais.
• Usar maletas de coleta que ofereçam garantias de biossegurança para transportar material coletado
ou carrinho de coleta.
• Registrar os exames a ser realizado colocando a data, nº de sequência, nome completo do paciente,
registro ou ordem de serviço conforme sistema do laboratório de acordo com a relação dos exames
solicitados correspondentes com as suas bancadas e rotina do setor.
• Após a coleta do material e registro dos exames, os mesmos devem ser transportados para o setor
de triagem, onde serão realizadas as separações de plasma e soro, assim encaminhando para suas
determinadas bancadas como também para o preparo de demais materiais de fezes e urinas e etc.,
para a realização da fase analítica (realização dos exames).
Em uma abordagem mais ampla, outras circunstâncias também precisam ser consideradas, a exem-
plo da realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos, cirurgias, transfusão de sangue e
infusão de soluções, entre outras.
A coleta e a adequação de amostras igualmente entram nessa lista, mas mereceram um espaço ex-
clusivo na página 4. Veja, a seguir, como cada uma dessas condições interfere nos resultados.
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EXAMES LABORATORAIS
Variação Cronobiológica
Posição
A mudança rápida na postura corporal determina variações no teor de alguns componentes séricos.
Quando o indivíduo se move da posição supina para a ereta, ocorre um afluxo de água e substâncias
filtráveis do espaço intravascular para o intersticial.
Assim, proteínas de alto peso molecular e elementos celulares elevam-se relativamente até que o
equilíbrio hídrico se restabeleça. Por essa razão, níveis de albumina, colesterol, triglicérides, hemató-
crito e hemoglobina, além de drogas que se ligam a proteínas e também os leucócitos, podem ser su-
perestimados (em torno de 8% a 10%) se a coleta de sangue for feita antes da estabilização do equi-
líbrio hídrico.
Gênero
Alguns exames de sangue e urina apresentam níveis significativamente distintos entre homens e mu-
lheres devido a variações hormonais, metabólicas e de massa muscular, entre outras. As alterações
típicas do ciclo menstrual também se refletem em outras substâncias. A aldosterona fica cerca de
100% mais elevada na fase pré-ovulatória do que na folicular. De qualquer modo, os intervalos de re-
ferência para esses parâmetros são específicos para cada gênero.
Faixa Etária
Certos indicadores bioquímicos possuem nível sérico dependente da idade, o que se deve a fatores
como maturidade funcional dos órgãos e sistemas, conteúdo hídrico e lipídico, massa corporal, limita-
ções funcionais da senilidade, etc.
Em situações especiais, os intervalos de referência devem considerar essas diferenças. Convém pon-
derar que as mesmas causas de variações pré-analíticas que afetam os resultados laboratoriais em
jovens interferem nos resultados de idosos, mas com intensidade maior nestes últimos. Doenças sub-
clínicas também são mais comuns na maturidade e precisam ser levadas em conta na interpretação
dos resultados.
Jejum
A necessidade do jejum decorre do fato de os valores de referência dos testes terem sido estabeleci-
dos em indivíduos nessa condição. Ademais, a refeição pode alterar a composição sanguínea mo-
mentaneamente – sem o pré-requisito, cada exame teria de ser analisado à luz do que a pessoa inge-
riu.
A maioria dos exames exige três horas de jejum, com exceção da glicemia (oito horas) e do perfil lipí-
dico (12 horas), dentro do qual, vale lembrar, existe considerável variação interindividual nos lipídios
plasmáticos, da ordem de 5% a 10%, para o colesterol total, e superior a 20%, para as triglicérides.
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EXAMES LABORATORAIS
Na população pediátrica e de idosos, o tempo sem alimentação deve guardar relação com os interva-
los das refeições. Para crianças mais novas, o jejum pode ser de uma ou duas horas.
Dieta
Álcool e Fumo
Da mesma forma que os medicamentos, o álcool e o fumo determinam variações nos resultados de
exames laboratoriais por seus efeitos in vivo e in vitro. Mesmo o consumo esporádico de etanol pode
ocasionar alterações significativas e quase imediatas na glicose, no ácido láctico e nos triglicérides.
Já o uso crônico eleva a atividade da gamaglutamiltransferase. O tabagismo, por sua vez, aumenta a
concentração de hemoglobina, a quantidade de leucócitos e de hemácias e o volume corpuscular mé-
dio, além de reduzir o HDL-colesterol e elevar a adrenalina, a aldosterona, o antígeno carcinoembrio-
gênico e o cortisol.
Gestação
Existem mecanismos que mudam o nível das substâncias no plasma durante a gravidez, os quais de-
correm de vários fatores, como a hemodiluição de proteínas totais e albumina, as deficiências relati-
vas em função do maior consumo de ferro e ferritina e o aumento das proteínas de fase aguda, como
a velocidade de hemossedimentação, apenas para citar alguns.
Atividade Física
O efeito dos exercícios sobre alguns componentes sanguíneos é, em geral, transitório e decorre da
mobilização de água e outras substâncias entre os diferentes compartimentos corporais, das varia-
ções nas necessidades energéticas do metabolismo e da modificação fisiológica que a atividade con-
diciona. Desse modo, dá-se preferência à coleta de amostras com o paciente em condições basais,
que são mais facilmente reprodutíveis e padronizáveis.
O esforço físico ainda é capaz de aumentar a atividade sérica de enzimas de origem muscular, como
a creatinoquinase (CK), a aldolase e a aspartato aminotransferase, pelo aumento da liberação celular.
Pode haver ainda hipoglicemia, elevação da concentração do ácido láctico em até dez vezes e au-
mento nas atividades das enzimas renina e CK em até quatro e dez vezes, respectivamente. As vari-
ações chegam a persistir por 12 a 24 horas, a depender da intensidade do exercício e do grau de
condicionamento físico do indivíduo.
HDL-colesterol (mg/dL) 28 30 29
Medicamentos Em Uso
Uma vez que podem se constituir em interferentes, os fármacos usados pelo paciente devem ser pro-
tocolados para evitar alterações que acabem induzindo o médico a erros na interpretação dos valores
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EXAMES LABORATORAIS
encontrados. Tais interferências ocorrem in vivo, quando o medicamento modifica o resultado, como
a hiperglicemia causada pelo uso de corticoides ou a elevação da atividade da CK total pelo uso de
estatinas.
Uma das principais finalidades dos testes laboratoriais é auxiliar o raciocínio médico após a obtenção
da história clínica e a realização do exame físico. Para tanto, todas as fases de execução dos testes,
sobretudo a pré-analítica, devem ser conduzidas seguindo o rigor técnico necessário para garantir a
segurança do paciente e resultados exatos.
Segundo a literatura científica, a fase pré-analítica concentra a maior parte dos equívocos que podem
gerar resultados não consistentes com o quadro clínico do paciente. Estima-se que problemas nessa
etapa sejam responsáveis por cerca de 70% dos erros ocorridos nos laboratórios.
Entre eles, vale destacar os aspectos relacionados à orientação do paciente, como a necessidade ou
não do jejum e o intervalo adequado deste, o tipo de alimentação, a prática de exercício físico, o uso
de medicamentos capazes de interferir na análise e mudanças abruptas nos hábitos da rotina diária
precedendo a coleta.
Apesar de o controle do laboratório sobre tais variáveis ser limitado, é possível contornar muitas des-
sas inadequações por meio da orientação do paciente, seja pelo médico que solicita o exame, seja
pelo laboratório clínico, que fornece as informações pelos diversos canais de comunicação com o cli-
ente.
Por último, convém lembrar que a escolha inapropriada de testes ou de seus painéis também pode
constituir um erro pré-analítico. Nesse sentido, a interação entre o médico-assistente e o patologista
clínico sempre se mostra salutar.
Fase pré-analítica: começa na coleta de material, seja ela feita pelo paciente (urina, fezes e escarro),
seja feita no ambiente laboratorial.
O controle do laboratório sobre os erros em cada uma dessas fases é variável, porém todos têm im-
pacto na conduta adotada pelo médico assistente.
Em uma abordagem mais ampla, outras circustâncias também precisam ser consideradas, a exemplo
da realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos, cirurgias, transfusão de sangue e infu-
são de soluções, entre outras. A coleta e a adequação de amostras igualmente têm papel essencial
para um exame confiável.
Variação Cronobiológica
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EXAMES LABORATORAIS
Posição
A mudança rápida na postura corporal determina variações no teor de alguns componentes séricos.
Quando o indivíduo se move da posição supina para a ereta, ocorre um afluxo de água e substâncias
filtráveis do espaço intravascular para o intersticial.
Assim, proteínas de alto peso molecular e elementos celulares elevam-se relativamente até que o
equilíbrio hídrico se restabeleça. Por essa razão, níveis de albumina, colesterol, triglicérides, hemató-
crito e hemoglobina, além de drogas que se ligam a proteínas e também os leucócitos, podem ser su-
perestimados (em torno de 8% a 10%) se a coleta de sangue for feita antes da estabilização do equi-
líbrio hídrico.
Gênero
Alguns exames de sangue e urina apresentam níveis significativamente distintos entre homens e mu-
lheres devido a variações hormonais, metabólicas e de massa muscular, entre outras. As alterações
típicas do ciclo menstrual também se refletem em outras substâncias. A aldosterona fica cerca de
100% mais elevada na fase pré-ovulatória do que na folicular. De qualquer modo, os intervalos de re-
ferência para esses parâmetros são específicos para cada gênero.
Faixa Etária
Certos indicadores bioquímicos possuem nível sérico dependente da idade, o que se deve a fatores
como maturidade funcional dos órgãos e sistemas, conteúdo hídrico e lipídico, massa corporal, limita-
ções funcionais da senilidade, etc. Em situações especiais, os intervalos de referência devem consi-
derar essas diferenças.
Convém ponderar que as mesmas causas de variações pré-analíticas que afetam os resultados labo-
ratoriais em jovens interferem nos resultados de idosos, mas com intensidade maior nestes últimos.
Doenças subclínicas também são mais comuns na maturidade e precisam ser levadas em conta na
interpretação dos resultados.
Jejum
A necessidade do jejum decorre do fato de os valores de referência dos testes terem sido estabeleci-
dos em indivíduos nessa condição. Ademais, a refeição pode alterar a composição sanguínea mo-
mentaneamente – sem o pré-requisito, cada exame teria de ser analisado à luz do que a pessoa inge-
riu.
A maioria dos exames exige três horas de jejum, com exceção da glicemia (oito horas) e do perfil lipí-
dico (12 horas), dentro do qual, vale lembrar, existe considerável variação intraindividual nos lipídios
plasmáticos, da ordem de 5% a 10%, para o colesterol total, e superior a 20%, para os triglicérides.
Na população pediátrica e de idosos, o tempo sem alimentação deve guardar relação com os interva-
los das refeições. Para crianças mais novas, o jejum pode ser de uma ou duas horas.
Dieta
Álcool e Fumo
Da mesma forma que os medicamentos, o álcool e o fumo determinam variações nos resultados de
exames laboratoriais por seus efeitos in vivo e in vitro. Mesmo o consumo esporádico de etanol pode
ocasionar alterações significativas e quase imediatas na glicose, no ácido lático e nos triglicérides. Já
o uso crônico eleva a atividade da gamaglutamiltransferase.
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EXAMES LABORATORAIS
Atividade Física
O efeito dos exercícios sobre alguns componentes sanguíneos é, em geral, transitório e decorre da
mobilização de água e outras substâncias entre os diferentes compartimentos corporais, das varia-
ções nas necessidades energéticas do metabolismo e da modificação fisiológica que a atividade con-
diciona.
Desse modo, dá-se preferência à coleta de amostras com o paciente em condições basais, que são
mais facilmente reprodutíveis e padronizáveis. O esforço físico ainda é capaz de aumentar a atividade
sérica de enzimas de origem muscular, como a creatinoquinase (CK), a aldolase e a aspartato amino-
transferase, pelo aumento da liberação celular.
Pode haver ainda hipoglicemia, elevação da concentração de ácido láctico em até dez vezes e au-
mento nas atividades das enzimas renina e CK em até quatro e dez vezes, respectivamente. As vari-
ações chegam a persistir por 12 a 24 horas, a depender da intensidade do exercício e do grau de
condicionamento físico do indivíduo.
Gestação
Existem mecanismos que mudam o nível das substâncias no plasma durante a gravidez, os quais de-
correm de vários fatores, como a hemodiluição de proteínas totais e albumina, as deficiências relati-
vas em função do maior consumo de ferro e ferritina e o aumento das proteínas de fase aguda, como
a velocidade de hemossedimentação, apenas para citar alguns.
Medicamentos em Uso
Uma vez que podem se constituir em interferentes, os fármacos usados pelo paciente devem ser pro-
tocolados para evitar alterações que acabem induzindo o médico a erros na interpretação dos valores
encontrados. Tais interferências ocorrem in vivo, quando o medicamento modifica o resultado, como
a hiperglicemia causada pelo uso de corticoides ou a elevação da atividade da CK total pelo uso de
estatinas.
Entre os fatores pré-analíticos, devemos citar ainda as variáveis de coleta, que têm como agentes as
condições do material biológico (como a temperatura), o tempo excessivo de garroteamento, o san-
gue colhido em locais de acesso venoso com infusão de líquidos e até a hospitalização, que pode
afetar os resultados.
No que concerne a amostras obtidas pelo paciente, merece atenção a coleta de urina de 24 horas,
que exige cuidado para evitar perdas das micções e garantir sua conclusão no mesmo horário em
que foi iniciada. Abaixo, confira alguns dos fatores mais importantes nesse contexto.
Temperatura
A temperatura ideal para a coleta deve ser de 22-25oC. Já a necessária para o armazenamento das
amostras tem de ficar entre 2oC e 8oC para inibir o metabolismo das células e estabilizar certos cons-
tituintes termolábeis.
Para a dosagem de potássio, a refrigeração de amostra não centrifugada não pode passar de duas
horas, uma vez que tal processo é capaz de impedir a glicólise, que alimenta a bomba de potássio, e
promover sua saída para o meio extracelular, elevando o resultado do teste. É oportuno lembrar que
as amostras para alguns exames requerem transporte refrigerado, tais como catecolaminas, amônia,
ácido láctico, piruvato, gastrina e paratormônio.
Hemólise
Durante a coleta, os fatores que provocam hemólise devem ser prevenidos. Desse modo, os tubos
precisam permanecer na posição vertical até a completa coagulação do sangue, quando, então, é
possível centrifugá-los. A hemólise afeta substancialmente a dosagem de alguns elementos, como
desidrogenase láctica, aspartato amino transferase, potássio e hemoglobina. Outros testes, como os
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que medem ferro, alanina transferase e T4, são moderadamente influenciados por soros bemoliza-
dos. E há aqueles que sofrem pequenas influências desse processo, tais como fósforo, proteína total,
albumina, magnésio, cálcio e fosfatase ácida.
Luz
Alíquotas para dosagem de bilirrubina, betacaroteno, vitamina A vitamina B6 e porfirinas devem ser
preservadas ao abrigo da luz, pois sofrem interferência desta.
A coleta de sangue tem de ser realizada sempre em local distante da instalação do cateter, preferen-
cialmente no outro braço e, se possível, pelo menos uma hora após o fim da infusão.
Soluções
As soluções são misturas homogéneas constituídas por duas ou mais substâncias em que uma delas
se chama solvente e a (s) outra (s) soluto (s).
As soluções podem encontrar-se em qualquer estado físico, no entanto, quando estamos no laborató-
rio de química o mais vulgar é encontrar soluções líquidas em que geralmente o solvente é a água e
o soluto é um sólido.
Exemplos de soluções:
A água que bebemos, os refrigerantes, os combustíveis (álcool, gasolina), alguns produtos de lim-
peza (como sabonetes líquidos), o vidro, uma moeda de latão e muitas outras misturas homogéneas
que estão presentes no nosso dia a dia são exemplos de soluções.
Existem algumas regras que te permitem identificar o soluto e o solvente sem te enganares. Assim:
- Se o soluto e o solvente estiverem em estados físicos diferentes, o solvente é o que tem o mesmo
estado físico da solução.
- Se o soluto e o solvente estiverem no mesmo estado físico, o solvente é aquele que se encontra em
maior quantidade.
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EXAMES LABORATORAIS
- Se ambos estiverem no estado líquido e na mesma quantidade, o solvente será o líquido mais volátil
(aquele que se evapora com mais facilidade).
Exemplos de Soluções
- Medir a massa de soluto a utilizar, utilizando uma espátula para deitar o soluto para o vidro de reló-
gio.
- Dissolver o soluto com um pouco de solvente até obter uma mistura homogénea.
- Transferir a mistura para um balão volumétrico, com a ajuda de um funil de vidro e de uma vareta de
vidro.
- Lavar o gobelé com um pouco de água, para completa remoção do soluto, transferindo-a também
para o balão volumétrico.
- Adicionar água com muito cuidado até que o nível da solução atinja exatamente a marca do balão.
- Calcular a concentração final, com os valores exatos da massa utilizada e do volume de solução.
Preparo de Soluções
Definições
Solução é uma mistura homogênea composta por: soluto e solvente. Soluto é o componente presente
em menos quantidade enquanto que o solvente está presente em maior quantidade. Quando dizemos
que uma solução é aquosa é porque seu solvente é a água, assim como em uma solução oleosa o
solvente é um óleo.
Uma solução pode ser insaturada, saturada ou supersaturada. Quando insaturada a proporção de so-
luto e solvente ainda é suficiente para que a solução mantenha-se homogênea, ou seja, o soluto dilu-
ído no solvente. Uma solução Homogênea em equilíbrio e em seu limite máximo de soluto é chamada
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de saturada. Se continuarmos a acrescentar soluto em uma solução em algum momento ela come-
çará a ter soluto em excesso sobrando no fundo do recipiente, tornando-se uma solução saturada.
Solução padrão ou standard é aquela que possui concentração perfeitamente definida, isto é, com o
grau de exatidão requerido para uma análise volumétrica.
Cálculos
A primeira coisa a ser feita antes de preparar uma solução é fazer os cálculos, para saber quanto de
cada reagente será necessário, quais vidrarias usar e assim por diante. Vamos ver aqui os tipos mais
comuns de cálculos de concentrações.
Percentual
É a concentração de soluto por volume total, expressa em porcentagem (%). O soluto pode ser tanto
sólido (massa – g) quanto líquido (volume – ml).
Diluição de Soluções
Fazemos uma diluição quando adicionamos mais solvente a uma solução já existente, de modo que a
concentração da solução diminua.
No cotidiano é muito comum realizarmos diluições. Por exemplo, geralmente os rótulos de sucos con-
centrados indicam que o preparado desses sucos deve ser feito acrescentando-se água numa pro-
porção determinada. Quando fazemos isso, estamos diluindo o suco.
Atenção: Não confunda diluição com dissolução. Quando estamos fazendo um suco e adiciona-
mos o soluto (refresco em pó, por exemplo) ao solvente (água), está ocorrendo uma dissolução. Mas
quando acrescentamos mais água a uma solução de água com refresco em pó, temos uma diluição.
Essa prática também é muito comum nos laboratórios, pois geralmente as soluções que são comerci-
alizadas vêm numa concentração bem alta e, de acordo com a finalidade, os cientistas preparam so-
luções mais diluídas a partir da solução inicial.
Essas soluções costumam ser preparadas pegando-se uma alíquota, isto é, uma parte da solução
inicial com uma pipeta, que é um instrumento utilizado para medir e transferir volumes de líquidos
com alta precisão. Essa alíquota é transferida para um balão volumétrico e, por último, acrescenta-se
a água até atingir o volume desejado e indicado pelo balão volumétrico.
Mas surge uma pergunta: Como saber o volume da alíquota que se deve pegar para preparar a
solução?
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Bem, isso depende de qual concentração queremos que a solução tenha. Quando realizamos uma
diluição, a massa do soluto permanece inalterada, como mostra a imagem abaixo:
Por meio dessa relação é possível determinar a concentração da solução final. Veja um exemplo
abaixo:
“500 mL de água foram adicionados a uma solução aquosa de ácido sulfúrico (H2SO4(aq)) de volume
inicial igual a 200 mL e concentração de 20 g/L. Qual a concentração da solução após essa diluição?”
Resolução:
Dados:
Se a concentração inicial era de 20 g/L, isso significa que em cada litro da solução há 20 gramas de
soluto (ácido sulfúrico) dissolvido. Assim, basta fazer uma regra de três para descobrir qual a massa
do soluto que está dissolvida em 200 mL (0,2 mL) da solução:
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A mesma relação pode ser feita com a concentração em mol/L, com o título em massa e com a fração
molecular, como mostra a tabela abaixo:
As soluções são misturas homogêneas formadas pelo soluto (aquele que é dissolvido) e o solvente
(aquele que dissolve).
Diluir uma solução consiste em adicionar a ela uma porção de solvente puro. Atividades comuns do
dia a dia, como acrescentar água a um suco de fruta, misturar o detergente na água durante a lava-
gem de roupas, adicionar água a um medicamento ou aplicar solventes próprios às tintas para deixá-
las mais fluidas são bons exemplos de diluição. O procedimento inverso à diluição é a concentração
de soluções.
Ao diluir uma solução, a massa (m1) do soluto não se altera, sendo a mesma na solução inicial e na
final. O volume da solução aumentará (de V para V'), uma vez que será adicionada uma porção de
solvente. A concentração, por sua vez, diminuirá (diluição e concentração são processos opostos).
Logo, pode-se concluir que volume e concentração são grandezas inversamente proporcionais, ou
seja, o primeiro aumenta à mesma proporção que o outro diminui.
Para calcular, utilizamos:
Dado que a que a massa do soluto (m1) continua constante, chega-se à fórmula:
CV = C'V'
Observe o exemplo:
1) Ao diluir 100 mL de uma solução de cloreto de sódio, cuja concentração é igual a 15 g/L ao volume
final de 150 mL, qual será a concentração final da solução?
100. 15 = 150. C’
C’ = 10 g/L
Esta questão pode, ainda, ser resolvida de uma segunda maneira, para a qual se utiliza a definição
de concentração comum. Assim, temos:
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EXAMES LABORATORAIS
• Solução inicial:
Essa massa de soluto obtida (1,5 g de NaCl) não se altera na solução final.
• Solução final:
y = 10 g/L
Grupo funcional: é o átomo ou grupo de átomos responsável (eis) pelas propriedades químicas dos
compostos pertencentes a uma determinada função química.
II. Dada a fórmula estrutural de um composto, seja possível elaborar seu nome, e vice-versa.
Obs.: Apesar de a nomenclatura IUPAC ser a oficial, existem outros tipos de nomenclatura como por
exemplo a nomenclatura usual.
Os compostos pertencentes a estas funções são constituídos exclusivamente por carbono e hidrogê-
nio, portanto possuem fórmula geral: CxHy.
Os hidrocarbonetos são muito importantes porque formam o "esqueleto" das demais funções orgâni-
cas.
Os Hidrocarbonetos estão divididos em várias classes, dentre as quais merecem destaque os alca-
nos, alcenos (alquenos), alcinos (alquinos), alcadienos, cicloalcanos, cicloalcenos e os hidrocarbone-
tos aromáticos.
A. Alcanos Ou Parafinas
São hidrocarbonetos saturados de cadeia aberta (acíclica). Possuem fórmula geral: CnH2n+2.
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hidrocarboneto= no
álcool= ol
aldeído= al
cetona= ona
ácido carboxílico= óico
amina= amina
éter= óxi
Junta-se o prefixo + o infixo + o sufixo. Por exemplo: metano, etano, propano, butano, pentano, he-
xano, heptano, octano, nonano, decano, undecano, dodecano etc.
Obs.: Apesar da palavra radical ser muito usada ela está errada o nome correto é grupo ou grupa-
mento: grupo metil (correto), radical metil (errado).
Para dar nome a um alcano ramificado, basta você seguir as seguintes regras estabelecidas pela
IUPAC:
1.º considerar como cadeia principal, a cadeia carbônica mais longa possível; se há mais de uma ca-
deia de mesmo comprimento, escolha como cadeia principal a mais ramificada.
2.º numere a cadeia principal de forma que as ramificações recebam os menores números possíveis
(regra dos menores números).
3.º elaborar o nome do hidrocarboneto citando as ramificações em ordem alfabética, precedidos pelos
seus números de colocação na cadeia principal e finalizar com o nome correspondente a cadeia prin-
cipal.
Obs.1: no caso de haver dois, três, quatro, etc. grupos iguais ligados na cadeia principal, usam-se os
prefixos di, tri, tetra, etc. diante dos nomes dos grupos.
Obs.2: Os prefixos di, tri, tetra, iso, sec, terc, neo não são levados em consideração na colocação
dos nomes em ordem alfabética.
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EXAMES LABORATORAIS
B. Alcenos Ou Olefinas
É muito semelhante a nomenclatura utilizada para os alcanos. Troca-se a terminação ano do alcano
por eno.
2) A numeração da cadeia principal é sempre feita a partir da extremidade mais próxima da dupla
ligação, independentemente das ramificações presentes na cadeia. No nome do alceno a posição da
dupla é dada pelo número do primeiro carbono da dupla; esse número é escrito antes do nome do al-
ceno.
3) Se houver mais de uma possibilidade para a cadeia principal adota-se a regra dos menores núme-
ros.
C. Alcinos Ou Alquinos
É muito semelhante a nomenclatura utilizada para os alcanos. Troca-se a terminação ano do alcano
por ino.
2) A numeração da cadeia é feita a partir da extremidade mais próxima da ligação tripla. (As outras
regras vistas para os alcenos também valem par os alcinos).
D. Alcadienos
São hidrocarbonetos acíclicos (abertos) contendo duas duplas ligações. Possuem fórmula geral:
CnH2n-2.
II. A cadeia principal é a mais longa possível e deve conter as duas duplas ligações.
III. A numeração da cadeia se inicia pela extremidade mais próxima das duplas ligações de forma que
as duplas ligações fiquem com os menores números possíveis.
IV. Em caso de empate na posição das duplas ligações, deve-se numerar a cadeia de forma que as
ramificações fiquem com os menores números possíveis;
São hidrocarbonetos de cadeia cíclica (fechada) e saturada. Possuem fórmula geral CnH2n onde "n"
deve ser maior ou igual a 3.
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Define-se um composto inorgânico como sendo uma substância na qual os átomos de dois ou mais
elementos são combinados.
Os compostos que contêm carbono na sua constituição são, quase sempre, compostos orgânicos.
Contudo, existem exceções. Por exemplo, o dióxido de carbono é uma exceção.
Como curiosidade, 95% das substâncias existentes no planeta Terra são materiais inorgânicos.
Os compostos inorgânicos estão agrupados em famílias químicas de acordo com a sua estrutura, ou
seja, conforme certos grupos de átomos existentes nesses mesmos compostos, os quais são respon-
sáveis pelos comportamentos químicos.
As famílias químicas dos compostos inorgânicos são sais, hidróxidos, ácidos e óxidos.
O nome do composto está relacionado com a família química a que este pertence de acordo com re-
gras de nomenclatura provenientes da IUPAC.
Nomenclatura de Sais
Os sais são compostos iónicos, eletricamente neutros, formados por catiões (com exceção do ião H+)
e por aniões (com exceção do ião HO–).
Os seus nomes formam-se acrescentando ao nome do anião o nome do catião presente no sal.
Para o NaCl, o anião é o cloreto (Cl–) e o catião é o sódio (Na+), então o nome deste composto é clo-
reto de sódio.
Para o KNO3, tem-se que o anião é o nitrato (NO3–) e o catião é o potássio (K+), assim o nome deste
composto é nitrato de potássio.
No caso o PbI2, o anião é o iodeto (I–) e o catião é o chumbo (Pb2+), portanto o nome é iodeto de
chumbo.
Por vezes, as substâncias iónicas têm incorporado na sua rede cristalina moléculas de água, consti-
tuindo os sais hidratados. Quando não têm água de cristalização incorporada chamam-se sais ani-
dros.
O nome dos sais hidratados é igual ao nome dos sais anidros, acrescidos do prefixo indicativo do nú-
mero de moléculas de água representadas na fórmula química.
Por exemplo:
Nomenclatura de Hidróxidos
Os hidróxidos são constituídos por catiões metálicos e aniões hidróxido (HO–) e as suas soluções
aquosas apresentam um carácter mais ou menos básico, daí também serem chamados de bases.
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Os seus nomes formam-se acrescentando-se ao termo hidróxido o nome dos catiões metálicos pre-
sentes.
Nomenclatura de Ácidos
Os ácidos são substâncias formadas por hidrogénio e não-metais. Se, na sua constituição, ainda
existir oxigénio são denominados por oxoácidos. Caso contrário tem-se hidrácidos.
Quando dissolvidos numa solução aquosa as suas moléculas ionizam-se formando os iões hidrogé-
nio, H+, e os aniões correspondentes ao resto da molécula.
Nomenclatura de Óxidos
Os óxidos são compostos binários formados por oxigénio e por um outro elemento, podendo estes
serem metálicos (iónicos) ou não-metálicos (moleculares).
Óxidos Metálicos
Os óxidos metálicos são formados por aniões óxido (O2-) e catiões metálicos, nas proporções estequi-
ométricas devidas.
O nome é formado pelo termo óxido seguido pelo nome do catião metálico presente.
Considerandoalguns exemplos:
Li2O, em que a proporção dos iões é 2Li+ : 1O2- e o nome dado é óxido de lítio.
Óxidos Não-Metálicos
Os óxidos não-metálicos são constituídos por moléculas constituídas pelo elemento oxigénio e um
elemento não-metálico.
O nome é formado pelo termo óxido seguido pelo nome do não-metal, acrescentando-lhe um prefixo
indicativo do número de átomos de oxigénio ou do não-metal presente na molécula.
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Os óxidos onde está presente o ião O22- são casos especiais e são denominados por peróxidos.
Na2O2, em que a proporção dos iões é 2Na+ : 1O22- e denomina-se por peróxido de sódio.
CaO2, com proporção dos iões 1Ca2+ : 1O22- cujo nome é peróxido de cálcio.
II. Quando a cadeia for ramificada, a numeração da cadeia se inicia a partir da ramificação mais sim-
ples e segue-se o sentido horário ou anti-horário, de maneira a se respeitar a regra dos menores nú-
meros;
São hidrocarbonetos cíclicos com uma dupla ligação. A fórmula geral é CnH2n-2;
II. Quando a cadeia for ramificada, a numeração da cadeia se inicia a partir do carbono da ligação du-
pla (a dupla deve ficar entre o carbono 1 e 2) e segue-se o sentido horário ou anti-horário, de maneira
a se respeitar a regra dos menores números;
G. Hidrocarboneto Aromático
São os hidrocarbonetos que possuem um ou mais anéis benzênicos, que também são chamados de
anéis aromáticos.
II. Quando o anel benzênico possui mais de uma ramificação, a numeração da cadeia se inicia a par-
tir da ramificação mais simples e segue-se o sentido horário ou anti-horário, de maneira a se respeitar
a regra dos menores números;
III. Quando o anel benzênico possuir duas ramificações, iguais ou diferentes, pode-se usar a nomen-
clatura orto, meta, para, ao invés de numerar o anel benzênico. A posição 1,2 passa a ser indicada
por orto ou simplesmente por "o", a posição 1,3 passa a ser indicada por meta ou simplesmente por
"m" e finalmente a posição 1,4 passa a ser indicada por para ou simplesmente por "p".
Oficial (IUPAC)
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II. A cadeia principal é a maior fila de átomos de carbono que contenha a hidroxila;
III. Quando houver mais de uma possibilidade para a posição da hidroxila, esta deve ser numerada;
Obs.: Em moléculas complexas a hidroxila pode ser considerada como uma ramificação chamada:
hidróxi;
Usual:
II. Nomenclatura de Kolbe (metanol=carbinol) e todos os demais álcoois são considerados como seus
derivados (nome dos grupamentos + carbinol).
Oficial (IUPAC):
Usual:
Oficial (IUPAC):
Havendo necessidade de numeração, está se inicia pela hidroxila e segue o sentido dos menosres
números;
Usual:
O hidróxi-benzeno é chamado de FENOL e todos os outros fenóis são considerados como seus deri-
vados;
Oficial (IUPAC):
Usual:
Os aldeídos possuem nomes usuais correspondentes aos nomes usuais dos ácidos carboxílicos: me-
tanal (aldeído fórmico ou formaldeído); etanal (aldeído acético ou acetaldeído); etanodial (aldeído
oxálico ou axaldeído); fenil-metanal (aldeído benzóico ou benzaldeído) etc.
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Oficial (IUPAC):
Usual:
Oficial (IUPAC):
Usual:
A nomenclatura usual dos ácidos carboxílicos está relacionada com a origem do ácido ou de suas
propriedades: ácido metanóico (ácido fórmico); ácido etanóico (ácido acético); ácido propanóico
(ácido propiônico); ácido butanóico (ácido butírico); ácido etanodióico(ácido oxálico) etc.
Oficial (IUPAC):
Substitui-se a terminação ICO do ácido carboxílico correspondente por ATO e acrescenta-se o nome
do grupamento ligado ao oxigênio;
Obs.: o nome do grupamento deve terminar com ILA e não com IL. EX.: metila, etila etc.
Obs.: Um raciocínio mais fácil é acrescentar ATO ao hidrocarboneto correspondente, não sendo as-
sim necessário, raciocinar com o ácido carboxílico correspondente;
Usual:
Está, a exemplo dos aldeídos, baseada na nomenclatura dos ácidos carboxílicos: metanoato = formi-
ato; etanoato = acetato; propanoato = propionato.
Oficial (IUPAC):
Obs.: Os grupamentos ligados ao N devem ser colocados em ordem alfabética (a ordem crescente de
complexidade não é recomendada pela IUPAC);
Obs.: Em moléculas complexas o grupamento característico das aminas pode ser considerado uma
ramificação chamada de AMINO;
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Oficial (IUPAC):
Obs.: Um raciocínio mais fácil é acrescentar AMIDA ao hidrocarboneto correspondente, não sendo
assim necessário raciocinar com o ácido carboxílico correspondente; (raciocínio semelhante foi pro-
posto para os ésteres).
Oficial (IUPAC):
Usual:
Oficial (IUPAC):
Usa-se o prefixo NITRO antecedendo o nome do hidrocarboneto que origina o nitrocomposto (NI-
TRO+ hidrocarboneto correspondente)
Oficial (IUPAC):
Obs.: Se na cadeia existir apenas halogênios como ramificações, a numeração da cadeia se inicia
pela extremidade mais próxima destes, mas se existir qualquer outro grupo ligado a cadeia principal a
numeração se inicia pela extremidade onde seja possível se obter os menores números possíveis.
Usual:
Usam-se as palavras cloreto de, brometo de, etc., seguidas do nome do grupamento orgânico ligado
ao halogênio;
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Nos anidridos com cadeias carbônicas iguais, deve-se mencionar o nome do ácido correspondente,
precedido da palavra ANIDRIDO;
Quando o anidrido possuir cadeias diferentes deve-se escrever primeiro o nome do menor ácido exis-
tente;
Oficial (IUPAC):
Substitui-se a terminação ICO do ácido carboxílico correspondente por ATO e acrescenta-se o nome
do metal ligado ao oxigênio;
Obs.: Um raciocínio mais fácil é acrescentar ATO ao nome do hidrocarboneto correspondente, seme-
lhante ao que já foi proposto para outras funções anteriores;
Usual:
Está baseada na nomenclatura usual dos ácidos carboxílicos: metanoato = formiato; etanoato = ace-
tato; propanoato = propionato;
Oficial (IUPAC):
Oficial (IUPAC):
19. TIOL ou TIOÁLCOOL (R-SH) O oxigênio da função álcool é substituído pelo enxofre.
Oficial (IUPAC):
Usual:
20. TIOÉTER (R-S-R' ou Ar-S-Ar) O oxigênio da função éter é substituído pelo enxofre.
Oficial (IUPAC):
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Obs.:
A nomenclatura é semelhante a dos éteres correspondentes trocando-se a terminação ÓXI por TIO.
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